I Wish I Was Strong... escrita por FreddieMcCurdy


Capítulo 12
Deixe a chuva passar...


Notas iniciais do capítulo

O nome não tem muito a ver com o capítulo, mas tudo bem. E eu queria mandar um agradecimento especial para a Flávia Seddie que me deu a minha PRIMEIRA RECOMENDAÇÃO, e eu tô muito feliz com isso! Brigadão, porque eu nunca tinha recebido uma em nenhuma história! Então #fikdik :)
Boa leitura!



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Capítulo 12 – Deixe a chuva passar...

Ela se inclinou um pouco para ouvir o que o garoto tinha pra falar. Ele coçava os cabelos da nuca, e dizia tudo olhando pro chão.

Talvez isso pudesse mudar o que você sente por mim. Um eterno nada.”

-Talvez...?

-Nada, deixa pra lá. Então eu vou respondê-la amanhã.

-Ah, claro. – ela o olhava sem graça, retribuindo o olhar.

Freddie, sem dizer mais nada, pega o sanduíche em cima da mesa na sala e segue em direção à porta. Mas Sam o faz parar de andar, chamando seu nome.

-Ei, Benson. Espera aí.

-O que? – ele segura a maçaneta, mas sem coragem para a olhar nos olhos.

-Você não tem que ir. Não agora.

-Mas eu quero ir embora.

-Qual é o problema em ficar aqui comigo? – Sam se aproxima dele, colocando a mão em cima do seu ombro esquerdo.

-Sam, por favor... Eu preciso ir.

-Você ficou bolado comigo só porque eu disse que não teria problema você comer a Melanie?

Ele dá uma risadinha sarcástica.

-Claro que não. Sei que isso não significa absolutamente nada pra você. Eu vou aceitar. Afinal, nós entramos nessa juntos e tomamos essa decisão juntos também. Tá tudo bem.

-Sério, porque eu não achei que...

-Sam, chega dessa história. Nada vai mudar. Eu estava fazendo tempestade em um mísero copo d’água. Só uma festa e tudo acaba. Ok?

Ele se vira para encará-la. Pelo jeito, mentir sem ver não o entregava que era calúnia. Sam parecia ter acreditado. Ele força um sorriso, e ela retribui e acaricia seu cabelo de leve.

-Ok, ok. Mas você tem certeza de que não quer ficar e assistir um filme comigo? A gente pode ver um de comédia dessa vez, já que você se caga de medo quando assiste ‘O Exorcista’.

-Não vai dar. Eu venho mais tarde ou a gente deixa pra amanhã, tá? Tenho lição pra fazer. – lamenta.

-Tudo bem então. Promete que me liga quando chegar em casa?

-Claro que sim, Srta. Puckett. – ele não tinha entusiasmo nenhum na voz. O sorriso falho ainda estava em seu rosto, e Sam sabia que ele estava triste, mas não poderia fazer nada pra ajudar. Ou não conseguiria. –Bem, eu acho que eu já vou indo, então... a gente se vê.

-Tchau.

Depois de alguns segundos se olhando, Sam se apoia com as duas mãos em seu ombro, o beijando de leve no canto da sua boca, ‘acidentalmente’. Ele estremecia por dentro, nervoso. Mas não demonstrava. Continuava de cara fechada.

Ela dá um sorriso simples a ele e dá a deixa. Freddie engole a saliva da boca e gira a maçaneta, e desce de escadas ao andar térreo. E, sem mesmo se despedir do porteiro, desce a rua do residencial quase correndo.

Que droga! Que droga, Puckett! Eu realmente achava que você gostava de mim! Que você me achava bom o bastante pra você! Que eu era especial! Que tinha algo a mais na nossa relação! Mas você só jogou na minha cara que não estava pouco se fodendo pra mim e que eu poderia ter quatorze filhos com ela que nem ia ligar! Você não me ama! Você não me ama nem um pouquinho de nada! E eu que cheguei a pensar que talvez nós pudéssemos ser mais que amigos! Eu te quero! Eu te quero muito!

Ele vira à esquerda, e começa a andar um pouco mais devagar, depois de quase ser atropelado por uns badboys skatistas.

Eu te quero muito, Sam... Já faz um tempo que percebi isso. Estava tentando me enganar, tentando me iludir com outras pessoas, mas a única pra quem tenho olhos é você, Sam... Por que você não sente o mesmo? Por que me tortura, sendo tão sexy bem na minha frente? Por que me beija de um jeito tão bom, sendo que não sente nada por mim? Eu realmente queria saber. Pois na hora que eu dei a notícia sobre Melanie e eu, eu vi que se decepcionou. Eu vi, Sam. Tenho certeza do que vi. Você entristeceu. Você não quer que eu faça isso. Não quer mesmo.

Mas se eu não fizer, talvez seja a última chance de ter alguém na minha vida que se importa comigo, pois ela realmente se importa. Ela se importa com o que dizem sobre mim. Ela me quer. Ela gosta de mim, já deixou isso claro. Mas você não. Eu só queria aprender a amar outras como eu amo você. Sim, eu te amo, Sam. Queria ter coragem para te dizer tudo isso.... Queria ser forte o bastante para deixar isso claro... Sinto muito, não tenho. E se você jogar na minha cara mais uma vez que não sente o mesmo? Eu não vou conseguir aguentar. Vou desabar na hora. Ainda por cima, vou acabar com uma amizade, pois não vai ser a mesma coisa.

Já me decidi.

Freddie ouve um estrondo vindo do céu. Ele nem havia percebido que já começara a chover. E chover muito forte. A gravata, agora no meio do tronco dele, estava totalmente encharcada. Às vezes, ele a torcia, procurando tirar um pouco da água, mas já estava quase chegando na rua de sua casa.

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Não muito longe dali, a garota de cabelos castanhos e mechas claras ainda estava sentada na mesma mesa, mas agora estava com umas outras com ela. Todas rindo e dizendo besteira.

-Ah, Mel... Você é demais. Eu queria ser igualzinha a você um dia, sabia? – a loira, com um copo do bob esponja dizia, numa voz irritante.

-Aham, claro que sim, Lindy. Claro que sim. – ela dizia, ironicamente e a desprezando. – E vocês querem saber o resto?

-Conta, amiga! – as outras quatro disseram, quase em uníssono.

-E – ela faz um suspense – ele caiu feito um patinho! O trouxa do Benson já, já vai ser meu! Foi só dopá-lo um pouco com a história de “eu só quero seu bem, lindo” que ele já estava na minha! Mas a sapata da Shay atrapalhou o meu “gran finalle”. – ela revira os olhos e diz fazendo biquinho.

-Claro que sim, sempre alguém atrapalha. Conveniente, não? Pra mim isso é uma desculpa esfarrapada. – Charlotte soltou, sugando um pouco mais do terceiro expresso que estava tomando. As outras ficaram em pleno silêncio, e olharam rápido para Melanie, como se já previssem que ela iria explodir.

-Como é que é? – a “líder” aumenta o tom da voz, mas as outras a seguram, pedindo para que ela tenha calma. – Me soltem, vadias! E você – ela aponta para Tifanny – se quiser continuar no grupo das mais top da Ridgeway é melhor segurar a onda. Foi o último aviso. Se me der mais problemas, bye bye popularidade.

Ela acaba a ameaça e volta a contar, se abanando com a mão aberta. Charlotte, a única diferente no grupo, ouvia dando de ombros tudo o que a garota falava.

-Então... Foi super fácil dopá-lo. Mais fácil até do que meu pai, quando eu peço a ele pra ir a uma balada qualquer. Coisa de expert, vocês sabem, né garotas?

-Nossa, você é tããããão incrível, Melly! – Katie diz, e as outras concordam.

-Melly, não! Já te disse! Isso é nome de gorda! – resmunga.

-Mas então – Lindsay continua, pensativa. –Você o enganou? Você não está preocupada a reputação dele e sim, com sua fama?

-Lógico que sim, jumenta! Eu estou dizendo isso há horas! Você é burra, velho! Acha que eu ia gostar ou me importar com aquele nerd estúpido? Claro que não! Ele me dá nojo! Garota idiota!

Lindsay ouve tudo de cabeça baixa, enquanto Melanie gritava com ela. Charlotte nada podia fazer.

As cinco meninas ficaram mais um pouco na mesa, a ouvindo falar de como tinha conseguido o ingênuo Freddie muito fácil, e concordavam em tudo. Menos uma delas. A que tinha a cabeça no lugar, se é que se pode dizer. Apenas tomava sua bebida, tranquilamente, escutando as asneiras e desejando poder fazer alguma coisa para evitar o que estaria prestes a acontecer.


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Notas finais do capítulo

Desculkpa os eros aí, eu tenho que sair, provavelmente hoje não vaiter outro! Beijooooooooooos



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