Its Our Story escrita por Atena


Capítulo 19
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

Espero não decepcionar. Não ficou muito bom porque fiz correndo e talvez eu não entre mais hoje. Beijos.



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Percy, Acampamento.

Havíamos acabado de terminar o chalé (N/A: Faz sentido?). Estávamos todos nós - e quando digo todos, digo o acampamento inteiro - admirando a obra de Annabeth. Mas faltava uma coisinha.

Conjurei uma lata de tinta azul e um pincel e chamei Annabeth.

– O que vai fazer? - Ela perguntou temerosa.

– Você tem que assinar - Disse sorrindo.

Ela sorriu e molhou o pincel na tinta. Foi até a janela e assinou seu nome abaixo dela.

– Bem melhor - Falei piscando e ela virou os olhos.

– Idiota - Ela murmurou rindo.

Mel e Thalia me olhavam com os olhos marejados.

O que aconteceu?

Antes que pudesse pensar direito, fui surpreendida por três pares de braços me apertando. Nico havia se juntado, afinal. Foi aí que entendi: Eu iria embora. Depois de um mês e dois dias matando a saudade eu iria embora de novo. Os abracei o mais forte possível, tentando, inutilmente não pensar que Annie estava ao lado de Luke me olhando.

Depois de muitas lágrimas da parte das garotas e vários ''eu vou sentir saudade'', ''venha nos visitar'' e ''se você não vir aqui mais vezes eu vou lá te buscar e te trago pelos cabelos'' - essa é óbvio que foi de Thalia - nos separamos e nós seis - Annie e Luke vieram junto - fomos fazer as malas. Não entendi porque eles quiseram fazer, sendo que era só estralar os dedos e as malas estariam arrumadinhas, mas depois que Thalia roubou minha jaqueta de couro vermelha - aquela que usei na festa - alegando que ficou muito sexy nela, Mellanie pegou a camisa pólo que eu estava usando no dia que nos conhecemos e Annabeth - pasmem - até pegou a camiseta que eu estava usando no dia em que nos beijamos eu entendi. Nico e Luke ficaram no fundo, olhando a Thalia e Mellanie cheirarem minhas roupas - e Nico não demonstrou nenhuma gota de ciúme - e Annabeth somente ajudá-las a dobrar e ralhar com elas quando elas tentavam pegar mais roupas minhas.

Quando tudo estava pronto, todos saíram do chalé ao mesmo tempo, como se estivesse programado. Somente Annabeth ficou ali, me olhando com as bochechas coradas e os olhos marejados.

– Annie? - Perguntei - Tudo bem?

Ela fungou.

– Eu vou sentir saudades - Falou ignorando minha pergunta anterior.

– Também vou, Annie. De todos vocês - Principalmente de você, eu quis falar - Venho visitar assim que puder, prometo. E também tem o nascimento de Diana. Vou vir visitá-la sempre que possível e... - Ela me beijou.

Não foi aqueles beijos de cinemas, foi somente um selinho demorado, mas o que bastou.

Sorri.

– Vamos lá, cabeça de algas - Ela disse - Você tem que ir.

Ela pegou minha mão e eu peguei minhas malas. Fomos correndo até a praia, onde Mellanie sorriu maliciosa para Annabeth, que somente corou.

Quíron - que também estava ali - me abraçou, assim como os outros, e prometeu que cuidaria de Mellanie.

– Vou sentir saudades - Falei com um bico pra eles - Mas venho sempre que puder. E quando Diana estiver prestes a nascer, quero que me mandem uma M.I. para eu vir assistir o parto - Eles assentiram - Amo vocês.

E assim me teletransportei para Atlântida, mas dessa vez para a Sala dos Tronos. Eu esperava encontrar meu pai ali.

Quando cheguei lá, eu me arrependi amargamente. Meu pai estava lá junto com Atena. O problema era como eles estavam.

Atena estava sentada no colo de meu pai, com as pernas enroladas na cintura dele - ficando assim, de costas para mim. Ainda bem -, somente de calças jeans. Nada de camisa ou sutiã. Ela soltava leves gemidos enquanto meu pai estava com o rosto escondido no seu pescoço.

Arregalei os olhos e fui para a saída na ponta dos pés, esperando não ser notado.

É claro que com a sorte que eu tenho meu pai viu.

– Percy? - Ele perguntou assustado.

Virei e sorri sarcasticamente para Atena.

– Querendo pular o casamento e ir direto para a lua de mel, Atena? - Perguntei, mas ela escondeu o rosto na curva do pescoço do meu pai, fazendo nós dois rirmos - Sinto muito. O chalé já está pronto, então eu vim aqui. Não esperava ver você realizando uma de suas fantasias - É, meu pai tinha uma fantasia de transar no trono dele, ou algo assim.

Eu o vi corar e Atena levantar a cabeça para olhá-lo, mas não pude ver sua expressão.

Dei uma risada de leve.

– Vou tomar um banho. Vejo vocês daqui a pouco - Falei e fui para o meu quarto.

Assim que entrei, meu corpo relaxou instintivamente.

Eu havia sentido saudades da minha cama, da poltrona onde eu passava as noites estudando mapas ou criando estratégias, ou até mesmo da banheira, onde eu ficava horas a fio relaxando e trabalhando ao mesmo tempo. Mas eu também sentiria saudades do Acampamento, sem duvida.

Joguei as malas em cima da cama e estralei os dedos, fazendo as roupas limpas voltarem para o closet e as sujas irem para a lavanderia do Palácio.

Fui tirando a roupa no caminho do banheiro. Quando cheguei ao box estava completamente desnudo.

Não estava com paciência para tomar um banho na banheira. Ainda tinha que resolver muitas coisas por aqui, então fui para o chuveiro.

Tomei um banho rápido e enrolei a toalha na cintura. Fui para o closet onde vesti uma calça jeans escura, camisa branca e tênis. Por cima dela coloquei a armadura.

Bem, o lance da armadura é para algum problema de ''última hora'', como um ataque surpresa ou coisa assim. Esteja sempre pronto.

Peguei contracorrente, coloquei-a no bolso e estralei os dedos fazendo as roupas sujas e a toalha irem para a lavanderia, também.

Comecei a caminhar pelo corredor até encontrar uma ninfa limpando um quadro.

– Com licença - Falei - Poderia me dar uma informação?

Ela me olhou e arregalou os olhos.

– Ah, lorde Perseu, você voltou! - Ela disse sorrindo - Sentimos muitas saudades sua aqui no castelo. Mas que bobagem a minha - Ela disse e se curvou, então colocou uma expressão inocente no rosto - O que precisa?

Ela disse tudo tão rápido que quase não entendi.

Ri um pouco.

– Poderia me dizer onde meus homens estão? - Perguntei sorrindo.

– Oh, sim! - Ela falou depois de algum tempo pensando - Eles estão na ala Leste da biblioteca, senhor.

– Obrigado - Lhe disse e depois de me curvar fiz a volta e fui para a biblioteca.

(N/A: Gente, só botei eles na biblioteca porque esqueci o nome do lugar onde eles ficam, ok? Aqueles lugares de tempos de guerra, onde eles montam estratégias e blablablá)

Veja bem, a biblioteca é dividida em quatro partes:

A parte norte, é onde os livros de romance e comédia ficam. A parte oeste é onde os livros de ficção e mitologia - grega, romana, egípcia e etc. A sul é onde fica a área de leitura, que era cheia de pufes, sofás e com uma iluminação média. Também tinha uma lareira. E a parte leste era onde os livros de guerra, estratégias e vários livros/pergaminhos antigos ficavam. Era lá onde os reuníamos já que tinha quase tudo o que precisaríamos.

Assim que cheguei todos se curvaram. Tinha cinco novos homens, os quais supus serem os novatos de quem Pedro havia falado. Eles não me pareciam ser confiáveis, então eu teria que testá-los logo depois.


Para ser sincero, eu testava todos os meus homens. Sempre. Testava a habilidade, força, inteligência e lealdade neles. Todos os que eu julgava não serem bons em pelo menos dois itens eu dispensava. Mas se eram bons em todos e não eram leais, dispensava mesmo assim.

Enfim, depois de rever todos, fui falar com Pedro.

– Os ataques continuaram? - Perguntei.

– Não. Desde que o Rei voltou não fomos atacados, então suponho que não tenham força o suficiente.

– Com certeza não - Falei assentindo - Mas eles vão atacar assim que tiverem força suficiente.

Eu já estava pensando em mil estratégias. Sem contar que eu teria que por mais uns quarenta homens no dia do casamento. Não queria a festa estragada por um ataque. Sem contar que todos do reino estariam ali. Seria muito perigoso, mas não iria pedir para papai adiá-lo.

Pedro continuava olhando meu rosto. Ele sim era sádico. Adorava o sofrimento dos outros - não dos bons, é claro -, sem contar que adorava uma luta.

– Você está pensando em um ataque? - Ele perguntou.

– Na verdade sim. Teremos que estudar alguns mapas e ver onde os monstros apareceram para descobrir onde eles estão escondidos. E depois disso, com a permissão do Rei, nós atacaremos.

Ele assentiu.

– Vou procurar um mapa e marcar os lugares onde achamos os monstros, tudo bem?

– Claro. Vá fazer isso - Falei meio preocupado.

Eu não queria uma guerra, por menor que fosse. Mas era inevitável.


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Notas finais do capítulo

Se tiver algum erro me avisem. Não pude reler porque tenho que sair. Beijos.



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