Cold Blood escrita por Sky Salvatore


Capítulo 7
Capítulo 6 - Mordida


Notas iniciais do capítulo

Oii , Bolsas de Sangue ^.^
Aqui está mais um capítulo.
Lembrando que as falas do Damon que vocês vão nesse capítulo , são as originais da série , fui totalmente fiel a elas.
Boa Leitura Miih



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“Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?”

Fernando Pessoa

POV Elena

Stefan ainda estava com a feição sufocada, mas, não tossia mais a sorte que tínhamos era que todo mundo estava bêbado de mais para perceber alguma coisa.

Tyler e Caroline ajudaram a colocar Stefan no carro, nós já íamos embora, ele estava fraco e quase não falava, fechei a porta e fiquei do lado de fora conversando e esperando Jer.

Jeremy apareceu nervoso chutando algumas latas no chão, olhando para baixo, por um milagre ele não estava bêbado.

–Está feliz Elena? Ela foi embora – disse nervoso.

–Jeremy, você sabe tão bem quanto eu o que estava acontecendo e se essa menina descobre – disse tentando argumentar – Sabe que quando se trata dessa cidade, ninguém é confiável.

–Sabe Elena, você vive reclamando que eu deveria levar uma vida normal ou pelo menos fingir que tenho uma, diz pra eu arrumar amigos e quando eu arrumo alguém na primeira oportunidade eu sou obrigado a mentir e fazê-la pensar que eu sou louco.

–Não é assim Jeremy, você tem que fazer menos drama, você sabe o nome dessa menina não sabe a história dela, quando já apareceram aqui pareciam normais e não eram – disse.

–Ah claro e agora a culpa é da moradora nova, porque não desconfiar sempre da novata? Só porque alguém aqui está querendo matar o seu namorado não quer dizer que seja ela.

–Eu não vou mais discutir com você, eu não disse que ela é ou faz alguma coisa, eu apenas disse que é melhor deixar ela fora desse mundo em que nós vivemos.

–Sabe por que você não se importa? Porque não é algo que vá atingir você ou Stefan, quem se importa com o irmão mais novo mesmo? Pra mim chega Elena, seja lá quem você queira que eu coloque a adaga, não conte comigo, porque eu não posso contar com você.

Jeremy saiu pisando firme nervoso, tentei chama ló, mas, não olhou para trás eu era uma irmã horrível, eu sábia que ele tinha ficado estranho desde mais cedo quando disse que precisaríamos dele para colocar a adaga em Klaus, talvez eu devesse fazer.

–Eu vou atrás dele – disse a Caroline.

–Não Elena, deixa o Jeremy é só muita coisa pra cabeça dele – disse ela.

–Ele só precisa de tempo, se for necessário, mande ele pra bem longe daqui para ele poder viver normalmente, ele ainda é humano Elena, mas, nós sabemos que isso pode não durar muito – disse Tyler.

–Vocês tem razão – disse vencida.

–É melhor vocês irem, eu vou descobrir quem está com verbena e se há mais na cerveja – disse Caroline.

–Mas, porque só no copo do Stefan? – questionou Bonnie – Não no da Caroline ou no do Tyler.

–Porque nós tomamos vodka e o Stefan cerveja, são bebidas diferentes Bonnie - disse Tyler.

–Tem razão Tyler, eu ajudo vocês – disse Bonnie.

–Eu vou indo então, se alguém vir o Jeremy só pede pra ele ir para casa.

–Ele vai ficar bem Lena, ele é um Gilbert – sorriu Caroline.

Suspirei e entrei no carro, Stefan parecia dormir, mas, apenas estava fraco dirigir então de forma moderada até a mansão.

Quando chegamos ajudei Stefan a descer e chegar até a casa, eu o coloquei no sofá e ao que parecia a casa estava vazia.

–Você precisa se alimentar – disse a Stefan estendendo meu pulso e arregaçando as mangas.

–Não de você – disse ele.

–Não tem problema Stefan – forcei um sorriso.

–Tem sim, eu posso não conseguir parar – disse afastando meu braço.

–Não, não tem – disse séria – Por mim, pode ir tomar.

Ele me olhou receoso e com medo, vagarosamente pegou meu braço suas presas saíram e seus olhos ficaram vermelhos e veias negras apareceram em sua face pálida e então ele mordeu meu braço, causando uma dor aguada como se várias facas cortassem meu braço ao mesmo tempo.

Sentia certa tontura quando o meu sangue passava das minhas veias para seu organismo, percebi que ele nãoe estava conseguindo parar e eu não conseguia tirar o meu braço.

–Stefan – chamei – Para Stefan.

Mas, ele parecia não me ouvir e não parava.

–Stefan – gritei.

Ele então saiu do meu braço que doía e estava todo ensanguentado, estava de longe bem tonta e com náusea, me levantei segurando nos moveis para eu não cair, ele havia tirado bem mais do que o necessário para eu não passar mal, levei uma mão a testa e eu suava frio.

Stefan estava nitidamente atordoado, por algum motivo.

–Katherine? – perguntou ele.

–Não, Stefan sou eu Elena – disse desesperada.

Algo estava errado com Stefan, era como se ele tivesse sido mordido por um lobisomem, ele suava e sua voz oscilava, olhava para mim como se eu fosse uma presa sua.

Comecei a dar passos para trás conforme ele se aproximava mais de mim, Stefan manteve as feições de vampiro e andava para me atacar, pensei em gritar por Damon, mas, sábia que ele não estava em casa.

–Stefan, sou eu Elena – disse com a voz oscilando.

Olhei para porta sabendo que não conseguiria chegar à porta antes dele, tentei discretamente pegar o celular e mandar um sinal de alerta para Caroline, mas, não consegui.

Então em uma fração de segundo Stefan voou para onde eu estava tendo como único alvo meu pescoço, sua boca estava na minha jugular sugando todo o meu sangue, estava me sentindo cada vez mais fraca, cada vez mais… morta.

Meu corpo já não corespondia aos mandamentos do meu cérebro, sem entender ao certo o que acontecia, meu corpo caiu no chão não era capaz de mover nenhum músculo que fosse.

A última coisa que meus olhos registraram antes de eu fecha-lós foi Damon chegando à sala olhando apavorado para mim e com raiva para Stefan.

[…]

Abri meus olhos e minha cabeça doía insuportavelmente, olhei em volta e estava em minha casa deitada em minha cama, conseguia escutar a voz do Jeremy vinda do lado de fora, ele falava e ria com alguém no telefone, mas, depois sua voz se cessou.

Levei minha mão ao pescoço vendo o curativo feito assim como no meu braço, isso significava que a noite passada não havia sido parte de um pesadelo, então um nó se formou na minha garganta e algumas lágrimas saíram.

Virei-me para o lado o posto a porta segurando o cobertor, encolhida na cama, eu tinha desencadeado o lado estripador do Stefan quando eu só queria ajudar, talvez Jeremy tivesse razão eu deveria ir embora de Falls por um tempo, só para as coisas esfriarem.

–Você está bem? – escutei alguém me chamando, virei lentamente limpando meu rosto.

Era Damon, ele estava parado na porta encostado-se a ela me olhando com piedade um Damon que poucas pessoas conheciam e que às vezes eu custava a acreditar que ele existia.

–Estou – concordei balançando a cabeça em sinal de aprovação.

–Estou vendo, está até chorando de alegria – disse irônico.

–Estou ótima Damon – disse segura das minhas palavras.

–Se você está dizendo – disse ele erguendo as mãos para o alto.

Damon entrou no quarto e sentou-se a bancada que ficava antes da minha janela me observando com curiosidade.

–Como ele está? – disse perguntando referindo-me a Stefan.

–Está como sempre fica, culpando a si mesmo, jogando a culpa no mundo cruel em que vivemos que ele é isso e aquilo e blá, blá, blá – disse ironicamente.

–Eu preciso ir vê ló – disse tentando me levantar, mas, no mesmo momento Damon apareceu e me fez deitar novamente na cama.

–Você pode ir ver ele, mesmo eu duvidando de que ele queria ver você agora, mas, você só vai fazer isso depois – disse sério – Você perdeu muito sangue e se não quiser ir a um hospital fazer uma transfusão fica aí quietinha.

–Acha que ele ficou com raiva de mim? – questionei preocupada.

–Stefan com raiva de você? – deu uma risada sarcástica – Não Elena, meu irmão tem a incrível qualidade de colocar toda a culpa sobre ele mesmo que isso o mate por dentro, mesmo que você estivesse errada ele jamais diria isso a você, só que no momento ele está se sentido culpado de mais pelo que fez com você, por isso não vai conseguir olhar para você sem querer ir embora.

–Acha que eu estou errada Damon? Eu só quis ajuda ló – disse.

–Não Elena, você é a última pessoa no mundo que tem a intenção de fazer algo errado, não precisa se culpar – disse ele doce – Eu trouxe algo para você.

Disse ele tirando meu colar de dentro do seu bolso, sorriu e então veio até mim e sentou-se ao meu lado, para ficar a sua altura fiz o mesmo sentando-me na cama.

–Pensei que tivesse perdido – disse lembrando-se da vez em que haviam levado meu colar.

Sorri e Damon vez o mesmo, mas, dessa vez suas feições pareciam transparecer dor.

–Obrigada – disse tentando pegar o colar de suas mãos, mas, ele puxou de volta.

Damon mexia os lábios inquietos torcendo os para dentro, como se algo o estivesse incomodado.

–Me devolva, por favor – disse receosa, enquanto ele balançava o pingente na minha frente.

Ele se acomodou da cama ficando mais próximo de mim.

–Eu só tenho que dizer uma coisa – disse ele sério.

–Porque precisa dizer segurando meu colar? – perguntei receosa.

–Porque o que vou dizer é provavelmente, a coisa mais egoísta, que eu já disse em toda a minha vida – disse ele me encarando-me com aquelas ernomes orbitas azul.

–Damon, não faça isso – disse séria.

–Eu só preciso dizer uma vez – sorriu fraco e com dor – E você só precisa escutar.

Ele se aproximou ainda mais, colocou suas mãos gélidas em meus ombros e incrivelmente aquilo me trouxe uma calmaria imediata por dentro como se estivesse me esfriando.

–Eu te amo, Elena – disse ele subitamente, fazendo eu me surpreender.

Damon me olhava como se quisesse garantir de que meu cérebro estivesse absorvendo cada palavra dita por ele, sua feição só transparecia dor.

–E é porque eu te amo – continuou ele – Que eu não posso ser egoísta com você.

Respirei fundo e ele sorriu, como se fosse para esconder a dor que sentia dentro de si, ou as lágrimas que pareciam que viriam a seguir.

–Eu não posso fazer isso – disse desviando o olhar, mas, logo voltando a olhar para mim.

Tombou a cabeça para o lado, como se para ver melhor minhas feições.

–Eu não mereço você – disse ele fazendo meu coração se quebrar em milhares de pedaços irregulares.

Eu é quem não mereço nenhum de vocês – pensei.

–Mas, meu irmão merece – continuou ele.

Então muito gentilmente ele se aproximou de mim e beijou o topo de minha testa em um beijo carinhoso e dolorido.

Passou a mão em meu cabelo e fingiu sorrir.

–Deus, queria que você não precisasse esquecer isso – disse.

Olhou-me então fixamente nos olhos e enquanto uma lágrima caiu deles e sua voz oscilou ele disse concordando com cabeça.

–Mas, precisa – saiu quase como um sussurro.

Por algum motivo pisque os olhos, levando a mão ao meu pescoço tocando meu colar que acabara de aparecer, não fazia idéia de como ele havia ido parar aqui comigo novamente, não me lembrava dos momentos que antecediam esse.

Mas, sentia que o momento tinha sido importante algo dentro de mim doía como um tiro, o que será que tinha acontecido?

Então o quarto ficou estranhamente frio e triste, voltei a me deitar até que peguei no sono.



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Notas finais do capítulo

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