Cold Blood escrita por Sky Salvatore


Capítulo 16
Capítulo 15 - Tal Pai, Tal Filha ?


Notas iniciais do capítulo

Hello Bolsas de Sangue ^.^
Nesse capítulos temos Darlie [ VIVA TEAM DARLIE ] & vamos ter uma descoberta muito importante sobre a família da Charlie.
Boa Leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/288612/chapter/16

“Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar.”

William Shakespeare

POV Damon

Quase não conseguia me mover, estava fraco, ao menos agora meus pulsos não queriam se romper por causa das cordas, Charlie era uma caçadora espetacular e no fundo sábia que era melhor não mexer com ela.

Estava quase fechando os olhos quando eu escutei um forte estrondo, depois o barulho de alguém rolando escada embaixo, algo havia acontecido a Charlie porque pelo que sabíamos apenas eu e ela estávamos nessa casa.

Levantei segurando nos móveis, peguei um impulso e sai da sala, assim que apareci ao pé da escada procurando ao saber o que tinha acontecido, encontrei Charlie deitada de barriga para baixo no chão, em baixo da sua cabeça havia uma poça de sangue, mas, ela respirava.

Aquele cheiro, minhas presas começaram a sair e meus olhos a ficarem negros, mas, o sangue estava tão fresco e eu queria ataca lá eu precisava de sangue, fui até o chão e com minhas mãos tomei o sangue e então minhas forças voltaram.

Peguei Charlie em meus braços e subi as escadas procurando o quarto dela, coloquei-a na cama deitada, ela estava imóvel e parecia morta.

Mas, quem faria isso com ela?

Eu tinha duas opções, sair agora e correr o risco de quando ela acordar ou ficar aqui e me certificar de que ela acordaria viva e que eu ficaria vivo também.

Charlie lembrava-me alguém, mas, não sábia quem, o cabelo ondulado, mas, liso os olhos escuros sentei em uma cadeira e fiquei observando-a.

-Você não me parece tão arrogante agora – disse ironicamente para seu corpo inanimado.

[…]

Fazia 12 horas que Charlie dormia, havia saído da sua casa tomado um banho e me alimentado, mas, já estava aqui novamente ainda prezava muito a minha nobre vida imortal.

Aos poucos ela começava a se remexer na cama, abriu os olhos subitamente, olhava para os lados procurando por alguma coisa, olhou para mim furiosa.

Levantou da cama cambaleando vindo em minha direção eu por minha vez me levantei indo em direção contrária.

-Eu vou comer seu coração – disse ela enfatizando cada palavra.

-Não fui eu Charlie – disse erguendo as mãos em minha defesa.

Charlie literalmente voou no ar, dando um giro de 360° graus suas pernas ficaram como um ventilador uma delas me acertou, me fazendo voar do outro lado do quarto, isso mostrava que ela lutava.

Ela pegou em uma gaveta uma estaca e veio andando charmosamente em minha direção.

-Eu vou emoldurar seu coração Salvatore – rosnou ela.

-Charlie, pensa bem eu é quem encontrei você aqui, se tivesse sido eu já estava bem longe daqui – disse.

Mas, mesmo assim ela continuou a vir em minha direção, quando estava bem próximo de mim e nossos corpos estavam colados eu segurava sua mão impedindo de que a estaca me atravessasse.

De repente ela largou a estaca que caiu e ficou paralisada.

-Minha cabeça – gemeu ela levando as duas mãos a cabeça.

-É melhor você deitar – orientei.

Andou cambaleando até a cama e se jogou na mesma, me sentei na beirada dela e disse:

-Não fui eu Charlie – disse sério – Se eu quisesse mesmo te matar, não teria desperdiçado o seu sangue.

-Quem foi Damon? – gemeu ela – Ai minha cabeça.

-Eu não sei, eu apenas escutei você caindo – conclui.

-Ótimo tenho uma dor de cabeça, um desconhecido na minha casa e você não está mais preso – disse ela sem humor – É melhor você ir embora logo, depois eu cuido de você.

Ela se virou para o outro lado, com as mãos na cabeça, ao julgar pela pancada devia ser uma dor horrível.

-Vai logo Damon, eu já vou ouvir muito do meu pai mesmo, oh droga ele estará aqui em uma semana vem – murmurou – Viu o que eu ganho por ser legal? Vai embora.

-Certeza que quer que eu vá? – perguntei.

-Tenho – mentiu ela.

-Não foi convincente – disse sorrindo.

-Vá antes que eu lhe mate – ameaçou.

Ela se virou brutamente e me empurrou da cama e eu não pude deixar de sorrir, como essa garota era marrenta, queria ser tão forte e autoritária que nem admitia que precisava de alguém para cuidar dela.

-Eu vou embora sim – disse mentindo.

Pouco tempo depois Charlie caiu em um sono profundo, me sentei em uma poltrona que tinha em seu quarto observando dormir.

Enquanto eu tinha uma vontade incrível de comer seu coração como a mesma dizia, algo me freava não sei dizer o que, não tinha nenhum afeto por ela, mas, ao mesmo tempo sentia que deixar ela aqui sozinha seria assinar sua sentença de morte.

Lembrei que estava sumido por dois dias e ninguém ao menos veio procurar, certamente Stefan deve ter dito que eu fui embora, ou seja, o grande fardo daquelas crianças tinha ido.

Decidi que faria um tour pela casa da Charlie, ela dormia mesmo não me faria mal mexer em suas coisas.

Sai do quarto lentamente sem fazer barulhos, ao lado havia uma porta consegui abri lá facilmente, entrei sutilmente era uma espécie de biblioteca tinha vários livros, algumas armas de caça, havia uma poltrona vermelha.

Em cima de uma mesinha uma agenda roxa de couro, assim que a abri a letra clássica e perfeita de Charlie estava por toda a página, comecei a ler era uma espécie de diário.

Querido Diário,

Até onde é o meu limite? Eu não vivo por ninguém, minha vida é uma completa insignificância a não ser que eu leve em consideração o fato de que ou covarde de mais para tira lá.

Às vezes não consigo ouvir a voz do meu pai sem querer explodir, é sempre uma cobrança nova é sempre outro pedido, meus tios dizem que é a forma dele de demonstrar amor, por isso sempre tento ser o meu melhor, imagine como ele demonstra raiva?

Agora estou indo para Mystic Falls, atrás dos famosos irmãos Salvatore, aqueles que eu tenho escutado histórias desde que sou pequena, eu tenho que mata lós, para o meu próprio bem, afinal vai ser só mais um na minha vida.

Essa é a última página que eu escrevo como Charlotte Marie Mikaelson, a partir de agora sou Charlotte Winslett, outra órfã, porque meu pai nunca me fala sobre minha mãe? Porque eu não sou loira como eles? Não sou boa o suficiente para estar naquela família.

Não sábia ao certo o que pensar, além de uma caçadora com qualidades fora do comum, Charlie ainda era filha do Klaus mais com quem? Será que ela era adotada e não sábia? Ela se diz que não se parece com eles e que mal sabe da mãe.

Por enquanto fingiria não saber de nada, investigaria essa história mais a fundo, então voltei a mexer em suas coisas até que encontrei uma foto dela com o Klaus que sorria ao seu lado e outra foto com o Elijah seu irmão, ela estava nos braços dele e ambos riam.

De repente escutei gritos vindos do seu quarto, corri para ver se estava tudo bem, entrei brutamente e encontrei Charlie sentado na cama, com lágrimas nos olhos e desesperada.

-Está tudo bem? – questionei.

-É só um pesadelo – disse ela limpando os olhos – E parece que estou vendo outro na minha frente, não mandei você ir embora?

-Mandar você mandou – disse sínico – Só que eu decidi ficar.

-Aff, como quiser – murmurou virando se na cômoda e tomando alguns remédios que estavam dentro dela – Onde você estava?

-No quarto ao lado – disse com desdém.

-Fazendo o que Damon? – gritou comigo – Céus o que eu fiz para merecer um castigo que nem esse?

-Vendo suas coisas ué – disse.

-Vendo o que, por exemplo?

-Seus diários – fui sincero.

-Ah cacete Damon, tem como parar de mexer e não tocar em nada, em nada me ouviu?

-Charlie, você deveria ser mais educada, eu estou aqui cuidando de você porque se não fosse eu você ainda estaria caída naquele chão.

-É ganhou alguns pontos por isso, mas, não se acostume não gosto de você.

-Nem eu de você, apenas acho que você não está em condições de se cuidar sozinha.

-Desde quando você sabe de alguma coisa?

-Eu sei que ninguém jamais perdeu algum tempo cuidando de mim, então eu me ocupo 50% enchendo sua paciência e a restante cuidando de você.

Ela riu, pela primeira vez tive o privilégio de ver seu sorriso.

-Deveria fazer isso mais vezes – disse me sentando na cama ao lado dela.

-Isso o que? – perguntou sem graça.

-Sorrir – disse simplesmente – Seu sorriso é muito bonito para ficar escondido atrás dessa cara feia.

-Há, há como é engraçado – disse com desdém – Você é tão convincente que às vezes até esqueço que é um vampiro.

-É sei bem como é isso – disse rindo – Está com fome?

-Desde quando cozinha?

-Eu sou chato, mas, sou um bom cozinheiro, então está com fome?

-Um pouco – mentiu.

-Vamos descer, eu preparo alguma coisa para você comer.

-Damon, não precisa se incomodar – disse ela.

-Eu diria que como minha visita eu iria te tratar bem, mas, como estamos na sua casa, vou dizer para você deixar de ser chata e comer – sorri.

-Está bem – disse ela.

Ela se levantou um pouco com dificuldade e então ambos descemos, ela se sentou na sala no sofá e eu fui para cozinha.

Em poucos minutos havia preparado uma pizza de mussarela, com os ingredientes que a mesma tinha em casa.

Cortei em fatias e levei para sala.

-Como fez pizza? – perguntou ela pegando um pedaço.

-Disse que sou um bom cozinheiro – sorri.

Depois de comer tudo ficamos sentados e por um minuto único ela se esqueceu de que estava me caçando e nós conversamos sem problema.

-Se meu pai chegasse aqui estaríamos mortos, eu comento pizza com um vampiro, um Salvatore – disse séria.

-Eu não mordo – disse.

-Agora quando eu for matar você vou me lembrar da pizza – disse ela irônica.

-E não vai me matar?

-Você não faz idéia de como eu queria deixar você ir embora, você não é ruim Damon – disse ela – Ou como eu queria deixar Caroline livre de tudo isso, seu irmão e a Elena, mas, ou é a vida de vocês ou é a minha.

Ela deveria razão se seu pai era mesmo Klaus, ele a mataria caso eu não. estivesse morto

-Vamos fazer assim, quando seu pai vir, me mata está ok? – pedi.

-Quando um vampiro pede é mais difícil seu idiota – sorriu.

-É sério Charlie, se seu pai é como você diz me mata, eu já vivi bastante você nem começou a viver, quero dizer literalmente – conclui.

-Como quiser – disse meio triste.

Tinha como eu provar que ela era uma original ou pelo menos alguém ligada a família, discretamente olhei em seu pulso e vi a tatuagem que eu e o Stefan havíamos descoberto ser típica deles, era mais detalhada e feita em fogo.

-O que é isso? – perguntei.

-É uma marca da minha família – disse, só que como sempre mais esperta ela notou que eu sábia de alguma coisa – O que você sabe?

Questionou de repente, Charlotte era esperta e sábia que eu conseguia alcançar seu raciocino.

-Charlotte Marie Mikaelson? – questionei erguendo uma das sobrancelhas.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Recomendações? Reviwes?