Cold Blood escrita por Sky Salvatore


Capítulo 12
Capítulo 11 - A Culpa é Dele


Notas iniciais do capítulo

Hello Bolsas de Sangue B+ ^.^
Só pra constatar amei a shipper que eu ganhei, as duas: Darlie & Jarlie , super perfeita ♥
Primeiramente quero dizer que estou explodindo de felicidade por causa das recomendações e quero agradecer as lindas que as deixaram:
-Isabela Simoncelos
-CherryBomb
-Isabela
- milaims
Obrigado gente mais obrigado a você também que sempre me deixa reviwes isso é mega importante.
Boa Leitura Gatas u.u



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 “Quem cedo e bem aprende, tarde ou nunca esquece. Quem negligencia as manifestações de amizade, acaba por perder esse sentimento.”

William Shakespeare

POV Charlie

Meu corpo doía por inteiro, mesmo com os remédios e horas de sono não foram necessárias para cessar minhas dores, que se tornavam cada vez mais intensas.

Estava largada no sofá gemendo baixo curtindo minha própria dor, até mesmo algumas lágrimas ousavam em sair, não conseguia distinguir o que doía mais se era minha cabeça, a mordida de Damon ou os meus diversos cortes.

De repente quando meus olhos quase fechavam a alguém bateu na porta, de inicio fiquei com vontade de convidar a entrar, mas, não seria uma boa opção não se fosse Damon.

Levantei me agarrando nos móveis, cheguei à porta fiz a melhor cara que consegui e a abri, logo revelou Jeremy e Caroline sorrindo.

-Oi gente – disse baixo.

-O que aconteceu com você? – questionou Caroline parecendo preocupada, logo olhando para o curativo em meu pescoço.

-Um acidente – disse sorrindo – Mais agora eu estou bem.

-Bem? Para de mentir – disse Jer preocupado.

-Estou bem Jer – menti – Mas, o que trouxe vocês a minha humilde residência?

-Estávamos preocupados, você não atendia aos meus telefonemas – disse Caroline.

-Nem aos meus – completou Jeremy.

-Deve ter acabado a bateria – menti novamente.

-Pode nos contar o que realmente aconteceu? – insistiu Jeremy.

Jeremy entrou, mas, Caroline ficou na porta parada esperando meu convite, ao que parecia a loira não era uma ameaça para mim muito pelo contrário, então eu a convidei para entrar.

Nós sentamos no meu pequeno sofá, Jeremy se sentou ao meu lado e Caroline na mesinha de centro me observando.

-Pode começar a nos contar a história inteira – disse ela sorridente, até que eu gostava dessa loirinha? Mais era uma pena que ela estava na minha lista.

-Eu passei mal enquanto ia para a sua casa Caroline, me senti tonta e andei até o meio da rua e fui atropelada – disse.

-O que foi isso no seu pescoço? – perguntou Caroline olhando desconfiada ao Jeremy.

-Eu… eu não me lembro – disse fazendo-me de confusa, entrando na história de hipnose do Damon.

Jeremy ardeu de raiva por conta do que Damon havia feito, mas, como uma irmã mais velha Caroline apenas olhou para ele demonstrando que ele deveria se acalmar.

-Charlie, como você chegou à sua casa? – questionou Jer.

-Eu acho que o Damon… me ajudou eu só me lembro de estar na casa dele e depois acordar aqui em casa – disse sínica.

-Charlie, apenas prometa que vai ficar longe do Damon – pediu Caroline com seus olhos maternais – Ele não é boa pessoa.

-Mais ele me ajudou – disse inocente.

-Charlie, apenas nos escute, fique longe dele por mim – pediu Jer.

-Está bem – disse simplesmente.

-Certeza de que apenas foi atropelada? Você está muito machucada.

-Tenho Caroline – gemi de dor, mas, dessa vez verdadeiramente.

-Jeremy fica cuidando da Charlie, eu tenho que ir a um lugar – disse Caroline com raiva.

-Aonde você vai? – questionou Jer.

-Apenas cuide dela – sorriu.

Sorri por dentro, sábia que a loira tinha ficado incomodada com o fato do Damon ter me mordido, ela era legal e não como os demais vampiros que eu conhecia, deixaria ela por última.

-Você precisa comer – disse Jeremy.

-Estou ótima assim – menti.

-Vou preparar um McGilbert pra você – sorriu.

-Está bem, mais muito caprichado – sorri de volta.

[…]

Jeremy havia feito um lanche para mim que eu imediatamente comi tudo, estava com fome.

Estávamos ambos no sofá assistindo a um filme qualquer, estava quase pegando no sono minha cabeça tombou para o lado caindo em Jeremy, mas, logo me levantei me recompondo no sofá.

-Pode dormir, eu não vou embora e nem vou te matar – brincou ele.

Insegura comigo mesma deitei minha cabeça em seu ombro e ele passou um de seus braços por mim, eu tinha que admitir não tive irmãos a minha vida inteira, mas, o Jer supriu tudo isso em apenas alguns dias.

Eu conseguia ver em seus olhos que não era um amor de namorado, era um amor de irmão e que ele sempre estaria ali, eu o admirava secretamente por gostar da garota estranha que ele mal conhecia, mas, que eu sábia que daria a vida.

Mas, será que valia deixar minha caixa de emoções aberta? Será que seria bom se eu deixasse a felicidade saltar para fora? Eu não me machucaria?

POV Caroline

Por algum motivo que eu mesma desconhecia, estava transbordando de raiva de Damon por tocar seus dedos demoníacos na Charlie, mesmo que ela não fosse nada minha e que por enquanto nós duas fossemos desconhecidas, algo me dizia para protege lá, mesmo com aquela aparência de durona ela sentia falta de… carinho.

Eu sábia exatamente onde encontra ló, ele poderia colocar a mão em quem ele quisesse, mas, não na menina nova.

Enquanto meus passos eram rígidos no chão encontrei Stefan que parecia ter acabado de caçar.

-Oi Carol – disse amigável.

-Oi Stefan – disse rígida.

-Onde está indo?

-Matar seu irmão – disse irônica.

-O que ele fez dessa fez? – bufou ele.

-Ele mordeu a Charlie – disse com raiva, uma raiva inexplicável.

-Porque ele vez isso? – disse nervoso – Céus quando o Damon vai aprender?

-Ela sofreu um acidente, ele a levou para a sua caça e a mordeu, eu não sou nada dela – disse fazendo uma pausa – Mas, caramba Stefan, ela mal chegou a Falls tem direito de ficar viva.

-Ela está melhor? – perguntou paternal

-Está com o Jeremy, eles são amigos – sorri – Agora tenho que ir.

Stefan não me impediu, às vezes eu acho que até ele pedia para alguém dar uma surra em Damon, acho que nem ele aguentava o próprio irmão as vezes porque ele era insuportável quase sempre.

[…]

Como era de se esperar Damon estava no meio da floresta se alimentado de uma ruiva, se assustou a me ver chegar e com a boca toda suja de sangue sorriu ainda mostrando suas presas e disse:

-Quer compartilhar?

-Não obrigado, não estou conectada no facebook agora – disse sínica.

-O que você quer aqui Barbie? – perguntou.

-Porque você mordeu aquela garota Damon? Ela mal chegou à cidade.

-O que eu tenho a ver com isso? – perguntou irônico – Me alimento de quem eu quero.

Ele segurava a garota pelos ombros, à mesma chorava desesperada e ele apenas lhe pedia silêncio.

-Você pode ir agora – disse ele hipnotizando ela – Não vai se lembrar de novo mais, corra.

E então a pobre ruiva saiu correndo e chorando, Damon veio mais perto de mim sinicamente como se eu quisesse algo com ele.

-Tyler sabe que está aqui loirinha?

-Não estamos falando de mim – sorri.

Damon se aproximou ainda mais, fui em seu embalo e quando estava me agarrando praticamente com uma estaca que eu havia pegado do Alaric um tempo atrás eu enfiei próximo ao seu coração e ele caiu gemendo de dor.

-Ops, acho que não devia ter guardado isso dentro da jaqueta – disse.

-Sua vadiazinha – rosnou ele logo se levantando.

Veio para cima de mim e tentou enfiar a mesma estaca no meu corpo, mas, eu sempre fora mais rápida e habilidosa que ele, por algum motivo isso apenas se aflorara depois da minha transformação.

-Qual é Carol, está com raiva só porque eu mordi aquela vadia? – disse irônico.

-Não Damon eu estou com raiva por tudo que você tem estragado desde que chegou aqui – rosnei jogando-o contra uma árvore.

-Só porque eu te usei como uma bonequinha? – provocou ele novamente.

Voei para Damon agarrando seu pescoço.

-Não Damon, por todas às vezes em que você usou minha mãe, por todas as vezes em que você acabou com a vida de milhares de pessoas, por todas as vezes em que eu fui sua bolsa de sangue e eu não vou deixar você transformar a Charlie nisso.

Damon e eu começamos uma guerra no chão, éramos jogados de um lado ao outro nos sujando de terra, ele era mais forte do que eu, porém eu era mais rápida, ele sorriu malicioso e então em um golpe de sorte eu virei seu pescoço o quebrando.

-Isso é o que acontece quando se irrita uma Forbes – disse para o seu corpo inanimado – E se vir atrás de mim com raiva, garanto que a estaca vai cravar direitinho no seu coração.

[…]

Havia tomado um banho e tirado aquela terra das minhas roupas, estava exausta tinham tantas coisas se passando pela minha cabeça, tantos problemas.

Primeiro tínhamos Klaus que chegaria a qualquer momento, depois tinha os vestidos do dia dos fundadores, tinha que proteger minha mãe de tudo isso.

Agora ela estava no trabalho, depois que ela se separou do meu pai tudo pareceu ficar mais difícil para nós duas, por mais estranho que fosse depois da minha transformação foi quando nós duas começamos a nos dar bem.

Depois dos vampiros eu nunca mais fui à mesma Caroline, nem a minha mãe a mesma Liz.

Estava sentada na sala vendo uns álbuns de família, aquilo sempre me acalmava me lembrava dos meus tempos mais felizes.

Tinha fotos de nós três Bonnie, Elena e eu, brincávamos de bonecas e não me lembrava de Elena ter mudado tanto daquela foto para aquela que estava no porta-retratos da sala.

Havia uma pequena foto de família uma das poucas que minha mãe guardara depois que meu pai foi embora, eram nós três felizes rindo em férias no Canadá.

Eu nunca entendi porque meu pai foi embora, eles não brigavam,  sempre trocavam gestos de amor e ternura, ainda me lembro do dia em que eu com cinco anos tive a conversa com ele.


Flashback On

Brincava com algumas bonecas na sala, mamãe passara chorando para a cozinha e papai foi atrás dela, olhei na ponta dos pés sem que eles me vissem da sala, papai abraçava a mamãe forte enquanto ela chorava.

-Mamãe, está tudo bem? – perguntei correndo para ela.

-Está sim querida – disse ela limpando seus olhos.

-Vem Carolzinha, papai tem uma coisa para falar com você – disse ele triste.

Mamãe não parou de chorar e nós dois subimos para o meu quarto rosa e nos sentamos na minha cama.

-O que foi papai? – perguntei dando um sorriso sem dentes.

-Eu vou embora Caroline – disse ele sério.

-Nós vamos com você não é? – perguntei desesperado.

-Não querida, apenas eu é quem vou – disse.

-Não papai, você não pode me deixar – disse chorando.

-Eu prometo que volto Carol, eu volto para vocês duas – disse ele também chorando.

-Porque você vai papai? – chorava.

-Caroline me escute – disse ele pegando minhas mãozinhas – Eu tenho que ir atrás de algo muito importante, eu garanto que você vai gostar do que é, mas, por enquanto o papai tem que ir.

-Por favor, não me deixa – chorei abraçando ele.

-Eu volto meu amor, eu volto – disse ele me abraçando.

-Promete?

-Prometo – disse ele beijando minha bochecha.

Nos abraçamos forte e assim nós ficamos até eu dormir.

Flashback Off

Algumas lágrimas caíram do meu rosto, meu pai nunca voltou e quando eu fiz 10 anos minha mãe apenas me disse que tinha se separado dele e que ele não voltaria mais.

Nunca soube dizer o que ele foi atrás e o que era que eu gostaria, mas, apenas a saudade ficou e o amor que eu ainda sinto por ele.


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Notas finais do capítulo

Recomendações? Reviwes? Curtiram? Algum palpite ? Menos você Isa KKKKK.