Calypso - goddess of sea. escrita por Lu Chan x3


Capítulo 6
Ilha dos mortos, O Kraken e paixões.


Notas iniciais do capítulo

*----------* Gente, eu gostaria muito de agradecer á todos, mas, minha saudação de hoje, vai para a Team Louis que me arranca sorrisos de uma hora para outra... Ora, não tenham ciúmes, eu amo vocês tbm u..u' É que hoje, tive minha primeira recomendação! *APLAUSOS*
Vamos lá não é? Espero que gostem.



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– Está simplesmente deixando sua tripulação á deriva capitão Jack Sparrow? - Sussurrou Barbossa próximo ao ouvido de Jack.

– O que você quer “capitão” Barbossa? – Debochou pigarreando á pronunciar a palavra capitão referindo-se á Barbossa. - Quer que o Kraken venha até nós em terra firme? Temos que simplesmente navegar, até encontrá-lo. – Complementou Jack desviando o olhar do horizonte.

– Ou podemos jogar Sparrow ao mar, e então achamos o Kraken. – Sugeriu Calypso subindo ao timão para dirigir-se aos capitães.

– Boa ideia!

– O quê? Você não vai atrás das ideias malucas dela... Vai? – Interpôs Jack empinando uma das sobrancelhas afastando-se do leme, pronto para correr. De relance, Barbossa e Caypso se entreolharam, como uma espécie de “ pegue-o”, Jack logo arregalou os olhos e foi acelerando os passos, tentando ficar longe dos dois psicopatas. Barbossa então levou os dedos á boca e soltou o assobio para a tripulação ficar atenta, agora, Jack parecia correr. Sua própria tripulação estava o traindo, seguindo os passos de Barbossa, ele realmente estava sozinho nesta missão.

– O que está acontecendo Ragetti? – Perguntou Pintel cutucando Ragetti, esperando mais uma de suas explicações filosóficas diante daquela confusão.

– Bem, suponho que Barbossa está querendo fazer outro motim, livrando-se de Jack. O pobre Jack está tentando achar o Kraken para supostamente tornar-se capitão do holandês, porém, creio que Barbossa não aceitará tal ato, e então os dois disputarão o medalhão... – Esclareceu Ragetti cruzando os braços afastando-se da multidão que parecia mais querer devorar Jack.

– Com licença... Vocês querem mesmo jogar ao mar o tão querido capitão Jack Sparrow? – Indagou Jack aos marujos que pararam com a correria e comoveram-se com a cara de coitado que Jack interpretou bem.

– Jack... Você não vai morrer, te deixaremos de bote e vamos te acompanhar... – Murmurou Barbossa empurrando os que estavam á sua frente tampando a imagem de Jack.

– Está maluco seu velho rabugento?! Vocês querem assistir o Kraken me devorar? - Quis saber Jack levando a mão ao peito, para dramatizar a situação.

– Por isso Calypso irá com você... – Retrucou o capitão sorrindo.

– O quê? – Questionaram os dois ao mesmo tempo.

– Eu não vou com ele. – Discordou a jovem ao ver um sorriso escapar dos lábios de Jack.

– Ora Love, imagine... Nós dois em um pequeno bote, sozinhos... Longe de todos... – Sussurrou Jack no ouvido da morena.

– Por isto mesmo! – Justificou ela revirando os olhos, Jack engoliu em seco antes de prosseguir:

– E BAM! Você me salva do Kraken. – Interpretou Jack assustando a jovem. – O que acha?

****

– A culpa é sua Jack. – Reclamava Calypso á medida que os dois remavam no pequeno bote.

– Minha culpa? Você que sugeriu que jogassem-me no mar, bem... Estamos um pouco distante dos outros, mas, não estamos perdidos... – Tentou explicar Jack. – Ou não. – Retrucou em um suspiro depois de um instante. – Relaxe Love, o Pérola está atrás de nós, apenas esperando o show que você irá dar domando aquela fera. – E então de fininho Jack foi aproximando-se dela, e então foi tocando as mãos da moça.

– Toque-me de novo e não terá mais mão! – Ameaçou ela levantando o punhal para cima do pirata mulherengo.

– É... Creio que ainda vou usar as minhas mãos, então fica para próxima. – Respondeu o pirata de imediato gesticulando os dedos cheios de anéis até ela. Os dois passaram horas navegando em águas calmas, muitas vezes dormiram e acordaram, o balance do bote não era nada bom, deixam-nos enjoados, mas, dava para superar. Jack havia cochilado novamente, deixando apenas Calypso acordada remando com a maior força que podia.

– Preguiçoso... – Remoeu Calypso entre dentes. Quando finalmente ela parou de movimentar os remos, ela resolveu descansar, mas logo pôde perceber algo rodeando-os, e era grande...

– Jack....- Tentou chamar ela balançando Jack.

– Hã? – Ele parecia que estava em um sonho perfeitamente bom, ainda estava meio confuso por conta do sono.

– Tem algo grande balançando o barco... – Disse ela baixinho tentando não movimentar tanto o bote. Jack paralisou ao ver os tentáculos do bicho rodeando-os, e um deles parecia querer arrastar Calypso.

– Não se mecha. – Orientou Jack atento praticamente imóvel. Porém, Calypso não deteve-se e olhou para trás, rapidamente entrou em desespero ao ver aqueles gigantes tentáculos á sua volta, prontos para arrastá-la dali. – Quieta! – Pediu Jack aumentando o tom de voz. Ela estava pronta para gritar, ela estava controlando-se, mas o bote foi praticamente partido ao meio por tanto alvoroço do Kraken, arremessando-os contra a água.

– JACK! – Berrou ela tentando pegar na mão dele.

– CUIDADO! – Alertou ele protegendo-a dos violentos tentáculos do animal, ao protegê-la Jack havia sido bruscamente arremessado para longe.

– JACK! – Calypso parecia não achar mais o pirata, apenas pôde notar o horroroso bafo do Kraken, realmente, aquilo era horrível. A jovem continuava a nadar o mais rápido que podia para não ser devorada por aquele monstro.

– SANTA MÃE DE DEUS! É O KRAKEN. – Todos á bordo do pérola pareciam incrédulos, e pareciam preocupados com os dois.

– Ela não está domando a fera... – Murmurou Barbossa. – DOME A FERA, DOME A FERA! – Gritou Barbossa apoiando-se na proa do navio fazendo um sinal com as mãos.

– Poseidon... Ajude-nos. – Pediu Bootstrap apreensivo.

– PREPARAR CANHÕES! – Ordenou Barbossa descendo a escotilha, gritando com a maior força que havia em seus pulmões.

– FALE ALGUMA COISA! – Jack parecia desesperado, a fera continuava á persegui-los, por mais que nadassem o Kraken tornava as águas violentas, tornando-se impossível de nadar, sem contar no alvoroço. O Kraken por fim havia ressurgido das águas, soltando uma gosma verde sob os dois que veio acompanhado de um grunhido, aquilo era assustador, ao ver a mancha negra nas mãos de Jack, a fera bateu seus tentáculos sob as águas o mais forte que podia e foi até o pirata, pronto para devorá-lo.

– PARE! – Ordenou a jovem recuperando o fôlego, estava engolindo muita água. Devagar o Kraken olhou para Jack, e foi até a moça, que estava com a afeição de mandona, ela estava confiável, e devagar pediu: - Solte-o. – Dito e feito, ele soltou Jack e encarou Calypso com o maior respeito possível. Ela foi achegando-se até o terrível monstro e tocou-lhe a enrugada pele do animal, era tudo muito grande e assustador. A tão temida fera estava domada, e estava deixando ser acariciado pela moça.

– Podia ter feito isso antes não? Estou aqui, todo molhado, e cheirando a bafo de Kraken. Ótimo, será que isso não poderia melhorar!? – Resmungou Jack nadando até ela.

– ATIREM! – Exigiu Barbossa.

– ATIREM! – Reordenou Gibbs dando as ordens á tripulação. Quando menos Calypso esperou eles estavam sendo atingidos por balas de canhão, e o Kraken parecia enfurecido, porém deteve-se ao ter Calypso em suas costas.

– PAREM! – Gritou ela o mais alto que pôde. Não adiantou, as balas de canhão continuavam a ferir o Kraken que grunhia de dor. – DEFENDA-SE! – Ordenou ela enfurecida.

– O QUÊ? NÃO, NÃO DIGA ISSO! ESTE MONSTENGO VAI DISTRUIR MEU NAVIO. – Desaprovou Jack ao ser deixado para trás pelos dois, eles estavam indo na direção do Pérola, prontos para destruir o tão querido navio do Jack Sparrow. Ao ver tal cena que era tão inacreditável, Barbossa mandou os piratas pararem de atirar, eles puderam avistar logo após da neblina o Kraken, porém, emudeceram ao ver a deusa-ninfa montada nas costas do animal.

– É ela... – Quase gritou de alegria Bootstrap.

– Não pode ser possível... Ela conseguiu! – Disse em uma voz baixa Gibbs forçando a visão.

– Onde está o palerma do Sparrow? – Indagou Barbossa á Gibbs. Antes que Gibbs respondesse a pergunta de Barbossa, em passadas desajeitadas e barulhentas todos puderam ver o capitão chegar ao convés todo molhado, e não estava com o bom humor de sempre. Suas vestes encharcadas, e seu delineador mais borrado do que nunca, é... Não estava nada bom para Jack Sparrow.

– O meu chapéu... – Resmungou ele entregando-o a Gibbs para secar o tão querido chapéu do capitão.

– Capitão! Capitão! Ela conseguiu. – Comemoravam Pintel e Ragetti á Jack, deixando-o mais irritado do que nunca.

– Eu sei rapazes... Agora, com licença, eu preciso descansar será que é pedir demais? – Murmurou Jack á ponto de bater nos dois marujos. Ele então dirigiu-se até seus aposentos, e resolveu aquecer-se. Ainda nas costas do Kraken, Calypso sussurrou algo no ouvido da fera, que obedeceu sem pensar duas vezes:

– Leve-nos até o holandês voador.... – A jovem sustentou um dos tentáculos do monstro em um dos mastros do navio, fazendo com que ele movimenta-se o navio ao guiá-los até o holandês. Porém, para surpresa de todos o Kraken mergulha deixando todos submersos arrastando o navio para as profundezas.

– Mas o que... – Antes que Jack saísse da Cabine pôde ouvir a tão irritante voz de Barbossa chamá-lo: - JACK! SEGURE-SE EM ALGO. – O pirata arregalou os olhos ao notar que o navio estava inclinado, pronto para afundar, agilmente agarrou em uma das cordas das velas, e lá ficou. Enquanto o navio, ia parar dentro de um redemoinho infernal que parecia não ter mais fim, a água invadia bruscamente o porão, deixando Davy Jones apreensivo.

– ALGUÉM ME AJUDE! O NAVIO ESTÁ AFUNDADO! – Berrava Jones desesperado batendo nas grades da cela. Tudo havia sido em vão, ninguém foi para o porão tirá-lo de lá, ele só pôde notar a presença de água e mais água. Der repente a água invadiu de vez o porão, deixando Davy Jones submerso, debatendo-se para tentar abrir a grade.


Ao deparar-se com a paisagem tão morta, e tão apagada o corpo da jovem estremeceu, a areia da praia em que ela encontrava-se deitada como quem estivesse sofrido um naufrágio era gelada e estranhamente escura, Calypso deteve-se ao lado de Jack Sparrow, ali deitada em uma praia deserta, não havia sinal de ninguém, e por sua “sorte” tinha ido parar no fim do mundo junto á Jack Sparrow. Ele ainda permanecia desacordado, Calypso tossia repentinamente por conta da água que havia engolido, logo depois das cessões de tosse, ela pôde realmente olhar a paisagem ao seu redor.

– É apenas impressão minha ou aqui é tudo tão... tão...

– Morto. – Completou Jack sorrindo ao seu lado ainda tonto. – Se a jovem estiver com medo, pode ir á bordo do Pérola... Mas, onde está meu navio? O meu navio é grande, forte e... e... Sumiu! – Contou-lhe Jack em meio a um suspiro. Ela revirou os olhos, ignorando a presença do pirata que estava outra vez totalmente encharcado de água, na verdade, todos estavam.

– POR DEUS! ONDE ESTÁ O PÉROLA? DAVY JONES ESTAVA PRESO LÁ NO PORÃO! – Calypso parecia totalmente desesperada ao lembrar-se de seu amado que estava aprisionado no navio, rapidamente levantou-se e começou a andar pela areia gelada da praia.

– Se eu soube-se onde está meu navio, com certeza não estaria aqui perguntando a senhorita. – Murmurou ele acompanhando-a. Calypso acelerou o passo ao ver a tripulação á alguns metros de distância dela.

– BARBOSSA! – Berrou ela acordando todos os outros marujos, que aparentavam estar confusos.

– Onde estamos? - Quis saber Barbossa tossindo e cuspindo a água que havia engolido.

– Eu disse para o Kraken nos levar até o holandês... Ele só brincou com a nossa cara. – Contou-lhes Calypso sentando na areia junto á eles.

– Não... Estamos na ilha dos mortos... Onde o holandês atracada em terra firme, á cada cem anos... – Esclareceu Gibbs ainda meio sonolento.

– Ilha dos mortos? – Interpôs Boostrap.

– É aqui que as almas são negociadas para entrar na tripulação do holandês voador...

– Que história macabra não é mestre Gibbs? – Gracejou Jack juntando-se á eles.

– Capitão é o Pérola! – Alertou o pirata anão, Marty. Ao ouvir á noticia Calypso, Jack e Barbossa saíram correndo em disparada até o navio.

– Fiquem aqui... – Pediu Gibbs á tripulação, seguindo os três malucos. A moça subiu as escadas correndo e rapidamente, desceu a escotilha o mais rápido que pôde atrás do amado, nada era mais importante que ele estar vivo naquele instante.

– JONES! – Ao chegar perto das celas, ela pôde ver o amado desmaiado no chão, perto das celas, quase sendo esmagado por uma delas, que havia sido partida ao meio. Seus olhos encheram-se de água, e rapidamente ela pulou ao pescoço de Jack. – Por favor abra, ele não irá fugir... Por favor... – Ela começou a chorar diante de Jack, que não pôde fazer nada, já que a chave estava com Barbossa.

– Será que dá para você abrir a maldita grade antes que ela morra de tanto chorar? – Sibilou Jack, cruzando os braços ajudando a moça a permanecer em pé diante da tão terrível cena. Com um sorriso sarcástico Barbossa procurou por um bom tempo a chave, até encontrá-la e abrir a cela apertada. Calypso pulou dos braços de Jack ao chão, e finalmente pôde ajudar Jones.

– Ele ainda respira? – indagou Barbossa, indo ao seu encontro.

–Não sei! – na voz de Calypso era perceptível a preocupação da jovem. Pequenas lágrimas ganhavam forma dentro de seus olhos, para seu desespero. Com todo o cuidado possível, ela fez respiração boca a boca, enquanto fazia uma massagem cardíaca.

– Vamos lá Jones, não me deixe. Não agora…- Voltou a mergulhar os seus lábios contra os dele, expelindo todo o ar exeqüível. De um momento para o outro, Jones elevou o torso, resfolgou e começou a tossir, enquanto expelia água pela boca. Com a manga molhada, Calypso limpou as teimosas lágrimas que teimavam em escorregar do seu rosto e abriu um enorme sorriso, ao sentir o alívio percorrer o seu corpo. Ao ver que o amado estava bem, ela o abraçou fortemente como se o medo de perdê-lo acabasse de passar, enquanto Jones estava deitado no colo da jovem eles se entreolharam, e quando finalmente estavam prestes a se beijarem, Jack abanou as mãos como um sinal de interrupção:

– Chega de cessão romantismo! Vamos deixar o Pérola onde está, e vamos esperar o holandês. – Exigiu Jack revirando os olhos diante daquela situação.

– Obrigado Sparrow, eu estou bem. – Retrucou Davy Jones levantando-se ainda meio atordoado, mesmo assim não perdeu a oportunidade de irritar Jack.

– Por nada amigo. – Respondeu Jack curvando-se teatralmente.

– Vão começar? Vamos logo... – Pediu Barbossa abrindo a porta do porão, deixando-os para trás.

Enquanto os quatro desciam do Pérola, e vinham até a tripulação, algo parecia impedi-los. Ouviram os gritos de Gibbs, e dos outros marujos alertando-os de algo, mas, eles estavam ocupados demais discutindo e não deram ouvidos, simplesmente foram andando distraidamente até onde a tripulação estava aguardando-os.

– Ei! – Chamou Calypso que estava na frente, um pouco atrás de Barbossa. – O que é isso?

– Isto é areia, se você não sabe. – Disse Jack em um tom irônico continuando sua caminhada.

– Não... Isto aqui. – Apontou ela para um fio de ouro que parecia brotar da areia, todos pararam a caminhada, e puseram-se a olhar o misterioso fio de ouro.

– Deve ser alguma armadilha.... – Supôs Jones protegendo Calypso por trás dele.

– Como um fiozinho deste pôde ser uma armadilha Sr. Jones? – Jones virou para Barbossa, bufando, já que ninguém acreditava em suas hipóteses.

– Já disse para soltar isto... – Reclamou Jones puxando o fio das mãos de Calypso.

– Mas não quer soltar. – Ela parecia assustada tentando soltar o fio de suas mãos, que se enrolou em suas mãos como uma cobra. Depois de um instante ela começou a sacudir a mão freneticamente, que ao desgrudar de seus dedos, tornou-se uma cobra que voou em cima de Jack, que assustado caiu em cima de Barbossa, que instintivamente puxou Jones. Um barulho esquisito fez com que todos parassem, o som do chão parecia rachar-se contra eles, levando o horror aos quatros “piratas”, digamos assim.

– Maldição. – Murmurou Jack.

– NÃO SE MOVAM! – Quando Gibbs tentou correr com os outros marujos para ajudar os quatro, terminou piorando a situação.

– Seu gordo miserável. – Remoeu entre dentes Jack semicerrando o punho. Barbossa olhou pasmo para o chão, ao notar que ele havia rachado e nele havia abrindo-se uma enorme cratera, levando Calypso e o três piratas para baixo aos berros. Os quatro caíram em uma gruta que parecia não ter mais fim, quando notou Calypso estava agarrada instintivamente á Jack, que parecia berrar mais que ela na hora da queda. Depois de muita gritaria, eles puderam chegar ao chão. E com o impacto da queda Calypso pôde ouvir um gemido.

– Desculpe Jack... – Desculpou-se ela saindo de cima de Jack desajeitada.

– Pode.... continuar... se quiser... – Gemeu Jack, cuja as costelas estavam sendo esmagadas, mesmo assim, soltou-lhe seu melhor sorriso conquistador.

– Você está bem Jones?...... Jones? – Ela logo percebeu o som de sua voz ecoar pelo local. – JONES?

– Supostamente eles não estão junto á nós, devem ter caído um pouco mais longe... – Esclareceu Jack conferindo os arranhões adquiridos durante á aterrissagem da queda. – Acho que quebrei alguma coisa. – Queixou-se Jack fazendo uma careta, mesmo aparentando estar bem.

– Pois fique aí e morra. – Disse Calypso fingindo não se importar com Jack.

– Ei Love, saiba que este é o clima perfeito para reconciliações.... – Ela sorriu, dando de ombros, tirando os cabelos longos e escuros de seu rosto.

– Como faz isso? – perguntou ele num sussurro.

– Isso o que?

– Esses olhos... Este jeito difícil de se lidar... – A morena o olhou nos olhos, tentando parecer que estava com raiva do pirata, afinal de contas, era isto que ela deveria sentir, depois de tudo que aconteceu... Mas, era só olhá-lo e tudo passava, e ela ficava indecisa, entre o amor verdadeiro e o amor bandido....

– Como se atreve? Estamos perdidos, no meio de uma gruta, separados dos outros... E você me vem com este papo? – A jovem parecia trincar os dentes, então deu um soco de leve no ombro de Jack, que pareceu não sentir tal ato dela. Calypso o encarou por alguns segundos e continuou: - Pare de me confundir... É a Davy Jones que eu amo, o amor verdadeiro sempre prevalece. Será que não entende? – Procurou pelo sarcasmo nos olhos de Jack, mas este permaneceu calado.

– Vamos ser francos... Eu posso ser um pirata imundo e inconfiável, mas eu sei que pertenço a metade de seu coração. - Ela então calou-se, sabia que aquilo era verdade, ela sempre foi dividida ao meio pelos dois. E complementou: - Mas, eu ainda não bebi o suficiente para fazer algo com você querida. – Gracejou Jack brincando com as trançinhas da jovem.

– Você é um... – as palavras dele foram interrompidas por um beijo selvagem de Jack, que começava a arrancar suas roupas habilmente. Foi o fim para Calypso. A velocidade com que os dois se despiram era espantosa, assim como os beijos agressivos de Calypso, que deixavam marcas pela pele morena de Jack. Porém, ambos foram interrompidos por tamanha presença de Barbossa e Jones, que finalmente resolveram aparecer. Jack sorria a medida que olhava-a vestindo-se agilmente para que ninguém visse tal ato. Não houve tempo para discussão, a jovem saiu correndo á medida que escutava a voz de Barbossa.

– ESTAMOS AQUI! ESTAMOS AQUI! – Acenava a moça fazendo sinal para Barbossa e Jones. Ela logo viu a cabeça de Barbossa de longe, afinal de contas o seu chapéu era insubstituível.

– Onde está Sparrow? – Quis saber Jones abraçando Calypso como quem quisesse sentir o calor do corpo de sua amada.

– Está ali. – Apontou ela para o pirata desajeitado, que parecia brigar com a própria roupa que tentava vestir.

– Mas que diabos Sparrow está fazendo sem suas vestes?- Indagou Barbossa erguendo uma das sobrancelhas.

– Não importa, vamos retomar nosso rumo e tentar sair daqui. – Interrompeu a jovem puxando Jones pelo braço. – Deve haver algum jeito de sairmos daqui...




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Notas finais do capítulo

*00* Ansiosos? Mereço reviews marujos? Será que eles vão conseguir achar o holandês? E o sentimentos de Calypso? também estão em jogo? * Recadinhos de amor e ameças de morte aqui em baixo, e não esqueçam de dizer o que acharam da capa nova *o* Beeeeeeeeeeeeijão