I Wish I Was Strong... escrita por FreddieMcCurdy


Capítulo 4
Uma tarde ensolarada.


Notas iniciais do capítulo

Posso ser sincera? Não estou nem um pouco empolgada pra continuar, sei lá. Eu só criei essa fic porque estava toda animada, achei que a ideia era boa, mas tô trabalhando em outra e mal vejo a hora de acabar aqui pra postar a outra, até porque ninguém tá lendo aqui, só recebi três reviews e eu acho que isso é muito pouco, por isso acho que esse capítulo não vai fazer sentido pra vocês mas mesmo assim tô postando aqui. Não se preocupem, ainda falta mais uns cinco aí pela frente, relax. O resto nas notas finais.



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–Larga do meu pé, insuportável! - ela dá um soco fraco em seu braço, que o faz rir de novo.

–Pára, chato! Sei que você quer! - Sam diz, virando à esquerda, seguida por Freddie. Faltavam pouco mais de duzentos metros para adentrarem no prédio.

–Nãão, não quero não!

–Lógico que quer! Isso é importante pra mim, sabia?

–Sabia sim.

Freddie entra no elevador, e ela entra atrás, depois de algumas outras brincadeiras. O porteiro, como sempre, gritava com um espelho enquanto penteava a enorme bolota na bochecha. Assim que a porta se fecha, os dois se entreolham e riem mais. O dia estava muito bom para ser verdade.

Ao chegar no oitavo andar, ele abre a porta. Sam logo se esparrama no sofá perto da tevÊ. Dizia que, na hora do almoço, se sentia mais cansada. Claro, uma desculpa para dormir.

Quando ele olha para trás, ela está toda contorcida e quase dormindo.

–Sam, levanta e vem me ajudar a fazer o almoço.

–Não.

–Sam, não vou dizer outra vez.

–Não, não quero. Eu estou com sono.

–Vai, Sam. - ele se aproxima, tentando sem sucesso a levantar.

–Freddie... - resmunga.

–Tá, então dorme aí. Não vou te acordar quando tudo ficar pronto. - diz, fingindo que não se importa.

–Isso é crueldade!

Ele sorri. A garota logo levanta para ajudá-lo a fazer a comida.Juntos, conseguem aprontar e comer tudo em pouco menos de uma hora.

Sentados na mesa, os dois continuam a falar da professora Allie e seu fanatismo com gatos. Bobeiras. Enquanto Sam brincava com os dedos, Freddie só ficava de dedos cruzados, a admirando.

–Por que está me olhando assim?

–Assim como?

–Sei lá, assim!

–Eu não sei mesmo o que quer dizer.

–Claro que sabe - dá um leve toque em seu nariz.

–É legal te ver com vergonha.

–Sério mesmo? Eu não acho nada legal! - ri. - Bem, você me chamou aqui só pra cozinhar pra vopcÊ ou foi pra "conversar algo importante"? - faz a voz grossa, como sempre fazia.

–É, eu queria conversar sim.

–Então... fala.

–É complicado. Não sei o que vai pensar ou dizer.

–Fala sério, Freddie! Você me conhece há mais de oito anos, por favor.

–Eu sei, mas... A gente nunca falou sobre isso antes.

–Isso o que? - pergunta, avermelhando.

–Não é o que está pensando. Quer dizer, não sei se é. Não sou telepático. - ele começa a ficar com vergonha também.

–Tá, desembucha logo ou não fala mais!

–Ok. Vamos lá. Bem.... Lembra quando você me disse pra fazer alguma coisa, blá blá blá?

–Sobre o que? Sobre o Drew?

–É, sobre ele! Bem, eu pensei muuito sobre isso. Praticamente dormi e acordei com esse assunto na cabeça. É que... sei lá. Não queria combater estupidez com estupidez. E você é minha melhor melhor amiga. E é mulher.

–Obrigada pela parte que me toca.

–Tá, deixa eu continuar! Então.. hãn... eu queria saber se...

–Se...?

–Se você e eu... A gente poderia.. Sei lá... Fingir que é namorado e namorada na frente do Drew, e de uma vez por todas acabar com esses boatos de que eu sou gay. Pronto.

–Quê?

–Sabe... A gente se beija às vezes, e... cê sabe!

–Ahn... - Sam desvia o olhar rapidamente. - Eu não sei não, Freddie.

–Por quÊ não? Nada vai mudar entre a gente! Vamos continuar a ser melhores melhores amigos, mas só fingir na escola e pronto. Por favor...

–Olha, eu realmente não acho que isso vai mudar alguma coisa na cabeça dos babacões da escola. Mas se iso vai te deixar mais seguro de si, e menos deprimido, claro que sim, eu te ajudo.

–Tá. Valeu, Sam.

Silêncio. Parecia que os dois tinham acabado de se conhecer de novo. Freddie aparentava estar MUITO envergonhado diante da garota. Sabia que ia mudar sim a relação deles, mas o que poderia fazer? Não tinha abertura suficiente para pedir isso pra mais ninguém. E não queria também.

–Vai continuar esse climinha aqui?

–Como você queria que eu estivesse? - Sam pergunta.

Silêncio novamente.

–Freddie, me beija.

–O quê?

–Me beija. - diz, autoritária. Parecia a Sam de antigamente. - Ou você quer passar vergonha na frente do Drew? Quer parecer que isso é falso?

–Não, não quero, mas...

–Vai! Eu estou pedindo de verdade! Só dessa vez, pra gente treinar um pouco nates de ir fazer isso em público. Não tem ninguém vendo, e eu prometo que vou ficar normal depois disso.

Ele estranhou um pouco o comportamento dela. Por quê estaga fazendo isso? Mas não podia negar, ele queria.

–Tá. Eu posso? - ele se aproximou, puxando a cadeira para sua frente.

–Vai em frente.

O garoto umidece um pouco os lábios carnudos, e respira fundo, olhando bem nos olhos verdes da loira. Procurava o melhor jeito de se unificar com ela, mas não sabia mesmo como começar. Parecia seu primeiro beijo novamente. Mas dessa vez, não ia ser só um beijo para acabar com as coisas. Teria de ser feito com o coração, não com os lábios.

Aos poucos, foi quebrando a distância entre os dois rostos. Se aproximava de Sam, que estava de olhos fechados. Com a mão direita, segurou levemente a face dela, permitindo deste modo uma 'aderência' maior sobre eles. Foi encostando seu nariz com o dela, apoiando as duas testas.

Decidiu fazer logo, antes que se arrependa e fique inseguro de novo.

Selou os lábios. Ela ergueu a mão e tocou também o rosto dele, afagando-o carinhosamente com a ponta dos dedos. Naquele momento, Freddie sentiu que estava não só a tocando, mas como se seu lugar fosse ali, junto dela, como uma alma só. Sentiu estar fazendo aquilo que sempre sonhou em fazer. Ele inclinou-se aos poucos e beijou-a de novo, um beijo ainda mais doce e cheio de ternuras, e ela beijou-o também, sentindo os anos de distância de dissolverem como numa paixão.

Ela fechou os olhos e abriu os lábios, permitindo a passagem da língua dele, enquanto ele passava os dedos por toda a extensão do braço dela no momento apoiado na mesa, em gestos suaves e lentos. Ele beijou o pescoço, o rosto, as pálpebras dela, e ela sentia a umidade de sua boca em todos os lugares que seus lábios tinham tocado. Os dois já haviam perdido a noção do que era realidade e o que era sonho. Ela segurou a mão dele e a conduziu para seus seios rígidos, e na garganta dela brotou um gemido quando ele os tocou delicadamente através do fino tecido da blusa.

O mundo parecia feito de ilusões, desejos e pensamentos, tanto sãos quanto selvagens, quando ela se desvencilhou dele rígidamente, com o rosto embaçado pela luz florescente que iluminava seus olhos claros. Ele sentia muita vontade de continuar, e só parar quando enfim perceber a gravidade do que fazia, mas a vergonha fora um tanto quanto maior para ambos.

–Me desculpa. Sam. Eu, eu não sei...

–Não lamente. Não foi só você. A culpa é minha. A gente não devia ter feito isso.

"Mas eu preciso de você dentro de mim agora."



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Notas finais do capítulo

LEIA AS NOTAS INICIAIS
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l l l
Yaay, postei outro cap! Em alguns capítulos mais pra frente, talvez vocês entendam o porquê de eles ficarem antes de chegarem na escola. Então, vocês gostaram? Por favor, comentem!



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