The Daily Of A Careerist! escrita por Isabela Meneses


Capítulo 2
Say Goodbye!


Notas iniciais do capítulo

demorei a postar né? foi mals aí é que tá tudo muito bagunçado aqui, prometo ser mais rapida pra postar da proxima vez. Titulo horrivel eu sei, mas não achei um que dava certo, então deixei esse mesmo. Assim que eu pensar em um melhor eu mudo ;)



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Levei no mínimo meio minuto para perceber que aquele era meu nome. Comecei a rir pensando que era uma piada, mas ninguém riu junto comigo, todos apenas me olhavam alguns com dó, outros com cara de que não estavam nem aí e, o pior, alguns com cara de que estavam achando o fato do meu nome ser escolhido algo bom, queria matar esses ali e agora, mas precisava ir até o palco, alguns pacificadores já estavam vindo para o lugar onde eu estava então me toquei que todos estavam a minha espera. Caminhei lentamente até onde Hádia estava e fiquei parada lá.

Hádia pergunta se a voluntários, mas ninguém se pronuncia, então Hádia anunciou o tributo masculino:

–Ruan Artil!

Pensei ótimo pelo menos não vou ter que lutar com alguém que eu conheço, só que quando ele saiu de onde ele estava eu vi ele é um dos mais novos. E nós do distrito 1 aprendemos no treinamento que se algum dos mais novos é sorteado, aquele que já foi escolhido antes mesmo da colheita, deve ser voluntariar é meio que uma “regra” do treinamento. Ok, alguém iria se voluntariar, tentei me lembrar de quem iria se candidatar pra substituir o Ruan, mas minha mente não tinha reação eu não lembrava mais nada. Ruan já estava quase chegando ao palco, quando eu ouvi:

– Eu me voluntario como tributo! – veio de algum lugar do fundo, dos mais experientes e mais treinados.

Eu conhecia aquela voz! Mas de quem era? Tentei relacionar a voz com quem eu conhecia do treinamento, mas eram muitos garotos e eu já não pensava em mais nada, não conseguia raciocinar tudo estava acontecendo tão rápido. Até que relacionei aquela voz, com uma pessoa que eu já conhecia há muito tempo. E quando finalmente relacionei, ele já estava no palco.

– Qual o seu nome?- perguntou Hádia

– Marvel Affairs!

Que droga, com tanta pessoa pra se voluntariar esse ano tinha que ser o Marvel? Logo o Marvel? Marvel e eu temos uma digamos que longa historia cheias de alto e baixo. Marvel foi meu primeiro namorado, ficamos juntos por 3 anos. Até que fomos meio que obrigados a terminar, nossos gostos mudaram nos amadurecemos, e queríamos coisas diferentes na vida, então decidimos terminar. Terminamos como “amigos”, mas nunca mais foi como antes, éramos melhores amigos.

Olho pra Marvel com um olhar furioso. E o prefeito começa a ler sobre o tratado de traição, o que é ainda mais repetido que a historia de Panem, eu estou furiosa e não escuto mais nada. Até que o Windersee gesticula para que Marvel e eu apertemos a mão. Marvel não tem coragem de olhar diretamente de mim, e isso me deixa ainda mais irritada, aperto a mão dele com tanta força que ele faz uma careta. Encaramos a multidão e o hino de Panem começa a tocar. Quando o hino acaba somos conduzidos para dentro do Edificio, e dois pacificadores me levam até uma sala onde sou deixada sozinha.

Começo olhar pela janela, pelo jeito estou no terceiro, quarto andar não tenho certeza, ainda estou com tanta raiva que quando a porta se abre atrás de mim dou um grito. Savannah deu um pulo para traz, tenho vontade de rir desta cena mais não tenho tempo, meu pai me dá um abraço como nunca me deu antes.

– Filha você pode vencer, está no seu sangue

– É você treinou pra isso a vida inteira- Completa Savannah se recuperando do susto do meu grito

Ela tem razão, muitas vezes troquei bonecas por armas. E no recreio preferia ter treino extra ao invés de lanchar como as outras crianças, o único que me acompanhava era o Marvel, sempre treinávamos juntos, sabíamos os defeitos e os pontos fracos um do outro.

– E mesmo se você não conseguir você sempre estará em nossos corações. – meu pai diz, e que tipo de conselho é esse?- Você sabe que eu te amo não é mesmo minha princesinha?- ele diz isso e começa a chorar, que tolo, mas nem presto muita atenção quero saber onde está Jake, ele sim vai me dar bons conselhos.

– Onde está o Jake pai? – pergunto já vendo que ele não está em lugar algum da sala- Ele... ele não veio se despedir de mim?

– Glimmer pra ele é muito difícil...- meu pai começa a dizer mais então um pacificador diz que o tempo acabou.

Meu pai me dá mais um abraço, Savannah também me abraça como se fosse uma velha amiga e os dois saem da sala. Que ódio, estou preste a ir a uma arena, com mais 24 pessoas e só uma pode sair viva, junto com meu ex-namorado, e meu único irmão não consegue vim se despedir de mim? Ele também acha que eu não sou forte o suficiente pra sair viva daquela arena. Fico ainda mais furiosa, até que a porta se abre novamente, é a Lety.

– Glimmer, me desculpa- Lety começa a falar- eu... eu devia ter me voluntariado eu devia ir na arena, sou mais velha e mais forte que você, eu poderia vencer.

– Voce acha que eu não tenho capacidade de vencer? É isso que você está insinuando?- Digo indo para cima dela

–Não- Ela me segura- eu acho que se você se fazer se forte chega as finais

–Eu sou forte

– Ah, por favor, Glimmer, todos sabemos que você não tem capacidade de vencer esses jogos, a menos que...- ela para de falar

–A menos que o que? – pergunto

– A menos que o Marvel proteja você- ela me abraça, mas eu não movo um musculo para retribuir o abraço.

Ela sai da sala, e eu começo a pensar no que ela diz. Será que Marvel me protegeria? Será que ele trocaria a vida dele pela minha? Tenho minhas duvidas, mas não quero pensar assim. Decido que vou ganhar por mim mesma, sem depender de ninguém. E vou mostrar pra cada um que riu da minha cara quando meu nome foi sorteado que eu sou muito mais do que a filha do gerente da fabrica, onde se limpa e organiza os diamantes que são extraídos em nosso distrito, e filha de Leven uma ex-vencedora dos Hunger Games. O problema é que nunca matei nem mesmo um animal, minha única experiência é aquela que adquiri nos treinamentos. Diferente do meu irmão que minha mãe o treinou, minha mãe não teve tempo para me treinar, apesar de toda tecnologia que temos no distrito 1 minha mãe morreu por uma infecção após o meu parto.

Meus olhos lagrimejam com a lembrança, e então Hádia bate na porta.



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Notas finais do capítulo

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