Love At Christmas escrita por Lady Carol


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Olá? Minha primeira fic de HP e logo com meu shipper predileto. Espero que gostem



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/297396/chapter/1

O Natal costumava ser a época mais aguardada em Hogwarts. E aquele ano não era diferente. Os presentes, as felicidades compartilhadas. Cada passo para as grandes festanças eram feito com muito afinco de cada aluno. Os alunos retornavam as suas casas e celebravam aquela data tão comemorativa com a família tão amada. Mas aquele ano ela decidira que as coisas iam ser diferentes. Para começo, ela não viajara para casa de seus pais, ou para casa dos pais de seus amigos. E sim ficara ali, abandonada na escola, juntos dos poucos alunos que sobravam no local. A pergunta do porque de tal atitude poderia ser facilmente respondida, mas não era. Não para ela.

As coisas haviam acontecidos tão rápido aquele ano. Mais rápido do que algum dia ela pudera sonhar. Algum dia, se alguém lhe perguntasse qual fora o ano mais difícil de toda sua vida, com certeza ela apontaria para aquele ultimo ano. Isso poderia até ser uma tamanha ironia. Porque os alunos de Hogwarts haviam passado por poucas e boas no ano anterior. A batalha contra o Lorde das Trevas havia causado muito tumulto e trazido muitas mortes, coisas desastrosas haviam acontecido. Mas Hogwarts havia se reerguido. Os alunos deveriam retornar no ano seguinte para refazerem seu ultimo. E foi o que todos fizeram. E de repente ela considerava a possibilidade de não ter ido aquele ultimo ano. De não ter voltado aquele ultimo ano. Então voltamos à pergunta: qual havia sido o fato de que havia feito com aquele ano pudesse ser considerado como o mais conturbado de sua vida? Ela havia se apaixonado. E não havia sido como antes quando ela achara que havia se apaixonado por um de seus melhores amigos com o qual vivia brigando. Não! Aquela vez havia sido de uma maneira diferente. De uma maneira que à consumia por completo. De uma maneira que fazia seu corpo ferver, de uma maneira que ela sentia cada terminação de seu corpo ardendo, queimando, ansiando por mais. Por mais daquela paixão doida que tanto ela ansiava. A pergunta seguinte poderia ser quem era tal garoto que a fizera sentir-se desse jeito? Mas ela não sabia se ousaria responder tal pergunta. Não como ela costumava responder à tantas perguntas, com um brilho no olhar e com a cabeça erguida numa postura espertinha e totalmente confiante. Porque nada daquilo era o que ela tanto esperava. Ou pelo menos fora durante sua vida.

Hermione Granger estava em seu quarto encarando o teto e pensando na pessoa que tanto a mudara. Que tanto mexera com ela a um ponto de tirar aquilo que ela tanto prezava: Sanidade!

Ela encarou o teto absorvendo cada parte daquele local de mogno e antigo recentemente reformado pela destruição causada enquanto perdia-se em tantas lembranças. Lembranças boas, lembranças quentes, lembranças amorosas.

Flashback on

- Faça um pedido – sussurrou os lábios finos próximos a seu ouvido. Ela fechou os olhos absorvendo o calor do halito quente. Ele a passou seus braços ao redor da cintura dela apertando as costas da jovem contra seu peito másculo

- Que eu nunca pare de sentir isso que eu estou sentindo – ela sussurrou fechando os olhos e envolvendo-se pelo calor dos braços do garoto.

- Isso é bom? – perguntou o jovem

- É muito mais que bom. Não há palavras que descrevem isso – sussurrou ela abrindo os olhos castanhos. O garoto beijou a nuca de Hermione fazendo-a tremer levemente.

- Também não consigo descrever nada disso. Acho que a coisa mais sensata à qual consigo dizer sobre o que sinto é que a amo como jamais imaginei amá-la. – ele murmurou depositando mais alguns beijos sobre a nunca da garota. Ainda em seus braços, ela virou-se passando seus próprios braços femininos sobre o pescoço do jovem.

- E isso não deveria ser o suficiente? – ela perguntou com voz rouca encarando os olhos cinzentos do jovem

- Não. Não depois de tudo. – disse ele a beijando levemente

- Draco! – ambos afastaram-se rapidamente voltando-se para a pessoa que agora aproximava-se.

- É quase natal. Devemos ir visitar seu pai – falou a bela mulher encarando com indiferença Hermione.

Draco assentiu e então deu um olhar de desculpas à Hermione e partiu com sua mãe.

Flashback Off

Hermione Granger levantou-se de sua cama e vestiu um grosso casaco ao sentir o frio atacar seu corpo magro devido ao forte frio. Depois caminhou até a janela encarando a neve lá fora. Tudo começara quando ele fora rejeitado. Por todos por ter feito e sido o que era. Hermione o odiara por muito tempo, mas então quando o virá tão sozinho, desamparado no mundo. Sem nada e nem ninguém ela percebeu o quão forte era sua dor.

A pior dor do mundo não era apenas quando você perdia pessoas, quando uma pessoa feria você ou quando você se sentia tão triste por alguma coisa em especial. A solidão também era horrível, era aplacadora. E poderia lhe destruir. Uma palavra de aconchego e um toque fraternal. Era tudo o que Draco Malfoy mais precisava, e foi o que Hermione mais pode lhe proporcionar. Ele não tinha mais à ninguém, nem mesmo seu pai, que agora encontrava-se preso em uma cela em Azkaban. E Hermione sentira por ele compaixão e um carinho. Um carinho inumano ao qual ela odiara a principio. Aquele garoto que tanto sofria era um dos causadores de tantos sofrimentos, que tivera de alguma forma há ver com a morte de seu tão amado professor e diretor, Alvo Dumbledore. Mas era mais forte do que ela. Aquele sentimento à sucumbira e a tomara de uma forma inumana. Se seus melhores amigos pudesse ver-lhe agora poderia até apontar que a jovem fora vitima de um feitiço horrível que o jovem Malfoy fizera. Mas não era. E ela sabia disso.

Ela, Hermione Granger estava completamente apaixonada pelo ex comensal Draco Malfoy.

Flashback on

- Já posso tirar a venda? – perguntou a jovem com uma venda preta sobre seus olhos enquanto Draco segurava suas mãos

- Ainda não – disse ele levando-a até um local que ele considerava bom. E então ele saiu da frente dela soltando suas mãos e ficando ao seu lado. Ele sorriu – Agora sim! – ele disse. Hermione afoita arrancou a venda de seus olhos e coçou os olhos castanhos. Bastou uma olhadela à sua frente e ela arfou. Estava frente a uma imensa cama com lençóis brancos. Varias velas estavam acesas ao redor dando um ar incrivelmente romântico ao redor

- Que...Que lugar é esse? – ela murmurou encarando o garoto a seu lado.

- Qual lugar desse colégio se transforma no que necessitamos?

- A Sala Precisa – disse Hermione sorrindo. Draco pegou suas mãos beijando cada uma delas delicadamente

- Você disse que queria entregar-se para mim. Eu queria que isso fosse... Inesquecível – disse Draco a olhando profundamente.

- Draco, quem diria que um dia você seria um romântico incurável? – perguntou a jovem acariciando o rosto do rapaz. Ele sorriu

- Eu estava lastimável. Após toda a desgraça, Hermione. Achei que estivesse condenado a ser uma pessoa horrível. Solitária. Eu jamais pensei que algum dia pudesse lhe chamar de minha salvadora – disse Draco beijando a garota. Hermione grudou seus dedos nos cabelos loiros do jovem correspondendo ao beijo. Os lábios moviam-se com destreza e sincronia perfeita. Nem com Rony ela sentia tudo isso. Havia tentando ter um relacionamento com o melhor amigo o que não dera certo. Eles brigavam tanto. Como dissera Harry e Gina, se eles não terminassem logo, acabariam se matando.

Draco desceu suas mãos pelas costas da garota aprofundando o beijo e então aos poucos subiu a barra da blusa dela. Eles cortaram o beijo quando necessitaram de ar e isso ajudou para que Draco tirasse sua blusa por completo.

Os olhos do garoto brilharam quando olharam as curvas bem definidas da garota e os seios bem redondos e duros. Ele agachou-se beijando o colo da jovem que gemeu passando suas mãos pelos cabelos dele. E então timidamente e desajeitadamente ela guiou suas mãos até o peito do rapaz começando a desabotoar sua camisa. Draco afastou-se para ajuda-la enquanto perdia-se naqueles olhos castanhos. Quando viu o peito nu e bem definido do amado, Hermione tocou-o carinhosamente arrancando suspiros do garoto. Aos poucos o casal foi encaminhando-se para a cama.

Flashback off

Hermione Granger terminou de vestir seu uniforme e virou-se saindo de seu quarto. O café da manha estava posto à mesa. Ela não deixou de correr os olhos pela mesa da casa de Sonserina não encontrando o amado. A visita ao pai em Azkaban e a mãe em casa demoraria. Pensou ela. Ela sentou-se no banco ao lado de alguns poucos alunos de sua casa e começou a tomar seu café de manha.

As coisas eram tão complicadas entre ela e Draco. O romance escondidos de todos a cada vez encaminhava-se mais para o caminho que fora obvio para os dois desde o principio: O Precipício! Harry, Ginna, Rony, todos não sabiam sobre seu caso amoroso. E porque deveriam saber? Ele jamais concordariam com tanto. Mesmo que Harry tenha ajudado de alguma forma Malfoy e mesmo que no final de alguma forma uma paz tenha sido imposta, Draco era o odiado de toda Hogwarts. Ele jamais seria o aceito por todos e Hermione sabia disso. E a menos que ela quisesse perder aqueles à quem amava ela não deveria prosseguir com esse futuro ao lado e Draco. E Draco não concordava.

“O que eu tenho à lhe oferecer do meu lado, Hermione? Nada”  ele dizia. Os Malfoy haviam caído de seu pedestal. Ainda tinham sua fortuna, mas já não tinham fama. Pelo menos não boa. A castanha deixou que um suspiro escapasse sobre seus lábios carnudos e então um chio foi ouvido. As cartas de natal chegavam.

Alguns lamentos dos Weasley por ela não ter ido até a casa deles. Cartas de felicitações de seus pais e amigos e logo ela chegou à carta que não esperava receber.

“De: Draco Malfoy”

Ela suspirou apertando o envelope em seus dedos. E então vagarosamente saiu da mesa encaminhando-se para fora do salão comunal. Quando chegou à um canto afastado do castelo sentou-se em um canto qualquer e rasgou o envelope. Logos uma bela letra foi vista

“Hermione

Eu sei que você deve ter estranhado o fato de eu estar escrevendo. Mas não estranhe tanto, jamais deixaria que esse dia fosse passado em vão por nós. É natal. E eu sinto por não estar de seu lado, mas alguns fatos fizeram-me não poder estar ai como havia prometido-lhe. Fui visitar meu pai e depois que voltei para casa junto de minha mãe descobri que algumas de nossas riquezas estavam sendo perdidas. Ficar tanto tempo sem trabalhar tem seus pontos ruins, e meu pai era que fazia isso.

Preciso fazer isso agora. Mas não aqui. Não nesse local onde tanto fomos envergonhados pelas atitudes que minha família e eu tomamos tempos atrás. Preciso me reconstruir e construir um local para mim, para minha mãe, e talvez um futuro para quando meu pai sair de lá. Se conseguir sair vivo. Apesar dos pesares eu preciso ter esperanças e amor para minha família, porque de um jeito errado e estranho, eles sempre me amaram. E eu jamais teria percebido isso se não fosse por você.

Eu havia pensado em partir, apenas isso. Mas isso seria egoísta, egoísta com você e conosco, e com tudo que temos também. Por isso escrevo-te.

Mas isso não significa que eu seja de todo não egoísta, porque o que deveria chegar e dizer era: (e por favor reflita sobre o que vou dizer-lhe) eu tenho meus pecados, meus erros, estou condenado à tantas coisas e nem sei mais o que posso oferecer-lhe de bom se não meu amor. Eu estou perdido em sombras e desgostos, desilusão e a única coisa boa, a única luz da minha vida tem sido você. Mas eu tenho medo, medo de levar-lhe para esse lado junto comigo. Medo de destruí –la.

No entanto, apesar dos pesares. Eu lhe ofereço uma saída!...”

Draco Malfoy degustava de um copo de uísque enquanto estava sentado em frente à lareira de sua casa. O fogo quase apagava agora, mas o calor ainda emanava o ambiente. Ele suspirou bebendo um gole de seu copo quando um de seus empregados entrou na sala

- As malas já estão prontas, Senhor.

- Então acho melhor irmos. – disse ele terminando seu uísque – Minha mãe... – ele começou

- Já esta dormindo – disse o empregado. Draco suspirou. Será que sua mãe não percebia que ele tinha de fazer isso? Ele caminhou até outro sofá pegando seu casaco e o vestindo. Foi quando sentiu alguém atrás de si

- Já estou indo, John – ele disse abotoando os botões de seu casaco.

- Draco... – os dedos do jovem travaram enquanto ele virava-se para encarar sua tão amada Hermione Granger.

Ele odiara ela com todo seu ser. A repugnara de todas as formas possíveis. Imaginara-se colocando as maldições imperdoáveis sobre aquela sangue ruim. Mas então ele passara à ama-la e depender dela de todas as formas possíveis. Ela lhe deu aquilo que jamais imaginou que pudesse voltar a ter após a batalha em Hogwarts: Esperança!

- Eu achei que você não vinha mais – ele murmurou. Hermione soltou sua mala ao lado de seus pés e abraçou o homem à sua frente

- Feliz Natal, Draco! – ela sussurrou contra o ombro do homem. Ele sorriu acariciando os cabelos castanhos dela.

- Feliz Natal, Hermione – ele respondeu sentindo seus olhos embaçarem, porque ao lado dela ele sentia que a esperança dentro dele estava mais acesa ainda. A esperança de um futuro.

“....Você pode sair de Hogwarts essa tarde. Vir para minha casa e então fugiremos juntos. É claro que eu não estou lhe exigindo nada. Porque eu sei o quão ligada você é à sua família e amigos e isso significaria dar as costas à todos.

Mas, Hermione, eu juro que se você vir, eu poderei não dar muitas coisas, mas darei algo que você mecece: Amor!

Porque eu amo você. E você é muito mais do que minha luz ou esperança, você é a minha salvação

D.M.”

- Você tem certeza de que quer mesmo fazer isso? – perguntou Draco. Ambos estavam sentados em uma cabine de um trem. Hermione pegou a mão dele.

- Meus amigos, principalmente, vão me odiar por isso. Mas eu posso voltar mais tarde e convencê-los de que isso foi o melhor. – disse ela

- Você os avisou? – perguntou Draco curioso a olhando.

- Eu escrevi uma carta – ela disse dando de ombros

- Eles podem achar que eu coloquei você sobre a maldição de imperius – disse Draco sarcástico. Hermione riu

- E então faremos as pazes mais cedo quando eles me encontrar. Eu só espero que se eles forem atrás de mim, eles me encontrem antes de você para que eu possa explicar – disse Hermione o olhando com medo. O garoto sorriu para ela. E então ele encarou a janela olhando a neve

- Eu adoro o natal por causa disso. Por causa da neve - Hermione falou deitando sua cabeça sobre o ombro do namorado.

- Eu também. Eu costumava adorar por causa de outras coisas – disse Draco vagamente.

- O que? – perguntou a castanha ainda sobre seu ombro.

- Por causa dos presentes caros. Mas hoje descobri uma coisa

- E o que é? – perguntou Hermione erguendo a cabeça e o olhando. Draco voltou-se para ela a olhando.

- Que eu adoro o natal por causa da neve. - disse ele a olhando ternamente – E também porque ele sempre faz você estar junto das pessoas que você ama. – terminou o loiro. Hermione sorriu encarando o garoto que há tempo era pequenino, egoísta e só dava atenção às coisas materiais e então o beijou apaixonadamente.

- Feliz Natal – ambos sussurraram cúmplices entre o beijo apaixonado. Naquele dia eles haviam aprendido uma lição. Natal era sinônimo de muitas coisas, mas dentre as mais importantes estavam esperança, paz, felicidade e amor.

FIM


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai o que acharam? Eu meio que escrevi ouvindo Snuff do Slipknot entao nao liguem se tiverem romantica demais. Sejam sinceros =)
Beijos