Irmãos, Apenas Irmãos... escrita por Duda


Capítulo 60
Capítulo 60 - Assim está melhor. Muito melhor!


Notas iniciais do capítulo

Bom Natal!!
Espero que tenham aproveitado muito o dia de hoje! Como eu!
O dia foi muito cheio, mais eu ainda arranjei um tempinho para vocês, meus amores!
Espero que gostem!!
( capitulo por revisar, desculpem algum erro!!)



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Fiquei parada por uns segundos, tomando noção da realidade e me certificando se estava a sonhar ou mesmo a ver uma miragem. Mas a voz parecia tão real! O corpo bom definido e o seu famoso blusão do team. O cabelo sempre arrumado e o seu estilo. Os seus olhos azuis acinzentados e as covinhas que fazia quando se ria.

O mundo parecia que tinha parado naquela sala. Minha mãe estava segurando na porta como se ela fosse cair e com cara de quem aguardava alguma reação.

Ele também estava fixo em mim e com as mãos enterradas nos bolsos. Mordeu o seu lábio inferior e foi a gota de água.

Sendo uma miragem ao não eu corri até ele e me abracei a ele. Envolvi meus braços em torno de seu tronco e senti as suas marcas do abdómen. Colei meu rosto em seu ombro e recordei o cheiro forte e sedutor de seu perfume. Ele colou uma das suas mãos em minha cintura e me apertou para ele, grudando nossos corpos. A outra pousei em minha cabeça, fazendo meus fios finos escorregarem pelo meio de seus dedos.

Como eu era baixinha e como ele teve a necessidade de se curvar, sua cabeça encaixou perfeitamente em meu pescoço. Fechei meus olhos e sorri contra seu ombro. Sorriso que não foi apreciado por outra pessoa qualquer que se encontrasse naquela sala. Apenas um sorriso meu e dele.

Não o queria desabraçar e quanto mais me envolvia nele, mais o queria. Que saudade eu tinha de puder encostar em sei peito ou de ele me fazer carinho na cabeça e no cabelo. De ele segredar em meu ouvido besteiras ou de a gente brigar por coisas bobas e a cena acabar em beijo.      

Fui abrindo meus olhos devagar e vi que na sala mais quatro olhos estavam postos em mim e não era nem Marcos nem a senhorita Eva.

Carolina e meu pai estava perto da entrada assistindo ao nosso “reencontro”. Quando os vi fui desfazendo o abraçado bem devagar, fazendo com que ele também se virasse para os enxergar.

_ Não tem mesmo jeito nenhum de separar vocês! – meu pai falou.

Olhei para Bernardo meia desentendida. Não estava percebendo nada daquilo. E me admirei com a atitude do meu moreno.

_ Acho que nesses últimos tempos um certo alguém o convenceu que eu e você somos apenas duas pessoas, que também têm coração e que tal como ele não o conseguiram controlar e que apesar da distância estamos sempre juntos. – percebi que esse alguém era Carolina e tal como me havia dito na minha ultima noite em sua casa, não tinha falhado com a sua promessa.

Carolina esboçava um sorriso leve e discreto e meu pai não tinha expressão nenhuma. Assistia como se aquilo que visse não fosse de todo a sua vontade.

_ Parabéns! – meu pai disse cortando a cena.

Depois do Senhor Afonso, Carolina me saudou e por fim e repetindo a palavra foi a vez de Bernardo:

_Parabéns – ele falou alto e depois entre dentes e para ninguém se aperceber completou – minha pequena.

Minha mãe convidou Carolina e o Senhor Afonso para comerem alguma coisa.

Enquanto a gente grande falava na cozinha de assuntos de gente grande eu foi até meu quarto com Bernardo. Queria estar com ele sozinha para matar toda aquela saudade, já para não falar que estava mortinha por o beijar, por o agarrar de novo, por o acarinhar.

_ Você tá louca?  - Bernardo estava com medo.

_ Estou sim, mais por você! – falei o puxando até á porta do quarto. Ele olhava para trás e para todo o sitio com medo que alguém visse o que estávamos fazendo, mais para mim, ver ou não ver não tinha importância. Eu queria estar com ele e algo me dizia que ninguém ia aparecer. Estavam entretidos na cozinha falando de politica, ou de economia, dos negócios e do clima. Eram sempre as mesmas as conversas de gente grande.

Puxei ele para dentro de meu quarto e fechei a porta olhando mais uma vez pelo corredor para ver se ninguém presenciava o nosso ato.

Quando entrei olhei para Bernardo. Varria tudo com os olhos. Apreciava as paredes e as fotografias principalmente e á medida que viu o quarto acabou por dar uma volta de 360 graus. Ele contemplava com o olhar meu quarto e eu o enxergava a ele. Me encostei na porta e esperei que ele acabasse de fazer a sua análise.

Quando acabou me encarou e ergueu o cenho todo encantador e gostoso!

_ O que é que foi? – preguntei sorrindo ao mesmo tempo.

_ Nada.

_ Nada não. Eu conheço muito bem essa sua expressão e esse seu jeito! O que te surpreende?

_ Esse seu quarte é esquisito. Todo colorido, sinceramente acho que não tem nada a haver com você! E nada a ver com o que Carolina decorou pra você.

_ Mais diferente é que é bom!

_ Muito me conta você, hein! Mas mesmo assim acho que não se encaixa em sua pessoa.

_ Bear, como você deve calcular, meus pais não me preguntaram o que eu gostava. Se limitaram a fazer o que acharam melhor e deu nisso. – me pus do seu lado e agarrei minha cintura com as duas mãos olhando em volta também.

_ Não sei como não fica com dor de cabeça. Toda e essa cor te cercando.

_ Hei, quem ouve você falar! Até nem é assim tão mau. Com o tempo eu acabei por me ir habituando. Ainda pra mais eu já não estava aqui á muito tempo, se esquece que eu arranjei um quarto bem melhor, bem longe daqui, e bem perto do seu! – me pus na sua frente e fui envolvendo meus braços á volta de seu pescoço.

_ E se alguém aparece?

_ Eles estão lá em baixo distraídos com qualquer coisa, que nem sequer vão dar falta da gente! Eu sempre pensei que você além de Playboy também era um BadBoy!

_ E sou. Só que eu já ouvi demais de seu pai nesses últimos tempos e…

_ Meu pai nem lembra da nós, agora feche a boca e me beije. – falei já com meus lábios colados nos seus. Que saudade de sentir seus lábios quentes grudados nos meus. Que saudade de sentir suas mãos me agarrando daquele jeito, que saudade de ficar em pontas de pés o tentando alcançar…

Foi um beijo longo e intenso mais num deu para eu matar toda a saudade e acho que ele também não. Eu queria mais.

Bernardo fez com que eu caísse na cama, porém sem desgrudar seu corpo do meu acompanhou meu movimento se deitando por cima de mim. Foi abrindo meu casaco e eu o dele e depois de os ter mos jogados em um canto qualquer e de termos voltado a juntar nossas bocas. Paramos de repente graças a um barulho de algo caindo ou partindo mesmo. Levei um susto e estremeci roubando uma risada abafada de Bernardo.

_ Calma! Eu estou aqui! – ri e tapei minha boca com a minha mão escondendo um sorriso. Bernardo logo a tirou e sorriu.

_ Assim está melhor. Muito melhor!

_ Acho melhor a gente parar, eu quero só que há muita gente em casa.

_ Me dando razão?

_ Estou sendo contrariada ou zoada?

_ Está sendo amada. Minha recém adulta!

_ Agora estou sendo zoada! – fiz beicinho e carinha triste. Não gostava que Bernardo zoasse comigo por causa da idade.

_ Não quero por você triste. Vem cá. – Bernardo trocou de posição comigo ficando por baixo e deixando eu apoiar minha cabeça em seu peito. Delimitei suas linhas da barriga com meus dedos finos e tive o leve pressentimento de que ele se arrepiou.

E que saudade eu tinha disso. Que saudade eu tinha de o fazer se arrepiar, ou de o acarinhar, ou até de o mimar…


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Notas finais do capítulo

E quem curtiu? Quem gostou? Quem amou? Quem detestou?
O que vem agora? Está tudo muito lindo o pior é o que vem depois dessa sua visita inesperada? Será que Leonor vai voltar para casa ou vai ficar onde estive nesses ultimos tempos?
Digam o que acham que vai acontecer!! Fico esperando reviews!!
Um beijo gigante para quem comenta e para aquelas leitoras que não gostam de comentar!!
Duda xD