In The Hands Of Time escrita por WaalPomps, Miss Lopez Puckerman
Puck P.O.V
O comentário de Sam ficou me martelando durante todo o primeiro ato da apresentação. Finn e Rachel, almoço de família, Jake e Marley... Tudo se bagunçava em minha cabeça.
Finquei meus olhos na garota pintada de verde, observando-a. Claro que a voz dela era incrível, isso ninguém podia negar. Mas havia algo nela que me era familiar.
_ Q... Você não acha a Marley estranhamente familiar? – sussurrei e ela concordou. Vejo que ao seu lado, Rachel parece maravilhada com a atuação da garota, mas logo começa a arquear a sobrancelha.
_ O que foi Rachel? – sussurra Quinn e nossa amiga só dá de ombros. Logo Jake entra no palco e eu começo a sorrir, orgulhoso do meu irmão... Um digno Puckerman, tanto dentro quanto fora do palco.
Eu vejo ele correndo os olhos e estranho, seguindo seu olhar e vendo-o cravado na enfermeira Beth, sentada na platéia um pouco atrás de nós, acenando sorridente para ele. Mas ela não é irmã do Ryder?
A peça vai seguindo e a cada vez mais, algo dentro de mim vai se coçando, curioso. Vejo que Quinn e Rachel também parecem desconfortáveis e, durante um número solo de Marley, Rachel começa a arfar.
Em Defying Gravity eu começo a lembrar do diva-off de Kurt e Rachel e sorrio, até observar atentamente a menina no palco e encarar a judia ao meu lado... Era como ver um espelho, refletindo o que eu vi naquele dia e agora. Era como se fosse a mesma pessoa cantando.
Assim que anunciam o intervalo, apanho Rachel e Quinn pelo braço, arrastando para fora do auditório. Para minha surpresa, Finn aparece ali arfando.
_ Ou eu to maluco, ou eu não sei. – disse ele afobado – Foi só eu que vi a Rachel naquele palco enquanto Marley cantava Defying Gravity?
_ Em “I’m not that girl”... – sussurrou minha amiga – Eu tenho alguns cacoetes enquanto atuo, coisas unicamente minhas... E ela fez todas. Como isso é possível?
_ O comentário de Sam... – sussurrei – Quinn, me dá o livro que eu te entreguei, por favor.
Ela o fez e eu comecei a revirar as páginas, procurando por qualquer coisa, até que percebi na folha de rosto, bem no pé. O nome de Quinn estava no topo, e esse embaixo.
Virei o livro para eles e eles puderam ler o que me fez prender a respiração.
“Elizabeth Corcoran Fabray Puckerman”
Rachel P.O.V
Era impossível, era loucura. Puck devia estar brisando. Ele nos puxou até a sala da enfermeira, começando a revirar as gavetas e procura de qualquer bloco de notas. E ele o achou.
_ É a mesma letra. É a mesma letra, puta que pariu. – quase gritou ele, estendendo o bloco e o livro para compararmos e vimos o mesmo E floreado, o h com uma perninha estendida.
_ Como é possível essa Beth mas velha que nós, ser a nossa Beth? – perguntou Quinn chocada – Eu vi nossa filha hoje Puck, e ela ainda é uma criança.
_ E qual é a ligação de Jake, Marley e Ryder com isso? – perguntou Finn, mesmo que nós já soubéssemos a resposta – Porque francamente, não to mais botando fé nessa história de seu irmão.
_ Eles apareceram no nada, ao mesmo tempo praticamente. – concordou Puck, pensativo – Jake parecia ter muita raiva de mim, o que eu não entendo mais nesse exato momento.
_ Qual foi o comentário de Sam? – perguntei e Puck forçou a mente.
_ Algo como “virou almoço de família. Só falta Rachel e Finn e Jake e Marley já podem anunciar o noivado”. Ai Finn chegou e ele disse que só faltava você.
_ Então essa parte é obvia... Marley é filha de Rachel e Finn, e Jake é filho do Puck. – disse Quinn – Bom, de nós dois, eu acho.
_ Não me vejo com outra garota minha loira, então ele é nosso. – assegurou meu amigo, e nós quatro caímos sentados em silêncio.
Quinn P.O.V
Depois do que pareceu uma eternidade, Finn percebeu que o segundo ato já devia estar em andamento. Nós caminhamos até a porta do auditório, a abrindo enquanto Marley e Jake cantavam “As long as you’re mine”.
Eu observava cada traço no rosto do garoto, entendendo afinal o que eu e Puck víamos que não parecia ser de um irmão de Noah. A pele morena deve ter vindo de alguém da família de Puck, já que ele me disse que havia alguém negro em sua descendência. É possível que tenha havido em minha família também e Jake nasceu moreno. Não seria a primeira vez.
O nariz dele lembrava muito o de meu pai e seus olhos eram iguais aos da mãe do Puck: negros, mas cheios de vida.
Por mais estranho e inconcebível que fosse a ideia de eu ter um filho vindo do futuro, eu sabia de algum jeito que ele era meu filho. E eu comecei a cogitar a ideia de estar louca, até vê-lo sorrindo para Marley. Era o mesmo sorriso que Noah me dava todas as manhãs que acordávamos juntos.
_ Ele é nosso filho. – sussurrei e meu namorado concordou, ainda abismado.
_ Devíamos nos sentar? – sussurrou Rachel, ainda olhando Marley fixamente, e Finn apontou nossos lugares.
_ Alguém já os ocupou no intervalo. – sussurrou ele – Vamos ficar aqui... Assim que acabar vamos para a coxia falar com eles ok?
Finn P.O.V
Eu tenho dois filhos no futuro. DOIS. Com a Rachel. Isso quer dizer que nós vamos voltar a ficar juntos. Nosso amor vai vencer.
E isso explica o ciúmes que eu senti da Marley com o Jake... Não sou louco nem pedófilo, posso comemorar. Ou ainda minha crescente preocupação com as notas de Ryder. Adicionem não sou gay a lista, e vamos aumentar a comemoração.
Mas os dois têm a mesma idade... Será que são gêmeos? Seria legal ter filhos gêmeos... Droga, se concentra Finn.
Eu fiquei os observando atentamente o restante da peça, observando como os gestos e expressões de Marley lembram a mãe (é estranho falar isso, especialmente porque eles tem quase nossa idade e Rachel nunca engravidou), como Ryder parece descoordenado como eu quando dança, apesar de ter um melhor controle sobre o corpo, como minha filha olha para Jake apaixonadamente.
Assim que a peça está se encerrando e Elphaba e Fiyero já se reencontraram, eu puxo os outros três e vamos em direção a sala de aula/camarim. Dentro de poucos minutos, todos começam a entrar comemorando.
_ Finn, você viu como e peça foi ótima e... – comemora Artie, mas sua voz vai sumindo ao ver as expressões de nós quatro – Tá tudo bem?
Nós não respondemos e a tensão vai aumentando. Sam percebe que algo vai mal e começa a suar frio, com Mercedes o abraçando preocupada. Santana e Kurt também estão aqui e ambos começam a ficar preocupados conosco, até que Marley, Jake, Ryder e Beth entram transtornados, já em busca de suas roupas, sem prestar atenção em nós.
_ Jake... – chama Puck e o garoto ergue os olhos, meio perdido.
_ Desculpa Puck, tenho que resolver algo e... Depois conversamos está bem? – pede ele, mas Quinn intervem.
_ Não Jacob, nós vamos conversar agora. Nós quatro, você, Elizabeth, Marley e Ryder. – algo na voz dela assusta os quatro, que erguem o olhar. Quinn ergue o livro que Puck lhe entregou e Beth engole em seco – Elizabeth Corcoran Fabray Puckerman?
_ O-o-olha gente, realmente não é a melhor hora para isso e... – começa Ryder, enquanto a nossa volta nossos amigos exclamam em surpresa, confusos com tudo que está acontecendo. Mas antes que alguém fale qualquer coisa, alguém fala na porta.
_ Na verdade... É uma ótima hora para conversar.
Todos encaramos as quatro figuras na porta de boca aberta, até que as crianças se manifestas.
_ Mãe? Pai?
_ Mas que merda... – sussurrei, dando alguns passos a frente com meus amigos ao meu lado – Quem são vocês?
_ Vocês. – disse meu reflexo mais velho – E se vocês não se importarem, temos coisas a resolver com nossos filhos.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
N/T: Gatitos e Gatitas mais um cap da reta final, gostram??? te os proximos bjks
N/W: É galera... Só faltam cinco capítulos ~chorando like a crazy bitch~
Bom, os próximos capítulos serão de tensão e emoção profunda, então esperamos meeeesmo que vocês se mostrem presentes nos reviews, porque é muito importante sabermos a opinião de vocês.
Mil e um beijos e até breve, porque na reta final dia de postagem é lenda HUAHUAHUAHUAHU
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