The Sorcerer And The Doctor escrita por Reptiliano


Capítulo 8
Capítulo 7 - Por Camelot. Por Arthur!




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Sem fazer qualquer movimento, Morgana fechou a porta onde estavam o Doutor e Gwaine.

– Então você está mesmo ajudando Arthur? Por quê?

– Isso não é da sua conta!

– Passou a ser.

Morgana mostrou a palma da mão para Emrys tentando jogá-lo longe com magia, mas nada aconteceu. Morgana tentou novamente, com uma certa dose de desespero, mas continuou não adiantando.

– O que você fez? – Perguntou mudando o tom de desespero para o tom de raiva.

– Você acha mesmo que eu viria até você sem um plano? Como esses jovens são estúpidos!

– O que... Você... Fez? – Morgana gritou a última palavra enquanto tentava sair do lugar. Mas não conseguiu. Olhou para o chão e viu um desenho rúnico.

– Ah, você percebeu, não foi? – Emrys sorriu – Isso é uma magia poderosa. Leva tempo até dominá-la, mas eu aprendo rápido.

– O que é isso? Você tirou os meus poderes?

– Tirar seus poderes? Não! Eu não faria uma maldade dessa. Eu apenas coloquei um escudo em você. Imagine-se dentro de uma bolha invisível com sua força sendo absorvida. É mais ou menos isso.

– Minha força sendo absorvida?

– Está com sono?

O Doutor e Gwaine abriram a porta do lugar onde estavam desmaiados. Estranharam ao ver Morgana parada ali.

– O que você fez? – Perguntou Gwaine.

– Prendi ela. Ela não pode usar magia contra nós agora. – Respondeu Emrys

– Ótimo, mas ela não está sozinha.

Um laser vou da janela em direção a Morgana, mas não a acertou.

Morgana entendeu rapidamente o que havia acontecido e jogou Emrys longe com magia.

O Doutor olhou para a janela e viu um Dalek voando para dentro do salão.

– Só podia ser!

– Exterminar!

Morgana saiu de cima do desenho rúnico em que estava. Se Emrys acordasse, poderia ficar presa ali de novo.

Gwaine não estava entendendo nada. Apenas deixou a situação na mão do Doutor.

– É o Doutor! Exterminar! Exterminar!

Morgana revirou os olhos.

– Obrigada por me soltar... Dalek.

Apontou a mão para o Dalek, jogando-o contra a parede e amassando-o como uma pequena lata de refrigerante sendo pisoteada, até que sobrasse apenas metal enrolado no chão.

– Por quê? – Perguntou o Doutor sem entender nada.

– Eu não preciso mais dele. O meu plano era conseguir um exército, invadir Camelot e matar quem não estivesse do meu lado. Eu sabia que o Emrys viria até mim com algum plano. Então tudo o que eu precisava era fazer com que ele pensasse que eu estava derrotada, até que alguém me ajudasse.

– Então você sabia que seria emboscada. – Uma corda apareceu na janela, mas passou despercebida por Morgana que estava de olho no Doutor. – Aqueles planos ali na sala. Aquele Dalek estava tentando criar outros Daleks, não Daleks Robôs, mas Daleks de verdade. Mas não era isso o que você queria. Porque no fim...

– Eles me matariam assim que não precisassem mais de mim. Tudo o que eu fiz, foi pensar mais à frente.

Merlin estava acordando.

– Você me perguntou porque eu estava ajudando Arthur...

O Doutor ajudou Emrys a se levantar.

– Desista Emrys, você está fraco. Por mais que você tenha sugado um pouco da minha força com aquela magia, eu ainda tenho muito mais do que um velhote pode oferecer.

Os olhos de Morgana brilharam e Merlin jogou a cabeça para trás como se tivesse sido acertado por algo. Seu nariz, começou a sangrar.

– Arthur é o melhor Rei que já existiu em Camelot e por isso, ele é a única esperança para os feiticeiros e a magia em si.

Arthur apareceu na corda que estava pendurada na janela e cortou o tronco de Morgana com uma espada.

– Essa... Essa não é a Excalibur!

– Exca, quem?

– Excalibur, é o nome da espada forjada com o fogo de Dragão – Merlin revirou os olhos

Houve uma explosão e Morgana não estava mais ali. Havia fugido, mais uma vez.

Arthur encarou Merlin. Os dois tinham muito o que conversar, mas aquele não era o momento.

– Emrys, precisamos de você agora, mais do que antes. Pode fazer isso? – Falou o Doutor um tanto rápido.

– Eu tenho um plano: Você cuida dos malditos robôs que eu vou cuidar de nos levar para o chão.

– Ótimo. Vou dar uma olhada nas masmorras. Merlin deve estar por lá. – Falou Arthur.

– Eu vou com você. Estou pensando em umas coisas aqui, acho que fica no caminho. – Falou o Doutor que saiu correndo atrás de Arthur.

O Dalek estava morto e Morgana havia fugido, mas os problemas não acabaram por aí. Ainda precisavam conter os Daleks Robôs e colocarem Camelot no chão novamente.

– Arthur...

– É majestade pra você!

– Majestade, eu fico por aqui. Aposto que vai encontrar Merlin lá em cima. – Falou o Doutor ao chegarem a uma escada em espiral.

Arthur não entendeu direito, apenas continuou subindo.

O Doutor passou com a chave de fenda sônica na parede de pedra até parte dela se mover. Martha correu ao ver o Doutor.

– Doutor!

– Martha? O que você está fazendo aqui?

– Eu vi o Dalek voando e pensei que você estivesse encrencado.

– Eu podia estar, mas isso já passou.

– E o que é isso?

– Não é a primeira vez que eu venho em Camelot e bem, como você deve imaginar Camelot foi invadida por alguns aliens e então eu construí essa câmara para o caso de um dia eu voltar e precisar. E bem, eu voltei e agora eu preciso.

Os dois entraram num cômodo pequeno que lembrava um laboratório, mas sem nenhum tipo de química ali. Havia apenas um computador que ocupava grande parte da parede, duas cadeira, uma mesa e alguns livros.

O Doutor começou a digitar coisas no computador como se estivesse tocando alguma música.

- Doutor, o que você está fazendo? - Perguntou Martha curiosa

– Mandando um sinal para destruir qualquer tipo de tecnologia que esteja em Camelot.

– Mas e a TARDIS? Ela é um tipo de tecnologia.

– De acordo com meus cálculos estamos a quinze mil metros acima do chão, além disso a TARDIS está bem longe daqui. Ela vai ficar bem.

O Doutor apertou um botão no computador e todos os robôs que “andavam” por Camelot entraram em curto.

Os dois saíram dali e se encontraram com Arthur assim que fecharam a câmara.

– Eu não encontro Merlin em lugar nenhum! – Martha e o Doutor apenas se olharam.

No pátio do castelo Merlin segurava um enorme cajado. Olhou para os lados e viu os Daleks Robôs caindo no chão. Sorriu e começou a dizer algumas palavras. Seus olhos brilhavam enquanto as pronunciava. Arthur, o Doutor, Martha, Guinevere e Gaius apareceram ali e quase caíram ao sentir a terra mexer.

Merlin olhou para Arthur. Estava respirando rapidamente. Não conseguia mais agüentar o feitiço de mudança de forma. Ele precisava se livrar do Emrys o mais rápido possível.

– Emrys... – Começou Arthur

– Eu não tenho tempo Arthur... A magia vai se encarregar de colocar a terra no lugar em que estava. Agora eu tenho que ir. – Arthur não estava entendendo mais nada. – Só saiba que quem realmente se importa com você, te protege das formas mais inusitadas e você nem sabe. Pelas minhas barbas, eu preciso de um banheiro!

Merlin saiu correndo, deixando o Doutor, Martha e Gaius rindo.

Após terem voltado para o chão. Martha e o Doutor ajudaram um pouco a arrumarem a bagunça. Não seria legal se Daleks Robôs ficassem expostos para uma sociedade medieval. O tempo fora do tempo.

Por fim, Merlin e Gaius foram com o Doutor e com a Martha até a “caixa azul”. Assim como Merlin, Gaius ficou impressionado ao ver que a TARDIS era maior por dentro.

– Acho que devemos ir. – Falou o Doutor – Foi um prazer conhecer vocês. Todos vocês.

– O feiticeiro e o Doutor. Que dupla!

O Doutor sorriu.

Do lado de fora da TARDIS ficaram apenas Gaius e Merlin observando-a desaparecer fazendo a barulheira de sempre.



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