Cold Blood escrita por Sky Salvatore


Capítulo 25
Capítulo 24 - Nem Tudo é o que Parece


Notas iniciais do capítulo

Heeey ! Bolsas de Sangue ^.^
Bem, me desculpem pela demora é que sexta eu fui no último passei com a minha turma de escola para a praia e como a gente não vai mais se ver aproveitamos para nos despedir [ triste ] sendo assim fiquei sem tempo e sem criatividade para terminar o capítulo mas, hoje os dois voltaram e eu terminei e garanto algumas surpresas :D
Outra coisa super chata mais eu vou falar de novo , cada dia há menos leitores deixando reiwes nos capítulos, pessoal é vocês quem sabe sem comentários sem história, eu não vou ficar escrevendo para o ninguém e se você colocou a fic no favorito é porque gostou e porque não deixa um recado? Até já tenho idéias novas para a próxima fic mas, depende de vocês.
Boa Leitura !



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“Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?”

Fernando Pessoa

POV Charlie

Eu e Damon havíamos acordado a menos de uma hora, tínhamos tomado um banho longo juntos na enorme banheira de louça do meu banheiro, depois disso ambos nos sentamos no telhado observando o restante do sol nascer.

Damon me abraçava e eu descansava minha cabeça em seu ombro.

–O que o Lúcifer queria com você? – questionou.

–Explicar alguns mal entendidos – disse simplesmente evitando polêmica.

–Alguns mal entendidos e vocês acabaram brincando de nadar na cachoeira? – perguntou ciumento.

–Você é muito ciumento – disse forçando um sorriso.

–Apenas cuidando de você – disse ele segurando minha mão.

–Caroline nos mataria – disse sorrindo, enquanto ele brincava com os meus cachos, mudei de assunto mesmo sabendo que ele voltaria no mesmo.

–Eu sei, escutei o que ela disse a você ontem, tome cuidado com o Damon ele sabe o que diz quando você precisa ouvir – disse ele imitando Caroline sem sucesso – Acredita nela?

Algo o estava incomodando apenas não sabia o que.

–Eu sei o bastante sobre você Damon, conheço garotas que tiveram o coração quebrado por você, ouvi as histórias da Katherine também, eu sei tanto sobre você – disse.

–Porque sabe tanto sobre mim?

–Tenho que conhecer minhas vitimas – sorri – Eu conheço todas muito bem.

–Acredita nelas? – perguntou olhando para baixo.

–Tenho provas o suficiente para acreditar, me prova que não é como nos livros – disse sorridente – Porque para mim, você não é como nos livros, você é o herói.

–Eu queria lhe dizer que isso é mentira, mas, tudo que você sabe é verdade.

– As pessoas mudam - disse

– As pessoas Charlie, eu não sou bom para você talvez – disse triste – Você merece alguém melhor.

–Você não imagina as coisas que eu fiz para estar aqui – disse – Eu usei pessoas, matei algumas que certamente eram inocentes, eu assim como você destruí mais que corações Damon, por causa disso eu destruí famílias, casamentos e amores.

–Eu não mereço você, talvez o Jeremy ou o Lucian… – começou ele.

–Então o ponto é esse? Os dois? Não sei por que fica repetindo isso caramba, se eu quisesse não estaria aqui com você.

–Esse é o problema Charlie, eles sabem fazer você se sentir feliz, eu vejo como você sorri para o Jeremy ou como seus olhos brilham quando depois que o Lúcifer lhe pediu desculpas – disse – Mas, eu não sei fazer você sentir nada além de prazer.

–Damon… - tentei dizer.

–Charlie você é linda, inteligente, merece alguém a sua altura.

–Para com isso Damon, para – disse farta – Eu quero estar com você, porque você me faz rir quando ninguém mais consegue, sempre diz como eu estou bonita mesmo que não esteja você me faz eu me sentir mais… eu, quando ninguém mais consegue.

–Charlie… - tentou dizer.

–Agora se você é quem quiser ir pode ir, porque eu estou acostumada com as pessoas me deixando, se com isso quer dizer que eu não sou boa para você, diz logo – disse meio irritada.

–Eu não tenho ciúmes de você – disse sério – Ah, quer saber deixa para lá, às vezes eu acho que você é como seu pai.

–Se isso quer dizer como não me permitir sentir, então somos idênticos, dói muito Damon, dói sentir e ninguém ligar.

–Eu sei como é Charlie, os anos me obrigaram a desligar, não sinto mais nada tudo o que faço e puro impulso nada é importante.

–Então nós dois é tudo impulso? – questionei nervosa.

–Eu não quis dizer isso.

–Ninguém nunca quer dizer nada para mim, até que digam – disse – Esse ciúme é irracional eu quero você.

–Eu não tenho ciúmes de você – disse.

–Se não tem ciúmes, porque fica tanto no meu pé?

–Porque eu não quero ver você sofrendo por um idiota – rosnou.

–Ótimo trabalho – disse me levantando.

Damon levantou-se brutalmente e desceu correndo sem dar satisfações de onde iria, desci logo atrás e encontrei Caroline conversando com Elena, Bonnie estava com o tio Elijah aprendendo alguns feitiços ao nível de Esther.

–Oi Charlie – disse Elena – O que foi?

Minha cara deveria estar feia, não entendia o que estava acontecendo com o Damon, eu queria tanto estar com ele só que parecia que para ele não era isso, eu era só mais uma que entraria para a agenda de transei com o Damon Salvatore.

–Oi Elena – disse forçando um sorriso – Nada.

–Não vou discutir com você – disse Caroline revirando os olhos, embora tivéssemos pouco tempo nesse negocio de irmã ela me conhecia.

Sentei ao lado de Caroline, Elena olhava para nós sorrindo e disse:

–Caramba, vocês duas uma do lado da outra são mesmo parecidas.

–E não era para menos tento ancestrais tão poderosas – disse Katherine entrando na sala.

–Ancestrais poderosas?

–Eu preparei tudo para dar as dicas a vocês, mas, não perceberam, o trabalho sobre o dia dos fundadores, vocês duas misteriosamente terem sido escolhidas como dupla, os livros que eu deixei a mostra para que o tema fosse óbvio, a loja de vestidos as fotos na casa da Caroline, mais acho que vocês são lerdas.

–Não estou entendo – disse Caroline.

– Lorena e Honoria Fell são tia de vocês – disse ela.

–O que? – eu e Caroline perguntamos surpresas.

Katherine riu astuta, havia conversado e a visto uma duas ou três vezes na minha antiga casa em Chicago, ela e tio Elijah sempre foram bons amigos, ou algo a mais depende do ponto de vista, ela era legal e adorava as histórias que me contava até eu conhecer um de seus personagens…

–Como descobriu? – questionou Elena.

–Eu sempre havia desconfiado de que a Charlie não era filha do Klaus e muito menos pertencia aquela família, então eu conheci Caroline e propositalmente a transformei – fez uma pausa – Comecei a procurar e procurar e então descobri que Lorena e Honoria são tia de vocês.

–Elas fundaram Mystic Falls tem mais de 100 anos – disse Caroline.

–Vampiras, porém muito boas e trouxeram a verbena para Falls, mas, morreram nas mãos do Klaus – concluiu.

–Então a minha mãe e meu pai são também da Charlie? – perguntou.

–Sim – sorriu.

–Mas, como eu fui parar nas mãos dos originais? – perguntei.

–Não sei, nunca descobri isso – disse ela curiosa – Pensei que soubessem.

[…]

Embora tivesse pensado o que Katherine havia nos dito e ficado muito feliz por saber que sou mesmo irmã da Caroline e filha dos pais dela, fiquei até feliz em saber que aquele monstro do Klaus não era meu pai, embora no fundo eu ainda o amasse como tal.

Mas, minha cabeça vagava pelos lugares mais inusitados, estava sentada na biblioteca na casa, era escondida na última porta do corredor e o silêncio me acalmava e deixava meus pensamentos gritarem para ninguém ouvir.

Damon não havia voltado para cá, talvez tivesse ido embora, eu mal entendia aquele ódio que ele tinha do Jeremy ou do Lucian, mas, talvez ele simplesmente tivesse razão eu não era boa para ele e nem ele para mim.

Mas, parecia que passar um minuto sem seus braços envolvendo meu corpo frio junto ao dele ou ter os seus lábios pressionados contra o meu pescoço, era uma tortura eu começava a achar que eu o amava a sua ausência abria um buraco dentro de mim, fazendo respirar ser difícil.

Algumas lágrimas rolavam do meu rosto, eu devia ter problemas, eu sempre soube que o Salvatore não ama ninguém foi assim por todos os séculos porque comigo seria diferente.

De repente Katherine entrou na biblioteca sorrindo, tratei de limpar meu rosto e ela se sentou ao meu lado no sofá branco sorriu de uma forma simpática.

–Saudades do seu Salvatore? – questionou ela.

–Estou pouco ligando para o Damon – menti.

–Qual é Charlie, conheço você desde pequena acho que te conheço bem o suficiente – disse ela – E além do mais, sei como o Damon deixa você e me deixava.

–Você era mesmo apaixonada por ele?

–Não, sempre foi Stefan, mas, eu era nova e idiota queria me divertir e acabei tornando Damon em um homem frio e sem alma – disse – Mas, havia um pouco de amor entre nós, talvez eu tenha tido nele o mesmo efeito que Klaus teve em você.

–Eu não sei o que deu nele essa manhã – comecei dizendo.

–É medo, Damon amou somente eu e Elena nessa vida, pelo menos de verdade e convenhamos que nós duas não demos um pingo de atenção para ele, e com você ele recebe tudo que nós não lhe demos, e do jeito Damon de ser ele te ama só que não sabe como lhe dizer isso.

–Sabe Kath não importa, eu não tenho tempo para isso – disse triste.

–Querida, viva sua vida, não deixe você mesmo estragar como eu estraguei a minha – disse.

–Eu apenas fico melhor sozinha – disse e não era nenhuma mentira, nunca fora de andar cercada de pessoas ao me lado nem mesmo me dando apoio moral.

–Eu pensava assim, mas, às vezes cansa ficar sozinha – disse se levantando para ir – Às vezes o silêncio grita mais do que o barulho.

Katherine sorriu e saiu, deixando-me sozinha novamente e ela tinha razão como podia o silêncio gritar tão alto daquele jeito? As paredes pareciam me afundar e pediam para eu me afogar no meio delas.

Levantei e comecei a andar para conhecer melhor a casa, encontrara Tyler e Caroline se pegando no sofá eu sorri e Caroline fez o mesmo de volta, passei pelo lado de fora e Stefan e Elena estavam conversando no telhado que tinha uma ótima vista, Bonnie conversava com Lucian e tomavam um suco e Jeremy jogava xadrez com Kayla.

Mal enxergava por onde eu andava por conta das lágrimas que se formavam nos meus olhos, bati em alguém não olhei para cima e uma lágrima escorreu e alguém chamou meu nome, mas, não parei para olhar e fui direto para o meu quarto trancando a porta.

Joguei meu corpo na minha cama e afundei meu rosto no travesseiro, até que aos poucos peguei no sono.

[…]

Terminava de secar meus cabelos em uma toalha, depois os penteei e amarrei em duas tranças que ficavam na altura dos meus seios, coloquei o meu velho short curto e uma blusa braça justa.

Desci as escadas e Caroline, Elena, Stefan, Bonnie e Damon estavam sentados no sofá, não fazia idéia de onde estavam os outros.

De repente tio Elijah cruzou a sala com uma bela loira ao seu lado, um corpo bem distribuído e muito volumoso, seus cabelos eram curtos e seu rosto muito bem desenhado com enormes olhos claros, era linda, usava roupas normais e sorria de uma maneira que não me agradava.

–Essa é a Valentina Winslett – disse tio Elijah enquanto ela sorria – Ela quem mantém o circulo em volta da casa, ela está mantendo Esther longe de nós, eu a chamei para nós ajudar.

–Eu conheço você – disse Bonnie fascinada – É a terceira na linhagem das bruxas Winslett e a única hibrida viva.

–Eu mesma – sorriu Valentina – Conheço você também a Bennett mais forte, é um prazer.

–O prazer é meu – disse ela apertando a mão de Valentina.

–Já fazem dois dias, não vai demorar muito até Klaus intensificar sua busca e nos encontrar – disse Katherine se levantando e indo ao lado do tio Elijah – Eu tenho que ir.

Então ambos sumiram sorrindo, sábia que eles tinham alguma coisa a mais teria que descobrir mais tarde.

–Os anos lhe caíram bem Sr. Salvatore – disse ela referindo-se ao Damon sentando-se ao lado do mesmo – Pensei que nunca mais fosse lhe ver.

–Pensei que estivesse morta – disse ele sádico – Mas, a beleza não se desfez.

–Você esta grande Charlie – disse ela – Ainda exerce a caça, Charlie?

–Aposentada no momento, me conhece de onde? Porque certamente não passou por mim, ainda está viva – disse sínica.

–Imagino que seu pai a tenha feito se esquecer de mim, eu treinei você junto com o Elijah.

–Me treinou?

–Sei que se tornou uma arma mortífera de pura sensualidade – disse ela.

–Pois é – disse – Tenho que ir.

–Para onde? – perguntou Damon.

–Se fosse da sua conta estaria com o GPS ligado no viva voz – disse grossa.

[…]

Todos se dispersaram pela casa, mais tarde nós todos havíamos descoberto que Elijah e Katherine iriam se casarem, eles mesmos nos contaram a história desde o inicio como se conheceram e que se amavam, eu estava elétrica sempre gostara de ambos infinitamente e agora eles se casariam, claro que aquilo aconteceria só mais para frente por causa de tudo que estava havendo.

Kayla estava comigo na varanda sorridente e radiante.

–Ainda não entendi o motivo da sua alegria repentina – disse a ela.

–Posso confiar em você?

–Pode – sorri.

–Eu sou filha da Katherine – disse ela sorridente.

–Sério? Quando descobriu isso?

–Sério, foi há um ano ela ainda não sabe e nem eu sei como eu fui parar nas mãos da minha mãe, da Rebekah – disse ela.

–Porque nunca contou para ela?

–Não sei, acho que ela não se importaria com isso, ela acha que a filha está morta porque foi tirada ainda muito nova dos braços dela.

–Quando ela teve você?

–Foi há 17 anos, ela era uma vampira, mas, por algum motivo conseguiu engravidar de alguém, que eu a inda não sei quem.

–Eu acho que ela gostaria de saber que a filha dela está viva, seria importante – sorri.

–Acho que é eu quem não estou preparada para contar – sorriu daquele jeito doce de sempre – E você gatinha?Está quieta ultimamente?

–Não é nada, apenas muitos pensamentos passam pela minha cabeça.

–O problema é o Damon?

–Eu e Damon não temos nada – disse com desdém, mentindo completamente – E também ele nem gosta de mim e agora tem a Valentina ela é ex dele sábia?

–Você e as suas longas e detalhadas pesquisas sobre suas vitimas, mas, é ex Char, eu vejo como aquele louco olha para você é diferente, sem dizer o ciúme que ele sente – sorriu – Esqueça o passado Char vai ser melhor para você.

–Ah, Kayla eu não sei mais nada sobre essa loucura em que eu estou vivendo, vamos subir está ficando frio aqui fora – disse mudando de assunto embora eu nem sentisse frio.

Então nós decidimos subir, brincávamos e riamos sobre algo que nós tínhamos tido anteriormente até que nós passamos pela cozinha e vimos Damon e Valentina praticamente se engoliam, eles se beijavam intensamente de uma forma voraz e feroz, pareciam que transariam ali mesmo.

Meu coração bateu e parou no mesmo momento, como eu havia conseguido ser tão idiota? Achado que ele poderia gostar de alguém como eu? Valentina sim era bonita, sexy e mesmo que meu corpo fosse muito bem distribuído, me deixava uma desarrumada, ótimo além de tudo ainda fui enganada por um vampiro.

–Charlie – tentou dizer Kayla antes de eu correr para o meu quarto.

Corri até o meu quarto impedindo que qualquer um me parasse, entrei no mesmo trancando a porta bloqueando a entrada de Kayla no meu quarto, afundei meu corpo em minha cama, deixando que as minhas lágrimas molhassem o meu travesseiro.

Sim, meu nome devia ser idiota mesmo.


POV Caroline

Charlie passara correndo por mim não havia entendido o motivo, Kayla passou correndo bateu inúmeras vezes na porta do seu quarto, mas, fora em vão Charlie não respondeu ou saiu dele.

Kayla voltou parecendo decepcionada com ela mesma, passava suas mãos nos cabelos e xingava baixo alguém.

–O que aconteceu? – perguntei quando ela passou por mim.

–Damon aconteceu – disse ela.

–O que ele fez? – perguntei.

–Ele estava praticamente comento a Valentina na cozinha, Charlie viu e bem… saiu correndo – disse ela fazendo uma pausa – Eu acho que ela e ele…

–Agh – gemi com raiva – Eu queria matar ele, mas, ela precisa de mim.

–Ela não vai abrir a porta e se você entrar pela janela é capaz de ela te jogar de volta e além do mais pela respiração dela, já deve estar dormindo.

–Você tem razão, eu não quero nem ver ele porque acho melhor ele não encostar mais um dedo um mínimo dedo que seja na minha irmã, se ele gostar do coração ainda batendo – disse.

Naquela noite nós fomos dormir.

[…]

Tyler podia ser bem gostoso quando queríamos, nós havíamos tomado um belo de um banho juntos, depois disso descemos a sala onde todos já estavam inclusive a Valentina, tínhamos que ter um plano caso Klaus chegasse.

Charlie apareceu na sala com os cabelos amarrados em um rabo de cavalo alto, uma calça jeans preta justa e uma jaqueta de couro da mesma cor com uma blusinha branca por trás, usava tênis pretos também.

Damon entrou na sala, estava mais pálido que o costume assim que viu a Charlie andou até ela.

–Preciso falar com você – sussurrou ele.

Mas, ela não respondeu apenas virou o braço dele e o colocou nas costas do mesmo deixando o sem defesa alguma, depois ela o soltou com facilidade que quebrou seu pescoço deixando seu corpo caído no chão.

Ela sorriu e continuou a andar para fora da casa, até que Elijah perguntou junto de Katherine.

–Aonde você vai Charlotte? – pelo tom de Elijah ele havia reprovado a atitude de Charlie.

–Brincar – disse ela mostrando uma arma um tanto grandinha que certamente soltava balas de madeira.

–Volta aqui Charlotte – ordenou Elijah – Onde você pegou isso?

–Eu nunca saio sem elas – sorriu e saiu andando mesmo que ele tivesse pedido para ela voltar.

–Eu vou atrás dela – disse Katherine.


POV Charlie

Estava no porão da casa do meu tio, sábia que havia uma sala de tortura por alguma motivo nós Mikaelson tínhamos uma vontade de ter esse tipo de insanidade em nossas casas.

Coloquei meus óculos de proteção e comecei a atirar nos alvos e quase sempre eles iam sem erro onde eu desejava, tinha que admitir era muito boa no que fazia e estava de volta no mercado.

Podia ser matadora de aluguel e não estava falando só de vampiros.

De repente Katherine entrou me fazendo entrar em sistema de autoproteção, por conta disso dei dois tiros sem sua direção ela passou novamente e jogou a arma longe.

–O que você está fazendo? – rosnei tirando outra arma de dentro da minha jaqueta.

–Impedindo que você fique igual a mim – rosnou ela de volta.

–Não preciso de sua ajuda – gritei atirando contra ela.

Mas, rapidamente ela girou no ar parando em cima de mim, com um lenço que estava amarrando em seu pescoço ela começou a me enforcar, começou a usar técnicas que só eu sábia.

–Onde aprendeu isso? – perguntei em quanto me soltava e a jogava na parede.

Ela atirou duas vezes uma pegou no meu braço e a outra ela desviou, consegui acertar uma em seu estomago e ela conseguiu tirar a bala assim como eu, mas, não se levantou porque eu coloquei o pé em seu estomago.

–Onde aprendeu isso? – perguntei novamente apontando uma arma para o seu coração – Não me faça perguntar de novo?

–Eu sou como você Charlie – disse ela – Uma caçadora.

–O que? – perguntei abaixando a arma.

–Eu sou uma caçadora, a melhor antes de você – disse ela se levantando.

–Porque nunca soube?

–Porque não era seguro ninguém saber – disse – Algumas pessoas inclusive seu pai me queria morta, porque eu não quis trabalhar para ele e então ele criou você.

–Como sabe disso Katherine? – perguntei me afastando dela.

–Eu sei que a Kayla pensa que é minha filha, mas, eu tive gêmeas – sorriu.

–Ainda não faz sentido – disse.

–Acho que nós quatro precisamos conversar.



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Notas finais do capítulo

Reviwes? Recomendações?