Grand Chase - The Beginning escrita por tenisonjr


Capítulo 14
14 - O Calabouço


Notas iniciais do capítulo

Depois de muito tempo, chamei o Ryan pra ress minha fic :D
Ryan: Vê se me faz aparecer logo ¬¬*
Ok, ok... u.u Acho que não vai demorar muito não. Agora, sem mais delongas...
Ryan: O capítulo de hoje :D



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 – Aaah!!

 – Inverter Gravidade!

As duas guerreiras que caíam, pararam e foram jogadas para cima por uma força invisível. As pedras que também estavam caindo, voltaram e se recolocaram em suas posições. Com outro feitiço, Arme fez as duas permanecerem no ar.

 – Me desculpem, esqueci de avisar que há uma ilusão que faz com que quem não saiba de sua existência a trate como verdade e sofra as conseqüências.

 – Como assim? – perguntou Elesis.

 – É que na verdade o chão não cedeu, isso foi só uma imagem que foi reproduzida magicamente no instante em que entramos nessa parte da caverna. Mas como vocês acreditaram, sua mente tomou como real, e as conseqüências seriam reais, se eu não as tivesse salvo – enquanto falava a imagem se reproduzia novamente, e novamente, com as pedras caindo e voltando.

 – Bem, obrigada, agora NOS DESÇA DAQUI! – gritou Lire.

Pra quê? Assim que tocaram o solo foram bombardeadas com fragmentos de ovo incandescentes. Elesis ficou na frente e conseguiu desviar alguns, mas levou a maioria. A fonte? Uma horda de Gons, os fihotes de Gorgos em sua primeira fase.

Lire não conseguia mirar, pois sempre que tentava acabava sendo acertada por mais um pedaço de ovo de Gon. Arme não conseguia se concentrar e não podia correr o risco de perder sua energia elaborando um feitiço para ele ser logo depois cancelado. Somente Elesis avançou e, enquanto desviava algumas das cascas dos ovos, chutava seus oponentes.

Enquanto tentava se proteger Arme percebeu que os Gons estavam em uma região onde a magia ilusória não trabalhava. Na certa não entendiam ou não conheciam o feitiço e talvez por isso ainda não tinham saído. Logo pensou em um plano.

 – Elesis!

 – Quê? Não vê que eu (ai) to ocupada? Xô filhote de cruz credo!

 – Chute eles pra cá!

 – Cê tá louca?... Sai pra lá bicho chato! Você já não consegue se defender nem atacar quer que eu coloque eles aí perto?

 – Anda logo!

 – Olha como fala comigo sua anã de cogumelo! Tá bem eu chuto com o maior prazer.

Arme viu que estava certa e os Gons caíam na armadilha da ilusão. Deu uma certa pena dos coitadinhos, mas afinal eles estavam atacando até aquele momento. Em pouco tempo, aqueles que não haviam fugido tinham caído no penhasco da ilusão. Só restava mais um. Quando Elesis se preparava para chutá-lo ele gritou:

 – Naum, pu favo!!

 – Hein? Ele falou?

 – Num mi mati q_q Prometu ser um minino baum e ajuda voceis, mas naum me machuqui! Só fiz isso puque minha mamãe mando!!

 – Sua mãe é?

 – Onw, que coisinha fofa! – diz Arme, se aproximando e fazendo carinho na cabeça do mini-dragão.

 – Não é? – fala Lire fazendo a mesma coisa.

 – Ai, eu mereço -.- A gente já não tem uma gosma pronta pra nascer?

 – Mas ele pode nos ajudar nos levando diretamente à sua mãe e nos falando dos perigos que houver na frente ^^

 – É. Pufavozinho q.q

 - ¬¬... Vamos então.

Mesmo com a ajuda do pequeno Gon, seu novo aliado, o trio enfrentou vários perigos. Além de mais armaduras laranjas móveis e Gons, Gorgons e canhões, além de terem quase ficado soterradas se não fosse por um feitiço de Arme que colou as pedras no teto. Em alguns minutos já estavam mortas de cansaço, de fome, sujas até a raiz dos cabelos e o pior, com queimaduras, devido às cascas dos ovos e a baforadas de Gorgons, e – no caso de Elesis – com o nariz latejando e escorrendo sangue.

 – Isso não é nada bom...

 – É melhor ficarmos aqui até que eu tenha mana para curar vocês, não acham?

 – Mas temos pouco tempo até que a cola nas pedras se solte...

 – Você tem razão, Lire.

 – Naum fiquem tistes. Já shegamos :D – disse o Gon, que ia á frente e apontava para uma fonte de luz.

As garotas viraram e se depararam com uma escadaria em espiral que levava até o fundo do calabouço onde estava a jaula do Gorgos, aberta, e uma figura encapuzada que desfazia o feitiço sobre as correntes do dragão, iluminados apenas pela fraca luz das runas. Enquanto observavam, o ser sob o capuz levantou o rosto e apontou para elas. Infelizmente a distância não deixou que distinguissem seu rosto e Lire lamentou que não tivesse aprendido a visão aguçada que Mirandalor iria ensiná-la antes de ser raptado. Isso a deixou com raiva e ela se jogou no abismo, indo em direção ao Gorgos que voava ao encontro das três.

 – Lire! – gritaram Arme e Elesis, antes de saírem correndo pelas escadas.

Enquanto caía, a loira tirou cinco flechas de sua aljava mágica e mirou na cabeça do dragão que se aproximava. Na hora em que o impacto iria ocorrer ela atirou e se impulsionou para frente, indo em direção ao fim da escadaria de pedra.

Isso surpreendeu o Gorgos, mas as flechas não fizeram muito efeito contra o dragão, graças às minúsculas escamas em sua cabeça. Então ele se desviou e foi em direção às outras duas, que pularam para a frente quando ele ia se chocar, rolando escada abaixo.

No chão, Lire se recuperava rapidamente da queda, procurando o libertador do Gorgos, que havia sumido. Então, mudou o foco novamente para o dragão e começou uma série de ataques com as flechas, tentando atacar a barriga do dragão, a parte mais desprotegida de seu conjunto escamado.

Da queda na escada, Elesis se recuperou mais rápido e correu escada acima, enquanto o Gorgos destruía a escada, obviamente planejando deixá-las sem saída. Quando os dois se encontraram ela pulou sobre o dragão e começou a golpeá-lo, sem sucesso. Então o dragão começou a se chocar contra as paredes do calabouço visando amassá-la ou ao menos, derrubá-la. Nenhuma das duas coisas ocorreu, pois na hora do choque a ruiva avançava para outra parte do dragão, desferindo mais golpes, inúteis.

Quando Arme se recuperou da queda verificou se seu cetro estava inteiro e como estavam as outras duas. Lire subia as escadas atirando flechas, a maioria sem sucesso e as poucas que acertavam o Gorgos não exerciam dano expressivo. Elesis só tinha mais sucesso que Lire porque desferia golpes de perto e de baixo pra cima, mas o Gorgos continuava se debatendo e se isso continuasse a caverna poderia desmoronar.

 – ELESIS!!

 – QUE... FOI? POXA... VOCÊ TEM SEMPRE QUE... ATRAPALHAR MEU SERVI...ÇO?

 – ACERTE DEBAIXO DAS ESCAMAS! AÍ VOCÊ VAI CONSEGUIR ATINGI-LO!

 – E PORQUE EU... DEVERIA SEGUIR SEU... CONSELHO??

 – PORQUE EU SEI O QUE ESTOU FAZENDO!!

 – TÁ!! – disse a ruiva, antes de começar a atacar sob as escamas, mal-humorada.

 – LIRE, VOCÊ JÁ TEM MANA O SUFICIENTE PARA SOLTAR A CHUVA?

 – Chuva? Ah! SIM!

 – ENTÃO VAI NESSA!

A elfa então se jogou novamente das escadarias, se virou pra cima, tirou um monte de flechas de sua aljava e quando o Gorgos estava bem acima dela, atirou. Graças ao atraso temporal causado pela mana liberada o dragão foi acertado em cheio. Ele então bateu com a cabeça na parede da caverna, atordoado, e começou a cair. Elesis continuava a arrancar suas escamas enquanto caía junto com ele e quando iam bater no chão, saltou. Rolou e pôs-se de pé rapidamente.

 – Agora eu acabo com isso.

 – Mamãe! – gritou o pequeno Gon, pulando sobre A Gorgos – Me descupe, eu naum sabia qui elas iam machucar você. Eu só queria para cum tudu issu. Pu favo...

 – Shh, Tily... Você – disse se dirigindo a Elesis – Esses cabelos...

Elesis estancou.

 – O que têm os meus cabelos? – perguntou se enfurecendo. Depois de tudo isso ela ainda tinha a petu... petu... enfim, a coragem de tirar onda do cabelo dela? Ora, isso não ia ficar assim...

 – Zieghaart...

 – Quê? – perguntaram as três, surpresas.

 – Você... conheceu meu pai?

 – Seu pai? – perguntaram Arme e Lire para a colega, que não deu a mínima.

 – Responda!

 – Eu... sim... – disse a fêmea de dragão, ofegante.

 – Onde ele está? – a essa altura a ruiva já tinha se jogado sobre o dragão sem a espada e torcia para que ela não morresse sem dar a resposta – Ele está vivo? VOCÊ O MATOU??

 – Ele... – fumaça saía de sua boca enquanto falava. Estava morrendo – está em...

O encapuzado apareceu das sombras do calabouço e acabou com o sofrimento da Gorgos com um aceno de sua mão. O que só fez aumentar a ira da ruiva.

 – Você... – disse se levantando e indo em direção à estranha figura - ...Cazeaje? É você sua vaca? SE MOSTRE SUA COVARDE!!

 – Você só precisa saber de uma coisa – falou a voz feminina distorcida sob o capuz, enquanto voltava para a penumbra. Eu não sou Cazeaje.

 – VENHA! ATAQUE!

No momento em que a mulher de capuz sumiu Elesis soltou seu poder. O Berserk foi novamente ativado e a luz vermelha que emanou dela iluminou até o topo do calabouço, mas já não havia sinal nenhum do ser encapuzado e a caverna começou a desmoronar, enquanto a espadachim também caía, desmaiada, esgotada e com o sangue manchando seu rosto.

 

 


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Notas finais do capítulo

Elesis: Buáá, eu quero meu pai q.q
Amy: É uma pena que ele esteja...
Elesis: *tijolada* Cê tá louca de dar spoiler, monstrenga? Qué morrê?
Eu: Felizmente eu não poderia deixar isso acontecer Elesis u.u
Elesis: *Tira a espada* Ah, é è.e?
Eu: Você sabe que você só falou e fez isso porque eu escrevi *escreve* -.-
Elesis: Ora seu *se transforma em galinha* có có có... CÓCÓRICÓÓÓ!!
É por essas e outras que é bom ser escritor ^^ Não esqueçam dos reviews, OK? Deixem pontinhos positivos pra mim no meu profile também :D Fazer caridade nunca é demais ;)



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