–E aí, Puckett!

Drew puxa e vira a cadeira onde antes Carly havia sentado. Ele estava sorrindo e segurando o copo de alumínio.

–Ah, oi Drew. – ela diz, encarando a porta.

–Então... Você chegou faz tempo? – ele procura assunto, mas não acha nada em sua mente.

–Não. Não muito.

–Tá esperando quem? - coloca o copo cheio na frente dela. Ela simplesmente ignora.

–Quero ver quando a Melanie vai chegar.

–Mas ela já chegou, você não viu?

–Quando? – finalmente, Sam se vira para o garoto loiro, agora interessada e com os olhos arregalados novamente.

–Chegou, chegou sim. – ele diz, apontando para o local onde estava o bolo. A música estava muito alta, e as luzes estavam apagadas, com só as da balada acesas e rodando o salão inteiro. – Devem fazer uns dez minutos ou mais que ela saudou todo mundo e pediu para as garotas trocarem para o segundo vestido da noite. Jura que você não viu?

–Não, eu não vi! – ela gritava. A música estava incrivelmente alta mesmo. – Acho que eu não prestei atenção! E... você viu se tinha alguém com ela?

–Sim, aquele principezinho estava junto dela, segurando em sua cintura e a beijando.

Sam empalideceu.

–E a Melanie deu uma risadinha. Depois, o Freddiado levou-a no colo para a porta dos fundos. Aí eu os perdi de vista.

A garota sentia seu mundo girar e girar. Sua pressão tinha caído, e a cabeça se movia para frente, até encontrar-se com a mesa.

“Freddie... Por favor... Você não... Por favor, Freddie... Venha aqui, venha pra mim... Me diz que também me ama, que sempre me amou... Eu preciso de você agora...”

–Sam? Você está bem?

–Eu... Eu não estou.

–Toma. Bebe isso.

Ele aponta para o copo na frente dela, e Sam dá três goladas de uma vez. Depois de tirar o copo da boca, ela arregala de novo os olhos azuis, com ânsia de vômito.

–Ei, calma. – ele segura Sam pelo braço, já que ela ia cair da cadeira. – Vai devagar. Desse jeito você engasga.

Sam coloca de novo o copo na boca e bebe o que restou nele.

–Me dá mais disso aqui?

–M-Mais?

–É eu quero mais, agora! Vai!

Rápido e rindo, Drew se levanta para pegar outra dose enquanto Sam massageava a cabeça. Por quê aquilo lhe tinha dado tanta dor de cabeça?

PDV Freddie Benson.

Já eram quase dez da noite. Cadê essa garota? Eu estou aqui na frente do salão dentro de um Beatle, só a esperando pra gente entrar junto na festa, e ela não chegou ainda! Eu me lembro perfeitamente, ela disse na porta principal às nove em ponto! Cadê ela?

De repente, eu tomo um susto, a porta do motorista se abre rapidamente. É Melanie.

–Foi mal a demora! Eu estava procurando meu vestido, mas eu não achei.

–Podia pelo menos ligar, né?

–Foi mal, já disse. Vamos?

–Mas... Você vai assim?

–Queria que eu fizesse o quê? Foi a única coisa que achei lá em casa pra eu vestir! – ela sorri. – E, convenhamos, não está tão ruim assim.

–Mel, eu acho melhor... – tomo um gole da água que ela tinha trazido e colocado em cima do porta-luvas. Estava meio rançosa e pareci sentir algo diferente nela.

–Shh shh... – ela segura na lapela do meu smoking depois que eu esvazio a garrafa. – Eu, sem vestido, já são quase onze da noite, estamos em um carro super confortável, estou aqui bem na sua frente, sou bonita e sensual... Tem certeza que vai querer entrar lá e dançar uma valsinha comigo depois ir embora? – sussurrava perto de mim, com os lábios encostados na parte de cima da minha orelha.

–Eu... O que você está querendo dizer? – gaguejava, e a olhava assustado.

–O que você acha, príncipe? – ela segura forte em meus cabelos da nuca. Devo confessar, minha cueca estava totalmente inchada. Eu nem conseguia sentir direito, pois ela tinha uma das mãos parada lá, e com certeza percebeu.

–Tá esperando o quê? Tira logo isso. - ela diz, acariciando meu membro por cima do jeans.

–Mel... Eu a-acho melhor a gente não...

–Ah, Freddie, não seja covarde. Sabe que não é todo dia que uma garota como eu te dá a chance pra transar.

–Eu sou virgem.

–Então! Você me dá prazer e eu resolvo esse seu problema. Vamos lá, não vai ser difícil... – ela começa a tocar minha barriga, e sente as ondinhas que tinham lá. Ao mesmo tempo, tentava desabotoar minha calça com a outra mão. Eu suava frio.

Hormônios. Hormônios mandando lembrança e saindo pela boca. Contar ajuda Freddie. Um, dois, três... Ah, que se dane!

Eu colo meus lábios com os dela. Oh, meu Deus! Que garota selvagem! Ela me beijava com fervor e desejo tanto quanto eu. A sua língua elétrica dentro da minha boca, e o meu paletó já estava no chão. A calça jeans que eu tinha colocado só para dirigir, quase aberta. Foi a minha vez de segurar em seus cabelos. Nosso beijo estava fogoso, rápido.

Logo comecei a sentir arrepios no corpo todo. Sabia onde aquilo ia nos levar. Queria parar, mas meu corpo não deixou.

Eu segurei Melanie pela cintura e a coloquei com as pernas entrelaçadas em mim e as costas no volante do carro sem parar o beijo. Ela dava gemidos sem parar enquanto eu beijava seu pescoço deixando marcas ali.

–Para um novato, você faz issoooh – ela gemia e arfava de prazer – muito... bem..

Sua mão percorria as minhas costas, arranhando-a. Tirei aquele sobretudo ridículo, revelando seus seios grandes e em um sutiã maravilhoso. Mordi o lábio. Os filmes que tinha assistido na quinta série não mostravam as coisas com essa perfeição.

Melly sorri.

–Não quero tirar sua pureza aqui. Nós vamos lá dentro da festa. – ela diz com uma voz um pouco pervertida. Um pouco? -Consegue segurar seu brinquedinho por mais uns dois minutos? - continua.

–T-tudo bem.

Merda de voz! Falha toda hora!

Ela dá uma piscadela rápida, e passa lentamente o salto do pé direito na minha canela, subindo com leveza. Eu inclinei um pouco minha cabeça, sentindo aquele arrepio pelo corpo inteiro. Ela percorre com a ponta da unha o meu pescoço.

Depois disso, sai do meu colo, pega o sobretudo no chão, sorri e desce do carro pela porta do motorista.