Cold Blood escrita por Sky Salvatore


Capítulo 22
Capítulo 21 - Vício


Notas iniciais do capítulo

Hello ^.^
Aviso ao Team Darlie não morram antes de eu terminar a fic depois desse capítulo KKK ,
Ao Team Jarlie , tenham calma meus amores , calma...
O Capítulo está bem maior do que os que eu costumo postar mas, é que eu me emplguei KKK
Boa Leitura



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“Tão bom morrer de amor e continuar vivendo.”

Mario Quintana

Havia acabado de sair do banho, havia colocado um vestido da Channel que tia Rebekah havia me presenteado antes de eu vir para cá ele me desenhava muito bem minha cintura o que dava créditos ao meu busto por conta do decote, modulava o meu corpo perfeitamente e havia deixado meus cabelos soltos ao meio e eles caiam em cascata até o meio de minhas costas mostrando minhas ondulações e as californianas.

Finalizei com uma maquiagem preta esfumando os olhos de preto o que acentuou a cor natural deles, coloquei um gloss em minha boca, calcei minhas sandálias negras de salto alto e por fim estava pronta.

Desci as escadas e Caroline, Tyler e Jeremy me esperavam, sorri mentalmente seria a primeira vez que eu sairia com amigos de verdade desde que fiz 15 anos.

–Uau Charlie – disse Jeremy chegando perto de mim e me girando no ar.

–Obrigado Jer – sorri e se pudesse estaria corada, ele também estava incrivelmente charmoso, vestia um jeans preto com All Star branco de couro, vestia por cima de uma camisa branca gola V, uma camisa xadrez azul marinho com branco, que mostrava seus músculos definidos do braço, seus cabelos em parte molhado estavam arrepiados, não havia notado em como ele era bonito.

–Você está um arraso – festejou a Caroline.

Caroline parecia uma modelo italiana muito bem sucedida, mantinha seus cabelos loiros soltos e um batom vermelho que combinava com sua pele sem deixa lá vulgar, maquiagem nude que a deixava como uma boneca, por fim um lindo vestido, que desenhava seu corpo.

–Obrigada loirinha – sorri.

–Embora você já saiba detetive, esse é Tyler Lockwood – disse ela apontando para ele ao seu lado, que ficava muito bonito com ela, Tyler vestia uma jaqueta de couro preta com jeans e mantinha os cabelos arrepiados e um belo sorriso.

–É um prazer conhecer a tão famosa Charlie – disse ele sorrindo.

–Digo o mesmo – sorri.

–Eu vou com o Tyler e você com o Jer, está bem? – tinha a leve impressão de que Caroline não gostava de Damon e por isso tentava me empurrar para o Jer, ele percebendo isso sorriu e balançou a cabeça – Aqui está o endereço.

–Está bem – sorri pegando o papel de sua mão.

Eu e Jer entramos no meu carro enquanto Caroline e Tyler foram por outro lado entrando no carro dela e então eu comecei a dirigir.

–Seu anel é igual ao da Caroline – disse ele enquanto reparava no meu anel.

–É? – disse surpresa – Aposto que tem dedo dela nisso tudo, mas, foi o Damon que me entregou, sei lá não sei mais de nada nessa vida.

–O Damon? – perguntou ele com repulsa – Passou à tarde hoje com ele né princesa?

–Tá com ciúmes Gilbert? – perguntei rindo – Ciúmes do Damon? Vou fingir que não ouvi isso.

–Não é ciúmes – brincou.

–Não é?

–Não, apenas cuidando da minha amiga – disse – Vai que você quer passar o tempo com ele e esquece-se do seu amigo menos importante?

–Menos importante? – perguntei – Gilbert, você conseguiu mudar minha vida sendo meu amigo, não é menos importante.

–Mentirosa, eu sou um esquecido – disse ele dramático.

–Está fazendo escola de drama agora? – perguntei rindo.

Ele apenas riu.

[…]

Havíamos chegado, o manobrista pegou o carro e levou, assim que fomos entrar o segurança me olhou de cima abaixo pedindo para levar um soco do Jeremy.

Logo avistei a mesa onde os demais estavam ficava na área superior VIP, subi com Jeremy e logo Carol se levantou como se eu fosse nova e ninguém me conhecesse, ela me apresentou a todos.

–Oi Charlie – disse Elena gentil, ela também estava muito bonita o vestido a deixara deslumbrante e seu cabelo solto ao vento a deixava com cara de mais velha.

–Oi Elena – respondi.

–Oi Charlie, está muito elegante – disse Stefan que estava deslumbrante em uma jaqueta de couro preta.

–Oi Stefan, acho que começamos com o pé errado – disse envergonhada por causa da verbena.

–Acontece – sorriu ele.

–Oi Bonnie – disse e ela sorriu.

–Oi Charlie – sorriu, estava linda no seu vestido, parecia uma princesa.

Sentamos-nos a na mesa e conversamos um pouco, Jeremy e Caroline tinham razão eles eram legais e não mereciam morrer de forma alguma, eu estava ficando tão egoísta quanto meu pai mentiroso.

–Ainda temos o dia dos fundadores – disse Caroline.

–Usar aqueles lindos vestidos – disse irônica.

–Quem vocês escolheram? – perguntou Stefan.

–Lorena e Honoria Fell – disse Caroline – E vocês duas?

–Samantha Gilbert & Emily Bennett – disse Elena – Duas antepassadas que ajudaram a fundar Falls.

–Legal – disse Caroline.

Eu brincava com Jeremy porque ele me cutucava eu fazia o mesmo de volta, até que disse:

–Vou até o bar, vem comigo Jer? – perguntei.

–Sim senhora – disse ele se levantando.

–Juízo – Caroline e Elena gritaram.

Nós dois descemos e fomos para o bar, nos sentamos um do lado do outro e tomamos uns três copos de uísque, embora eu pensasse que não podia ficar bêbada estava vendo tudo dobrado, mas, ainda estava em plena consciência.

Olhei para frente quando de repente se meu coração batesse ele pararia, não acreditava no que os meus olhos viam eu certamente deveria estar louca, eu estava vendo Lucian meu ex-noivo, ele sorria e me deu tchau e depois sumiu na multidão.

–Charlie você está bem? – perguntou Jeremy.

–Estou sim Jer – disse levando a mão a cabeça.

–Não parece – disse ele.

–Mais estou – rebati.

–Então vamos dançar – disse ele me pegando pela mão.

–Não sei dançar – menti.

–Todo mundo sabe dançar – disse.

–Só me prometa uma coisa então – disse me levantando.

–O que?

–Tente não se apaixonar por mim – sorri maliciosamente.

–Vai ser difícil – disse ele no mesmo tom.

Nós fomos para a pista de dança, tocava Christina Aguilera – Not Myself Tonight, uma música que eu adorava e sábia muito bem como provocar alguém dançando ela, ainda mais considerando que meu vestido ficava muito acima dos joelhos até mesmo meu pai proibira inúmeras vezes de dança lá.

Jeremy só tinha cara de santo ou pelo menos se fazia do mesmo na frente da sua irmã, suas mãos já me seguravam pela cintura enquanto meu corpo se encarregava se fazer o resto, dançávamos colados ele pegou minha mão e me rodou ficamos um de frente para o outro com nossos rostos centímetros um do outro sorrimos e ele me rodou mas, uma vez só que desta vez eu sai de seus braços e logo em choquei contra alguém.

Olhei para ver quem era, Damon estava elegante em seus trajes pretos, sorriu e seus olhos claros iluminaram a sala escura onde dançávamos, estava presa em seus braços.

–Como você está linda – disse ele cordialmente.

Jeremy apareceu me procurando, mas, Damon não me soltou.

–Acho que você deveria ir conversar com aquela loira, ela está olhando para você Gilbert – disse Damon hipnotizando ele, mas, definitivamente a loira olhava para ele o que me deixava com… ciúmes, ele obedeceu e foi até ela.

–Isso foi maldade – disse tentando me soltar do Damon.

–Eu não sou o herói Charlie, eu sou o vilão – sussurrou ele – Então vamos esquecer o Jeremy.

–Odeio seus joguinhos de poder – disse maliciosa

–Então porque ainda joga? – perguntou malicioso.

Damon me pegou pela cintura prensando nossos corpos simultaneamente, dançávamos aquela música provocativa em uma sincrônica perfeita, nossos copos roçavam um no outro enquanto eu dançava sensualmente fazendo até outros olharem.

–Você está provocando a pessoa errada Charlie – sussurrou Damon – Eu acho melhor você parar, você não vai aguentar.

–Eu não estou te provocando Salvatore – disse de volta – Eu aguento bem mais do que você imagina.

–Você não parece ter 17 anos – disse.

–Faço 18 anos mês que vem – sorri.

Ambos estávamos nitidamente bêbados, a tensão entre nós não podia mais ser medida através da dança, as mãos de Damon passeavam pelo meu corpo, ele me girou me fazendo ficar de frente para ele, com uma das mãos no meio das minhas costas ele me apoiou e com a outra segurou minha nuca, atraindo nossas bocas para um beijo mortal.

Nossas bocas dançavam em um movimento sem igual, o beijo ficava mais intenso e irracional, até Damon que parecia ser centrado e não se entregava facilmente, parecia estar pedido no beijo.

Damon me soltou e nos afastamos, sorrimos, ele pegou meu rosto em suas mãos e olhou meus olhos.

–Está com fome? – questionou, mas, parecia uma afirmação.

–Não – menti.

–Seus olhos te denunciaram pequena – disse – Apenas venha comigo, vamos aprender a caçar agora.

–Damon, não vai se uma boa idéia.

–Humanos bêbados loucos por sexo, não vai haver dia melhor.

Damon me pegou pela mão e nós fomos até o canto do clube, tinha um rapaz bêbado que dançava feito um louco.

–Sua vitima perfeita – disse ele com as mãos nos meus ombros – Finge esbarrar nele, empurra ele para o canto onde eu estou e depois morde.

–Damon isso não vai dar certo – disse.

–Confia em mim

–Está bem

Fui até o loiro dos olhos azuis, ele estava bêbado como Damon dissera, fingir esbarrar nele.

–Desculpa – disse simpática.

–Tudo bem linda – sorriu.

–Aceita uma bebida? – perguntei.

–Com você? Até uma viajem a lua – disse malicioso.

Fiz como Damon me pediu o empurrei até onde ele estava o cara por sua vez bêbado nem percebeu.

–Diga que ele não vai gritar – orientou.

–Você não vai gritar – disse hipnotizando ele.

–Agora morda – disse.

Deixei que minhas presas saíssem e fui logo para o seu pescoço, ele estava tranquilo o que facilitava, o sangue quente de suas veias passavam a correr nas minhas veias, o gosto era maravilhoso a sensação de vitalidade de volta nas veias era esplêndido.

–Charlie para – disse Damon.

Mas, simplesmente eu não conseguia era tão bom mesmo eu sabendo que estava matando ele.

–Para Charlie – pediu Damon, vendo que eu não conseguia parar ele me puxou de cima do cara e ele foi embora atordoado.

Sábia que minha boca estava suja de sangue, Damon me olhava maliciosamente.

–Eu não consigo – disse.

–Você vai conseguir pequena, quer mais? – perguntou e eu viciada naquela droga apenas assenti com a cabeça.

Pegamos outro que estava bêbado, fui em direção ao seu pescoço e suguei seu sangue.

–Chega – disse Damon tentando me tirar de cima dele, mas, eu estava compenetrada sugando o sangue que empurrei Damon para longe e então o inevitável aconteceu eu o matei, o sangue esgotou e eu larguei o cadáver morto no chão.

Mas, como da outra vez o remorso me tragou, dei um passo para trás e me virei esperando encontrar Damon que estava trás de mim mas, ele havia se mudado para o meu lado, tentou me pegar mas, eu estava com os olhos arregalados.

–Charlie? – alguém me chamou.

Era Caroline.

–Sinto muito – disse com lágrimas nos olhos erguendo os braços em forma de culpa.

Sai correndo do lugar.

[…]

Havia correndo tão rápido que tinha chegado a minha casa, assim que entrei no meu quarto comecei tirando minha roupa e indo para o chuveiro tirar o cheiro de metal de sangue e me limpar.

Eu conseguia errar com todo mundo, como se já não bastasse com a minha família agora com a minha irmã.

–Idiota – gritei comigo mesma.

Deixei que a água quente caísse sobre mim e molhasse meu corpo por inteiro, desliguei deixei meus cabelos soltos e coloquei apenas um lingerie preta de renda e um roupão felpudo da mesma cor.

Deitada na cama, ouvi a porta se abrindo era Caroline e ela gritava com alguém certamente Damon, eles falavam, ou melhor, gritavam tão alto que eu conseguia ouvir da cama.

Eu não sábia que você era tão irresponsável assim Damon – gritou Caroline.

Ela é uma vampira Caroline tem que agir como uma – devolveu Damon.

Não, Damon ela é minha irmã e eu não vou deixar ela se transformar em você – rosnou.

Esse é o grande problema? Só uma coisa Barbie, ela era durona como humana uma caçadora, assim que as coisas entrarem no lugar esse lado dela vai voltar – disse desafiador.

Eu vou arrancar seu coração e fazer você comer ele – disse ela autoritária.

Ela pode ser sua irmã mais você não pode mudar quem ela é

Aqui você não entra mais – rosnou minha irmã.

A casa não é sua Caroline

Ouve-se um estrondo Damon havia fechado a porta com toda a força, Caroline ao certo estava decepcionada comigo porque apenas abriu a porta e perguntou:

–Está tudo bem?

–Está – menti.

E então ela foi embora, ela e o Stefan era vegetariano e eu idiota estava me tornando uma assassina de inocentes.

[…]

Fazia mais ou menos uma hora que Caroline fora embora, ainda não tinha conseguido pegar no sono e passava da meia noite, minha janela então abriu-se brutalmente e Damon impecavelmente entrou.

– Pensei que Caroline tinha te proibido de entrar aqui – disse com desdém.

–Só não vou entrar mais aqui quando você me mandar embora – disse.

Damon deitou-se ao meu lado, ficando junto a mim.

–Deu tudo errado não é mesmo? – perguntei ficando apoiada em meu braço vendo o rosto do Damon.

–É tudo questão de prática – disse.

–Não minta, eu matei duas pessoas em menos de 24 horas.

–O sangue é como uma droga – falou – Você estava selvagem essa noite, onde aprendeu a dançar daquele jeito?

Damon era especialista em mudar de assunto, mas, tinha que admitir que isso era bom era a forma dele de fazer alguém se sentir melhor.

–Há muitas coisas que você não sabe sobre mim Salvatore – disse – Quem levou o Jeremy para casa?

–Eu sei lá, tomara que tenha caído em um buraco e tenha ido fazer uma visitinha ao Ades – disse sarcástico.

–Porque não gosta dele?

–Porque ele gosta de você – disse – E ninguém pode gostar do que eu gosto.

Damon me puxou para mais próximo de si e nossas bocas colaram, levou uma de suas mãos ao meio das minhas costas para que nossos corpos ficassem ainda mais juntos, nossas línguas brigavam por um espaço, elas dançavam em total e completa desarmonia, Damon com a ajuda de sua mão apenas me empurrava para mais próximo de si, como se nossos corpos fossem se fundir em apenas um.

Tu appartieni a me poco – sussurrou Damon em italiano, sempre soube pelas minhas pesquisas que Damon era um italiano nato, mas, jamais imaginei que ele ainda usasse tal língua que não fosse o inglês.

O beijo já não era mais capaz de saciar nosso desejo carnal, rapidamente me soltei de seus braços e assumi uma posição em cima dele, abaixei lentamente para beijar mais uma vez sua boca, por sorte não precisávamos respirar.

Damon sorriu maliciosamente e inverteu as posições ficando por cima de mim, cuidadosamente tirei sua jaqueta jogando-a pelo quarto escuro, depois tirei sua camisa preta que me revelou o seu peito muito bem definido mesmo que fosse magro, era lindo.

Ele abriu meu roupão e o tirou jogando-o em algum lugar do quarto, me deixou apenas de lingerie e ele olhava para o meu corpo com desejo, me querendo rapidamente.

Trilhou beijos do meu pescoço até o final da minha barriga, encarregou-se de arrancar o que restava da minha roupa depois de me lançar um olhar malicioso sua boca foi a um lugar totalmente proibido.

Agarrei-me a suas costas, arranhando a mesma do começo ao fim, quando por fim nossas roupas já não existiam mais, eu e Damon nos juntamos a um só corpo em uma só alma, havíamos chegado ao ápice do desejo juntos.

[…]

O dia amanheceu, embora a cortina fosse grossa os raios finos de sol atravessavam e iluminavam meu rosto de uma forma gostosa, olhei para o lado e Damon ainda estava deitado ao meu lado acordado apenas me observando, isso significava que aquilo não era um sonho.

Ele me arrastou para mais perto, fazendo com que eu me deitasse em seu peito enquanto o mesmo brincava com os quase cachos do meu cabelo.

Olhava para o braço do Damon, notando que ele tinha uma tatuagem discreta e que eu não sábia, levei minha mão gelada até o seu braço e perguntei.

–O que significa? – questionei enquanto passava a mão pelo local da tatuagem.

–Aqui & Agora – respondeu ele.

–Aqui & Agora? – questionei aquilo era um tanto sem sentido, porém profundo.

–Nós temos que viver intensamente Charlie, se você viver a eternidade como vivia quando era humano, que graça tem? Temos que fazer tudo aqui e agora, se tiver com vontade vá e faça independente do que o que os outros vão dizer – sorriu.

–Eu sempre quis fazer uma tatuagem – disse.

–Qualquer dia, eu te levo para fazer uma – sorriu.

–Nós estamos infringindo todas as regras – disse tímida.

–Nós vamos para o inferno pequena, então vamos aproveitar – sorriu.

Meu corpo inteiro se estremecia quando Damon me chamava de pequena, era um apelido tão inofensivo para uma assassina como eu.

–Porque você bagunçou tudo? – perguntei – Seria tão mais fácil se eu apenas tivesse vindo fazer o que me mandaram.

–Porque você é quem bagunçou tudo pequena – sorriu – Seria tão mais fácil eu fazer o que faço por natureza me alimentar das humanas que me desafiam.

–Eu sempre fui muito petulante – sorri lembrando-se de como meus avós me chamavam

Ficamos em silêncio por um tempo apenas sorrindo, mas, aquele conto de fadas acabaria, eu tinha que dizer ao Damon que eu iria embora de Falls assim que meu pai chegasse, vampira ou não ele me obrigaria a ir com ele para Chigaco, embora eu tivesse que dizer isso a ele não seria agora.

Meu telefone então tocou, olhei no visor e era Kayla, o peguei e atendi.

–Charliezinha você não está fazendo algo de errado? Está? – perguntou ela preocupada.

–Depende do que você entende por algo de errado Kayla – sorri maliciosa enquanto Damon beijava meu pescoço.

–Então pare de fazer agora – disse ela desesperada.

–Por quê? – comecei a me desesperar também.

–Nós estamos em Falls – disse ela.

Meu coração parou.

–Quando diz nós… quer dizer quem exatamente?

–Tio Klaus, Tio Kol, minha mãe e nossos avós não estão muito longe de vir.

–Puta merda Kayla, como eu vou inventar alguma coisa assim em cima da hora?

–Primeiro eu estou longe do seu pai tipo bem longe mesmo, me conte o que aconteceu Char?

–Eu sofri um acidente , fui transformada em vampira e não matei Damon Salvatore e descobri sobre o que eles vem mentindo para mim, sobre ser vampiros.

–Porra, Falls foi bom mesmo para você, ser vampira não vai ser um problema muito grande, agora não me diga que você transou com o tal Salvatore? Vampiros nossa família?

–Depende da sua definição de transar – disse desesperada – E vampiros eles nos enganaram de algum jeito.

–Charlotte Marie Mikaelson, você está louca? – gritou ela – Passa a merda do endereço da sua casa, acho que vai querer me ver antes do seu pai.

–Por favor, Kayla não conta nada – implorei – Ele vai me matar.

–Quando foi que eu te deixei Char?

Passei o endereço a ela e nós desligamos, estava tomada pelo pânico.

–Você tem que ir agora Damon – implorei chorando – O mais longe possível de Falls.

–Ei olha para mim pequena – disse ele – Eu não vou a lugar nenhum.

–Você não está entendendo ele está em Falls, avise aos outros, a partir de agora eu não conheço mais vocês, por mim Damon vá embora, vá embora.

–Eu vou ficar com você

–Ele vai me obrigar a te matar.

–Lembra-se do que combinamos? Eu já vivi bastante pode me matar.

–Por favor, vá embora de Falls eu e você não pode existir.



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Notas finais do capítulo

Reviwes? Recomendações?