Cold Blood escrita por Sky Salvatore


Capítulo 31
Capítulo 30 - A Viagem


Notas iniciais do capítulo

Heey !
Sorry pela demora é que eu tava sem criatividade porque eu não quero deixar vocês sem fic depois que essa acaba { convencida eu né} nem so assim pessoal , é que eu quero mesmo escrever uma fanfic nas férias só que não consigo pensar em nada que seja legal , alguém quer dar uma idéia?
Quero agradecer a recomendação de todas as 6 obrigada meninas capítulo dedicado a vocês !
UMA PERGUNTA: O que vocês acham de eu criar uma página no face chamada Fanfics da Miih ou algo assim para vocês receberem spoiles sobre as fics , o que está por vir, capa dos personagens e até games que vocês podem "perguntar" para os personagens ou até criar um dialogo com eles , o que acham ? respodam amores
Mas, em fim Boa Leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/288612/chapter/31

“Saber encontrar a alegria na alegria dos outros, é o segredo da felicidade.”

Georges Bernanos

Finalmente eu receberia alta daquele hospital, a enfermeira já tinha vindo mais cedo e retirado o meu soro, havia tomado um banho amarrado meus cabelos em um coque e colocado a roupa que a Caroline me trouxera.

Por algum motivo quem viera me buscar foi a Elena e a Caroline, meu pai ou meus tios certamente estavam fazendo algo melhor, ambas conversaram com o médico, ele havia dado várias indicações e contra indicações o que significaria que eu seria monitorada de perto.

Estava sentada na cama balançando dos pés, pensando em ir ao Havaí, tinha ido uma vez ao trabalho agora viria para diversão, estava até imaginando eu com as malas prontas no aeroporto e tirar um mês inteiro só para mim.

–Vamos? – perguntou Caroline tirando-me dos meus devaneios.

–Vamos – sorri.

[…]

Caroline insistiu em dirigir, mas, antes as duas me fizeram ir a um salão de cabeleleiros contra minha vontade e comprar um vestido, havia cordado um pouco meus cabelos e refeito as californianas e refeito minha franja e o cabeleleiro o arrumou em um coque, passamos em uma loja e compramos um vestido, mas, tinha que agradecer porque estava parecendo uma doida.

Elena e Caroline também arrumaram os cabelos, Caroline os cortou um pouco e arrumou sua franja e o penteou como uma trança, Elena fez californiana e cortou, deixando os levemente ondulados e soltos.

Nós terminamos e comemos alguma coisa, tomamos um café mais exatamente e depois nós voltamos para casa, estávamos todas em silencio e eu pensando em ideias insanas sobre o Havaí.

–O que está pensando? – perguntou Caroline.

–Em nada – menti – Apenas cantando na minha mente.

–Que música? – perguntou Elena erguendo uma das sobrancelhas.

–I Love Damon Salvatore da banda Team Salvatore – riu Caroline – Elena ouve muito essa banda.

–Há, Há, Há palhaças – disse sem humor – Eu preciso é de férias.

[…]

Chegamos a casa, nós entramos e quando chegamos à sala de estar que estava escura, as luzes se ascenderam e todos gritaram surpresa, agora notamos que estava tudo enfeitado com bexigas pratas e brancas, que haviam ficado completamente lindas.

Olhei para Caroline e ela estava tão surpresa quanto eu, o que significava que não era idéia dela era da linda da Elena que ria, em cima de uma mesa havia um lindo bolo rosa e docinhos da mesma cor do bolo.

–A cara de vocês merecem uma foto – disse Elena rindo.

–Como vocês conseguiram esconder uma festa de mim? Logo de mim? Essa papel é meu – brincou Caroline indignada.

–Ah Carolzinha, você estava com a Charlie então tínhamos tudo perfeito as duas bem longe – sorriu Tyler abraçando ela.

–Não precisava de tudo isso – disse ela um tanto incomodada – Meu, ou melhor, nosso aniversário já passou faz um mês.

–Mas, sua gêmea estava dormindo – disse Katherine.

Estava paralisada, não sábia se estava com raiva deles ou surpresa, eu odiava duas coisas surpresas e aniversários.

–Charlie você deveria dizer alguma coisa – disse Jeremy.

–É melhor eu permanecer em silêncio – disse séria.

–Ela odeia aniversários – disse Kol e Klaus.

–Nós sabemos – disse Rebekah e Elijah.

–Eu amo aniversários, amo de paixão, tão apaixonada que tenho vontade de distribuir estacas como presente de natal – disse irônica.

–Mas, você gosta de bolos – disse Lucian – e brigadeiro.

–Envelhecimento não deve ser comemorado – disse de mau humor.

–Não me faça lhe hipnotizar para aproveitar a festa – sorriu tia Rebekah.

–Pelo menos alguém veio nessa e eu espero que não seja uma cilada para matar mais de 20 vampiros e depois colocar fogo na minha casa e nesse mesmo dia ter que cortar os cabelos, ou melhor, quase ficar sem eles, mudar de nome e passar 20 dias em um hospital com a perna fraturada e a costela quebrada sem mencionar os hematomas e a quase perda de memória e detalhe isso não aconteceu só uma vez, claro eu devo amar aniversários – disse irritada.

–Charlie menos, bem menos – disse meu pai – Comporte-se.

–Comporte-se? – dei uma risada sarcástica – Quantos anos acha que eu tenho cinco?

–Querida, vamos aproveitar a festa vocês duas tem o que comemorar depois de tudo – disse Katherine – O que passou, passou.

–Não haja como se fosse minha mãe, porque você não é – disse a ela.

Bufei, mas, me sentei no sofá ao lado do Damon a festa tentou continuar, até que ficou agradável, mas, as memórias das minhas outras trágicas festas não saiam do meu pensamento.

Cortamos o bolo, peguei um pedaço e comecei a comer.

–Está gostoso? – perguntou Damon.

–Um tanto sem gosto – reclamei – Quer um pedaço?

Damon abriu a boca e eu lhe dei um pedaço de bolo na boca e comeu.

–Tem razão, um tanto sem gosto – disse rindo.

–Eu disse – sorri, ele pegou com o dedo indicador a cobertura do bolo e passou no meu nariz.

–Ficou uma graça – riu ele.

–Idiota – sorri.

–Para de brincar com o bolo Charlie – disse tio Kol.

–Para de me encher o saco – resmunguei.

–Então para de estragar o bolo que eu comprei – disse tia Rebekah – Ele é lindo de mais para brincar.

–Vamos Sr. Grey? – sussurrei no ouvido do Damon, ele sorriu e nós levantamos mas, quando subíamos a escada meu pai apareceu e parou na frente sorrindo.

–Aonde vocês vão?

–Onde não é da sua conta – disse Damon.

–Me deixa passar – pedi.

–Aproveite a festa – disse tia Rebekah.

–Eu estou cansada de todos vocês – rosnei soltando de Damon e passando por eles.

Subi as escadas e fui para o meu quarto, bati com força a porta.


POV Damon

Charlie subiu para o seu quarto enfurecida, todos se olharam e concordaram mentalmente que aquilo tinha sido uma má idéia para as duas irmãs, Caroline não pareceu totalmente alegre com a idéia conhecia um pouco a Barbie, embora ela fingisse estar toda animada com essa história de família nova e irmã.

Mas, eu sábia que no fundo ela sentia falta de morar com a mãe e ter aquela relação que ambas criaram, gostava de passar os aniversários apenas com ela e gostava de esperar no correio o presente do pai, quando nós meio que estávamos juntos, ela era bem mais carente e sem vontade própria antes de virar vampira, ela me contava todas essas coisas sentimentalistas.

Hoje jamais Caroline Forbes ou Mikaelson, como preferir, me contaria algo do gênero e eu sábia disso, mas, ela parecia tão desconfortável com o momento quanto Charlie, talvez elas preferissem o natal ao aniversário ou quem sabe ano novo chinês.

–Ainda bem que não tive nada a ver com isso – disse irônico.

–Agora não Salvatore – rosnou Elijah e eu ergui as mãos em sinal de que eu ficaria quieto.

–Eu vou falar com ela – disse Elena subindo as escadas e dando um sinal para que eu desse um tempo e fosse só que pela janela.

Tyler beijava Caroline, ou pelo menos, ainda era nessa fase que estava, Elijah e Katherine olhavam para ela que viu e ficou rosa, recebeu seus presentes que foram divididos entre roupas de grife e um aparelhos eletroeletrônicos, como celulares.

–Eu vou dar uma volta – disse ela pegando Tyler pela mão e saindo correndo.

–Caroline… - chamou Elijah.

–Até mais – cantarolou a loira.

[…]

Dei um tempo e sai, entrei pela janela e Elena nem ao menos estava no quarto e isso explicava o sumiço repentino do Stefan, assim que entrei no quarto da Charlie, ela estava com duas malas abertas em cima da cama e colocava todas as roupas dentro da mesma.

–O que diabos você está fazendo? – perguntei a fazendo saltar com o susto.

–Que susto Damon – reclamou ela – Droga, não podia entrar pela porta?

–O que você está fazendo?

–Indo embora – disse ela com raiva.

–Como? Indo para onde Charlie?

–Eu cansada de todo mundo mandando em mim, preciso de férias Damon, férias nos vemos dentro de um mês – sorriu ela.

–Eu não vou deixar você ir sozinha, jamais pense em algo assim – disse.

–Você e quem vai me impedir? – ameaçou.

–Eu não preciso de ninguém para impedir você – disse indo em sua direção.

–Me erra Salvatore, eu quero paz – disse – É apenas um mês, eu preciso viver.

–Eu vou com você

–Se você for, todo mundo vai achar que nós fugimos juntos e vão atrás de mim, se eu for sozinha ninguém vai se importar.

–Ah claro porque seus pais super protetores, sua irmã do FBI e seu pai adotivo malvado vão SUPER deixar você ir simplesmente – disse sínico.

–Pode ir agora? Eu tenho que terminar minhas malas – disse ela fria.

Charlie levou a mão a cabeça mostrando-se tonta, fui até seu lado e perguntei.

–Está tudo bem?

–Sim, sim só uma tontura – respondeu – Preciso terminar de arrumar…

Peguei Charlie pela cintura deixando nossos corpos a centímetros um do outro, ela me olhava, a agarrei deixando-a mais perto de mim e sussurrei em seu ouvido fazendo-a tremer.

–Você é muito teimosa Sr. Mikaelson.

–Eu preciso mesmo ir – murmurou ela, porém, havia saído mais como uma pergunta do que como uma afirmação.

–Você está me perguntando se pode ir mesmo agora? – perguntei ainda sussurrando em seu ouvido – Porque eu tenho certeza de que você não quer ir.

–Me deixe ir Damon – gemeu ela.

–Eu não a estou impedindo – disse sarcástico – Nem estou com as mãos em você.

Levei as mãos em sua cintura, passando as mãos geladas por debaixo de sua blusa, sua pele era quente o que fez ela se arrepiar, beijei docemente seu pescoço mordendo levemente, passava as minhas mãos ágeis pelas curvas do seu corpo que eram extremamente definidas.

–Se quiser que eu pare para você ir é só pedir – disse malicioso.

–Você consegue me deixar louca Sr. Salvatore – sussurrou ela no mesmo tom.

Charlie virou-se brutalmente com um sorriso no canto dos lábios que conseguia me tirar do sério, levou suas mãos quentes ao meu pescoço e me puxou para mais perto de si, beijou minha boca docemente e soltando-se de mim disse:

–Acho que posso esperar até amanhã.

A peguei pelos quadris e ela envolveu suas pernas no mesmo, beijava seu pescoço e o mordia levemente fazendo ela soltar pequenos gemidos, beijei sua boca novamente de forma voraz, ela apena retribuía com a mesma intensidade.

Pegou minha camisa e rasgou jogando-a no chão, Charlie estava com uma força fora do comum hoje, joguei-a na cama e corri para ficar em cima dela beijando docemente seu corpo.

Sua blusa sumiu beijava sua barriga e ela ria, mordia levemente e depois a beijava se arrepiava por inteiro, conforme eu a mordia ela gemia de uma forma dela, o que me deixava ainda mais louco.

Ela inverteu as posições ficando por cima de mim, passava a mão sobre o meu corpo e sorria de forma maliciosa, eu queria saber onde ela tinha aprendido a ser tão provocante.

–Onde você aprendeu a ser assim? – perguntei sorrindo.

–Você não gostaria de saber a resposta – disse maliciosa.

–É tão terrível assim?

–Só acho que não olharia o Lucian com os mesmos olhos – disse rindo – Ele era bem criativo, não faça essa cara eu amo você.

Ela sorriu o que me dez sorrir também, continuamos com as insinuações maliciosas e beijos surreais, quando nossas roupas foram dar uma volta pelo estado da Virginia, nós nos unimos, sabia que pertencíamos um ou outro.


POV Charlie

Acordei quando a luz do sol estava incomodando meus olhos fazendo com que eles queimassem, gemi e levantei enquanto Damon ainda dormia, fechei as cortinas e voltei a me deitar colocando o travesseiro na minha cabeça.

–Se escondendo de quem? – perguntou Damon.

–Do sol – resmunguei.

–Em que ele te incomoda? – perguntou brincando.

–Dói meus olhos – reclamei e Damon apenas me olhou curioso mas, seja lá o que ele fosse comentar, guardou para si.

–Vem aqui pequena – disse ele me acomodando em seus braços.

–Você me impediu de fazer minhas malas ontem – disse.

–Eu sei – sorriu vitorioso.

–Mas, ainda vou fazer isso – sorri – Eu quero ir para o Havaí.

–Eu iria com você.

–Seria magnífico – sorri imaginando nós dois, mas, eu queria um tempo para mim, me encontrar novamente depois dessa confusão toda que havia acontecido – Mas, não eu quero ir sozinha.

Damon ficou quieto, fechei os olhos e suspirei sabendo que tinha magoado, mas, era a verdade.

–Não é o fato de ser você a ir comigo Damon – disse abraçando-o.

–Qual é o fato então?

–Eu preciso me redescobrir Damon, aconteceu muita coisa que eu não pedi, eu não programei para tudo que aconteceu nesses meses.

–E realmente você não se programou para tudo isso – disse ele ironicamente referindo-se a ele.

–Eu preciso de um tempo comigo para saber quem eu sou agora.

–Você é a mesma de quando eu lhe conheci – disse sínico.

–Não, não sou Damon, eu não tenho mais personalidade, tanto não tenho que todo mundo quer me moldar.

–Eu não quero Charlie, quero você exatamente como é – disse.

–Meu pai quer que eu volte a ser a assassina que ele me transformou, Elijah e Katherine querem que eu seja a filha perfeita que eles reencontraram, Lucian quer que eu volte a ser a noiva que ele conheceu, Caroline quer que eu tenha juízo e seja sua irmã mais nova que faz apenas besteiras e que ela tem que cuidar, Kayla mal fala comigo porque a Katherine é minha mãe e não dela e tem você que me quer como sua humana indefesa, embora eu te ame muito eu não sou assim – disse levando a mão ao seu rosto.

–Charlie…

–Por favor, de um tempo para eu mesma.

–Tempo suficiente até você me esquecer completamente – disse triste, meu coração se quebrou nunca tinha visto Damon daquela forma – Eu entendo Charlie, você não vai ser a primeira.

–Não faça drama, eu prometo apenas uma semana ao invés de um mês, apenas um tempo para mim sem ninguém – pedi – Se você ficar contra mim, não sobra ninguém Damon, eu preciso de você mais do que tudo e eu jamais iria querer deixar você por qualquer um que fosse.

–Você vai para o Havaí sozinha – sorriu – Eu não costumo ser inseguro, ou melhor, eu nunca sou mas, quando é sobre você eu tenho medo de deixar você ir e não voltar mais.

–Para onde mais eu iria? – perguntei – Quem mais iria me querer sem ser você?

–Quer que eu comece uma lista por essa casa? – perguntou.

–Bobo, ciumento – sorri beijando ele.

–Uma semana – disse ele sorrindo.

–Depois você vai me encontrar – sussurrei em seu ouvido.

–Admita você não consegue viver sem mim – sorriu.

–É porque sempre que você levanta da minha cama é como se nunca mais fosse voltar – disse.

–Não sairia daqui por nada Sra. Steele – sorriu alegremente.

–Mas, eu só não posso me esquecer de que você é o Sr. Grey – disse com ciúmes.

Damon me colocou em cima dele, abaixei e beijei sua boca vorazmente ele sorriu sabendo aonde os beijos iriam levar, inverteu as posições ficando por cima de mim, beijava meu pescoço docemente e dava leves mordidas.

–Você me deixa louca – disse maliciosa.

–Eu sei – disse ele mostrando suas presas.

Voltamos aos beijos e entre eles olhares e sorrisos, até que bateram na porta:

–Charlie? – alguém me chamou.

–Oh inferno, quem é? – gritei.

–É a Elena – disse ela – Consegui o que você me pediu.

–Sério? – perguntei animada.

–Sério – disse animada.

–O que ela conseguiu? – perguntou Damon.

Sai de cima de Damon quase caindo no chão, coloquei meu roupão preto felpudo e abri a porta arrastando Elena para dentro do quarto.

–Oi Elena – disse Damon rindo deitado na cama apenas de calça jeans.

–Oi Damon – sorriu ela sem jeito – Aqui está, tem que ir ainda hoje.

– O que a Elena conseguiu para você? – perguntou ele de novo.

– Meu passaporte – sorri balançando na frente dele – Pode deixar eu saio no mínimo até hoje a noite, vocês dois boca fechada, nem sonhem em sonhar que eu fui entenderem?

–Claro madame – disse Elena – Tenho que ir.

–Obrigado Elena – disse – Eu espero poder compensar você por tudo isso.

Elena se aproximou de mim e me abraçou forte, tinha que admitir era boas amigas.

–Provavelmente não vou mais ver você hoje e nas próximas semanas, apenas se cuida tá Charlie? – sorriu.

–Pode deixar Eleninha – disse abraçado-a novamente.

Elena saiu do quarto e sorriu, Damon me olhou orgulhoso por alguma coisa, mas, voltou a apenas deitar com os braços atrás da cabeça enquanto eu terminava de arrumar minhas malas, foram duas no total e uma de mão.

–Vou tomar um banho – disse.

–Eu vou com você – disse malicioso.

[…]

Depois de eu e Damon tomarmos banho juntos, coloquei uma roupa limpa e preta de preferência cor que eu adotara como minha, peguei as malas e com a ajuda do Damon coloquei tudo em meu carro escondido.

Eu sairia quando ainda estivessem dormindo, então desci para jantar com todos, mas, mantinha minha cara emburrada já que eles continuavam a me tratar como se eu tivesse cinco anos.

–Comida sem gosto – resmunguei largando o prato e indo me sentar na sala.

–Hey quase loira – disse Caroline sentando-se ao meu lado.

–Oi loira por completo – sorri.

–Elena me disse que está aprontando – perguntou sorrindo.

–Elena – briguei com ela brincando e ela apenas deu de ombros e sorriu, ela era uma figura – Você me paga.

–Você é quem está em divida comigo – disse ela brincando.

–Vamos lá fora? – pedi a Caroline e nós saímos.

Fazia uma noite muito gostosa, um vento gelado e uma lua incrível.

–O que você está aprontando?

–Vou para o Havaí

–Sozinha?

–É, eu preciso me redescobrir e ser quem eu nasci para ser.

–Mas, só você é perigoso.

–Eu preciso me descobrir novamente, por favor, não conte a ninguém.

–Pode contar comigo gata – brincou ela – Apenas me mande noticias, eu ajudo Elena a encobrir o seu desaparecimento, divirta-se.

–Obrigado loira – disse abraçando ela forte – Eu prometo voltar logo e diferente.

–Você sempre vai ser a minha pirralha – brincou ela.

[…]

Naquele mesmo dia por volta das 22:00 quando todo mundo já tinha ido se deixar sai de casa com a ajuda do Damon, ele me levou até o aeroporto.

Pegou-me pela cintura e beijou minha boca como nos filmes.

–Eu vou sentir sua falta – disse.

–Vejo você em uma semana e é sério – disse.

–Eu sei, eu vou esperar ansiosamente – sorriu.

Vôo 279 Kawai – Havaí ultima chamada embarque no portão 6

–É a última chamada, eu vou te esperar – sorri.

Soltei-me de Damon e corri em direção ao portão, vendo ele ao longe acenando.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Recomendações? Reviwes?