Digimon Adventure 3.0: Luz Vs Trevas escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 29
Lilithmon inicia o ataque


Notas iniciais do capítulo

Editei o capítulo, espero que gostem. Emoções fortes. Aproveitem bem^^



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CAPÍTULO 029

Paulo e Impmon voltaram do digimundo, estranharam o fuso horário, mas nada demais. Saíram do quarto, para o espanto da empregada. Ambos foram para a cozinha, beberam água e foram à sala. Pronto, a surpresa foi feita!

— Olá, meus amores. Bem-vindos de volta — disse Márcia sentada no braço do sofá e com as pernas cruzadas, uma cena diferente

O queixo dos dois caíram ao ver a mãe toda repaginada, loira, maquiada, sensual. Quem era essa mulher?

— Ma...mamãe?! — disse o garoto.

— Esta é a sua mãe, Paulo? — perguntou Impmon.

— O que foi? Qual é o espanto de vocês? — a mulher se levantou e foi na direção dos dois e os beijou no rosto.

— Mãe, o que aconteceu com a senhora? — perguntou Paulo.

— Dei uma repaginada no visual. Estamos no mês do natal, ano novo, coisas novas, visual novo, namorado novo...

— Namorado não — bradou o garoto com ciúme. — Eu não quero que a senhora tenha um namorado. O único homem da casa sou eu.

— O Paulo tá com ciúme, o Paulo tá com ciúme — brincou Lúcia.

— Cale a boca, sua chata! Não gostei dessa transformação da minha mãe — o menino ficou furioso com aquela situação. Uma característica de Paulo que ninguém sabia até agora era que o rapaz era muito ciumento com a mãe e se achava o homem da casa.

— Nossa! Como a nossa mãe tem pernas bonitas! — disse Impmon hipnotizado com as pernas grossas da mulher.

— ARGH IMPMON, SEU TRAIDOR!! — Paulo começou a esganar o digimon

— Paulo por favor, PARE!! — agora sim Márcia mostrou que tinha autoridade. — Meu filho, essa mudança foi pra melhor. Eu deixo você ir e vir ao digimundo, agora quando eu quero aproveitar a vida de um jeito que eu quero, você não deixa? Escuta, meu amor, sou nova, sou uma menina ainda, tenho que amar novamente, ter um namorado. Por favor me compreenda. Abraço?

— Mãe, eu te amo — o menino a abraçou.

— Agora vão tomar um banho, trocar de roupa e venham tomar o café da manhã. Preparei um banquete especialmente para vocês. Vão, vão — disse a Mãe.

Então eles tomaram o café da manhã reforçado. Reforçado é pouco para descrever, a mesa retangular de vidro fosco estava repleto de alimentos. Bolos, tortas, pães, presunto, queijo, leite, sucos, torradas, vitaminas, frutas e até doces. Ou seja, resumindo: uma mesa farta.

Todos se alimentavam muito bem, Lucemon era o mais educadinho de todos, comia pouco. Um pedaço de bolo ele comia de garfo e faca. Já Impmon engolia tudo, em vez de mastigar, Paulo também, Lúcia era um pouco mais educada e Márcia era a mais normal dos que estavam na mesa. A empregada foi para a cozinha aproveitar também.

Lucemon ainda comia seu pedaço de bolo quando começou a passar mal. O digimon sentiu um calafrio intenso e se encolheu na cadeira, suava frio e estremecia. Todos preocuparam-se.

—Menino, o que houve? — perguntou Márcia.

— Eu... eu não... sei. É algo... muito ruim — respondeu o digimon.

— Lucemon, tá com dor na barriga, mãe — disse Lúcia.

— Não... não Lúcia. É um calafrio que sinto — disse ele. — "Não pode ser, eu não acredito que seja as trevas querendo me dominar".

— Vem cá, vem — Márcia chamou o digimon para si e deu-lhe um abraço. Foi um abraço apertado, aconchegante, gostoso, o sofrimento dele passou depois do ato de carinho. — Melhorou?

— Sim — respondeu o loiro.

" Puxa como é bom abraçá-lo. Uma sensação... diferente, boa, serena. Realmente ele é um ser sagrado, passa calma para mim só no ato de abraçar."— pensou Márcia.

...

HAWAÍ

Algumas horas se passaram no mundo real, e no Havaí ainda era cedo. Por volta das 7 da manhã, Mia se levantou junto de seu Betamon, ela havia chegado na madrugada e dormiu, foi para a cozinha da sua casa praiana. Olhou os troféus na estante da sala, depois foi para a cozinha. Emma, sua irmã, ainda dormia. A garota e seu digimon vasculhavam a geladeira no intuito de acharem algo para comer, beber, etc.

— O que temos aqui? Leite, achocolatado... frutas... pega aí, mas desta vez vê se não come tudo de uma vez — disse a menina tirando tudo que havia no refrigerador.

— Não se preocupe, Mia, desta vez eu me comporto direitinho. Espero até preparar o banquete — disse o digimon anfíbio.

— Mia, você voltou! Finalmente — disse Emma assim que chegou na cozinha — E o seu digimon veio junto. Ué? Ele não era menor?

— Sabe o que é, Emma, o Koromon quando fica maior, ele vira Betamon — explicou.

— Oi novamente, Emma. Eu ainda não me esqueci daquele dia em que quase levo uma paulada na cabeça — relembrou o digimon.

— Puxa vida, quanto mais os dias se passam mais descubro coisas novas sobre os digimons. E aí vai ficar desta vez? — Emma pegou o pote de açúcar e adoçou o café.

— Umas semanas, poucos dias. Sabe de uma coisa, eu... eu to namorando.

— Quê?! — a irmã mais velha arregalou os olhos. — Quem é?

— Um digiescolhido, é do Brasil. Incrível como o digimundo une as pessoas dos mais distantes lugares da Terra — explicou ainda encantada.

— Brasileiro? Caramba, que longe. O garoto do atlântico namorando a menina do pacífico. Depois quero ver o pretendente — a campainha tocou interrompendo o momento "família" entre as irmãs. — Quem será que quer falar comigo numa hora dessa? — depois atendeu a porta e eis que uma mulher toda vestida de preto surgiu — Pois não?

— Olá querida. Emma White? — a mulher vestia um vestido preto, sapato preto, luvas pretas até o cotovelo...

— Sim, sou eu. O que você deseja?

— Emma, quem é? — Mia aproximou-se da porta. Quando a mulher a viu se retirou logo.

— Depois eu passo aqui, com licença — ao ver a menina, a mulher se retirou.

— Até... mulher doida — disse a irmã de Mia.

"Droga, nunca pensei que a digiescolhida estaria de volta. Sequestrar a irmã dela será mais difícil do que imaginava" — pensou a mulher, ou melhor, Lilithmon.

— Não era ninguém interessante, Mia. Uma louca cafona que perguntou sobre mim, mas não sei como conheceu o meu nome... Mia e Betamon, volto já.

Emma saiu de casa com o celular, ficou conversando com alguém do lado de fora. A digiescolhida apenas observava de longe o jeito estranho como Emma se comportava. Parecia até que a mais velha tentava esconder algo.

— A minha irmã chegou do mundo dos digimons com o parceiro dela. Logo depois apareceu uma mulher estranha na minha porta. Tem como vocês investigarem essa mulher?

— Sim, chefe. É só dar uma descrição detalhada dela — disse a pessoa do outro lado da linha.

— Não precisa de descrição. Mandarei a imagem da câmera de segurança da minha casa.

Mia se aproximou de Emma e perguntou o que tanto falava pelo celular. A mais velha desconversou.

...

PAÍS DE GALES

Em Cardiff, Gales, o Palácio dos Archibalds pegava fogo. Rose mais uma vez discutia com seus pais, o duque e a duquesa. O duque era um homem com mais de quarenta anos, claro, olhos azuis e usava um bigodinho que irritava a filha; já a duquesa era uma mulher também com mais de quarenta anos, loira, cabelo curto, clara, usava apenas vestidos comportados e caros e era uma das mulheres mais chiques do país. Eles discutiam com a filha por causa de sua ausência.

— Não invente mais histórias da carochinha. Agora suba e fique no quarto! — exclamou o duque dando ordens duras à Rose.

— Eu te odeio, papai! Eu te odeio! — Rose subiu as escadas e foi para o seu quarto. Palmon saiu debaixo da cama e foi consolá-la.

— Não fique triste, Rose, eles se preocupam com você — disse a digimon tentando acalmá-la.

— Por isso que não gosto de ficar aqui, Palmon, é muita pressão, muitas diretrizes, leis, ordens... aaah odeio isso. Meu pai é um carrasco ein. Que natal coisa que nada, eu nunca tive um natal bom, tomara que o mundo acabe em 2012 mesmo e pronto...

— Não diga isso. Eu fico triste.

— Desculpa, Palmon, o mundo não vai acabar. Brincadeira viu, o que acabará é a minha vida — a garota foi na direção do espelho e começou a pentear seus cabelos macios.

Enquanto isso...

— Eu não acredito que você falou aquelas barbaridades para a nossa filha — disse a duquesa indignada com o marido.

— Ela merece uma lição, uma disciplina dura. Passar semanas fora de casa e inventar uma estoriazinha de digiSEI LÁ O QUE. Deixa ela lá trancada. Amanhã eu verei o que faço com a Rosemary.

— Cuidado para não fazer algo que possa vir a se arrepender — a duquesa sempre usava seu vestido preto comportado e segurava um cachorrinho.

— ISSO É CULPA SUA!!! — levantou a voz para a mulher. — Se não a tivesse mimado, dando gostinho aos interesses dela, quem sabe ela poderia ser menos rebelde.

— Agora quer pôr a culpa em mim. Você, meu amor, que é duro demais, autoritário, tudo no preto e no branco, sempre com esses ideais malucos. Isso é uma droga mesmo — agora a duquesa se irritou.

— Esta discussão não levará a lugar algum, hoje dormirei no quarto de hóspede. Estou cheio disso, dessa liberdade toda — e saiu para espairecer um pouco.

Rose deitou-se na sua confortável cama e pôs o travesseiro sobre a cabeça. Não aguentava mais a discussão dos pais, não aguentava mais aquela vida.

"Eu quero que os meus pais morram, desapareçam. Esse dia será muito alegre pra mim. Quem me dera dormir e acordar sem eles." — pensou depois dormiu.

...

ESPANHA

Assim que Ruan chegou em casa, ele foi logo tomar um banho. Como seus pais ainda não chegaram de viagem, para ele, as coisas ficaram mais fáceis. O espanhol ficou apenas com um calção básico e se deitou no sofá da sala. Hagurumon ficou assistindo ao programa que passava na TV.

— Hagurumon, acho que a partir de hoje nós ficaremos mais aqui do que no digimundo. Aqui tem energia elétrica e você pode carregar-se aqui com mais regularidade, aqui dá pra assistir televisão todos os dias, me assistir jogando de video game. Acho que nunca mais poderá digivolver...

— Ah não, Ruan. Eu quero lutar. Eu tenho certeza de que ainda temos uma missão a cumprir no digimundo. O que acha? — disse o seu digimon.

— Pode ser, talvez alguma ameaça futura. Deixa pra lá, eu vou descansar um pouco. Hagurumon, descanse também, apesar de ser um digimon máquina você também se cansa.

— Tudo bem.

Ambos descansaram ali mesmo por algum tempo. Ruan sonhava muito, sonhava com o rosto de Rose. No sonho ele via a menina caindo num abismo e gritava para que ele a salvasse. O pesadelo durou algum tempo para o desespero do garoto.

— ROSE!!! — gritou. O rapaz acordou bastante suado e confuso.

— O que houve, Ruan?

— Nada, Hagurumon. Não foi nada.

...

No digimundo...

— Diga, KingEtemon, quais são as últimas? — perguntou ShadowLord já no seu apartamento.

— Descobrimos aonde foi aquele digiescolhido que recuperou o brasão da luz do digiescolhido lendário — disse o macaco no telão da sala.

— Diga onde — um mapa do mundo real foi mostrado e um país também. — Japão? No Japão?

...

A noite chegou no país de Rose. A garota não desceu nem pra jantar, preferiu não ver a cara dos pais. Rosemary tinha raiva dos pais, e isso assustava até Palmon. Enfim, ela dormiu direto, quis nem saber da vida.

O duque Archibald lia uma revista na sala de estar da mansão, ele se sentou na poltrona. Estava tudo escuro, apenas a luz do abajur iluminava o cômodo. A duquesa desceu as escadarias da mansão e foi até o marido.

— Lendo mais uma revista? Não existe internet pra isso?

— Querida, você sabe que eu sou adepto ao tradicionalismo. Prefiro ler um livro impresso do que um e-book.

— Eu também. Ei, você está calmo? — disse a mulher enquanto massageava os ombros do marido

— Sim, pedirei desculpas a Rose. Peguei pesado com...

De repente as luzes se apagaram e, na frente deles, apareceu uma mulher estranha, toda de preto. Ela surgiu sem mais nem menos...

— Olá, duques. Como vão? — disse a mulher.

— Quem é você? Como entrou aqui de repente?! — perguntou o Duque impressionado.

— A questão não é essa. A questão é: O QUE ACONTECERÁ COM OS DOIS AGORA? — disse a mulher, ou seja, Lilithmon.

Continua...


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