Percy e Annabeth - A Vida Continua escrita por Nai Castellan Jauregui


Capítulo 15
15 - Perdemos o sono esta noite


Notas iniciais do capítulo

Hello demigods! Tudo bem com vós? (eu tentando dar uma de Zöe doce-amarga).
Capitulo 15 para vocês, virei a noite digitando e quase esqueço de postar ele (semideuses... tsc tsc...).
Pra voces que acham que no Rio Grande do Sul só faz frio, aqui ta um calorão, eu to de short e regata TA MUITO QUENTE AQUI!! o RS ta se aproximando do núcleo terrestre, só pode... Ou é Apolo chegando (UBA UBA UBA ÊÊÊ).
Tá... parei. Acho que comi algumas flores de lótus hoje, nao lembro direito.
By by demigods!



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= > Paloma’s < =

—VICTORIAAAA!!! –berrei, correndo em direção a beira do penhasco – Seu monstro idiota! Você matou minha melhor amiga! Eu vou te matar! – gritei com todas as minhas forças

Peguei minha maça que estava jogada perto do penhasco e parti em direção do pé-grande.

—AAAAAHHHHHH!!

Com o canto do olho percebi Percy dando um passo para trás, depois Annie, e do outro lado Thalia se afastou puxando Nico junto com ela, que tentava desesperadamente se soltar da caçadora pra matar o monstro. Ele se chacoalhava, batia os pés, dava tapas nos braços de Thalia, gritava como uma criança pequena. Lagrimas cobriam seu rosto. Ele estava muito desesperado. E do nada ele parou e se acalmou.

Girei a clava no ar e acertei o dedão do pé daquela coisa.

—Meu pé!

—É BOM MESMO QUE DOA! AGORA VOCÊ VAI SENTIR O QUANTO ESTÁ DOENDO EM MIM SEU DESGRAÇADO!

O monstro estava curvado para frente com as mãos no dedão. Peguei impulso, dei um salto e acertei-o bem na cabeça com toda força.

Ele se transformou em pó.

—Paloma! – Percy vinha em minha direção.

Caí de joelhos na grama, abaixei a cabeça e lutei contra as lagrimas, que insistiam em cair. Eu tentei muito segurar o choro. Minha mãe sempre me disse pra eu ser forte, não importa o que aconteça. Mas dessa vez, a dor era maior. Não conseguindo mais segurar, desabei no choro.

—Paloma, calma – disse Percy me dando um abraço.

—Calma? Ele matou a minha melhora amiga Percy! E você quer calma? – disse eu com os olhos vermelhos – nos conhecemos no jardim de infância, quando todos nos excluíam e não sabíamos o porquê. E agora ela morreu.

—Ela não está morta Paloma – falou Nico.

Como ele podia estar calmo daquele jeito? Bianca, sua irmã de sangue morreu, e agora Victoria, sua outra irmã também estava morta. Como ele consegue isso? Ele só podia ter um sentimental de pedra, não podia ter coração.

—Vem me falar isso agora? Não adianta, eu sei que ela está morta.

—Explique-se bafo-de-cadaver – pediu Annie

—Humpf! Já falei pra não me chamar assim...

Nico explicou que podia sentir quando alguém muito próximo morria, sentia seu espírito. E ele não sentiu Victoria.

—Tem certeza? – me levantei como um relâmpago direto pra beirada do penhasco – VICTORIA! RESPONDE! Por favor...

Nada.

—Pessoal, acho melhor acamparmos por aqui – Falou Thalia – podemos continuar amanha.

—Uma boa noite de sono faz bem pra esfriar a cabeça. – A indireta do Percy foi pra mim? Ou foi só impressão minha?

—Mas não trouxemos nenhuma barraca.

—Claro que trouxemos – disse Annie me fitando com um olhar penetrante-...

—Que foi?

—Acho que agora você deveria dizer que trouxe a sua. – explicou ela.

—Mas eu não trouxe barraca nenhuma...

—Filhos de Poseidon... – falou ela indignada – eu coloquei a sua barraca na sua mochila mágica de Hermes. Olha lá dentro.

E lá estava a barraca para oito pessoas que o deus mensageiro me dera.

—Tá, então... “Eu trouxe a minha barraca” – falei – satisfeita cara-de-coruja?

—Não. Só se você me chamar pelo meu nome.

—Por mim vai ficar assim mesmo então.

Dois pontos para Paloma!

—Pra quantas pessoas é essa barraca?

—Oito.

—Oito pessoas?

Peguei a sacola, e começamos a montar a barraca. Foi bem fácil até, apesar do tamanho. Dividimos a barraca em duas partes, uma para Nico e Percy, outra para Annabeth, Thalia e eu. Percy ficou separado de Annabeth (pela primeira vez na historia do acampamento!).

Era obvio que eu não ia conseguir dormir. Levantei-me, sai da barraca e fui em direção do precipício. Sentei na beirada e comecei a olhar para baixo.

—Victoria – murmurei na esperança dela responder.

Me lembrei de quando nos conhecemos na escolinha. Eu era uma ótima nadadora, adorava água. Mas o déficit de atenção não ajudava em nada. As pessoas ficavam me zoando, me chamando de retardada e lerda o tempo todo.

Foi em um dia de sol, logo após uma chuva. Eu tinha ido para o quintal dos fundos da escolinha, me sentei na grama molhada e me escorei em uma arvore, chorando. Ouvi soluços do outro lado da arvore, era Victoria, e ela chorava basicamente pelo mesmo motivo que eu.

—A grama ta molhada, eu te empresto o meu casaco para você não sujar a sua calça Paloma. – ela ofereceu naquele dia.

Depois viramos grandes amigas. Enfrentando juntas as zoações diárias.

—Se você realmente está viva, eu vou te buscar, seja lá onde você estiver. Nem que seja no Tártaro. Mas eu vou. – falei sozinha.

—Acredite em mim tortuguita, ela está viva – Nico surgiu do nada e se sentou ao meu lado.

—Eu acredito Nico. Eu quero acreditar.

—Saiba que eu fiquei tão desesperado quanto você.

—É eu vi que Thalia teve que segurar seus braços nas suas costas, para ver se você se acalmava. Desculpa a observação, mas você chorava como se fosse um garoto desamparado.

—Eu sei disso. Como se não bastasse a dor da perda da... – ele limpou a garganta – Bianca... Ter que ver Victoria indo embora também foi desespero total. Mas demorou pra eu sentir a sua alma, até agora eu não senti nada, o que significa que ela está em algum lugar. Menos lá em baixo. Annabeth disse que uma queda dessa altura com certeza quebraria uma pessoa em pedaços.

—Obrigado pela informação Nico. Mas você não tem como falar com o seu pai para ver se ela está lá ou algo do tipo? – tentei mais uma vez.

—Paloma. Já falei...

—Ela não está morta – repeti junto com ele. Dei uma risada, pois já sabia a fala de cor.

—Seu humor já está mudando. Isso é bom. – observou ele – Acho melhor você ir dormir. Vai se sentir melhor.

—Eu não vou conseguir dormir direito Nico. Vou ficar me remexendo no saco de dormir e acabar acordando todo mundo.

—Já sei! – exclamou o filho de Hades.

Ele foi até a barraca e puxou um saco de dormir para fora.

—Por que você não dorme aqui?

—Sozinha aqui fora, eu não fico.

—Posso chamar a Thalia se quiser.

—Não! – falei – quer dizer, não precisa acordar ela.

—Annabeth?

—Deixa elas dormirem Nico.

—Percy então?

E olha que eu sou filha de Poseidon e sou considerada lerda. Acho que meu pai o abençoou porque né... (Ele não seria capaz de perceber se uma garota arrastasse um bonde, um caminhão, uma caminhonete 4x4 e uma bicicleta de 21 marchas por ele).

—Porque você não puxa o seu saco de dormir aqui pra fora? Dorme aqui também.

—D-Do-Dormir aqui? C-C-Com você?

—É. Quer dizer, separado é claro, em outro saco de dormir – ele estava com medo, confuso ou assustado?

—Ah sim, claro, claro. Tu-Tudo bem.

Nico entrou na barraca. Alguns minutos depois, vi duas pessoas saindo de lá de dentro. Primeiro achei que fosse Nico e Thalia. Ele acordou a garota só pra vir dormir aqui fora porque estava com medo. Eu estava do lado da barraca. Levantei-me pra ir até onde eles estavam e protestar, mas voltei a me abaixar novamente, porque era Percy e Annabeth. (Se conseguissem passar essa noite separados, eles iam entrar para a historia das missões. Apostei um dracma com Thalia de que eles não conseguiriam. Thalia está me devendo um dracma...)

—Você acha mesmo que é uma boa ideia dormir aqui fora Percy? E se os outros acordarem podem ficar chateados por termos deixado eles lá.

— Quer dizer então que só você pode ter ideias e eu não Sabidinha? Anda, eu te ajudo a pegar os sacos de dormir.

Eles arrumaram os sacos do outro lado da barraca. Enquanto isso, eu esperava Nico (será que ele voltou a dormir e me deixou plantada aqui fora?).

Quando de repente...

—AAAAAAAAAHHHHHH!!!!!!!!!

Um grito agudo ecoou pela montanha. Nico e Thalia saíram da barraca e eu de trás dela.

—O que foi Annie? – perguntou Percy preocupado

—NADA! NÃO ACONTECEU NADA – falou ela desesperada.

—Ah tá. Você começa a gritar no meio da noite, em uma montanha de Conectcut, e não é nada? Por acaso é uma aranha? - questionou Thalia.

—Não, não é uma aranha.

—Então o que foi? – perguntou Percy mais preocupado ainda.

—É que... Eu não posso contar...

—E porque não? – pediu Thalia.

—Vocês vão rir de mim – murmurou ela.

—Você contaria pra mim Annie? – pediu Percy num tom sereno, chegou até a me convencer de contar meus segredos ali mesmo. (Se isso era um poder dos filhos de Poseidon, eu queria aprender!).

—Ok. Pra você eu conto.

Ela pegou a mão dele, e o arrastou para a floresta.


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Notas finais do capítulo

Annabeeth... o que que foi hein? O que voces acham que é? Hein? Uuuhhh fica pra próximaa hehehe
bjs bjs pra todos os semideus!!



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