Because Of You, Draco (2 Temp.) escrita por Selena Cullen


Capítulo 4
4 - Steve


Notas iniciais do capítulo

Gente tô atrasada né:?
Eu até podia ficar nesse blá blá blá
Mas sem explicações, eu ia postar hoje, mas como era meu niver de 14 anos, eu tô postando hoje
O DRaco ta sumido, mas ele vai estar presente nos pensamentos da Mione, e o proximo cap talvez tenha um POV dele
Boa leitura bruxinhas!
Bejos sabor Draco Malfoy!!



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Visão de Hermione

Continuei parada, até o deslumbrante loiro de olhos cinzentos sair da minha vista, no escuro, em meio a algumas árvores altas da praça

Vê-lo sair me deixou estranhamente agoniada. Meu coração estava acelerado, e minha respiração principalmente, como se eu estivesse comento um erro grave, eu não podia me separar dele de maneira nenhuma. A sensação dois lábios dele nos meus foi mágica

Eu não tenho lembrança nenhuma, sobre nada sobre mim, nem sei em quem confiar, e eu preciso agir por impulso, é ridículo, mas eu não posso resistir a esse

Inconscientemente, entrei pelo mesmo caminho dele, e corri entre algumas árvores da praça, olhei em volta a procura dele, mas não achei nada

-Steve? – eu chamei baixinho – Steve? – chamei mais alto

Não ouvi nada em resposta

Suspirei.

Ouvi barulho de galhos se quebrando e folhas secas, segui o som, mas em vez de Steve, achei dois garotos bêbados sentados perto de um banco, com garrafas de bebida na mão

Eles eram magricelas, do meu tamanho, deviam ter minha idade. Por julgar os olhos vermelhos deviam estar bebendo há algum tempo

Mais uma vez senti o impulso de pegar no bolso, mas nada tinha lá

Os moleques me viram, e se levantaram em minha direção. Com medo, eu fiquei parada

Eles começaram a falar coisas, mas não entendi uma palavra. Eles estavam falando em português! E eu não sabia falar português, ou pelo menos não lembro

-Longe dela! – ouvi uma voz em tom de ordem

Vir-me-ei para trás e vi Will, com os olhos ardentes de raiva, olhando os dois garotos bêbados, que continuavam falando coisas que eu não entendia, eu logo corri para perto de Will

Para minha surpresa, Will falou Português com eles, e eu não precisava falar também, para sentir que ele estava ameaçando eles, e é claro que eles ficaram com medo

Por ser Inglês, Will era mais alto que os dois garotos, além de ser musculoso, e parecer ameaçador com o jeito que falava com eles

Depois da conversa – que eu não entendi nada -, Will me segurou pelo pulso e me puxou para fora da praça

-Como você me achou? – eu disse irritada

A praça era um pouco longe da Biblioteca, eu queria ficar longe daqueles loucos

-Eu disse pra não ir pra longe – ele responde bravo – eles podiam ter machucado você, ou coisa pior

-Eu não precisava de ajuda, eles eram só dois bêbados!

-Isso não interessa você é importante, Hermione!

-Ora não me diga que vai falar sobre essa coisa de bruxaria – eu disse irritada – isso não existe!

-Eu não estava falando sobre isso

-O que?

-Pensa um pouco. Pode não acreditar em bruxos, mas eu sei que você consegue perceber o quanto aquelas pessoas amam você. Harry e Rony são seus melhores amigos, e eles precisam da sua ajuda, Isabella acaba de conhecer o irmão dela, não vai deixá-la morrer agora

-Morrer? – eu disse assustada. Todos disseram coisas sobre guerra, bruxaria e feitiços malucos, mas nada sobre eles morrerem

-Sim, morrer. Acha mesmo que Thainá vai nos deixar vivos? Vai nos deixar morrer, Hermione?

-É claro que não! – eu disse rápido

É certo. Não acredito em um pouco nisso tudo, mas quando eu acordei essas pessoas estavam lá comigo, e até um cego veria o quanto elas me amam, não posso nem pensar em eles morrendo sem me sentir culpada

Estou me sentindo uma heroína de historia em quadrinhos, e isso me assusta profundamente, mas o susto não tira de mim a coragem

-Tudo bem – eu suspirei – eu vou cooperar nessa poção de vocês, mas se essa coisa falhar, eu vou tomar meu próprio caminho

-Perfeito – ele sorriu – é só isso que precisamos

Pegamos o caminho de volta para a Biblioteca

Durante todo o trajeto, a única coisa que eu conseguia pensar, não era nessa maldita poção, mas em Steve

Eu ainda podia sentir o gosto dos seus lábios, da estranha sensação de feliz que eu tive, só quando seus dedos frios tocaram meu rosto, como se ele já conhece cada detalhe, até chegar aos meus lábios

Parecia magia, era especial demais para parecer real.

E a sensação depois do beijo foi indescritível. Senti-me completamente dependente do toque dele, como se fosse um vício.

Inconscientemente eu toquei nos meus lábios onde os dele estavam pressionados até alguns minutos atrás. Até parecia que ele ainda estava aqui, junto ao meu, onde era o verdadeiro lugar dele

Percebi que o sentimento de confusão, até o momento que ele estava comigo desapareceu

Antes de ver Steve, eu me sentia confusa com tudo isso, por nem mesmo saber meu nome direito, mas quando eu estava em frente a ele, isso tinha acabado, mesmo que por um momento curto, foi maravilhoso

Mais uma vez quis que ele ainda estivesse ali, me dando outro beijo sem motivo nenhum, ou apenas sorrindo e falando comigo.

Suspirei.

“Será que eu também me sentia assim com Draco?” eu pensei

Segundo o cara da minha mente, Draco é o amor da minha vida, será que eu também sentia o mesmo com ele como foi com Steve? Eu realmente não faço idéia

É estranho pensar assim, de um garoto que eu só sei o primeiro nome, e que eu só conversei por 10 minutos, mas é impossível não pensar dessa forma sentindo o que eu to sentindo agora.

Eu tropecei em uma pedra, e Will me segurou antes que eu caísse de testa no asfalto quente, desconcertada eu disse:

-Ah desculpe

-Olha por onde anda!

-Eu disse desculpa, seu grosso!

-Tudo bem

Eu revirei os olhos.

Chegamos à biblioteca, e a ruiva de sorriso sapeca passou por mim me entregando uma carta

-De quem é?- eu pergunto

-Gina Weasley – ela se virou pra mim dizendo. Levantei uma sobrancelha pra ela – ela é namorada do Harry, e a sua melhor amiga

-Achei que você devia ser minha melhor amiga

-Ah... Talvez, Mione. Nós nos conhecemos bem recentemente, por enquanto se contente com a outra ruiva – ela diz rindo

-Conhece minha irmã? – Rony pergunta

-Por foto

-Ela também mandou uma pra mim – Harry diz – ela estava dando noticias de Hogwarts. É a escola de bruxos que nós estudamos – Harry completou antes que eu perguntasse

-Boas noticias? – Will perguntou

-Nada que nós já não sabemos

-Noticia da família Malfoy?

Eu senti um arrepio quando ouvi esse nome, e sem motivo meu coração ficou acelerado

-Não, nada sobre eles – Harry respondeu – eles não deram sinal algum, desde que saíram de Azkaban, eles devem estar bem escondidos

-E é por isso que devemos ser rápidos – Sra Lunes diz, enquanto trás alguns outros livros – temos que achar o livro de poções o mais rápido possível

Como eu não podia ajudar, sentei em uma cadeira atrás do balcão. Deslacrei a carta, e comecei a ler

“Oi, Mione

Amiga, estou sentindo muito a sua falta, Hogwarts não é a mesma sem você, Rony e o Harry. Estou morrendo de medo que algo aconteça dessa vez, quando eu achei que a luta contra Voldemort iria acabar, isso acaba acontecendo!

Não sei o que estava acontecendo por aí, mas eu tenho certeza que vocês darão um jeito em tudo como sempre.

Eu queria estar aí com você, eu sei o quanto esta sendo difícil, por que você adora a Thainá, e ama muito o Draco, não vai ser fácil, mas pode acreditar que eu vou estar sempre com você, seja qual for sua decisão.

Marie vem sempre falar comigo, ela esta com saudades suas, e do Draco também, nem sei o que quiser a ela. Espero que isso acabe logo, pra vocês duas se verem”

Atrás da carta, no envelope, estavam escritos coisas em uma letra deferente

“Depois que ler a carta, vá para a cozinha, eu quero falar com você.”

Eu saí para cozinha, e sentei á mesa. Isabella logo chegou com outro envelope, e jogou em cima da mesa

-De quem é? – eu pergunto

-Scorpius – ela diz. Eu me lembrei da historia do Harry, esse é o nome do tal viajante do futuro, que era o quê mesmo? Ah! Meu filho, que ridículo!

-Ele me entregou isso, antes de partir pro futuro

Eu logo a peguei, movida pela curiosidade

-NÃO! – ela me repreendeu

-Por que não, Isabella? – eu digo

-Ele disse que você só pode ler a carta, quando sentir que você precisa de apoio

-Como assim?

-Eu também não entendi

Ficamos em silêncio, e Isabella virou-se para sair

-Isabella – eu chamei, e a ruiva se virou pelos calcanhares – eu quero me conte, sobre o tal Draco, eu preciso saber mais


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Notas finais do capítulo

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