Calypso - goddess of sea. escrita por Lu Chan x3


Capítulo 2
Meu doce capitão.


Notas iniciais do capítulo

*-* Eu espero que vocês gostem, mil beijos. haushuashuahsuash.
Neste capítulo Calypso é perseguida pela marinha real britânica e é salva por Jack e Davy Jones, agora os três juntos estão atrás do capitão Hector Barbossa para recuperarem o pérola.



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Ao amanhecer, os primeiros raios da manhã invadiam o choupo de Calypso pela varanda, ela estava em pedaços. Ela havia adormecido ali mesmo, deitada no chão, bem próximo a cama. Havia chorado bastante a noite passada, não era apenas Davy Jones que estava sofrendo. O amor de Jones sempre foi correspondido dolorosamente por ela, or mais difícil que fosse, ela o amava: Do jeito dela. Ao levantar-se pôde notar que sua casa estava cercada de oficias da marinha real britânica, todos a esperando despertar do seu sono profundo: Como o oceano. Calypso foi dando passos leves. Tentando ser o mais discreta possível , qualquer movimento errado e ela poderia levar um tiro.

– Como descobriram que estou aqui? – Perguntou ela para si mesma em um tom baixo, Calypso não pensou duas vezes: Pulou da varanda de seu quarto sem deixar pistas para trás, levando com ela o seu mais novo companheiro, o tal macaquinho chamado “ Jack “.

– Commodore ela está fugindo! – Avisou um soldado correndo até o Commodore James Norrington, um homem elegante e de voz autoritária.

– Atrás dela! – Ordenou James Norrington.

Calypso corria agora contra sua própria sorte, se ficasse para trás seria presa. Condenada á forca por praticar ato de bruxaria e ajudar pessoas que praticavam pirataria. Ela corria ofegante mente pela floresta, levantando a barra de seu vestido para não cair, ela estava sendo perseguida por todos aqueles homens que desejavam intensamente sua morte, ela precisava correr, correr contra seu destino.

– Parabéns Jack! Estamos no meio do nada. – Parabenizou Gibbs em meio a uma ironia.

– Maldição! O rum acabou? – Quis saber ele.

– Sim, o rum acabou! – Jack poderia aguentar tudo na vida, menos a falta de rum. Ele arregalou os olhos e entrou em desespero:

– MAS POR QUE ACABAR COM O RUM? – Protestou o pirata, abrindo a boca incrédulo.

– Você bebeu umas dez garrafas desde que saímos de Port Royal. – Explicou Gibbs tirando a água de dentro do barco com um balde. – E sem contar que estamos afundando. – Completou ele.

– Isso é um pesadelo... SEM RUM!

“Sinto saudades de você, como nunca havia sentido por ninguém. Sinto uma dor, uma ânsia enorme dentro de mim. Sinto vontade de te ver. Sinto falta do seu cheiro em mim. Da sua voz pessoalmente. Sinto saudades dos seus beijos. Sinto saudades das suas implicâncias. Sinto saudades de como me fazia rir. Sinto saudades de como me abraçava forte. Sinto saudades de você.” – Jones pensava cada vez mais em Calypso enquanto estava em alto mar, ele definitivamente estava sofrendo. Um homem do mar, cujo juramente prometia em que seu único amor fosse o mar... Seu único amor, foi e sempre será:Calypso.

– Capitão? – Perguntou um marujo invadindo a sua cabine. Davy Jones fechou o colar, guardando-o em seu pescoço, escondendo-o por debaixo de sua imensa barba.

– Sim... – Respondeu Jones respirando fundo.

– Por ironia do destino achamos Jack Sparrow! – O corsário levantou-se orgulhoso, e exibiu um sorriso, um sorriso de prazer: Vingança.

– É impressão minha ou.... – Antes que Gibbs completasse a frase, o imenso navio esmaga o pequeno barco dos dois, fazendo com que eles caíssem na água, quase sendo esmagados pelo navio pelo qual Davy Jones era capitão. Os dois nadaram, e conseguiram se sustentar em uma das cordas do navio, apoiando-se no mastro do navio.

– Levem os ratos molhados lá para baixo. – Ordenou Davy Jones.

– Jones obrigado pela ajuda, estávamos perdidos! – Ironizou Jack espremendo seu chapéu.

– Ah... O mulherzinha deixem aqui comigo! – Jack engoliu em seco. Os marujos pareciam estar de bom humor, pois, riam descontroladamente, e o pirata resolveu rir também.

– Calypso não acha isso! – Complementou Jack para descontrair, o pirata dava altas gargalhadas, porém, logo percebeu que toda a tripulação havia calado-se, e Davy Jones olhava-o totalmente zangado. – Desculpe! – Disse Jack pigarreando.

– Para prancha! – Ordenou Jones com a sua voz séria e autoritária de sempre. Jack apontou de imediato sua msoquete para o corsário, fazendo com que o resto da tripulação aponta-se várias mosquetes para ele. Sem pensar duas vezes Jack puxou o gatilho, porém, nada aconteceu.

– A pólvora está molhada Jack! – Explicou Gibbs, Jack logo soltou a arma e deixou escapar um sorriso debochado.

– Jones... Vamos negociar não é? Violência não leva a nada! E sabe... Os tubarões não gostam de homens assim como eu, devem levar o Gibbs, um homem forte... Mais avantajado, especialmente na barriga! – Tentou explicar Jack, tentando safar-se desta.

– JÁ CHEGA! – Interrompeu Davy Jones antes que Gibbs e Jack começassem uma discussão inútil ali mesmo. Os dois eram como crianças, sobretudo grandes amigos.

– Ora... Não me mande para prancha por motivos pessoais. – Protestou Jack rodeando Davy Jones, o tocando de leve com as pontas de seus dedos, dando leves passos com aquela cara sínica de sempre.

– Joguem-no ao porão , já que está difícil para o patife ir para prancha! – Gritou Jones impaciente com a ladainha do pirata.

– Ou... Podemos voltar para Port Royal, você deixar todos nós livres, e você aceitar o perdão de Calypso casando-se com ela! O que acha? – Sem hesitar, Davy Jones sacou a espada e atacou. Jack pulou para trás, surpreso, mas logo aceitou o desafio. A tripulação se dividiu em dois lados do navio, transformando o convés em uma arena. O som agudo das lâminas faziam com que toda a tripulação ficasse eufórica, Jack gira a espada jogando a de Davy Jones para longe. A espada de Jones caiu perto dos pés de Gibbs, que a pisoteou. Jack o cercou até que Davy Jones batesse com as costas em um dos mastros, e fincou a espada nele, bem próximo ao rosto dele. Jack pôde sentir o coração de Jones pulsar sem parar, o mais rápido possível.

– Eu te odeio SPARROW! – Berrou Davy Jones empurrando o pirata de cima dele.

– PARA PORT ROYAL! – Ordenou Jack á tripulação, enxotando todos do convés, que agora parecia ser mais o capitão do navio, a tripulação já não desafiava Jack, ele havia derrotado Davy Jones, eles já o olhavam com outros olhos. – Tia Dalma vai adorar saber que o seu amado veio busca-la, não é Jones? – Sussurrou Jack, bem perto de Jones.

– Este navio ainda é meu. E apostar uma corrida com Jack Sparrow é sempre divertido. – Respondeu Davy Jones com uma risada seca. O pirata o olhou, fazendo uma careta, e saiu com seu andar desastrado de sempre.

– LEVANTAR ÂNCORA! SOLTAR VELAS! – Gritaram Jack e Davy Jones ao mesmo tempo. Os dois trocavam olhares desafiadores, dois capitães em um só navio, “maldito seja JACK SPARROW”.

O sol já estava se pondo quando Jack e Davy Jones chegaram em Port Royal, para sorte deles eles não estavam tão longe assim, porém Davy Jones já estava á ponte de explodir, pronto para arrancar a cabeça de Jack. Como se não bastasse o estrago que fez na sua vida amorosa com Calypso, ainda tinha que se apossar do seu navio forçando-o a voltar para Port Royal atrás dela, Jack sabia que Calypso seria útil na sua busca. Ninguém sabia ao certo o que se passava na cabeça do pirata maluco, Jack Sparrow sempre tinha um plano em mente.

– Você é um bacalhau mofado Jack Sparrow! – Resmungou Davy Jones descendo a rampa do navio acompanhado de Jack.

– Você vai me agradecer... Agora vamos até Tia Dalma. – Pediu-lhe Jack, exibindo um sorriso debochado. – Só eu e você... Ah, e o Gibbs. Caso você queira me matar não é? – Gracejou Jack dando uma risada, esfregando as mãos de contentamento.

– CUIDEM DO NAVIO! – Ordenaram juntos os dois para a tripulação.

– SIM SENHOR CAPITÃO?! – Responderam em um coro confuso os tripulantes, Jones revirou os olhos ignorando a incômoda presença do pirata. Quando por fim os dois estavam próximos ao cais, viram Calypso correndo entre vários homens: Os oficiais da marinha real britânica.

– Me dê uma surra e me mande para a mamãe é Calypso! – Exclamou Gibbs impressionado dando um tapa nas costas de Jack que logo ficou engasgado. Davy Jones correu para o meio da multidão para poder protegê-la antes que ela fosse pisoteada e severamente castigada. Ao vê-lo em sua frente Calypso parecia um pouco mais aliviada.

– Davy Jones... – Cumprimentou o Commodore rodeando-os.

– Sou um corsário autorizado pelo Governador Swan e você não tem o direito de prender está pobre moça! – Retrucou ele encarando o Commodore severamente, protegendo-a por trás dele.

– Ela é a tal deusa-ninfa Calypso! – Protestou um dos oficiais.

– Você acha Commodore, que esta moça indefesa seria um ser tão desprezível como este? A amaldiçoada deusa Calypso?

– Não temos provas... Mas, na casa desta “pobre senhorita” encontramos objetos usados para a prática de bruxaria, que de qualquer forma a levará para a forca. – Disse o Commodore friamente, puxando Calypso pelo braço.

– Sim, Tia Dalma é um excelente feiticeira e sabe consultar os búzios como ninguém. – Esclareceu Jack dando um tiro certeiro em um dos oficias que caiu imediatamente morto no chão aos pés do Commodore, que logo chutou e afastou o cadáver de sua frente.

– Vamos lutar ou fugir Jack? – Quis saber Gibbs. Jack olhou em sua volta, rapidamente tateou suas roupas a procura de sua espada, mas logo viu que não estava com ela, e sim com uma arma fajuta.

– Fugir! – Gritou Jack correndo com o seu jeito estranho e desajeitado de sempre soltando sua arma no chão e deixando todos para trás. Davy Jones, Jack, Gibbs e Calypso corriam em direção ao navio que estava ancorado próximo dali: Deixando para trás a coragem. Jack logo pôde ouvir o som agressivo das balas em que os oficias disparavam de suas armas potentes o bastante capazes de matar um gigante.

– VAMOS! VAMOS! SOLTAR ÂNCORA! LEVANTAR VELAS! VOCÊS SABEM O QUE FAZER! – Berrou Jack correndo. Toda a tripulação se espantou ao ver a quantidade de oficias correndo atrás dos quatro furiosamente. Felizmente conseguiram movimentar o navio a tempo.

– E esse dia será lembrado no dia em que vocês quase capturaram o capitão Jack Sparrow. – Debochou Jack á bordo do navio. Porém, antes que o pirata mulherengo pude-se rir da cara do Commodore, é acertado em seu chapéu um excelente tiro dado pelo próprio Norrington, fazendo com que Jack ficasse quieto e mandasse um “ tchauzinho “ desajeitado.

– Você veio me salvar... – Sussurrou Calypso tocando delicadamente o rosto de Davy Jones, que agora estava com uma expressão pesada, mas, o corsário permaneceu calado, e retirou-se dali, deixando-a sozinha, junto com a imensidão do mar.

– Os pombinhos ainda continuam brigados... - Caçoou Gibbs direcionando-se até Jack, que parecia rir da situação.

– Acha que eu trouxe Tia Dalma por conta de Jones? – Quis saber o pirata alargando um sorriso soberbo.

– Ah... Não me diga que você vai chantagear Calypso para encontrar Barbossa e recuperar o Pérola? – Jack não precisava falar mais nada, apenas, sorriu, assentindo com a cabeça.

– Jack você não presta!

– Eu sou um pirata sim! – Esclareceu Jack dando as costas para Gibbs, andando vagarosamente pelo navio. Calypso logo percebeu a inquietude do pirata com a bússola andando de uma lado para o outro, e então resolveu segui-lo até o porão.

– Amor... – Sussurrou Jack segurando-a pelo braço firmemente.

– Você é um... um... Desprezível Jack! – Protestou ela.

– Faltou o “ desonesto e sem coração “, como se você tivesse um coração e fosse honesta não é Calypso? – Disse Jack rindo aproximando-se dela. Ela não saberia se iria resistir tanto tempo com Jack provocando-a. Ela o afasta de perto dela, tomando sua espada sem ele perceber.

– Você só resolveu me salvar por conta do Pérola não é Jack? – Perguntou Calypso apontando a lâmina da espada para o rosto de Jack.

– Bem... Não exatamente. – Respondeu Jack tentando se explicar afastando a lâmina da espada de perto de seu rosto com a ponta dos dedos jogando-a no chão. – Tenho muitos planos para esta viagem... – Continuou Jack fitando seus olhos nos de Calypso.

– Você não perde menos do que um dia para seduzir uma mulher não é Jack Sparrow?

– Tem certeza amor? Não é a senhorita que está deixando-se seduzir pelo velho Jack? – Questionou Jack soltando um sorriso malicioso mostrando um de seus dentes de ouro.

– Que seja Jack... – Calypso deu de ombros quase encontrando seus lábios nos de Jack. – E a propósito... Este vestido está extremamente gasto, todo rasgado. Preciso de roupas de homem, assim quando encontrarmos Barbossa ele não me reconhecerá. – Interrompeu Calypso colocando um de seus dedos sobre os lábios de Jack fazendo-o ficar calado e quieto.

– Mas assim está bom! Olhe só, um bom decote e suas pernas amostra me fazem feliz. – Disse apontando com o queixo paro o vestido que Calypso usava.

– Ora Jack! Me dê logo as roupas. – Pediu ela revirando os olhos. Jack entregou as roupas á Calypso resmungando. Ao deixar Jack para trás vestiu as roupas, e prendeu seus cabelos que eram totalmente rebeldes e despenteados colocando-os debaixo de um chapéu, depois guardou o vestido na cabine de Davy Jones, que já estava dormindo, as roupas largas e fofas escondiam as suas curvas e o imenso chapéu cobria seu rosto delicado.

Ainda sem sono resolveu olhar o mar debruçada sobre o parapeito do navio, quando foi abordada por Jack.

– Marujo! Isso não são horas de se estar acordado perambulando pelo convés. – Reclamou Jack.

– Claro capitão! – Respondeu Calypso rindo tirando o chapéu dele, Jack logo olha para ela com a clássica cara de espanto dele.

– Calypso? Aqui não... Vão pensar que sou.... é.... Gay! – Retrucou Jack deixando o sorriso escapar. – Mas você ainda continua atraente. – Disse Jack mordendo os lábios.

– Você tem algum curso Jack? – Perguntou Calypso arrancando a garrafa de rum das mãos de Jack e dando um imenso gole.

– Tortuga.... É o que a bússola diz.– Respondeu ele tomando de volta a garrafa.

– Barbossa não perde por esperar... – Escarneceu a morena soltando um sorriso sarcástico.



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Notas finais do capítulo

*-* reviews?
Eles conseguiram chegar a Tortuga? Enquanto ao coração de Davy Jones? Ele perdoou Calypso? E Barbossa será encontrado? Muitas aventuras aguardam ainda o trio: Jack, Calypso e Davy Jones. Até os próximos capítulos milbjs marujos (: