Querido Diário escrita por Victoria Petrova


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Sam é (Liam Hensworth)



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Querido Diário,

Papai veio com a historia de nos mudarmos novamente, não sei se vou aguentar me mudar. Vai ser tudo diferente e estranho na nova casa, no novo bairro, na nova cidade. Sempre me considerei sortuda, pois não tendo amigos eu evito o chororô da despedida... Mas desta vez sinto um mau pressentimento.

É isso mesmo, iríamos nos mudar para a alegria do policial Howard, e sua amada esposa Elena. Só que os pais protetores não prestavam a atenção na pequena e ‘’frágil’’ Katerine.

A nova cidade se chamava Minas Gerais. Era pequena, com um ar rural...

Eca!

Não sabe o quanto implorei a papai para não vir para cá, mas parecia que o velho policial estava mesmo era cego!

 -Sorte nossa das ruas serem asfaltadas! – Eu disse. Mas mamãe me falou.

-Filha dê uma chance ao lugar, vai arranjar algo para fazer. Faça... Amigos.

Eu não acredito que ela disse isso. Amigos?A verdade é que eu não era ruim de fazer amigos, na verdade eu era ate amigável demais. O problema é que sempre que eu confiava em alguém essa pessoa me desapontava, ou me humilhava e publico. 

Mas se tinha uma coisa que eu adorava fazer é explorar. Explorar era modo dizer, eu adorava descobrir coisas novas, lugares novos. Minha mãe dizia que eu era curiosa demais, mas eu na verdade buscava aventuras, romance... Eu buscava emoção no dia-a-dia. Afinal com 14 anos o que se pode esperar da vida?

Eu pensava nisso e em um milhão de coisas, enquanto andava pela floresta, ou melhor, explorava. Foi quando uma flecha veio em minha direção, eu me desviei e a flecha acertou uma arvore. Logo um garoto veio em minha direção, estava com um arco na Mao...

-Desviou rápido!

-Esta sua flecha quase me tirara à cabeça!

-Você deve ser a garota nova que se mudou para cá.

-Sim, Katerine!

-Sammuel, mas pode me chamar de Sam! – Ele me estendeu a Mao. Mas eu... Corri, eu corri o máximo que pude. E comecei a pensar, eu não poderia estender a ao para o tal garoto da floresta. Apesar de ser bonito, olhos verdes e possuir um belo par de músculos, isso seria contra minha própria lei de sobrevivência. Confiar nele seria um risco muito grande a correr. De tanto pensar nem prestei atenção a onde eu estava indo, de repente dei de cara com meu pai.

-Filha! Onde estava?

-E... Eu estava explorando.

-Mas tão rápido assim?

-Decidi voltar, antes que escureça. – Eu senti estar sendo seguida, dali em diante.

...

Outro novo dia estava na hora de ir para a escola. Aquela escola era normal, não tinha nada de diferente a minha. Atrás da escola tinha um gramado enorme onde fazíamos atividades físicas. Logo vi o tal garoto, ele estava jogando futebol americano com os colegas. E toda vez que ele completava uma jogada, um grupo de garotas que vestiam rosa, levantavam e começavam a gritar.

Foi quando ele me viu:

-Ai! Katerine pega a bola. – Eu a abracei forte, mas ela me derrubou. A expressão no rosto de Sammuel mudou e ele veio correndo.

-Você esta bem?

-Claro. - Ele me carregou nos braços e me levou ate a arquibancada. Eu e sentei.

-Foi uma bela pegada! Eu achei que você não iria pegar.

-Eu tinha 50% de chances... – Quando eu levantei vi que as garotas de rosa estavam vindo.

-La vem o exercito cor de rosa... – Eu ri.

A garota era loira, e tinha mais duas ao seu lado.

-Ei! Sam, não quer me apresentar sua amiguinha nova?

-Patrícia, essa é Katerine. Katerine essa são Patrícia, Priscila e Stefanny.

As três me olhavam estranho, mas sempre levantando a cabeça. Como se fossem superiores. Para mim elas eram apenas 3 estudantes metidas.

O dia passou e quando deu o horário eu fui para casa. Quando cheguei La, havia mais dois policias falando com meu pai. Perguntei a ele o que havia acontecido:

-Filha, parece que os dois irmãos do prefeito foram mortos por animais, ursos.

-Meu Deus papai, onde?

-Na floresta.

Eu entrei em casa, troquei de roupa. Meu pai me proibiu dali em diante, entrar floresta adentro. Mas eu tinha que encontra-lo de novo, e avisar que estava perigoso na floresta.

Entrei na floresta, andava devagar tentando acha-lo. De repente, algo me pegou e me jogou no chão, era ele. Ele colocou sua Mao em minha boca para que eu não gritasse.

-O que esta fazendo aqui?

-Eu vim procurar você.

-Então queria me ver de novo?

-Se você puder sai de cima de mim, eu poderei explicar melhor. – Ele me ajudou a levantar. – Você ouviu falar do ataque de urso?

-Sim.

-Mas então o que ainda faz aqui?

-Aqui é o único lugar em que eu posso ser eu mesmo, sabe eu odeio jogar futebol, odeio que em todo lugar que vou as pessoas digam: Oi Sam!. Como se me conhecessem.

-Mas como isso aconteceu?

-Como? Uma vez eu estava aqui mesmo na floresta, e salvei Patrícia de uma flecha. Eu a empurrei para lado.

-Então você se arrepende de ter salvado alguém?

-A questão não é o que eu fiz.Patrícia é a filha do prefeito Marco.

-Filha?

-É. Você não sabia?

-Não...

Depois daquela conversa eu fui para casa. Eu fiquei  curiosa por saber que os fatos que ocorreram ali, giravam em torno do prefeito Marco. Marco era um prefeito bom, por isso nunca perdia as eleições. Só de saber que seus irmão foram mortos ele entrou em uma grande depressão.

Peguei meu computador e pesquisei uma relação dos fatos... Foi quando descobri uma coisa fatal

*Primos do prefeito Marco, de Minas Gerais, desaparecidos, enquanto tiram férias em fortaleza.

*Pai e Mãe do prefeito de Minas Gerais, foram mortos por bala perdida no Rio de Janeiro.

*O Detetive collin do departamento C.I.O(Centro de Investigação Organizada) de Minas gerais, é testemunha de todos os incidentes com o prefeito, encerra a investigação com chave de ouro.

-Mas como isso?! – Encerrar um caso sem saber quem são os culpados? E digo mais, com chave de ouro?

Preciso dizer isso ao meu pai, esse tal detetive deve ter uma co-relacão com os incidentes. Mas meu pai passou a noite inteira inspecionando o local do crime, quando voltara para casa já era tarde e eu já havia dormido. No outro dia minha cabeça estava a mil, mas eu decidi contar para minha mãe primeiro.

-Mae!

-O que foi minha filha?

-Tenho uma coisa muito importante para te contar.

-Diga minha flor.

-Sabe este tal desaparecimento dos irmãos do prefeito Marco?

-Filha eu já lhe disse para você parar de ficar de olhos na vida dos outros...

-Não mãe é serio eu...

-Nada disso. Uma menina comportada não pode ficar fazendo pesquisa da vida dos outros, colocando o nariz aonde não é chamada! Já fez a lição de casa?

-Não.

-Pois então ande logo! – A verdade é que eu havia feito a lição sim, mas eu entendi que minha mãe não queria conversa. E sabe esse negocio de não botar o nariz onde não é chamada? É um código para ‘’não pense! Não tire suas próprias conclusões! Siga a sociedade e fique presa no mundo no trabalho, escola e roupas! E blá blá blá. Minha mãe so sabia falar, ela definitivamente não sabia ouvir. Na escola eu o procurei novamente ele estava treinando futebol com seus amigos. Eu o chamei

-Sam!

Ele me ouviu, mas as três marias também. Elas vieram falar comigo:

-Ei! Garotinha o que você quer com meu namorado?

-Falar com ele!

-Entao não terá problemas se eu ouvir a conversa não é?

-Vou sim. Quero conversar com ele a sós.

-Não vai!

Quer sabe eu não iria ficar discutindo, sei que uma briga agora iria ser legal, colocaria toda a minha raiva por ninguém poder me ouvir dentro e fora de casa. E suas roupinhas rosas iriam de rosa para um preto bem sujo. Mas eu dei meia volta. Sam deve ter visto que eu desistira da tal conversa, foi quando meu celular tocou: Uma nova mensagem!

Me espere na floresta... ;)

Voltei para casa, e decidi investigar o local da morte dos irmãos do prefeito, o local estava limpo, sem nenhum sinal de patas de urso nas arvores, sem no chão. Vi se não vinha vindo alguém e dei uma cheirada no chão, estava com cheiro de pólvora. Pólvora e urso? Só se for um urso... Ouvi um grito:

-Ahhh! – Era Sam.

-Que susto!

-Ei! Porque foi embora hoje mais cedo?

-Suas amiguinhas não gostam de mim, eu devia dar um soco bem...

-Ohh! Calma ai gatinha. Mas fala ai, o que você queria me dizer?

Peguei minha na minha mochila meu notebook, e nele abri a pagina de noticias, mostrei a ele tudo o que achei e pesquisei e ele disse:

-É meio estranho mesmo, ursos deixam rastros de sangue, e tecnicamente o caso não acabou, afinal mais dois parentes do prefeito morreram. Mas tem uma coisa que os jornais não dizem.

-O que?

-os acidentes tem um padrão de tempo.

-Tem é?

-tem!

-e qual é?

-Isso eu ainda vou descobrir... Mas o que você acha de descobrirmos isso agora?

-como assim?

-Vamos no gabinete do prefeito, eles fazem excursões todos os meses La, e ele não vai se importar.

-Não vai se importar com você, que é arranjado com a filha dele.

-ahh! Vamos va! Quer descobrir alguma coisa de verdade ou não?

-Tabom! – Meu coração dizia ‘’Sim! Vamos nessa!’’ mas minha cabeça dizia ‘’É encrenca na certa!’’.

Ao chegarmos La, Sam tinha razão. Havia crianças de outras escolas La. Misturamos-nos junto, e começamos a ‘’explorar’’. Ao entrarmos La, para nossa sorte Marco estava La, batemos na porta e entramos La, ele nos recebeu com um ar convidativo.

-Ola! Pequeno Sam! Como vai? Que bons ventos o traz ate aqui?

-Oi Sr. Prefeito...

-Sr. Prefeito? Me Chame de Marco, e então como vai minha pequena Patrícia.

-Bem senhor. Esta é Katerine, ela é nova aqui.

-Ah sei! A Filha do policial transferido, como vai minha jovem?

-Bem e o senhor?

-Não muito, sabe com a morte de meus irmãos eu me sinto vazio, os Jack`s eram alegres e muito companheiros.

Nos aniversários eles é que faziam todos dançar e cantarolar muito.

-Eu lamento senhor prefeito... Hã, você disse aniversário?

-Sim.

-Quando o senhor faz aniversario?

-Eu faço em 07/08/1967... Minha querida já sou velho. Sou do tempo em que um Impala 67 fazia as garotas vibrarem. - Eu já havia descoberto algo.

-Impala é? Eu ainda gosto, o novo nunca substitui o clássico.

Sua sala era ate que grande, pedi que Sam o enrolasse um pouco, enquanto eu dava uma olhada na sala. Havia retratos em todos os lugares...

Depois eu e Sam fomos para sua casa, quando encontramos um homem conversando com meu pai, disse para Sam que me esperasse e corri ate La.

-Ahh! Katerine quero que conheça o detetive Collin.

Homem magro, algo com cara de suspeito, mas a escondendo mostrando que era durão. Usava um sobretudo enorme e um chapéu. Era como homes, so que com uma cara lavada de bandido, e homes nunca foi bandido!

Ele se apresentou a mim:

-Ola Katerina como vai?

-Desconfiada... quer dizer muito bem e o senhor?

-Otimo e pronto para fechar mais um caso de ouro!

-Com fechar o senhor quer dizer... – antes que eu terminasse Sam me interrompeu:

-Ola Sammuel. O grande herói da pátria.

-Sim claro. Estou aqui para isso.

-É verdade, Voce nunca se arrependeu disso?

-Nunca, porque?

-Porque... talvez algo fosse diferente se...

Eu achei que uma briga enorme aconteceria ali. Entao puxei Sam e entrei em casa:

-Voce ia pular em cima dele não ia?

(risos)

-Ia sim... E então, o que descobriu?

-Eu consegui descobrir o padrão.

-Diga então.

Eu mostrei para ele as entrevistas.

-O primeiro acidente aconteceu em uma segunda-feira dia 21, o segundo aconteceu no dia 29, uma semana depois, e  uma semana tem 7 dias. O desaparecimento dos primos, sem solução, aconteceu no dia 6, 8 dias após o outro incidente...

-Mas e o ano 1967?

-Aconteceu no dia1, 9 policiais, contando com meu pai, averiguaram o local... – Antes que eu terminasse Sam completou

-Ei! Sabe que carro os irmãos tinham?

-Não eu não sei, qual?

-um impala 67!

Matamos a charada.

-Esse assassino não brinca em serviço.

-E deve estar de complô com o detetive Collins!

Fizemos uma planilha, quem morreu e quem tem o risco de morrer e de acordo com as estatísticas: Faltam a esposa do prefeito, patrícia, e o próprio prefeito.

-Falta descobrir quando será o próximo golpe.

-Acho que devemos descobrir algo sobre esse tal collin...

-Boa ideia Kate... Posso te chamar assim?

Ele pedindo para me chamar de um apelido carinhoso?

-Talvez...

Estava escondendo o quanto eu havia adorado aquela ideia.

Eu disse para ele, que como meu pai era policial seu computador e fichas criminais tinham acesso a qualquer um que quiséssemos. Fomos para o centro de policia, enquanto eu procurava em algumas fichas que haviam por La, Sam procurava no computador central. Enfim não achamos nada, ninguém que se chamava Collin morava nessa região e se fossemos procurar pelo Brasil inteiro iríamos ficar a noite inteira.

-Eu não achei nada Sammuel e você?

-Eu também não achei nada.

-Assim nunca vamos saber nada sobre esse sujeito.

-Espera os policias não tem um banco de dados onde procuramos por fotos?

-Na verdade tem sim... Ei! É uma boa ideia.

Corremos para o computador, mais com todo o cuidado para ninguém desconfiar que estávamos ali.

Começamos a procurar e:

-Ei! – Havia uma coisa muito estranha, encontramos um nome cujo rosto era idêntico ao do detetive, mas seu nome não era Collin era Michael.

-Michael? Mas ele é tão parecido com o detetive.

-Pois é, aqui diz que ele foi preso por tentar matar o presidente e incriminar seu vice-presidente.

-E também diz que ele é perito em bombas e em estratégias de guerras das forcas armadas.

-É estranho, nunca ouvi falar de um atentado contra o presidente...

-Na verdade essas coisas nunca chegam na boca do povo, para evitar um colapso na sociedade...

De repente ouvimos alguém abrir a porta da delegacia, ao ouvirmos o barulho de chaves, corremos desligar tudo, mas imprimimos uma foto do tal presidiário fugitivo. Combinamos de nos encontrar no colégio.

...

No outro dia eu estava muito cansada, com olheiras, e com muito sono, me arrumei e fui ele me encontrou La com a folha. Ao lermos a folha com a imagem e os dados corretamente, vimos um parágrafo que dizia: Trabalha sozinho.

Estranhamos, pois neste caso ele tinha um comparsa, ou pelo menos é isso que minha teoria dizia.

Quando estávamos voltando para casa, vimos o detetive prendendo um homem, eu corri ate La e perguntei o que estava se passando ali:

-Filha! Que bom que chegou... Temos ótimas noticias, achamos o assassino dos irmãos Jack`s. O nome dele é Carl.

-Espera, como assim?

-Estávamos fazendo uma varredura, quando este assassino, veio e nos confessou o crime, em sua casa estavam papeis e mais papeis de como ele mataria os irmãos do prefeito.

-Ele disse isso a você?

-Não, ao detetive Collin que o prendeu na hora.

-Hã... E você confia neste sujeito???

Neste instante, o detetive se aproximou...

-E porque não confiaria em mim?

-Não posso dizer ainda.

Percebi que o detetive havia percebido que eu descobrira alguma coisa, sua expressão mostrava isso, mas de uma hora para outra sua face mudou parecia realmente feliz de ter pegado o ‘’culpado’’.

Neste exato minuto o tal detetive se virou e trombou com Sam, ele levantou a ajudou Sam, que por alguns minutos o encarou como se estivesse lendo sua mente.

Depois Sam me mandou uma mensagem, e nos encontramos na floresta. Ele me mostrou uma foto minha:

-Mas o que é isso?

-E... Eu não sei como te explicar isso.

-Diga logo Sam, esta me deixando nervosa...

-Quando trombei com o detetive, isso caiu de seu bolso. Achei que poderia ser uma pista, mas quando vi atentamente, percebi que era um... Alvo.

-Deus do céu, mas por quê?

-Eu não sei. Mas estou com uma ideia louca na cabeça.

-Diga logo então!

-Eu tenho uma ideia, talvez ele não tenha um cúmplice, talvez ele esteja fazendo todo o trabalho, lembra? O papel dizia que ele trabalhava sozinho...

-Mas isso não faz sentido... Por quê?

-Porque ele so quer poder, e alem do mas eu descobri que Michael era enteado da Mae do prefeito...

-Hum.. Agora eu entendo, só assim para saber sua data de aniversario, e o carros dos irmãos Jack`s...

-Mas uma coisa eu anda não... Saquei!

-O que?

-Onde vai ser o próximo ataque?

-Acho que eu tenho um palpite...

-Diga então!

-Neste final de semana será o aniversario do prefeito, a junção de todos os ataques...

-Ta então ele é um homem que quer subir no poder matando a própria mãe...

-E a família do meio irmão...

-So que uma coisa você esqueceu Kate...

-O que?

-Ele quer vingança...

Combinamos que nos iríamos agir na sexta-feira, Com o tempo Sam me ensinou a lutar, e a atirar flechas com precisão. E eu o ensinei a fazer e montar estratégias, para assim, falar a língua do assassino.

Ao cair da noite, eu e Sam fomos ate a delegacia, e libertamos o homem, não foi tão fácil assim, tivemos que passar pelo meu pai e mais 3 homens que estavam de guaritas.

Aproveitando a saída da noite, eu e Sam armamos uma armadilha para o tal assassino, O pessoal do colegial havia feito um carro alegórico e nos o incrementamos um pouco, isso quer dizer que o tal assassino vai ter um probleminha mais para resolver.

No amanhecer no dia a cidade inteira estava muito feliz, todos animados. Mas eu e Sam estávamos... Esperançosos.

Quando sai de casa havia um alvoroço em frente a delegacia, isso quer dizer que a primeira fase estava em fase de termino, faltava só o tal detetive aparecer. Quando ele chegou, pode-se imaginar sua reação. Logo Sam... e Patrícia chegaram de moto, Sam ria de canto e ao ver que eu estava presente ficou um tanto infeliz. Eu não entendi muito bem, mais fomos nos três ate a passeata.

O carro alegórico estava pronto para rodar, foi quando vi o detetive, ele estava me encarando o tempo todo, e entrou na prefeitura, tudo estava ocorrendo como eu e Sam, havíamos imaginado. La de cima na ultima janela do edifício eu vi o detetive, ele nos olhava se achando superior, vi que era hora de agirmos. Eu e Sam nos olhamos e subimos o edifício, quando chegamos La, o tal detetive estava prestes a enfiar uma faca em seu peito.

-Nãaaao!

Ele olhou para nos...

-Ahh! A dupla de enxeridos queria dizer que é um prazer vê-los aqui, mas seria mentira.

-Uma mentirinha perto de tantas outras, detetive Collin, ou devo dizer Michael.

-Parabéns! Mataram a minha charada... - Sam olhou para o relógio em seu pulso, e me olhou de volta. – Mas eu acho que não a resolveram completamente...

-Eu acho que sim... Kate faca as honras.

-Claro Sam, e então Michael o filho bastardo, o enteado, o filho ciumento, e cheio de ambição... Matou a família do seu irmão, porque se eu não posso ser feliz ninguém pode, então descontou tudo em Marco, e agora vai mata-lo e fazer parecer um acidente, assim como fez com Carl pagando para que ele confessasse um crime que não era dele, vai admita!

-é vocês fizeram a lição de casa, era vingança tudo vingança, mas se prepararam para o Gran Finale?

-O que?

Dois brutamontes vieram atrás de nós...

-Certamente imaginaram que eu trabalharia sozinho, esse é um truque bobo, para enganar policiais novatos, sempre tenha um planos reserva.

Nessa hora eu e Sam sorrimos, e eu dei um chute bem forte em um deles que o fez desmaiar, Sam atirou uma flecha e começamos a atacar, e em alguns minutos, acabamos com todos.

-O que agora? Viraram justiceiros é??

-Mais ou menos isso. – Disse Sam.

Sam atirou uma flecha torta de propósito, e quando Michael foi tentar desviar caiu da janela, em cima do carro alegórico, quando ele levantou não conseguia sair no lugar, é isso mesmo eu e Sam colocamos uma cola transparente, e junto com isso colocamos uma gravação de tudo que o tal detetive falara a alguns minutos atrás, todos ouviram. No final quem tinha um plano reserva mesmo éramos eu e Sam.

Mas na emoção do momento eu... Pensei melhor:

-Sam!

-O que foi?

-E se ninguém soubesse quem nós somos?

-como assim?

-Acho que a verdadeira diversão esta em ninguém saber que fomos nos que fizemos tudo...

-faz sentido. E então você quer ser a heroína misteriosa?

-Por ai! Mas fazer isso sozinha é.. chato. E então??!

-Eu topo!

Nisso, demos a volta pelo edifício. E saímos pela saída de incêndio, era muito alto. Sam pulou e caiu no chão, eu também pulei, e nós nos demos de cara, e no momento eu... o beijei.

Quando ouvimos o barulho dos policiais, eu levantei e o puxei:

-Vamos Sam!

Corremos, sempre dando risada, quando chegamos em casa eu entrei, mas ele parou na porta:

-Quer que eu te convide?

-Serie bem legal...

-Ah! Entra ai vai... – E depois a gente se beijou.

Querido Diario...

No final prenderam o tal de Michael, e ninguém sabe quem eram os justiceiros misteriosos. Mas nos não deixamos isso passar em branco. No lugar do crime deixamos uma flecha e uma. Lindo colar de coração, que eu ganhara de aniversario de minha avó .Um jeito criativo de dizer que a amiguinha do arqueiro era uma garota determinada. Eu e Sam acabamos namorando, patrícia odiou nos ver felizes... No final das contas patrícia era só uma garota metida com dinheiro, o que a fez achar outro namorado rapidinho. Meu pai foi promovido chefe de policia do Estado, o que ajudou eu e Sam, porque assim os casos chegavam a nós com mais rapidez. Este não foi o ultimo caso, na verdade foi o primeiro de muitos, com a investigação começamos a estudar de uma forma deferente livros sobre o Egito e suas múmias apavorantes...


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