Acordei no meio da noite, observando o brilho singelo das estralas, dando um toque delicado nos céus.

Lembrei-me dele. Sempre sorridente, brincalhão. Fazia tempo que não recebia uma carta ou e-mail dele. Sorri quando me veio a imagem daquele rosto perfeito, meu sorriso foi triste, mas foi um sorriso. Não consegui conter um filete de lagrima que desceu por meu rosto.

Senti-me só, mas estranhamente confortável na escuridão e no silencio que fazia essa noite. Mas acho que me senti confortável pois por algum motivo gostava do escuro, muitos temem a escuridão, mas somente em noites escuras como essa é possível ver o maravilhoso brilho das estrelas.

Levantei-me da cama e comecei a caminhar, vi o interruptor , mas não o liguei. Abria a porta do meu quarto, desci as escadas e fui em direção á saída. Estava rumando em direção a caixa do correio. Abri ela calmamente, mas estava vazia. Abaixei a cabeça tentando, sem sucesso, segurara a lagrima que havia se formado.

Quando cheguei em meu quarto novamente, não consegui mas dormir, então liguei o meu notebook e chequei meus e-mails, mas não havia nada também, foi ai que percebi que havia algo no local dos spans e lá estava a mensagem dele, comecei a ler e naquele exato momento me dei conta que: “Os tempos mudam, mas o amor não”.