My Young Romance ( HIATUS) escrita por Vallentinny


Capítulo 23
Jogando as cartas na mesa!


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo tem uma grande revelação, mais não é sobre o casal principal, porém é importante para os futuros acontecimentos da história.
ATENÇÃO:

E leitores fantasma apareçam ou vão embora, porque eu não escrevo pra seres invisíveis e sim para leitores que gostam de interagir com reviews!
E a galera que favorita e leem deixem seus comentários também não vai cair a mão de vocês no teclado, eu preciso saber se vocês estão gostando ou não da fic, e frustante escrever e não ter o trabalho reconhecido ¬¬'
Deixem de ser fominha de reviews e interajam com a autora que vos escreve!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/290142/chapter/23

No capitulo anterior....

Meus olhos chocaram com a cena que vi a seguir, meu pai estava aos beijos com a Nancy no quarto dela.

– Pai! Nancy! O que diabos está acontecendo aqui?

Meu sangue pulsava nas minhas veias diante da cena que eu presenciava, eu senti meu corpo todo esfriar com a surpresa. Meu pai e a Nancy se entreolhavam assustados sem pronunciar uma palavra, eu fiz o trabalho de quebrar aquele silêncio constrangedor...

– Ah quanto tempo vocês estou juntos?- Encarei os dois de maneira acusadora.

– Kemilly! Nós íamos contar para você... só estávamos buscando coragem. – Meu pai respondeu encarando o chão.

– E vocês acharam mais fácil me fazer de idiota? Acharam que mais cedo ou mais tarde eu não iria descobrir? Sinceramente pai eu esperava uma atitude mais madura de sua parte .- Minha voz era o reflexo da minha decepção.

– Kemilly, você não tem condições nenhuma de recriminar minhas atitudes, eu já tenho idade suficiente para fazer o que eu bem acho correto pra mim.- Thomas me encarava me repreendendo, enquanto a Nancy apenas via toda cena sem se manifestar em sua defesa.

– Ah não pai! Sem lição de moral pra cima de mim. A atitude de namorar escondido aqui foi sua, foi o senhor que resolveu agir como um adolescente, quando a filha aqui sou eu. – falei descarregando minha raiva em cima dele.

– Kemilly, você não pode falar assim com seu pai!- Foi a vez da Nancy se manifestar em defesa do meu pai, pra variar.

– Ah por favor Nancy você não está em condições de falar nada, você é tão culpada quanto ele, eu sempre soube que meu pai cometia erros, mas não esperava isso de você que sempre foi tão sensata, eu estou decepcionada com vocês.

– Me desculpe Kemilly, eu sabia que ia ser difícil pra você aceitar minha relação com seu pai, e eu não te culpo, mas eu não posso negar que sempre fui apaixonada por seu pai, e tive que viver todos esses anos escondendo esse sentimento, é de repente eu tive a chance de demonstrar meu amor ele, sendo também correspondida, eu me envergonho por você ter descoberto as coisas desse jeito, não queria te magoar, por isso eu pedi um tempo ao Thomas pra me acostumar com essa nova situação, enquanto nos preparávamos pra contar todo pra você.- Os olhos da Nancy estavam marejados de lagrimas eu podia ver a sinceridade dos sentimentos, e o quanto estava sendo difícil pra ela expor toda história.

– Nancy eu...não posso negar que é fácil pra mim ver vocês como um casal, é tudo muito novo, eu não recrimino vocês por estarem apaixonados, é que... eu nunca esperei que o meu pai te visse com outros olhos, afinal a relação de vocês era sempre tão profissional, eu nunca imaginaria a existência de um sentimento por parte de ambos... – Eu me ajoelhei em frente a ela, e peguei em suas mãos tremulas, a encarei nos fundo dos olhos tentando demonstrar que, eu não a culpava.

– Filha eu sinto muito por não ter sido verdadeiro com você, mas nem eu mesmo conseguia aceitar a natureza do eu estava sentindo pela Nancy, eu tentei fugir pra não magoa-la, mais foi mais forte do que pensei, eu me apaixonei por ela e decidir desfrutar dessa paixão e dar uma nova chance ao meu coração, durante anos de solidão me amaldiçoando pela morte trágica da sua mãe, a Nancy nunca saiu do meu lado, sempre me confortando, e eu só a enxergava como uma simples empregada...me desculpe Nancy por não ter reconhecido o seu valor como a mulher incrível que você é, e que eu estou fascinado a cada dia em descobrir.- Meu pai falava com a voz embargada pelo choro preso em sua garganta, abraçado a Nancy que repousava a cabeça em seu braço, surpresa tanto quanto eu a declaração dele.

Os minutos seguintes foram de compartilhamento de sentimentos em silencio, cada um vivenciava o momento a sua maneira, a emoção começou a tomar conta de mim, e eu me deixei levar pelas lágrimas, mas não quis ficar junto a eles, me afastei e segui em direção ao meu quarto, precisava colocar minha cabeça no lugar e absorver todas aquelas informações.

– Kemilly! Aonde você vai? – escutei a voz da Nancy atrás de mim.

– Não se preocupe, vai ficar tudo bem eu só preciso de um tempo sozinha. - respondi e fui embora.

Subi as escadas e adentrei em meu quarto, tranquei a porta e passei direto para o chuveiro precisava tomar uma ducha, e me livrar da sensação de peso nas costas que eu estava sentindo. A água caia sobre minha cabeça,na espera que ele lavasse não só meu corpo mais também minha alma, e o meu coração que desde o momento das revelações, se encontrava apertado. Eu não queria ser contra a relação do meu pai com a Nancy, eu amo os dois, e sempre a tive como uma segunda mãe pra mim. Mas eu tinha que confessar que era muito estranho ver os dois como um casal, eu sempre sofri muito com a perda da minha mãe, e agora ver outra pessoa ocupando o seu lugar não ia ser tão legal assim, mas eu estava disposta a não atrapalha-los em viver a sua própria história de amor.

Meu pai merece uma segunda chance, e a Nancy merecer viver esse amor que ela sempre guardou pra si. Saí do banho e me troquei, eu não queria ignora-los, mas naquela noite eu preferi fazer a minha janta sozinha no quarto. Depois do jantar, eu não acessei minhas redes sociais, apenas conversei com o Derick por telefone, expliquei toda situação pra ele, que ficou muito preocupado comigo, com medo de que eu pudesse ter outro desentendimento com meu pai, e algo de errado pudesse vir a acontecer, mas eu o tranquilizei que tudo iria se encaixar e ficar bem, eu só precisava me acostumar com a ideia. Foi um pouco difícil pra mim, mais depois de muito esforço eu consegui pegar no sono.

*****************************************************************************

No dia seguinte eu acordei um pouco sedo demais, fiz minha higiene e partir para o colégio. Não queria ter que encontrar eles no café da manhã ,então preferi sair de estomago vazio, e comer algo na lanchonete do colégio. Quando estava no final do meu sanduiche escutei a voz da Sarah do meu lado. E pra variar o Ben, já desde que eles resolveram assumir o namoro não se desgrudaram mais.

– Hey Kemilly! o que aconteceu pra você estar tão cedo por aqui? – Sarah perguntou

– Ah nada...é que hoje acordei mais disposta- dei um sorriso amarelo, que eu acho que ficou parecendo mais uma careta.

– Contra outra amiga! Ta na cara que você não iria acordar cedo assim por nada, ah não sei que você tenha se divertido bastante ontem com seu namoradinho.

– Sarah menos! – Ben falou a interrompendo.

– Deixa ela Benjamim! Eu já to acostumada com a Sarah que ver safadeza em tudo! – soltei fazendo- a revirar os olhos em desgosto.

– Benjamim? Oi? Você quase nunca me chama assim. Ah não ser que tenha acontecido algo muito sério, o que tá acontecendo gatinha?- Ben me encarava com seu olhar desconfiado

– Nada...eu... não sei do que você tá falando! – Exclamei nervosa. Tava tão na cara assim que eu não estava na melhor.

– Amiga contra outra! Eu brinco sim... mas é claro que tem algo estranho com você sim, afinal você não iria vir para o colégio tão cedo.- Sarah me olhava preocupada- É melhor você nos contar!

– Tudo bem eu tô precisando desabafar com alguém!- Disse me dando por vencida.

Foi ai que decidi contar tudo pra eles, eu não podia segurar tanta angústia dentro de mim. Eles ouviam tudo atentos, sem contar a cara de espanto que a Sarah fazia a cada declaração que eu contava, enquanto o Ben tinha a expressão de preocupado estampado em seu rosto. No final eles pareceram mais desconfortáveis com toda história do que eu mesma. Mas eu precisava da opinião dos meus amigos.

– Puta que pariu! Teu pai tá pegando tua babá.- Claro que a Sarah não podia reagir de maneira diferente.

– Mais respeito amor não tá vendo que o assunto é sério. – E o Bem sempre tentava amenizar a situação com sua sensatez de amigo.

– Porra Sarah deixa de ser afetada pelo menos uma vez na vida, e para de levar as coisas na brincadeira!- Reclamei indignada.

– Tá bom... tá bom.. me desculpa amiga, mas é que chega a ser cômico se não fosse trágico, quem imaginaria que seu pai todo importante iria ser apaixonar justo pela empregada de tantos anos. – ela disse tentando se desculpar.

– Eu sei, eu também ainda não consigo acreditar, mas pelo que eu notei eles estão apaixonados de verdade, eu nunca pensei ver o meu pai daquele jeito.

– Isso tá com cheiro de golpe. Pensa comigo, depois de todos esses anos ela resolveu se abrir agora com teu pai, é típico da empregada interessada no dinheiro do patrão.

– Sarah! Meu Deus como você pode falar uma coisa dessas da Nancy.- Ben a olhava chocado com a fala dela.

– Sem essa Sarah, ela teve tempo demais de dar o golpe em meu pai, ele ficou viúvo muito novo ela podia ter se aproveitado da carência dele, mais não fez. Ela continuou na nossa casa guardando o sentimento pra ela, por isso eu descarto essa possibilidade eu só não consigo ver eles como um casal, não por preconceito mas por que meu pai sempre foi um homem frio, mal direcionava a palavra ela em casa, e agora eu vejo eles dois super apaixonados é estranho pra mim.

– Pois isso é que é estanho, como ela descobriu um coração em seu pai? Assim do nada... por mais que eu goste da sua babá eu tenho minhas dívidas.-Sarah demonstrava sua insatisfação com a novidade.

– Não dá ouvidos ao que a Sarah diz gatinha. Eu acho que o melhor que você pode fazer é tentar se acostumar com eles, e fazer de tudo pra não atrapalhar os dois, eu sei o que é passar anos guardando o sentimento pra si mesmo- me desculpe amor por tocar nesse assunto- ele virou-se para Sarah. E se agora a Nancy teve a chance de viver esse amor junto com seu pai, o melhor é aceitar e deixa-los em paz. Pense no quanto o senhor Thomas deve ter sofrido durante esses longos anos de solidão, e o quanto que a Nancy deve ter sofrido calada por vê-lo sofrer e não poder fazer nada. Dê uma oportunidade para os dois viverem esse amor. – As palavras do Ben ficaram martelando na minha cabeça.

– É amiga, meu amor tá certo deixa seu pai curtir um pouco, ou melhor ele também tem direito a uma fodinha depois de tanto tempo- Sarah soltou mais uma das mil e uma besteiras que vinha na cabeça dela, acompanhadas de um sorriso de deboche.

– Sarah sua vadia, eu juro que se você não fosse namorada do meu melhor amigo, e minha melhor amiga eu te quebrava todos os dentes, pra você para de falar o que não deve agora mesmo.- Eu lhe disse lançando um olhar mortal indicando o tamanho da raiva que eu sentia no momento.

– Ok! Parei. – ela disse levantando os braços em rendição.

– Parem meninas! Vamos pra sala que o sinal tocou.- Ben falou nos tirando do pequeno conflito que tinha se formado entre nós. Respirei fundo e fui com eles até a nossa sala, mesmo sem a menor vontade eu teria que encarar mais um dia de aula cansativo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

See you in the next...
Xoxo :3



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "My Young Romance ( HIATUS)" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.