Cold Blood escrita por Sky Salvatore


Capítulo 33
Capítulo 32 - Minha Doce Vida Estranha


Notas iniciais do capítulo

Heey Amorinhas do Meu s2.
Vamos ao roteiro de fim de ano, amanhã provavelmente com certeza tem capítulo por isso vocês precisam comentar rápidinho nesse se não não tem mais, sábado eu vou viajar e volto só terça ou quarta, então se eu conseguir net lá tem capítulo caso contrário só quinta ou quarta a noite.
Nesse capítulo coisas estranhas começam a acontecer com a Charlie , para váriar KKK , gente se vocês acharem que a fic tá muito "conto de fadas" me avisem é que eu acho que quanto mais doida ela for mais legal é.
Outra coisa , estou com uma idéia bem doida para uma próxima fic quem quiser saber eu conto por MP ou me add no face e pergunta , porque se eu colocar aqui tem espertinhos que vão querer copiar.
Face: http://www.facebook.com/miillaa.cardosoo?ref=tn_tnmn
Boa Leitura



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“A mudança é a lei da vida. E aqueles que apenas olham para o passado ou para o presente irão com certeza perder o futuro.”

John Kennedy

 Acordei um sol gostoso iluminando o meu rosto, sorri sozinha na cama enquanto me espreguiçava, levantei vagarosamente e corri para o banheiro da minha suíte, deixei a água gelada molhar meu corpo, peguei minha roupa e a vesti, arrumei meus cabelos e fiz uma maquiagem simples.

Peguei meu celular dessa vez e o coloquei no meu bolso fundo da frente, fui ao mesmo lugar onde eu encontrei Tatia ontem e ela já estava lá elegante em um belo vestido branco, ela realmente aparentava ser muito mais velha do que ambas as Petrova.

-Oi Charlie, espero que tenha dormido bem – disse ela abraçando-me.

-Oi Tatia, longa noite de sono – sorri – Aonde vamos?

-Conhece a Chanel certo?

-Sim, minha tia Rebekah é fascinada por ela – meus olhos brilharam.

-Então vamos à loja da Chanel, fazer algumas roupas sobre medida para você – sorriu.

-Sério? Ninguém com a roupa igual a minha, sonho de consumo – disse.

Nós andamos e conversamos sobre mais algumas coisas, Tatia tinha muita história para contar levando em consideração que fora imortalizada com só 18 anos por ser uma bruxa ela era bem consciente, sabe o que dizer e quando dizer.

-Uma loja enorme – disse ao ver a vitrine da mesma que já tinha até mesmo roupas com panos brilhantes e modelos diferentes.

-É uma Maison – disse Tatia – Não vende roupas como nas lojas, ou pelo menos não há vários modelos da mesma coisa, são roupas feita a sua medida e gosto.

A Maison da Chanel era linda, eu e Tatia entramos e ela logo me levou para aos fundos, todos a cumprimentavam o que parecia dizer que ela já era uma velha conhecida do lugar.

-Sua mãe adorava vir aqui comigo – disse ela lembrando-se de algo que a fazia sorrir.

-Vocês moraram aqui?

-Moramos, mas, quando a dona ainda era viva depois fomos para Nova York e eu estou aqui novamente – disse sorrindo.

-Vocês conheceram a Coco Chanel? – perguntei maravilhada.

-Ela era uma velha amiga, Coco adorava desenhar os vestidos da Katherine dizia que ela havia herdado a elegância da mãe.

-Ela sábia sobre vocês? Bruxa e Vampira? – perguntei.

-Não, nunca soube, mas, nunca estranhou já que as semelhanças que ambas tinham era as mesmas que mãe e filha teriam – sorriu – Vamos fazer um vestido para você.

[…]

Eu e Tatia havíamos passado o dia juntas, ganhei um belo de um vestido, depois disso fomos almoçar, era quase noite quando ela me deixou na porta do hotel, nos despedimos e combinamos de ir a outras lojas amanhã tinha que admitir que estava amando isso.

Estava no saguão do hotel, quando um senhor de cabelos grisalhos e terno me chamou sorrindo ele era o gerente com quem eu tinha fechado o pacote há um tempo.

-Senhora Mikaelson – chamou ele.

-Oi – disse alegre.

-Nós vamos ter uma festa hoje no salão de festas, a senhora está convidada a comparecer – disse ele me entregando um convite.

-Ah sim, obrigada.

[…]

Faltava uma hora para a tal festa, não sábia se iria não quando eu estava com o Damon eu bêbada ficava tão indefesa quanto um gatinho e um dragão, queria falar com Caroline e até mesmo com a Katherine, mas, elas me diriam para ir e conhecer novas pessoas decidi ligar para a Elena, eu até que estava gostando de ter esses dramas adolescentes.

-Elena? – perguntei assim que ela atendeu.

-Não é o Stefan – disse ele.

-Oh, Stefan a Elena tá aí por perto?

-Não ela saiu com as meninas, é algo importante?

-Não muito

-Eu posso ajudar?

-Creio que não – dei risada – A Katherine está?

-Está com o Elijah.

-Se não for abusar muito poderia passar para ela?

-Claro.

Em dez minutos ela estava na linha.

-Katherine?

-Oh, Charlie nunca mais suma desse jeito quase que eu morro de preocupação – disse – Está tudo bem?

-Na verdade tudo ótimo.

-Nem vou lhe perguntar onde está, porque sei que não vai me responder.

-É tem razão – disse receosa – Será que poderia me responder uma coisa?

-Claro, o que seria?

-Se você estivesse saindo com o tio Elijah e fosse convidada para ir a uma festa que geralmente garotas solteiras vão, você iria?

-Então, vamos trocar o “tio Elijah” por Damon Salvatore e eu por você pode ser?

-Pode – sorri.

-Querida, você deve se divertir claro que com decência, mas, acho que deve ir o Salvatore está se comportando, mas, de uma folga a você mesma isso faz parte de você se descobrir meu amor – disse.

-E se eu errar?

-Você vai crescer e aprender com isso, divirta-se como se não houvesse amanhã.

-Obrigado Kath – sorri.

-Quando precisar, agora imagino que esteja na hora de começar a se arrumar

-É verdade – sorri.

-Não vou contar nada aos seus pais – disse ela antes de desligar.

Havia me arrumado com o vestido que a Tatia pedira para fazer para mim, prendi meus cabelos em um coque e fui para o Saguão, Katherine tinha razão eu poderia me divertir e errar uma vez na vida já que isso nunca era possível.

[…]

Passava das duas da manhã, eu já havia bebido muito mesmo como nunca antes mal via alguma coisa na minha frente, trocava os passos e dançava na pista com uma garota que eu havia feito amizade mais não lembrava o nome.

De repente tudo começou a girar, meu corpo doer e minha boca ficar seca, tudo deixou de fazer sentido alguns caras se aproximaram e nós dançamos.

Nada mais fazia sentido, até que algo tomou conta de mim e tudo ficou escuro.

[…]

Abri os meus olhos minha cabeça doía de uma forma descomunal, olhei para baixo sem sentido algum para as minhas mãos e elas estavam cheias de sangue, arregalei os olhos e levantei a cabeça, ficando extremamente surpresa com o que via.

Tinha cinco corpos no meu quarto, dilacerados e mortos porque eu não escutava sua respiração, fiquei desesperada corri para o espelho e tive a confirmação de que eu havia feito isso.

Meu vestido estava todo ensanguentado, meu rosto tinha alguns respingos, olhei minha boca e vi minhas presas não fazia à mínima idéia do que estava acontecendo.

Eu estava desesperada e tremendo, precisava de ajuda tentei ligar para Tatia que estava mais próxima, mas, caiu na caixa postal e para minha sorte isso aconteceu quando liguei para o Jeremy, Kayla, Elena e Caroline e até mesmo o Lucian.

Disquei o número de Damon torcendo para que ele acontecesse.

-Damon ? – perguntei chorando de desespero e medo.

-Charlie, está tudo bem?

-Não, alguma coisa aconteceu – eu chorava desesperadamente.

-O que meu amor?

-Eu matei cinco pessoas

-O que?

-Por favor, me ajuda – implorei chorando – Eu não sei o que está acontecendo, eu não consigo falar com mais ninguém.

-Sorte sua que eu desobedeci você, meu voo chega em uma hora.

-Eu estou com muito medo Damon.

-Calma meu amor, eu estou chegando apenas mais uma hora – disse.

-O que eu faço enquanto isso?

-Feche as janelas e portas, não deixe ninguém se aproximar do quarto, não se descontrole eu estou chegando.

-Está bem – disse desligando.

Encolhi-me no canto do quarto ensanguentado tendo a visão perfeita dos corpos mortos e dilacerados, abracei meus joelhos contra mim mesmos e abaixei minha cabeça deixando que as lágrimas de medo e dor tomassem conta dos meus olhos.

Havia se passado uma hora, alguém bateu na porta e com o rosto ainda em lágrimas eu fiquei em silêncio ficando com medo de ser alguém procurando os hospedes.

-Sou eu Charlie, o Damon – disse e eu corri para abrir a porta.

Assim que eu fiz isso ele me olhou de cima abaixo com piedade, vendo minha deplorável situação toda cheia de sangue e com os olhos vermelhos e maquiagem borrada, entrou e fechou a porta.

-Eu não queria Damon, eu nem sei como isso aconteceu – disse chorando novamente.

Ele não disse nada apenas me abraçou e eu descansei minha cabeça em seu ombro e ali continuei a chorar, ele levantou meu rosto e o limpou e beijou minha testa.

-Eu vou arrumar isso para você, vá tomar um banho e se arrumar, não se preocupe – disse ele calmo.

Apenas concordei com a cabeça e fui para o banheiro, deixei que a água quente tomasse o meu corpo, lavei meus cabelos e água sai vermelha com o sangue daquelas pessoas, como aquilo havia acontecido?

Já estava a meia hora no banho então desliguei o chuveiro, coloquei meu pijama de flanela e meu roupão felpudo preto por cima, amarrei meus cabelos em um coque e sai do banheiro.

O Quarto já estava limpo como se nada tivesse acontecido, sábia que Damon havia dado um sumiço nos corpos e hipnotizado alguma arrumadeira para deixar o mesmo em ordem.

Deitei na cama e abracei um travesseiro, deitada apenas pensando, Damon chegou sem avisar me pegou em seus braços e me acomodou-nos mesmos beijou minha testa e sorriu com dó.

-Pequena o que aconteceu? Conta desde o começo – pediu Damon.

-Eu estava com a Tatia andei o dia inteiro, depois fui para uma festa dentro do hotel, eu fiquei bêbada e tudo começou girar e deixar de fazer sentido, eu estava muito além de bêbada eu dancei e tudo apagou e então eu acordei aqui com os corpos – disse disparada, Damon apenas franziu o cenho e me olhou com piedade novamente.

-Eu gostaria de dizer que eu sei o que está acontecendo, mas, eu não sei Charlie – sorriu – Abre a boca.

Assim como ele pediu eu o fiz, olhou e tocou minhas duas presas e eu gemi por algum motivo elas doíam.

-Você está em transição – disse – E você completou quando matou aquelas pessoas.

-Isso não é possível, eu posso ser um híbrido – disse.

-Querida possível não é, mas, um hibrido não tem força na mordida e nem tanta sede para matar cinco pessoas – disse ele.

-Você disse que estava com a Tatia? Que Tatia? – perguntou ele.

-Tatia Petrova – disse brincando com sua jaqueta.

-A primeira cópia? – questionou surpreso.

-Ela mesma

-Pensei que estivesse morta, como encontrou ela?

-Ela me encontrou.

-E vocês viraram amigas?

-Ela é uma boa pessoa, gosto de passar o dia com ela – disse escondendo meu rosto.

Ele sorriu de forma gostosa, ficamos em silêncio apenas como era bom estar nos braços dele, eu me sentia tão segura como se nada daquilo tivesse acontecido, seja lá o que eu tivesse feito, com Damon tudo saia de orbita e ficava mais leve.

-Como você consegue? – perguntei abraçada a ele.

-O que? – perguntou curioso.

-Fazer eu me sentir como se não tivesse feito nada de errado

-E você fez o que por acaso?

-Damon, eu matei de novo – disse sem jeito.

-Eu mato todos os dias, para tentar fazer a cede parar de gritar dentro de mim

-Mas, eu não sou uma vampira.

-Seja lá o que você seja, não é humana – disse.

-Podia ser mais fácil? Eu to parecendo fantasia de carnaval cada hora tá de um jeito.

-Pequena menos drama – disse ele beijando minha boca docemente.

-Não é drama – sorri.

-Agora eu é quem pergunto como você faz isso?

-Isso o que?

-Faz eu me sentir humano.

-Quando duas pessoas são estranhas de mais, juntas parecem normais.

-Você tá gelada – disse ele me abraçando – Está com frio?

-Um pouco – disse – Estou com uma dor incrível no corpo.

-Durma, prometo que vou estar aqui quando acordar.

-Promete não ligar para ninguém em casa, avisando que isso aconteceu.

-Prometo – disse sorrindo.

[…]

Abri meus olhos e eles ardiam feito fogo, me escondi em Damon, mas, não consegui voltar a dormir, eu corpo ainda doía para variar e eu sentia uma cede horrível e eu sinceramente esperava que não fosse cede de sangue.

Levei a mão discretamente a minha boca e senti minhas presas saindo e minha vista escurecendo.

-Droga, droga, droga – disse me levantando e indo para a janela, coloquei as mãos na cintura esperando elas voltarem ao lugar.

-O que foi Charlie? – perguntou Damon coçando os olhos.

-Nada, nada volta a dormir – disse irritada – Vou dar uma volta.

-De pijama?

-Ninguém está pagando minhas contas – reclamei.

Mas, quando estava na porta Damon apareceu na minha frente sorrindo me pegou pelos ombros e em um ato rápido me levou de volta a cama ficando em cima de mim olhando-me maliciosamente.

-Suas presas são lindas – disse ele beijando minha boca.

-Você acha?

-Deixa você muito mais… sexy – disse ele sussurrando a última palavra em meu ouvido.

-Eu quero comer – rosnei de forma sexy.

-Sabe tão bem quanto eu que não é fome de comida fofinha.

-Eu não vou mais tomar sangue eu não preciso disso.

-Só temos um jeito de saber – disse ele me oferecendo seu pescoço.

-Não Damon – recusei.

-Qual é pequena apenas um pouquinho – incentivou ele – Eu sei que você quer.

Motivada por um desejo sublime troquei as posições ficando por cima dele, coloquei minhas presas para fora e abaixei a cabeça indo direto ao seu pescoço.

Com meus dentes como navalhas perfurei sua jugular, deixei que o seu sangue trasbordasse para dentro de mim era uma delicia era como se estivesse embriagada de amor e eu queria apenas mais do sangue do Damon correndo dentro de mim.

Ele fora mais forte e ficou por cima de mim tirando minha boca do seu pescoço, mostrou suas presas e disse:

-Agora é a minha vez.

Damon era nitidamente mais forte e manipulador, encaixou perfeitamente suas presas em meu pescoço como se o lugar delas pertencesse a aquele e a mais nenhum outro, meu sangue passava para o seu corpo e era uma sensação indescritível, apenas um fogo subia dentro de mim querendo e implorando por mais do Damon.

-É gostoso não é princesa? – perguntou ele com a boca toda ensanguentada assim como a minha.

Apenas concordei que sim maliciosamente com a cabeça, rapidamente tirei sua jaqueta e a blusa que vestia por baixo, Damon tocava o meu corpo abrindo meu roupão e logo eu estava apenas uma lingerie vermelha e perdera toda a inocência que tinha quando ainda estava de pijama.

Damon tocava meu corpo cada parte do mesmo, ele o conhecia como a palma de sua mão sábia onde suas mãos deveriam ir e onde não deveriam, sua mordida agora transformara-se em beijos quentes e molhados.

-Faz isso se propósito? – perguntei, mas, havia saído mais como um gemido do que como palavras normais.

-Isso o que? – perguntou ele pressionado suas mãos gélidas em meus quadris.

-Você está provocando a pessoa errada – alertei-o.

-É mesmo, não parece – sussurrou de forma tentadora no meu ouvido, fazendo eu me estremecer – Parece apenas uma gatinha assustada.

-De gatinha eu só tenho as garras – disse passando a mão minuciosamente pelas suas costas.

Damon e eu estávamos em um jogo em que nós dos havíamos nos metido, um jogo de sedução, éramos realmente parecido com Christian Grey e Anastasia Steele, presos em nossos próprios desejos carnais e eróticos.

A sanidade não era mais algo que pertencia a nossas mentes, apenas éramos guiados pelos nossos intensos desejos estranhos, nossas roupas já estavam jogadas por todo o quarto espaçoso do hotel, que agora com nós dois parecia tão pequeno.

Eu estava completamente e irreversivelmente apaixonada por Damon Salvatore.


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Notas finais do capítulo

Reviwes ? Recomendações? Que deixariam a Tia Mih Very Feliz :D