O encorajamento de meus pais me deu forças para continuar. A sua compreensão, carinho e amor incondicional e para sempre, fez com que eu corresse mais rápido. No pescoço eu levava o medalhão que minha mãe  me tinha dado antes da luta contra os Volturi com a foto de nós os três, o apertei com força.

Cheguei na fronteira, a alcateia estava lá toda, até os mais novos. Sam era o único que estava na forma de humano. Quil, embry e Seth, na forma de lobo, me olhavam com carinho e afecto. Eu era ( e sou ) como uma irmã para eles. Paul e Leah, esses me olhavam com um misto de tristeza, nojo e desprezo estampados no rosto. Eram os únicos da alcateia que me culpavam pelo desaparecimento de Jacob.

Sam: Nessie, que se passa ? Para onde vai ?

Eu: Vou procurar Jacob. Me dá autorização para eu passar a fronteira ?

Sam: Para quê, Nessie? Não, você não vai… (adivinhando)

Eu: Vou sim, Sam. Vou procurar Jake.  

Sam: Não faça isso! È demasiado perigoso! Você se pode magoar. Lembresse que não é indestrutível.

Eu: Sem chançe, Sam. Já tomei minha decisão. Me dá a autorização ou não ?

Sam: Desculpe, mas para isso, não dou não.

Eu: Então vou ter de ir pelo caminho mais longo. Adeus, amigos. Prometo que vou encontrar meu lobo.

Sorri amarelo para eles e acenei. Vou sentir tanto a falta deles. A boa disposição de Quil, a simpatia de Embry, o miminhos de Seth, a calma de Sam, que me acalma também. Até vou sentir a falta de Paul, com as suas piadas maldosas.

Um a um, todos se vieram despedir de mim, com lágrimas do tamanho de uma bola de ténis, deslizando por seu focinho, que se contorcia numa mascara de dor e esperança. Também eu chorava. Chorava por pessoas, amigos, que podia não voltar a ver.

Me despedi de todos e corri o mais rápido que pude até Seattle. Quando cheguei,um homem veio ter comigo.

Homem: Me desculpe, você é a Renesmee Cullen ?

Eu: Sou sim, porquê?

O senhor denotava sinais de nervosismo, e estava encharcado em suor, Não era um cheiro agradável. Era volumoso e careca.

Homem: O Sr. Jasper Hale me pediu para entregara isto a você. È a chave daquele Volvo prateado ali.

Apontou para o carro. O Volvo de meu pai ! Ele sabe que de todos, esse é o meu preferido.

Eu: Muito obrigada. Mais alguma coisa, senhor ?

Homem: Sim, essa documentação falsa e esta cartinha aqui.

Me entregou um grande envelope castanho e um envelope branco.

Eu: Muito obrigada ! Vou indo! Adeus!

Entrei no carro. Senti o inconfundível cheiro de Jasper no banco do condutor. Que é que ele terá feito para aterrorizar tanto o homem? Bem, esquece. Abri o envelope branco. Lá dentro tinha uma única palavra. JAPÃO. O que quereria dizer ?

De repente, o sono pegou. Conduzi o mais depressa possível para a floresta, para um sitio escondido. Saltei para o banco de trás e entrei no mundo dos sonhos…