Um Amor Inesperado escrita por SukiDoki


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Gomen a demora para postar, eu já tinha terminado esse capitulo fazia um tempo, mais estava com preguiça de passa-lo para o PC, gomen mesmo, ele não ficou muito grande mais ta ai >



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~Lucy POV~

Abri meus olhos lentamente, todas as extensões desde o começo de minhas costas até meu pescoço estavam doloridas, eu mal podia me mexer direito, levei as mãos aos olhos esfregando-os num ato de tentativa de acordar. Pensei um pouco e me lembrei.

Abri os olhos rapidamente e olhei para meu colo, só havia um cobertor, sinal que o Natsu já havia acordado, ou seja, ele já havia me visto ali, ao menos se houvesse tivesse sido levado por alienígena, o que não é uma suposição tão má assim, já que com aquele maldito cabelo rosa ele parece um.

–Baaka – bati em minha própria cabeça para tirar aquelas malditas ideias de dela.

–Chegou ao ponto mental de se bater?- Natsu disse rindo

–Natsu, esta ai a quanto tempo ? – Olhei-o meio envergonhada

–Acabei de chegar da cozinha – Ele disse sem nenhuma reação.

–Me desculpe por dormir aqui, eu vi lágrimas em seu rosto enquanto dormia, e eu não resisti, minha mãe sempre fazia carinho em mim quando eu estava triste – Tentei justificar a ele

Hm, então, acho que obrigado – Ele falou friamente

–Hm, já estou saindo – Me levantei do sofá, me curvei e sai daquele quarto e fui em direção ao meu.

Chegando ao meu quarto, peguei alguns remédios para dor nas costas e tomei-os na tentativa de minha dor passar. Me joguei em cima de minha cama relaxando minhas costas sobre o colchão. Rapidamente me lembrei dos documentos que eu deveria ter estudado, levantei e fui estuda-los. Passei o resto da manhã na mesma coisa. Era horário do almoço, decidi descer para almoçar.

Sai de meu quarto e fui em direção da escada, quando chego próxima a mesma ouço a voz de Natsu. Aproximei-me curiosa e vi que ele estava ao telefone.

–Sim, sim, eu não tenho culpa Erza é mais uma que meu pai arrumou para me fazer tentar esquecer minha mãe, enquanto ela estiver aqui eu não poderei sair - Ouve uma pequena pausa – Ok, me dê 1 mês e me livrarei dela, tchau. – Ele colocou uma mão no cabelo o bagunçando mais e com a outra desligou o celular.

Meu coração acelerou, eu entendi que não era um bom momento para mim estar ali. Resolvi fingir que não tinha visto nem ouvido nada. Me virei em direção ao meu quarto pretendendo ir para o mesmo. Quando estava preste a dar o primeiro passo , uma voz interrompe meus passos me fazendo parar e o encarar.

–Lucy, a quanto tempo está ai ?

–Droga - Pensei , agora eu tinha que enfrenta-lo.

–Tempo o suficiente para ouvir “me dê 1 mês e me livrarei dela” – Falei tentando imitar sua voz.

–Aquilo foi para ela parar de me ligar, ela estava enchendo o saco – Ele tentava me explicar.

–Mesmo que fosse – Agora eu estava com raiva. Fui em direção a escada apontando para o Natsu- Você acha que eu sou um objeto que pode se livrar quando quiser ?

Eu estava próxima do fim da escada quando tropecei no degrau fazendo com que meu corpo fosse totalmente para frente. Eu fechei meus olhos esperando meu corpo atingir o chão, o que não aconteceu. Um par de braços me segurou impedindo minha queda.

–Você deveria tomar mais cuidado – Eu estava prestes a gritar com ele, quando o mesmo me envolve pela cintura em um abraço confortável – Gomen Luce, eu não quis dizer que você era um objeto ou algo assim – Ele falou calmamente, e parou para pensar por um momento – Nee Luce, isso não te lembra aquelas cenas super clichês em que a mocinha tropeça, o mocinho a segura, os seus rostos ficam pertos um do outro assim – ele ia aproximando o seu rosto do meu – e quando finalmente ocorre o bei...

–Não brinque comigo – O empurrei o fazendo cair no chão.

–Qual é a sua? – Ele respondeu nervoso.

–Qual a minha? Qual é a tua! Uma hora fala que eu sou um objeto depois faz isso?

–Foi só uma brincadeira, calma Luce – ele riu sem graça.

–EXATAMENTE – Gritei – Não brinque com os meus sentimentos ao menos que esteja pronto para arcar com as consequências.

Corri escada a cima enquanto ouvia o Natsu me chamar mais uma vez.

–Luce – decidi não dar ouvidos.

Corri e me tranquei em meu quarto, as lágrimas, sim as lágrimas não paravam de sair e eu não sabia o porque disso, ele simplesmente meu irritava.

~Natsu POV~

Droga, eu não sabia o que estava acontecendo, era tão fácil ignorar as outras que estavam atrás de poder e dinheiro, por que ela é tão diferente? Por que me sinto parecido como foi com aquela pessoa? Droga, droga e droga.

~Lucy POV~

Quando me acalmei um pouco me lembrei de que naquela casa havia uma biblioteca, decidi ir até lá.

–Okaeri – Uma simpática mulher dos cabelos azuis me recebeu.

–É... Com licença Srta. ...

–Levy- Ela sorriu

–Levy-chan, eu gostaria de saber se aqui tem livros de romance - Sorri de volta para ela.
–Não muitos, já que o Sr. Igneel é um colecionador de mistério/suspense, mais tem alguns bons ali naquela prateleira - Ela apontou para uma das prateleiras.

–Obrigada - Sorri mais uma vez.

Fui até o local que ela havia indicado e peguei um dos livros que me chamou atenção, ele estava sem capa.

–Levy-chan, por que esse livro está sem capa?

–Esse livro – ela deu uma pequena pausa – é um livro muito especial para todos nessa casa. A falecida mulher do Sr. Igneel que o escreveu.

–Ela era uma escritora?

–Não, ela matava seu tempo escrevendo.

–Entendi – dei uma pequena pausa – Posso pega-lo emprestado?

–Claro que pode, só tome cuidado com ele ok?

–OK - Fui em direção ao meu quarto.

Chegando ao mesmo, vi algo nitidamente diferente no mesmo, uma bandeja com uma refeição para 3 pessoas. Fui até a mesma e peguei o bilhete que estava ao lado do prato.

“Eu sinto muito Lucy, não foi minha intenção magoa-la, e eu sei que você não almoçou então bom apetite. Natsu.”

–Baka – amacei o bilhete e joguei sobre a cômoda – quer me engordar com tanta comida? – Ri comigo mesma – Itadakimasu – Eu comi um pouco daquela comida e fui ler o livro, eu estava ansiosa para saber que tipo de livro a mãe de Natsu escrevia.

Deitei sobre a minha cama peguei o livro e folheei até a primeira pagina da história. Era um livro infantil, era sobre o amor entre um cachorro e uma loba, ele era totalmente apaixonado por ela, embora ela fosse apaixonada por um lobo que correspondia os sentimentos da loba. A história era um tanto quanto confusa e duvidosa, a única coisa que a autora deixou claro era o amor que o cachorro sentia pela loba, já ela não decidia quem amava mais, ela tratava o cachorro como um filho embora soubesse dos sentimentos do mesmo. No fim ela morreu indecisa, o lobo decidiu cuidar do cachorro no lugar da loba e o cachorro ficou sofrendo até encontrar alguém que pudesse correspondê-lo. Assim que terminei o livro notei pela escuridão que vi pelo vidro da porta da varanda que já era noite, a Lua estava brilhando intensamente. Decidi ir até a varanda para vê-la. Só assim notei o quão tarde era, o horário da janta já havia passado e mais uma vez eu iria passar fome. Encostei-me na pequena grade da varanda olhando para o céu, ele estava lindo.

–Já notou como a Lua é egoísta em noite de Lua cheia? Ela brilha tão intensamente que as estrelas não conseguem brilhar o suficiente e desaparecem em meio a escuridão – Eu olhei para o lado

Sim, isso mesmo, era a peste, a varanda do Natsu ficava a menos de 1 metro da minha, isso que da dormir no quarto ao lado dele.

–Yo – ele acenou

Eu voltei a olhar o céu ignorando-o, tentei achar alguma estrela que ainda pudesse ser vista e que brilhasse mais majestosamente que a Lua, eu sabia que se encontrasse poderia ser ela. Apesar de tudo, ao meu ver, se ela realmente fosse para o céu, ela seria a mais bela e brilhante das estrelas.

~Flashback on~

–Nee, mamãe, é verdade que quando alguém morre essa pessoa vai para o céu e se torna uma estrela?

Mamãe me olhou confusa e sorriu.

–Sim, Lucy, quando alguém se vai ela vira uma estrela - Ela deu uma pequena pausa - Algum dia eu também irei, e virarei uma estrela.

–Mais eu não quero que você vá, não quero ficar sozinha.

–Eu nunca irei te deixar sozinha, quando você se sentir sozinha olhe para o céu, procure-me no céu estrelado da noite, eu estarei lhe olhando de lá - ela sorriu.

~Flashback of~

–Nee Lucy, quer vir aqui jogar algum jogo? Estou entediado.

–Por que eu iria ai? – respondi seca
–Por que você é uma boa pessoa - Ele esperou uma resposta - Se não vir eu pulo a varanda e vou até ai – Ele riu.
–Ok, espere ai que eu irei – cedi.

Fechei a porta da varanda e sai de meu quarto indo em direção ao de Natsu, bati na porta.

–Quem é? – ele disse em tom de brincadeira

–Abre logo a porta ou eu irei embora – falei mal humorada

–Que sem graça – ele disse abrindo a porta

–Então, o que iremos jogar? – disse o ignorando

–Hm – ele pensou – eu tenho vários jogos – ele pensou mais um pouco – que tal Detetive?

–Só duas pessoas não tem graça.

–Então que tal Perfil?

–Hm – Pensei um pouco – Ok, pode ser uma boa oportunidade para provar o quanto você é idiota – ri alto

–Então será perfil – ele me encarou – vamos fazer uma aposta?

–Que tipo de aposta? – respondi curiosa

–Quem perder, vira escravo do outro por 1 semana.

–Fechado – apertei a mão dele.

–Eu começo – ele pegou uma carta – é coisa, escolhe um numero.

–1 – falei

–“Tento enganar os outros”

–Natsu – respondi.

–Haha, só que não! Outro número.

–15

–“Posso ser atraente, mais sou traiçoeira”

–Não mudei de opinião – respondi

–Hm – ele pensou – então sou atraente? – ele me encarou

Eu pensei um pouco no que havia dito e corei no mesmo instante.

–Que seja, continue – desviei o olhar – 14.

–“Os troianos caíram em uma, quando resolveram aceitar o cavalo de madeira dos gregos.”

–Há, já sei, ARMADILHA - Gritei

–Hai, hai, só não precisa acordar os outros – ele riu

O resto do jogo ocorreu bem, e no final provei que estava certa, eu ganhei.

–Droga – Natsu resmungou.

–Vá guardar o jogo e me buscar algo pra comer, escravo – disse ditadora.

Sim, esse seria o fim da pouca vida social do Natsu.

–Hai, hai my lady.

Me apossei da cama de Natsu esperando o mesmo me trazer algo para comer, eu estava morta de fome, não percebi quando eu peguei no sono e dormi.

~Natsu POV~

Saí rapidamente do quarto, fui até a cozinha e pedi para as empregadas que ali se encontravam para fazer algo para nós comermos. Elas fizeram alguns sanduiches, e logo fui em direção ao meu quarto os levando comigo.

–Lucy-sama cheguei – disse em tom de brincadeira.

A olhei em minha cama e ela estavam adormecida, coloquei os sanduiches sobre a cômoda e fui até ela.

–Lucy – a chamei

–Hm – ela resmungou e se recusou a acordar.

Decidi deixa-la deitada ali. Olhei para seu rosto e a admirei, era incrível como ela era bela quando não estava de mau humor ou gritando, puxei o cobertor e a cobri, dei-lhe um beijo na testa e sussurrei baixinho em seu ouvido:

–Oyasumi Lucy-chan

–Natsu – ela sussurrou ajeitando-se na cama.

Dei uma risada baixinha, apaguei as luzes e deitei-me ao lado dela.


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado, quem sabe o Natsu não da uma de gray e resolve tirar a roupa enquanto dorme? -SÓ QUE NÃO Q KKKKKKK