P.D.V. Rose

Eu amo Viscos. Foi tão lindo Scorpius dizendo que me ama. Dormi pensando nisso, finalmente tinha alguém que me ame, tirando a minha família. Estou sonhando com isso até agora, já devem estar todos indo para determinada sala. Tenho que contar a ele sobre o natal, isso não vai prestar.

– Rose. – Paro de andar e me viro, era Braider. Continuo a andar. – Rose espera!

– Vá embora Malfoy. – Começo a andar mais rápido, mas Malfoy segura meu braço me forçando a olhar para ele.

– Sei o que o que fiz magoou você, mas não foi errado Rose, não vou desistir de você. – Olhei o incrédula. – Eu quero você.

– Você conseguiu acabar com a nossa amizade, confiei em você Malfoy. – Disse a ele que bufou. – Me solte agora.

– Eu sempre quis você de outra forma Rose e consegui perder o laço que tinha com você. Eu vou ter você só para mim, mas isso não vem ao caso agora. Vamos ler a carta de Dumbledore. – Parei de me debater assim que escutei o que ele disse.

– Como?

– Isso que você ouviu Rose, todos estão na sala da Minerva nos esperando. – Finalmente ele me soltou. – Vá para a sala da Minerva, tenho que chamar a Black.

Braider começou a andar e eu fiquei para ali, estática. Scorpius já deve estar lá, comecei a andar rápido em direção à sala da Minerva.

P.D.V. Braider

Deixei Rose parada no corredor e comecei a andar pelo castelo, onde Black poderia estar? Vou olhar na sala de Poções já que é a primeira aula para a Sonserina. Andava em direção à sala até que a encontrei no caminho.

– Bárbara. – Chamei-a enquanto parava em sua frente. – Preciso que venha comigo.

– Malfoy eu já disse a você que é Black. – Ela estava linda irritada. – Não ache que vou ficar andando com você só porque aceitei ir ao baile com você. Eu tenho aula agora, não vou correr o risco de ficar perto dessa sua boca nojenta.

– Olha é sobre a carta de Dumbledore e...

– Já podemos ler a carta? – Perguntou ela, como ela sabia disso? – Sou uma Black, faço parte da nova geração assim como você.

– Sim, é para irmos em direção à sala da Minerva. – Disse enquanto a olha da cabeça aos pés. – Agora.

Ela começou a andar e virou o correr que dava para a sala da diretora, obrigada por me esperar Bárbara. A sala da Minerva estava lotada, Malfoy, Potter, Weasley, Black... Preenchiam aquela sala.

– Quero que prestem atenção no que vai ser lido. Muita atenção. A vida de vocês depende disso, de todos nos, agora mais do que nunca. – A voz da Minerva soava seria e precisa. – Poderia ler para nos Rose?

P.D.V. Rose

– Claro. – Disse me levantando, peguei a carta e comecei a ler. Mal sabia que as coisas mudariam.

“Se está lendo está carta agora é da nova geração, preste bem atenção”. A vida de todos vocês está em risco.

Há anos atrás dois bruxos eram verdadeiros amigos, porém da Sonserina. Lork Fest e True Slof podiam ser considerados irmãos, mas tudo isso acabou por causa de um duelo.

Naquele tempo duelos eram feitos todos os dias e em um duelo Lork Ferst ganhou e a vingança surgiu e todos sabíamos que isso teria consequências pelo o resto da vida, para sempre.

True Slof queria governar o mundo e então se revoltou contra todo o mundo mágico e assim surgiu os Slof's. Eles deviam governar tudo e aniquilar quem fosse contra eles.

Uma guerra aconteceu, uma guerra entre dois irmãos, ou quase isso. Lork Ferst era a chave de tudo, se ele morresse tudo era dos Slof's e como o sonserino Lork Ferst ganhou essa guerra ninguém sabe, não tem isso em livros e nem ninguém para contar.

Depois de alguns anos eu nascei e virei o grande bruxo que eu sou, da primeira vez que eu vi Tom Riddle soube que ele era um bruxo das trevas. Nunca esperei que Harry Potter fosse o bruxo que mataria Tom, nunca pensei nisso.

Para todos nos se Harry Potter morresse toda a força das trevas dominaria, mas ele não era a chave de tudo. Ronald Weasley foi escolhido e em todas as gerações a escolha muda, apenas a chave sabe quem é o próximo.

Ninguém nunca imaginou que se matasse Ronald as trevas dominariam e por isso estamos todos salvos.

Quando a chave morre tudo fica morto, sem vida e de gerações em gerações uma chave aparece. O bruxo, a chave, que é escolhida sempre vai saber o que fazer. Quando ele descobrir o que ele é ele descobre o que fazer, por isso Ronald Weasley não sabia o que fazer. Ele não havia descoberto.

A próxima chave via ser o filho (a) mais velho de Ronald Weasley, você é a chave de tudo. Tome cuidado pequeno (a) Weasley, se você for aniquilado tudo está acabado.

Com sabedoria,

Alvo Dumbledore.

– Eu sou a chave. – Disse enquanto deixava a carta cair de minhas mãos, Scorpius olhava para mim apavorado.

– O quê? Rose não pode ser a chave, vão mata-la. – Scorpius se levantou, os outros estão em estado de choque.

– Não podemos para agora Scorpius, temos que tentar. – Disse Braider, um pouco mais calmo que os outros.

– Temos que agir isso sim. Não vai acontecer, Rose é uma de nos. – James tinha levantado o tom de voz.

– Gente para! Isso não vem ao caso.

– Como assim Rose? – Perguntou Alvo. – É a sua vida.

– Isso é o de menos gente, a minha vida não é nada em questão. Se morrer todos vocês vão morrer, seu pai Alvo é ninguém menos que Harry Potter, acha mesmo que se esse povo dominar o mundo vai deixar ele vivo?

– Rose...

– Papai eu estou certa. Temos que nos preocupar com o mundo mágico, com Hogwarts. Hogwarts sempre vai ser o lar de todo, todos nos temos um passado, presente e um futuro aqui.

– Tá nos te,mos que te proteger Rose. – Escutei Braider falar e eu balancei a cabeça.

– Não sou só eu que ligo tudo isso gente, tudo está em jogo. Temos que fazer tudo bem pensando. – Disse a eles.

– Igual à Hermione. – Resmungaram os pais.

– O quê? – Minha mãe disse.

– O que vamos fazer? – Perguntou Lily.

– Pensar no natal, amanhã entramos de férias. Estou muito animada.

– Dominique! – Todos falaram chocados com ela.

– Sua prima está sendo ameaçada de morte e você está pensando no natal? – Perguntou Scorpius com raiva.

– Gentes não podem mostrar fraqueza a eles, somos fortes juntos. Potter, Weasley, Black e Malfoy, vocês enfrentariam essa família juntas? Não, claro que não. – Disse Dominique e a encaramos surpresos. – Vamos comemorar todas essas datas que estão vindo e quando elas acabarem vamos com tudo no outro ano.

– Até porque as coisas só acontecem no último ano de Hogwarts. – Disse Tio Harry e todos nos rimos.

– Não me lembre do nosso último ano Harry. – Disse Tia Gina.

– Então nos já vamos. – Disse os Malfoy.

– Vai ser aonde o natal Draco? – Perguntou tio Harry.

– Eu vou saber.

– Vocês foram convidados para passar com a gente. – Falei olhando para Scorpius que me olhou desesperado.

– Serio? – Draco sorriu e apertou a mão de tio Harry. – Pode ser na de vocês?

– Claro, pode sim. Agora garotos aproveitem o último dia em Hogwarts porque vamos ter que fazer bastante coisas nessas férias.

– Eu estou de olho em você Malfoy. Fique longe de minha princesa.

– Claro, Sr. Weasley.

– Vamos. – Chamei-o enquanto entrelaçava nossas mãos. – Isso não vai prestar Scorpius, estou com medo.

– Eu também, esse natal vai ser um desastre. – Saí da sala morrendo de rir de Scorpius, eu estava falando de eu ser a chave. Mas parece que ele está preocupado com o natal.

– Fique de olhos abertos Scorp. Papai não gosta de você.