Its Our Story escrita por Atena


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Está aí. Espero que gostem e não tenham se decepcionado.



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Terceira pessoa.

(N/A: Nesse cap. nenhum dos personagens vai narrar, por enquanto. Vai ser como os livros da J.K. Rowling.)

Quando eles sairam, Annabeth achou melhor ir visitar primeiro a Academia de Atena (N/A: Gente, não sei direito se a Academia de Atena é mesmo um monumento. Coloquei porque é linda. Se vocês olharem vão concordar), depois o Partenon, depois o Templo de Zeus e depois, e depois e mais um monte de depois.

Antes mesmo de chegar, os olhos de Annabeth já estavam brilhando. Ela sempre quis visitar Atenas e iria aproveitar o máximo possível.

Já Percy estava entediado. Claro que era legal ver algo que durou anos e anos, mas porque não ver as fotos? Era muito mais prático, ele pensava.

Mas assim que chegaram, Annabeth abriu um sorriso enorme, e foi impossível Percy não sorrir também. Ela despejava milhares de informações em cima dele, mas tudo o que ele conseguia pensar era em como era bom vê-la sorrir. Ou como era bom ver os lindos olhos cinza brilhando.

Percy foi tirado de seus pensamentos por uma Annabeth furiosa.

– Você está de ouvindo? – Ela pergunta com um olhar que faria Ares chamar a mamãe.

– C-claro – Ele gagueja – Você estava contando algumas informações sobre o local.

Annie semicerra os olhos.

– Aé? O que eu disse, então? – Ela pergunta.

– Ahn... eu... eu não prestei muita atenção porque estava admirando o local. Olha essas estátuas – Ele diz fingindo entusiasmo enquanto apontava para as estátuas que ladeavam a escada.

O olhar de Annabeth amanciou e ela começou a falar sobre a arquitetura do local, o que fez Percy sorrir.

Eles ficaram assim até as duas, quando Percy começou a reclamar sobre estar com fome, e Annie mesmo não querendo sair de perto do monumento – agora o Pórtico das Cariátides – ela não podia negar que estava morrendo de fome.

Foram até um restaurante ali perto, onde Percy pediu um pedaço de Moussaka, e Annabeth pediu um pedaço de Pastitsio.

– O que você acha do casamento dos nossos pais? – Percy tentou puxar assunto.

– Ah, não tenho nada contra. Minha mãe parece feliz e seu pai parece amá-la, então por mim tudo bem. Só achei muito repentino – Ela diz dando de ombros.

– Eles estão juntos a dois anos, quase três. Como pode ser repentino? – Percy pergunta.

– Dois anos? – Annie diz de olhos arregalados – Como você soube?

– Eles me contaram no dia em que fiz 16. Lembra? No dia em que Cronos foi derrotado e blablablá.

– Arg. Porque só eu não fiquei sabendo?

– Ninguém ficou sabendo. Só eu e as pessoas que moram no palácio de Atlântida. Acha que Zeus permitiria isso? – Eu digo.

– Com certeza não – Annie diz assentindo.

– Qual monumento iremos depois?

– Vamos continuar? – Annie diz com os olhos brilhando em um sorriso enorme.

– Se você quiser – Percy diz sorrindo também.

Comeram em silêncio por algum tempo.

– Percy, porque me tratou tão friamente quando chegou ao acampamento? – Annie sussurrou olhando a sua comida.

– C-como? Eu não te tratei friamente.

– Tratou sim, e ainda trata. – Ela diz agora o olhando.

– Eu não tratei – Percy diz.

– Tratou sim.

Percy suspira.

– Annabeth – ele diz com a voz cansada – Eu não quero discutir com você agora, tudo bem? Estamos conversando a uns dez minutos sem brigar, é um record, então por favor, não insistia.

Ela suspira e volta a comer, mas aquele assunto ainda não estava acabado.

Depois que eles almoçaram, Percy pagou a conta e ambos saíram dali.

– Então, em qual nós iremos? – Ele pergunta.

– Hum... – ela pareceu pensar por um momento – Vamos ao Teatro de Dionísio?

– Tudo bem. Vamos pegar um táxi – Ele disse.

– Podemos nos teletransportar? É tão chato esperar – Ela diz fazendo um bico.

Percy ri.

– Tudo bem, vamos achar algum beco.

Após acharem, Percy entrelaçou seus dedos nos dedos de Annabeth e ambos sentiram um choque gostoso. Se olharam e desviaram o rosto corando (N/A: Ficou idiota, mas como eu disse: Não sei ser romântica, nem nada do tipo).

– Vamos lá – Percy diz pigarreando e se teletransporta para o Teatro de Dionísio.

Assim que chegaram Annabeth começou:

– Você sabia que era um dos mais importantes teatros da Grécia Antiga? Nas... – ela continuou e Percy fingia estar escutando, mas na verdade ficava a admirando.

Annabeth – que antes olhava para frente – olhou para Percy e percebeu que ele estava olhando-a. Ela corou e olhou pra frente de novo. Percy sorriu e continuou admirando-a. Ela fica tão linda corada.

– Percy, pare de me olhar. Está me deixando nervosa – Annabeth disse vermelha como um tomate.

Percy riu.

– Sinto muito. É que você fica linda com os olhos brilhando assim – Ele diz sem pensar e arregala os olhos enquanto Annabeth cora – Quer dizer... o que você estava contando sobre o monumento? – Ele diz tentando mudar de assunto.

E o resto da tarde passou assim – Percy quieto, somente olhando-a enquanto ela tentava explicar os fatos e parar de pensar no que ele havia dito. Nenhum dos dois tocou naquele assunto.

~~~~~

Enquanto isso, lá no hotel, Mellanie conversava com Afrodite por Mensagem de Íris. Ambas estavam tentando juntar Percy e Annabeth.

– Já sei – Afrodite grita com uma voz estridente depois de minutos pensando.

– O que? – Mel fala animada. Mesmo que ela gostasse de Percy, sabia que ele jamais a amaria.

– Podemos... – Afrodite conta. (N/A: Não acharam que eu iria contar né?)

Afrodite ia contando enquanto Mellanie murmurava alguns ''ótima ideia'', ou ajudava um pouco.

~~~~~

Era sete horas da noite quando eles Percy e Annabeth chegaram ao hotel.

– Boa noite – Percy diz encostado na parede enquanto Annabeth estava perto da porta.

– Obrigada Percy. Se você não tivesse ido junto comigo eu estaria aqui, enfurnada nesse hotel – Ela diz fazendo-o rir – Será que minha mãe está no quarto?

– Ah, deve estar. Mas eu se fosse você nem ia lá. Meu pai deve estar ''se vingando'' – Percy diz movimentando os dedos no ar.

– Idiota – Annie diz rindo.

Percy sorri e dá um beijo na bochecha de Annabeth.

– Boa noite – Ele sussurra de novo e vai para seu quarto.

Percy, quarto de hotel.

(N/A: Agora é o Percy narrando.)

Idiota, porque deu um beijo na bochecha dela? E que merda é essa de dizer que ela é bonita? Você tem mesmo um cérebro de amendoim.

Entrei no quarto e vi as malas de Mellanie arrumadinhas perto da porta. Franzi a sobrancelha. Porque ela ainda não arrumou?

– Amor? – Gritei.

Mellanie saiu vestida de dentro do banheiro.

– Ah. Oi Percy – Ela diz parecendo desanimada.

– O que foi? Estava esperando alguém? – Pergunto meio desconfiado.

– Não, não é isso – Ela diz e suspira enquanto senta na cama – Senta aqui Percy. Precisamos conversar.

Oh-oh, Penso.

Sento e me viro para olhá-la.

– Sim? – Pergunto meio temeroso.

– Percy, precisamos terminar – Ela falou, rápida e sucinta.

Arregalo os olhos.

– P-porque? – Pergunto meio sem ar.

– Percy, eu sei que prometi fazê-lo feliz. E eu vou fazer. Mas não podemos ficar juntos. Estou com medo de me apaixonar e acabar sofrendo depois, entende?

Minha cabeça estava girando e eu não sabia o porque. Eu não era apaixonado por ela, éramos somente amigos.

Mas eu tinha que deixá-la. Se apaixonar por alguém e não poder tê-lo é horrível.

– Tudo bem. Estou abusando demais já. Eu não vejo problema Mellanie. Obrigada por tudo o que fez – Digo sorrindo e lhe dou um beijo na bochecha.

– Obrigada Percy – Ela diz sorrindo e retribui o beijo. Levanta e pega as malas.

– Você vai voltar para o acampamento? – Pergunto confuso.

– Não, eu amo Atenas. Agora que estou aqui não vou desperdiçar – Ela diz dando uma risadinha – Vou ficar no quarto da minha irmã, se ela deixar.

– Tudo bem. Eu te ajudo.

Pego algumas malas e abro a porta. Vou até a porta do quarto de Annabeth e as deixo ali.

– Boa noite, Mel – Digo e vou para o meu quarto.


Devia ter se passado uma meia hora e eu ainda estava deitado na minha cama, com a mesma roupa do dia, pensando. Isso tudo era muito estranho. Eu não gostava dela, mas me perguntava se havia sido o suficiente. Minha cabeça girava tanto que chegava a doer. Estava irritado, então resolvi ir ao bar do hotel.


Eu não costumo fazer isso. Nunca bebi quando levava um fora – mesmo porque esse era o primeiro –, mas assim que tomei o conteúdo do copo eu entendi porque eles faziam isso. Ajudava a aliviar – pelo menos um pouco. Então fui bebendo. E bebi, e bebi, e bebi, e bebi mais uma vez e continuei bebendo. Sabia que não estava certo, mas quem se importava?

Annabeth, quarto do hotel.

Era duas da manhã e eu ainda não tinha ido dormir porque estava pensando. Nós terminamos, Mellanie havia dito com a voz cansada. Ela parecia um pouco triste, mas quem não ficaria depois de um término? Eu sei que devia estar triste por eles, mas tudo o que eu conseguia sentir era felicidade, e eu não sabia qual o motivo disso. Fui tirada de meus pensamentos quando ouvi uma gargalhada conhecida vindo do corredor. Levantei de pijamas mesmo – uma camisola azul que ia até o meio das coxas e um short branco – e abri a porta.

Percy estava ali, os cabelos desgrenhados e a expressão confusa enquanto olhava a fechadura como se ela fosse se abrir sozinha.

– Percy? Algum problema? – Pergunto com as sobrancelha franzidas.

Ele me olhou e pareceu ficar nervoso.

– Annie? – Ele pergunta e eu percebo o que ele tem.

Rolo os olhos. Porque todo homem bebe quando toma um chute?

– Você fica linda rolando os olhos assim – Ele me diz e eu coro.

– Você não sabe o que está falando – Sussurro enquanto caminho até a porta e pego o cartão da mão dele (N/A: A porta se abre com um cartão, ok?)

Passo o cartão na fechadura e ela dá um clic. Quando vou abri-la eu me arrepio.

Porque. Hades. Percy. Está. Beijando. Meu. Pescoço?

– Você tem um cheiro bom – Ele diz mordendo o lóbulo da minha orelha.

Ele só está carente Annabeth. Não se descontrole. Não pense em como isso é bom. Ele está bêbado Annabeth.

– Percy, você está bêbado. Não sabe o que está fazendo – Eu digo, mesmo querendo que ele continuasse – Vem – Falo puxando-o.

Vou até o banheiro com ele na minha cola e jogo-o dentro do box enquanto eu tirava a sua camisa, e logo depois a calça. Tento não olhar seu corpo, por isso olho seus olhos.

– Pode tirar os sapatos? – Pergunto docemente.

Ele tira enquanto sorria pra mim de um jeito estranho.

– Obrigada – Digo ligando o chuveiro – Fique aí. Vou procurar alguma roupa pra você.

Ele pareceu decepcionado por um segundo, o que me deixou confusa, mas ignorei e fui até o quarto de novo. Como havíamos saído as malas dele ainda estavam intactas, então fui até elas e peguei uma roupa qualquer, seguido de uma toalha.

Quando voltei ao banheiro, Percy estava sentado no chão do box, com a cabeça encostada na parede e de olhos fechados. Fiquei observando-o até perceber que o mesmo já havia abrido os olhos e me encarava também. Corei e lhe entreguei a toalha e as roupas.

– Consegue se vestir? – Pergunto, ainda vermelha.

– Claro – Ele responde com uma voz rouca, o que fez eu me arrepiar.

Sai do banheiro e liguei para a recepção pedindo comprimidos. Ele teria uma dor de cabeça infernal amanhã.

O comprimido chegou alguns minutos depois. Enchi um copo d'água e o coloquei no criado-mudo junto com o remédio.

Percy chegou e ficou olhando ao redor, até que seus olhos pousaram em mim.

– Você está bem? – Pergunto depois de alguns segundos, tentando fazê-lo parar de me olhar daquele jeito intenso.

– Estou. Obrigado – Ele diz.

– Porque você bebeu? – Pergunto sem me conter e mordo o lábio inferior.

– Eu não sei, na verdade. Eu nem a amava – Ele sussurra mais pra si mesmo com uma expressão confusa.

Sento na cama dele e o chamo. Ele deita e põe a cabeça no meu colo – meio temeroso de início, mas depois relaxou – e eu começo acariciar a sua cabeça.

Ficamos assim durante alguns segundos, e quando eu achei que Percy já tinha dormido eu tento levar, mas alguém segura a minha mão.

– Dorme aqui? – Ele pede com os olhos brilhando.

Mordo o lábio e fico pensando durante alguns segundos mas digo que sim.

Me acomodo perto dele e ele viro para olhá-lo. Ele me olhava com aqueles olhos verdes penetrantes e eu fiz o mesmo.

Olhando-o assim eu percebo o porque de eu ter ficado feliz. Porque fiquei com ciúme quando descobri que ele iria na casa de Mel, ou porque não conseguia tratá-los bem quando estavam juntos. Eu o amava. Não sei desde quando, mas eu o amava muito.

Só restava uma pergunta: Ele me amava também?


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Notas finais do capítulo

Espero reviews, ok? E opiniões também. Sinto muito a todos aqueles que queriam a Mel e o Percy juntos, mas essa fic sempre foi Percabeth. A finalidade dela era mostrar como a Sabidinha e o Cabeça-de-alga ficaram juntos. Então sinto muito se decepcionei vocês e espero que não deixem de ler por causa disso. Mas se querem um spoiler: A história entre Mellanie e Percy ainda não acabou. Não completamente. Beijos e abraços.