Tears escrita por Lauren Reynolds


Capítulo 76
'Que seja eterno enquanto dure'.


Notas iniciais do capítulo

Bem galera, é isso aí! Este é o último capítulo de Tears, uma fanfic que durou quase um ano. Sim, ficamos nove ou dez meses no ar! o/ Espero que tenham gostado e, não deixem de acompanhar minhas outras fanfics! Delícias da Paixão e Estranha Obsessão   Curtam o capítulo! beijinhos!



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Home - Daughtry

 

Quatro anos depois...

 

Charlie continuou vivendo em Forks, até quando uma crise de pneumonia o pegou, deixando-o muito debilitado. Bella estava triste, já não tinha mais o brilho nos olhos que tinha antes. Carlisle e Edward ficavam ao lado de Charlie durante a maior parte do tempo, tentando achar uma solução. Mas, numa noite chuvosa , na casa de Charlie, as coisas mudaram. Uma imensa falta de ar tomou conta de seu pulmão, ele começou a arfar, para o desespero de Bella.

 

- O que faremos, Edward? – Ela perguntou aflita. – Se eu pudesse eu dava a imortalidade para ele...

- Bella. – Edward sussurrou.

- Você pode. – Ela retrucou. – Edward... por favor! - Disse em meio ás lágrimas.

- Sabe que isso significa que seu pai não poderá visitar La Push não é? Sabe que os lobos não iriam tolerar.

- É o meu pai! E...

- Sabe também que ele pode se arrepender, Bella. Ele ficará vivendo com arrependimento do que é para sempre. - Edward alertava-a.

- Mas eu não posso ficar sem meu pai e...

 

Edward não deixou Bella terminar. Pediu a ela que preparasse Charlie, enquanto correu em sua velocidade vampiríca até sua casa. Lá, pegou algumas coisas em sua maleta e chamou por Carlisle, que lhe acompanhou. Quando voltaram a casa, Charlie delirava em febre e Bella usava um pouco de seus poderes para mantê-lo são.

 

- O que... – Charlie suspirava. – Está havendo, Bells?

- Bella. – Carlisle chamou-a.

- Desculpe, papai. Mas não posso deixá-lo ir. – Bella deu um beijo em sua testa.

- Vai doer? - Os olhos avermelhados e lacrimejantes de Charlie encaravam o par de olhos dourados.

- Só no começo, depois tudo melhora, de uma certa forma, Charlie. – Carlisle sorriu, tirando uma seringa de metal de sua maleta.

 

Rapidamente, Carlisle injetou o veneno que havia dentro da seringa, direto no coração de Charlie, que começou a gritar. Bella ficou ao lado dele por quase três dias inteiros, enquanto o veneno ia transformando seu corpo. Quando foi o momento, Carlisle, Edward, Jasper e, se preciso, Emmett ficaram com ele.

 

Alguns dias depois...

 

- Estou ficando agoniada...

- Bellinha, seu pai está bem. Ele está caçando.

- Ele está se saindo bem? – Bella perguntou a Alice.

- Está.- Ela respondeu.

 

Os dias passaram, Charlie finalmente pode voltar a Forks, bem, ele pode voltar para a casa dos Cullen, onde ficaria em constante observação. Os olhos dele ainda estavam vermelhos, mas, o instinto que de ‘lutar e proteger’ – que tinha quando era humano, sendo policial – falava mais forte, então seu autocontrole era louvável. Charlie não culpou Bella de nenhuma forma por ter permitido que o transformassem, ele até estava contente. Agora poderia fazer coisas que antes não fazia. Ele era quase uma criança como Emmett. Quase.

 

Em relação a Jacob e o bando, as coisas não mudaram muito. Quil, teve um impressão com a sobrinha de Emily e esta – Emily – finalmente se casou com Sam. Jacob, ficou com Leah Cleawater. Eles se davam muito bem, anos depois, eles se casariam numa cerimônia na praia, em La Push. Jacob, não sofrera o tão falado imprinting, mas era muito feliz ao lado de Leah, que apesar do seu temperamento meio ruim, ás vezes, era um boa pessoa.

 

Quanto a Bill e Sookie... depois do novo despertar da Bella, eles também se lembraram do que ocorreu, mas, decidiram continuar por mais algum tempo em Bontemps. E, acabaram tomando conta daquela região, que vivia tendo pequenas disputas entre vampiros recém chegados. Sookie cuidou de seu irmão, Jason, que estava andando com as pessoas erradas e, acabou morrendo em meio a uma revolta. Bill e Sookie viviam na casa que Bill herdou de seus antepassados, a boa notícia? Sookie engravidou, logo após o parto, Bill teve que transformá-la. Eles tiveram um menino, que chamava-se Willliam, como o pai.

 

Depois que Charlie já conseguia conviver normalmente com os humanos, eles se mudaram para Vancouver, onde Bella, Alice, Rosalie e Willow decidiram fazer faculdade. Modas e Design, foi decidido entre elas. Emmett, Edward e Jasper iriam apenas curtir o momento. Entraram para um curso qualquer, apenas para ficar por perto delas. Mas, foi nesse ano, que algo diferente aconteceu.

 

Willow estava indo em direção ao refeitório, quando trombou com alguém nos corredores. Seu nome era James. Que, de início, assustou a todos, porque James não era um nome muito bem recebido naquela família. Mas a surpresa ainda estava por vir. Em uma noite que saia de uma lanchonete com Bella, Alice e Rose, Will viu James fazer aparecer um buque de flores em suas mãos. Foi então que ela descobriu que ele era um bruxo. Os dois começaram a namorar e, num futuro muito provável, se casariam.

 

As coisas se ajeitaram para todos. Até que Bella descobriu estar grávida de Edward.

 

- Bella...

- Ah, Edward, menos. EU não estou inválida eu estou só... – Então, ela suspirou. – Grávida.

- Você está fraca e comida não está ajudando. – Edward murmurou.

- Talvez a criança não queira nutrientes humanos. – Rosalie disse baixo.

- Está dizendo que a Bells vai ter que beber sangue? – Charlie perguntou.

- É bem provável. E, não será sangue animal, Charlie.

- Bem... – Edward murmurou, fazendo um corte em seu pulso.

- Edward... – Rosalie o repreendeu.

- Não, talvez dê certo. – Bella murmurou. – O sangue dele não é como antes.

 

Edward aproximou seu pulso da boca de Bella, que, imediatamente começou a sorver o sangue que jorrava mais rapidamente. Depois de alguns minutos, sua aparência tinha mudado. Ela estava mais corada e mais disposta, sem contar que sua barriga estava relativamente maior. Depois do ‘casamento mágico’ em Londres, Edward agora era mais poderoso. Seu veneno nunca poderia fazer mal a Bella e seus poderes aumentaram largamente.

 

Dois meses se passaram. Reneesme estava para nascer. Bella não sentiu dor e não teve qualquer problema. Sua filha nasceu saudável, não era venenosa e, durante um tempo, alimentava-se de sua mãe, para desespero de Edward.

 

Reneesme crescia rápido, tinha um dom muito peculiar. Mas que era bem poderoso. Bem, ela era filha de uma feiticeira com um vampiro e isso, com certeza, algum dia iria trazer problemas. Bella, depois que ficou quase dois meses, alimentando-se do sangue de Edward, começou a sentir algumas reações em seu organismo. O sangue de Edward, deixava os sentidos básicos dela, mais aguçados. Emmett dizia que ela estava se transformando. Mas para ser feliz, não importava se fosse viva imortal ou morta e imortal.

 

Tempos depois, um novo incidente surgiu. Vampiros vindo do sul estavam querendo dominar a região em que os Cullen viviam e, após descobrirem que o segundo – ou talvez primeiro – clã mais poderoso de todo o planeta viviam ali, não resistiram e atacaram. Nesta época, Reneesme tinha seus dez anos, sua cabeça era de quinze e seus poderes estavam cada vez maiores. Bella e Willow tomaram a frente – novamente – em uma batalha com um exército de recém nascidos. Não se preocupem, não houve danos, dessa vez não houve feitiços que os fizessem esquecer de tudo ou coisas do tipo. O exército foi simplesmente aniquilado.

 

Emmett ficou empolgado. Pode acabar com algumas dezenas de vampiros antes que Bella e Willow acabassem definitivamente com eles. Reneesme não ficou de fora, embora Edward e Bella a protegessem a todo custo. Charlie, bem, foi uma surpresa. Charlie tinha um dom. Não era força, também não era um autocontrole louvável, era uma habilidade de rastrear, que foi bem útil para encontrar aquele que estava criando e treinando aqueles vampiros. Jasper teve sensações de dejá vu. Se viu novamente numa batalha onde havia uma parceria de interesses. Um criava e o outro treinava. Mas dessa vez ele apenas acabou com isso.

 

Não posso deixar de contar que os Volturi apareceram no local. Sim, eles estavam mesmo cumprindo a obrigação que eles mesmo se imporam. Mas ao se depararem com os Cullen, logo voltaram para a Itália. Sim, Aro e nenhum deles afirmaria, mas tinham mesmo medo daquele clã de vampiros vegetarianos.

 

Ainda falando dos Volturi, vinte anos depois, o clã italiano receberia mais uma adesão. Duas misteriosas vampiras chegariam ao palácio no meio da noite de uma sexta-feira qualquer. E Aro, tinha mais uma vez, a chance de formar seu novo exército de talentos impressionáveis, para um dia, quem sabe, acabar com a família Cullen.

 

Quanto á Madison, ela continuou a ser a líder de toda aquela nação mágica. E ela continuaria lá, até que não tivesse mais escolha em deixar o seu posto. Mas isso não chegaria tão cedo. Os Cullen iriam sempre visitá-la, incluindo a Mary, a tutora de Willow.

 

Anos e anos, passaram, a união entre aquela família continuou. Os Volturis jamais voltaram a insistir em perturbá-los, não existiam mais vampiros que quisesessem vingar a morte de parceiros e amantes, nem aqueles que quisessem interferir no tempo. Estava tudo bem.

 

O tempo poderia passar, mas uma coisa ficou clara, o amor vence barreiras. O amor entre Bella e Edward, venceu a distancia, os problemas, as provações, lutas, desilusões, mas mesmo assim, manteve-se intacto. Somente foi aumentando.

 

- Eu te amo. – Ele disse a Bella.

- Te amo mais que minha própria vida. – Bella sorriu.

- E tudo porque você tem um cheiro muito bom. – Edward riu.

- Não importa. Te amo e ponto final.

 

Meu nome é Isabella Marie Swan Cullen, tenho 22 anos, mas minha aparência é de 19. Sou uma feiticeira, casada com um vampiro e com uma filha que é meio vampira, meio bruxa e meio humana. Meus sogros, pai e cunhados são vampiros, e minha irmã é uma bruxa, assim como eu. Esta foi uma parte da minha história. O resto dela, não precisa ser contado agora. Esta é uma história de amor, superação, alegrias tristezas e sobrevivências. Uma história que começou com um olhar, mas que não tem fim e jamais terá.

 

É como Edward me disse certa vez, declamando um poema de um autor brasileiro: "Que seja eterno enquanto dure". E realmente iria ser eterno, porque o amor é o maior entre a fé e a esperança, que, desde o começo, eu nunca abandonei.

 

O início, foi um olhar, mas o fim... bem, isso só mesmo o tempo dirá.

 

- FIM -

 

Agradecimentos

 

Obrigada a todos os leitores, obrigada por me suportarem até aqui, por acompanharem por tanto tempo uma história. Fico muito feliz que a fic tenha feito sucesso e que tantas pessoas tenham gostado.

E, não tenho muito o que falar, apenas o 'obrigada' e, continuem acompanhando minhas fanfics! Ainda temos mais duas em andamento.

Bem...

 

beijinhos e abraçados,

Nina Xaubet ;)


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
 
Comentem e recomendem, galera!
 
;*



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