People Vs. Zombies escrita por Anna
Notas iniciais do capítulo
Espero que gostem desse, bjs, já está acabando. Buáááh!
Os zumbis arrombaram a porta e ficamos em total silêncio.
- O que vamos fazer? – sussurrei para Owen – como vamos sair daqui?
Ele olhou para mim. Owen parecia um pouco com meu pai, tinha os mesmos cabelos castanhos que ele e os olhos eram bem parecidos.
- Fique em silêncio – sussurrou de volta.
Fiquei mais alguns minutos em silêncio, abri só um pouco o sofá para espiar, ainda tinham muitos zumbis, parecia que eles não sairiam de lá. Voltei a fechar o sofá. Ficamos mais tempo calados. De vez em quando eu dava uma olhada para ver se os zumbis tinham ido embora, parecia estar o mesmo.
- Tive uma ideia – exclamei para Owen – tem um celular?
- Não – respondeu.
Certo, agora preciso de um plano B, na verdade o A era que eu ligaria para outro lugar para atrair os zumbis, mas acho que nem assim iria funcionar.
- Como vamos sair daqui? – perguntei em voz baixa para ele.
- Não dá para mudarmos de assunto não, pare de ficar perguntando isso – resmungou ele.
Ótimo, o que perguntaria para ele?
- Fernanda era algum parente sua? – perguntei temendo que ele me jogasse para fora do sofá, mas ele apenas suspirou.
- Era amiga da minha mulher – respondeu.
Eu fiquei triste pela situação de Owen.
- Seu pai está vivo? – ele perguntou de repente.
- Não, não está – respondi triste.
Algumas lágrimas começaram a aparecer em seus olhos.
- Não fique triste – eu o consolei, mas isso e nada era a mesma coisa.
- Vamos ver se os zumbis já foram.
Nós dois fomos ver, continuava com zumbis, quando iríamos fechar o sofá, ele emperrou e ficou um pouco aberto, dava para passar uma cabeça pela abertura, continuamos fazendo força, olhei para todas as direções do sofá para ver o que estava travando a abertura. Owen e eu chegamos para trás para os zumbis não poderem ver a gente, mas a metade que estava lá viu, eles começaram a chegar perto.
- Vamos sair pelas laterais – Owen disse.
Começamos a jogar nossas malas para fora do sofá pelas laterais e não pela frente onde deveria ser. Depois de jogarmos as malas, começamos a sair silenciosamente. Quando saímos, corremos com toda a nossa energia para fora da casa. Entramos em uma van, Owen começou a dirigir imediatamente. Olhei pelo vidro de trás os zumbis virem correndo em nossa direção.
- É difícil dirigir com buracos na rua – reclamou Owen.
- O que você espera que eu faça, ligue para o governo e peça para asfaltarem as ruas? – eu disse sarcasticamente.
Owen continuou prestando atenção na rua, consegui avistar uma ponte, mas a entrada estava com muitos zumbis, que vinham em nossa direção.
- É melhor botar o cinto – avisou Owen e aumentou a velocidade do carro.
Eu gritei e fechei os olhos, eu não queria ver minha morte, mas quando abri novamente, estava na ponte, seguindo para o fim do litoral do país. Olhei para trás novamente e pude ver zumbis atropelados, mas não em estado grave como um simples ser humano estaria.
Olhei para Owen com raiva.
- Você está louco? Poderia me matar, não que você não tenha me matado de susto, mas. Ah, esquece!
Owen começou a rir, eu não sabia qual era a graça, mas eu sorri também, o sorriso de Owen lembrava o meu pai.
- Você parece um pouco com meu pai – comentei.
Owen parou o carro bruscamente.
- Owen, você está bem? – perguntei assustada.
Ele continuou seguindo com o veículo.
- Se eu te falar isso, você jura que não vai gritar nem dizer que me odeia, e também jura que vai acreditar? – ele disse.
- Eu... Juro? – nem sei se foi uma resposta ou uma pergunta, mas sei que eu jurava.
- Eu sou seu...
- Eu sou seu, quer dizer, você é meu... – eu queria muito ouvir.
- Eu sou seu tio, irmão do seu pai.
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