Vigaristas escrita por Juh, Amanda, Taís


Capítulo 55
Viúva- negra


Notas iniciais do capítulo

Oláaaaaaa!

Capítulo novo na parada!
Esperamos que gostem!
A música que rola é " Pretty Hurts" da Diva Beyoncé!

Boa leitura!



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Os dias rastejaram-se feito lesmas.

Ao menos lemas deixavam rastro.

Eu não tinha nenhuma notícia dele.

14 dias sem ele.

Não que eu estivesse contando, nem nada.

Não que eu estivesse doida de saudades dele. Eu que não.

Mas, os maus pensamentos começaram alardear minha mente. Maus pensamentos tinham nome e sobrenome: Firangue- estrangeira.

Só podia estar adulterando... E não estou falando de gasolina!

Ele que não venha adulterar, trair, colocar galha, chifres, praticar infidelidade, pular a cerca, pular boi, pular cavalo... Pula cavalo e boi! Tsc...

 Mas...

 E se tivesse acontecido algo?

Balancei a cabeça tentando não ficar paranoica. Se tem uma coisa nessa vida que não sou é paranoica.

Por acaso pareço paranoica?

Não mesmo, nem um pinguinho.

 Caminhei até a sala para me intrometer na conversa que Naruto e Lee estavam tendo. Lee se calou, mostrando algo em seu notebook para Naruto.

 — O que vocês estão conversando aí, hein? — perguntei xeretando.

 — Lee se cansou de experimentos com ratos, e agora está se dedicando a estudar as aranhas.

 — Aranhas?

 — Sim, aranhas. Elas são muito interessantes. Veja esta — Naruto mostrou a imagem dela enquanto me explicava. — O nome é Latrodectus mactans, e seu apelido é "viúva negra", porque ela mata e come o macho após a cópula.

 — Eca, saí com isso pra lá — resmunguei empurrando a imagem. — Não estou interessada em saber sobre aranhas canibais.

 — Na real, o macho morre acidentalmente. É que ao terminar de depositar os espermatozoides na genitália da fêmea, ele faz uma retirada brusca e quebra seu aparelho reprodutor, o bulbo. Não é sempre que ele perde o bulbo, mas, quando isso acontece, morre por perda de um fluido vital: a hemolinfa. É como se a aranha morresse de hemorragia — explicou — Apesar de não matar o parceiro, a reputação de assassina da viúva-negra vem do fato de ela se alimentar dele após o acasalamento. — Dei uma olhada demonstrando meu nojo e ele saiu em defesa da aranha — A fêmea não faz por mal, apenas se aproveita do cadáver do amante para repor a energia gasta na cópula. Essas aranhas vivem um amor impossível... — disse Naruto dando gargalhadas por romantizar a vida dos aracnídeos.

 E essa história me parecia tão familiar...

Parecido com o dilema de alguém que não consigo me lembrar!

Quem poderia ser?

Lee não era, Naruto também não. Gaara? Éeee, não! Shikamaru não, Konohamaru não, Akamaru não mesmo...

Oh God, eu mesma!

 A maldição dizia que eu não poderia ter amor, ou alguém morreria!

 Eu não poderia me relacionar com Sasuke, porque dormir com ele criaria vínculos que se transformariam em sentimentos monstruosos, o que me faria amá-lo e isso o mataria.

 E agora eu não conseguia pensar em outra coisa a não ser em mantê-lo vivo!

 Comecei assistir todos os noticiários do dia. Liguei para todos os hospitais da região, cheguei até ligar nos cemitérios.

Nada de Sasuke.

 Os rapazes apostaram entre si, quanto tempo eu iria aguentar ficar sem perguntar por Sasuke.

 E, embora minha língua coçasse, me segurei. E me assegurei de que os meninos não percebessem todas as vezes que tentei desesperadamente ligar no celular dele.

 Eu só não entendia porque ele não atendia.

 Então decidi tomar uma decisão drástica. Ligar para o teste de fidelidade.

Zuera, ligar para a polícia.

 Busquei no número de emergência de minha agenda o contato “polícia” e confirmei com o coração prestes a sair pela boca enquanto chamava...

 Quando o celular do Naruto começou a tocar. Ai droga!

 — Sakura? Por que está me ligando? — perguntou ele olhando para o visor de seu aparelho.

 — Hum, bem... Tecnicamente eu estava ligando pra polícia. — confessei.

 — Tecnicamente sou um policial, e eu mesmo armazenei meu número aí. — disse abrindo um sorriso sapeca. Ah, eu me esqueço que os meninos da equipe, além de ladrões, eles também são profissionais de respeito. Argh. — Bem, de qualquer forma, se estava querendo saber notícias do Sasuke era só perguntar! — disse tranquilamente.

 — Você falou com Sasuke? — me apressei em perguntar, enérgica demais, percebendo no mesmo instante que caí na armadilha da aposta interna que estava rolando entre eles. Argh!

E ao perceber que Naruto reparou isso, tratei de me recompor, assumindo indiferença.

— Aé? Hm... E como é que ele tá?

 — E você ainda pergunta? O cara está se ferrando indo atrás de mais pistas pra encontrar o maldito diamante e livrar nossa cara. Está no mínimo muito cansado. Ele vai chegar à noite Sakura, e quer que você vá jantar com ele. Ele ligou há uns trinta minutos atrás... Ele está bem. — avisou e eu enfurecida levantei meus punhos para distribuir socos em seu peitoral de aço.

 — E me deixou pensando que ele poderia estar no xilindró, ferido, ou pior... Morto. Eu te odeio! — esbravejei.

 — Ei, se acalme Sakura, eu já ia mesmo te contar! — defendeu-se — Eu estava tão a par quanto você. Sasuke não entrou em contato até então, com ninguém. — disse e eu parei com o ataque, porque minhas mãos estavam doloridas e também porque direcionei meus pensamentos raivosos para Sasuke.

 Esse miserável não teve nenhuma consideração por meus nervos.

 — Eu odeio o Sasuke. — declarei.

 — Não, você não odeia. E trate de tirar essa cara de enterro, porque ele está mais vivo que nunca, completando mais um ano de vida inclusive... Hoje.

 — Hoje é o aniversário do Sasuke? — perguntei surpreendida e Naruto fez um gesto afirmativo. — Céus, eu não sabia... Nós estamos juntos, de verdade, só há alguns meses, nunca comemoramos nossos aniversários juntos.

 — Ele quer te ver. — disse Naruto.

 “Quando eu voltar, teremos outro encontro”...

Sim, Sasuke prometeu isso.

Céus, eu estava com muita saudade dele!

 Mas mantê-lo vivo era mais importante.

 — Não dá. Tenho cabeleireiro marcado. Manicure, pedicure, massagem, pilling e mais um monte de coisa que vai até o sol raiar.

 — Você está fugindo dele! Está com medo de ter uma recaída.

 — Não estou não. — estou sim. Admiti apenas para mim mesma. Eu não era doida de dizer isto em voz alta, porque precisava convencer a mim mesma que resistiria.

 — Eu te levo onde você precisar ir, contanto que me prometa que estará aqui à noite para jantar com ele. Sasuke merece depois de tudo.

 Acenei com a cabeça, embora tenha sido o meu coração a concordar.

 E então peguei carona com os rapazes até um espaço de beleza no shopping.

 Eu não podia me queixar dos meninos da equipe, eles me trataram muito bem, agiram como verdadeiros super- heróis. Sempre me salvando de lavar a louça, de cozinhar, ou limpar as coisas. A Marvel teria orgulho deles. Eles são tão aMARVEL's... Digo, amáveis.

 Havia sim um quê de "os vingadores" em nossa equipe. Eu era o toque feminino, eu era a... Viúva negra???

 Oh não, não pode ser!

 Não me pareço nada com Scarlett Johansson. Ela parece uma miss... Misspanta!!!

Feia de doer. E ainda por cima ruiva. Parece mais uma caipora, pira, pora, nossa senhora de aparecida! Enfim... Eu não me dou muito bem com ruivas, se é que me entendem.

 Viúva negra coisa nenhuma!

 Não é como se eu tivesse sido picada por uma aranha radioativa, e me tornado a mulher aranha. Poxa, eu estou bem mais para Mary Jane Watson, passando por todos estes perrengues e esperando Sasuke- Park para vir me salvar.

Não, eu sou bem mais bonita que a Mary Jane. Ela não passa de outra ruiva horrorosa.

Aliás, a única ruiva dessa história — Karin—, já se foi e foi tarde! Ter cabelo vermelho é fácil, difícil é ter rosa hidratado, nutrido e restaurado.

Maldita macumbeira que me meteu nessa maldição! Deve está cantarolando no inferno:

A cor do meu batuque tem o toque, tem o som da minha voooooooooz. Vermelho, vermelhaço, vermelhusco, vermelhante,Vermelhãooo...

Tsc.

 E de repente, lá estava eu, cercada de gente estranha.

 Recebendo massagens, esfoliações, cutucões nas unhas, retocadas na raiz, espirrada de spray no cabelo, secador uns vinte graus abaixo do inferno, a fumaça comendo solta, desenrolando bob's, pedaços de cera arrancando minha perna fora. Tudo aquilo me irritou. Mas por que se aquele era o meu passatempo favorito? Droga.

 Eu não estava feliz. Será que Sasuke estava? Ele merecia um feliz aniversário.

Mamãe disse 'você é uma garota linda'

O que você tem na cabeça não importa

Penteie o seu cabelo, corrija os seus dentes

O que você veste é tudo o que importa

 

Apenas mais uma etapa

O concurso tira a dor

Desta vez, vou ganhar a coroa

Sem cair, cair

Cabelo loiro, seios pequenos

A TV diz que quanto maior, melhor

Praia do Sul, sem açúcar

A moda diz

Que mais magra é melhor

 

Apenas mais uma etapa

O concurso tira a dor

Desta vez, vou ganhar a coroa

Sem cair, cair

 

Não há médico ou terapeuta que tire essa dor

A dor está lá no fundo

E ninguém te liberta do seu corpo

É a alma que precisa de cirurgia

É a minha alma que precisa de cirurgia

 

Sorrisos de plásticos e a negação

Podem somente te levar para mais longe

E você se destrói

Quando assina o contrato para a escuridão

Você deixou o espelho estilhaçado

E os cacos de uma garota bonita

 

Quando você está completamente sozinha

E está deitada na sua cama

O reflexo te encara

Você está feliz consigo mesma?

 

Livre das máscaras

A ilusão foi exposta

Você está feliz consigo mesma?

  

Me levantei, bolando um plano infalível para a nossa noite juntos. Nunca pensei que fosse fazer isso... Mas, tentaria ficar feia!

Isso mesmo, mesmo que isso fosse impossível, é claro! Tudo o que eu não precisava era de Sasuke atraído por mim. Sasuke e eu a sós, não ia prestar, por isso precisava ir feia a qualquer custo!

 Então tratei de me enfiar dentro de um moletom largo e prender o cabelo num coque frouxo. Dispensei todo e qualquer tipo de maquiagem, Kardashian que me perdoe!

 Quando Naruto finalmente voltou para me buscar já era noite.

 — Não acredito, Sakura! — reclamou — Não está pronta ainda? — disse me dando um olhar de reprovação e eu sorri.

 — Estou prontinha, baby.

 — Ah não. O que está aprontando dessa vez? — perguntou melindroso.

 — Nada, ué. Só pensei em ir simplesinha hoje.

 — Você e simplicidade na mesma frase? — perguntou descrente. Dei de ombros, e entrei no carro.

 Assim que estacionamos em frente à casa de Kakashi, comecei tremer de nervoso.

 Desci do carro, respirei fundo e toquei a campainha.

 E quando a porta se abriu, a primeira sensação que tive foi de alívio por vê-lo bem.

 Em segundo lugar, a vontade de me jogar nos braços dele estava me revirando do avesso.

Quatorze dias, seis horas, vinte e quatro minutos, e meio segundo de distância, quase fizeram me atirar nele. Não que estivesse contando, hein.

 Sasuke abriu passagem para mim, sem deixar de olhar em meus olhos. E isso era tão sedutor! Eu queria que ele olhasse para o moletom, isso sim!

 Passei por ele fechando os olhos ao sentir seu perfume. Eu senti falta disso!

Sasuke fechou a porta e fez um gesto para que o seguisse até a cozinha, foi só então que notei a completa escuridão da casa, e um jantar lindo à luz de velas estendido pela mesa.

 Meus olhos arderam um pouco, um cisco talvez.

 As coisas entre nós são realmente invertidas. Primeiro nos casamos. Depois passamos a nos gostar. E só agora, temos um encontro romântico.

 Sasuke puxou a cadeira para que eu me acomodasse e em seguida, sentou-se à minha frente. Encarando.

 E de todas as coisas é claro que escolhi a mais idiota para dizer...

 — Eu... Não trouxe um presente pra te dar... — quebrei o silêncio que se estabeleceu entre nós e já aproveitei pra tentar deixá-lo desapontado, mas não funcionou.

 — Até o fim desta noite posso pensar em um ou dois... — disse olhando bem fundo dos meus olhos, fazendo meu coração bater muito forte dentro do peito.

Céus, eu estava arrepiada!

Nervosamente, peguei a taça de vinho a minha frente e dei uma baita golada.

 Eu precisava resistir ao Sasuke. Pelo bem de nossas vidas!

 Como um perfeito cavalheiro nos serviu, e colocou uma música lenta para tocar.

 Sentou-se novamente.

 — Prove. — pediu Sasuke apontando para a iguaria em meu prato. Espetei um pedaço da carne levando-o lentamente a boca, enquanto o olhar de Sasuke percorria o caminho do garfo até meus lábios. Droga! Automaticamente estava seguindo uma orientação de ser sensual que aprendi com mamãe, e eu não podia ser sensual agora. Tratei de mastigar aquilo rapidinho.

 — Isso é bom... — aprovei sinceramente.

 — Aprendi com a minha mãe. — Sasuke contou encarando o próprio prato. Pelo visto não sou só eu que estou seguindo o legado maternal por aqui. Espera ai... Sasuke preparou isso?

 — E-eu... Não imaginei que soubesse cozinhar!— disse surpreendida.

 — Ainda tem muita coisa sobre mim que você tem que descobrir! — disse num ar de mistério e eu estava doida pra descobrir mesmo, este corpo musculoso dele todinho! Tsc!

 Foco Sakura, foco!

 — Eu sou mais que um rostinho bonito, Sakura. — brincou e piscou para mim, tentando fazer graça. E eu estava bem ciente disso! Ele também era um peitoral bonito, braços lindos, pernas perfeitas, mãos maravilhas... Enfim, mais que um rostinho bonito! — Eu não sabia que você usava moletons... — observou, e de repente, me senti insegura. Será que estava tão feio assim?

 — Eu não sabia que você reparava. — rebati

 — Eu não sabia que você se importava. — respondeu.

 — Eu não sabia que o sabiá sabia assoviar! — disse começando ficar bravona.

Quem ele pensa que é?

Some todo esse tempo e vem criticar meu moletom?

— Você não atendeu minhas ligações. — acusei de repente, e mordi minha língua em seguida. Não podia ficar quieta? Argh!

 — Para quê me ligar? Eu me certifiquei que você estivesse segura e tivesse tudo o que precisasse. — disse rispidamente.

 — Eu precisava de você! — disse e mordi minha língua pela segunda vez.

 — E você acha que eu não preciso de você? — perguntou me fazendo quase engolir a língua dessa vez. What? — Pensa o quê afinal? Que eu estava em algum bordel ao invés de procurar dias a fio, pistas desse maldito diamante?

 Sasuke precisava de mim?

Sasuke precisava de mim!

Sasuke precisava de mim.

 PLIM!

 Fazia tempo que eu não tinha duas ideias geniais no mesmo dia! Mas é claro...

 Bordel, VSF, FDP, VTNC ... DST!

 “ Está querendo me dizer que preferem sair com prostitutas a se relacionar com alguém que realmente gostem?”

“Claro”

“Por quê?”

“ Porque assim podemos simplesmente pagar, nos divertir e seguir com a vida tranquilamente. Nada de criar sentimentos, vínculos e toda essa bichísse de amor. Prático.”

 Toda a conversa que tive com os meninos da equipe vieram a minha mente. É isso! Encontrei uma forma de driblar a maldição!

 — Compre uma noite comigo... — pedi, imediatamente sentindo a vergonha das palavras ditas, mas acima de tudo, desejosa de que ele aceitasse minhas condições.

 — O que disse? — perguntou com as sobrancelhas unidas.

 — Você... Você vai ter que pagar, se quiser ir pra cama comigo. — falei tentando me agarrar ao resto de coragem que ainda tinha dentro do meu corpinho atraente.

 — Deixa eu ver se ouvi direito... Está se prostituindo para o seu marido? — perguntou fazendo-me parecer uma P.U.T.A.

Pura, Única, Talentosa e Amorosa!

Claro! Tsc...

 — Pois é... Você se casou com uma vigarista e se quer sexo vai ter que pagar por isso...

 — Isso não faz sentido algum, uma vez que aquilo que me possui, por direito é seu também...

 — Olha, não dificulte as coisas, apenas pague por isso, certo? — pedi sentindo a ansiedade queimar dentro de mim.

Eu estava maluca pra passar uma noite com ele, todas as noites, mas se isso nos envolvesse emocionalmente então ele iria bater as botas. Se a condição para estarmos juntos é nunca poder dizer ou sentir aquelas três palavras... Então assim seria.

 Sasuke se levantou de sua cadeira vindo até mim, mantendo aquele contato visual enlouquecedor, arrastando meu banco de uma só vez para perto dele, e posicionou-se entre minhas pernas. Uma de suas mãos tocou meu joelho e eu tive a certeza de que meu coração explodiria de tanta emoção.

 Seus lábios tocaram meu ouvido e seu hálito me fez cócegas. Tentei retroceder, mas sua mão livre já estava em meu cabelo impedindo-me de afastar-me.

 — Então faça bem o custeio de seus honorários... Requisitarei muito os teus serviços. — sussurrou com sua voz rouca me fazendo perder as estribeiras.

Lacei meus braços em volta de seu pescoço, colocando meu rosto a milímetros do seu, sendo cativa daquele olhar e por muito pouco não cometi um erro profissional...

 Sasuke avançou para me beijar, mas agilmente afastei o rosto, escorando minhas costas de volta na cadeira.

 — Nada de beijos. — adverti ofegante com aquela tensão sedutora que pairava entre nós. — Neste ofício não é permitido beijar... — expliquei me preparando para a fúria de Sasuke, mas ele apenas sorriu de canto. Eu odiava amar aquele sorrisinho sacana dele.

 — As coisas só ficam mais interessantes! — observou como um jogador que tem certeza da vitória.

Então inclinou pra cima de mim começando a beijar meu pescoço. Fechei os olhos ao sentir sua mão subindo do joelho pra minha coxa, que mesmo através de todo aquele moletom me queimava. Trilhou os beijos até meu maxilar e mordeu meu queixo ao mesmo tempo em que agarrou minhas pernas, levantando-me do banco para ele.

 Prendi minhas pernas a sua volta, totalmente hipnotizada por seus olhos. Se ele soubesse o poder que tem sobre mim não teria aceitado me dar um tostão em troca dos meus serviços.

 Então deu meia volta e começou marchar até a bat-caverna do Kakashi. Nosso quartinho temporário.

 Cada passo dado era um batimento cardíaco meu bombardeando o sangue fervente pelo meu corpo. Ele não estava com pressa nenhuma, e isso só dificultava as coisas pra mim...

 — Temos todo o tempo do mundo... — comentou Sasuke, cobrindo minhas mãos com as suas e levando até seus lábios para beijá-las, sem deixar de beijar bem em cima de nossa aliança.

 Eu tinha a impressão de que ele fazia isso quando queria me lembrar de que eu era sua mulher....

Sasuke não pode ser carinhoso agora, não agora!

Não pode rolar sentimentalismo em nossas relações ou vai tudo pro beleléu.

E eu fico viúva- negra de novo.

Não!

Queria matar a saudade, e não matar o Sasuke!

Pois dinheiro é tempo, e se não usar rapidinho o seu, vai ir à falência. Cada hora com este corpinho aqui é um fortuna baby! — avisei, torcendo pra ele perder a paciência de uma vez. Mas ele apenas deu uma gargalhada rouca que me arrepiou.

 — Você é tão divertida, querida... — estremeci com jeito carinhoso de me chamar.

Argh... Isso não vai dar certo se ele continuar assim...

 — N-não me chame de querida, Sasuke... Invente um nome! Eu vou ser quem você quiser que eu seja! — lhe disse, menos viúva negra. Aranha- tarântula, Aranha-armadeira, aranha- caranguejeira, qualquer aranha, menos essa!

 — Com certeza vai... — afirmou sorrindo.

 E foi assim que fisguei Sasuke para o meu plano, como um inseto que foi pego numa teia.

 Hein?

Tsc...


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Notas finais do capítulo

Sakura driblando a maldição hein? Não contavam com a astúcia dela!
kkk

Esperamos que tenham gostado do capítulo. Não esqueçam que vocês são o nosso termômetro e através de comentários com a opinião de vocês, e as recomendações de vocês, é que sabemos se a fic continua legal !

Bem é isso! Demoramos mas postamos!

Nos digam o que acharam, estamos ansiosas!!!
Três beijos!



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