Reencontros ... escrita por Fabiih


Capítulo 59
Fugitivos


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas lindas do meu coração. Eu estou aqui com um capítulo com mais ação, como me pediram, e espero que possam dizer: até que esse capítulo foi bom. kkk
Como sabem, essa fanfic está no final, mas assim que ela acabar irei começar o 4º ano da Belle, tudo bem? Vocês irão ler não vão?



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POV. BELLE GRANGER

Ficamos um tempinho sentado esperando para começar o que havíamos vindo fazer. E não demorou muito para que a Lua Cheia aparecesse e o tio Aluado virasse lobisomem.

_Belle, o professor Lupin. – disse Harry.

Parei de fazer tranças no meu cabelo e levantei para observar o lobisomem descontrolado que lutava com meu pai, e que logo em seguida saiu do campo de visão.

_Vamos. – eu disse puxando-o.

Seguimos os sons agoniantes que vinham do meu pai e tio Aluado, nos escondemos atrás de um arbusto e ficamos observando tudo. De repente apareceu Harry e eu, novamente, jogando pedras no tio Aluado. Eu logo o acertei e sorri orgulhosa, só que então ele começou a se aproximar de nós. Ou melhor, da Belle e do Harry, pois, ele não fazia ideia de que estávamos atrás dos arbustos.

Eu o vi aproximando deles e agi por impulso.

_Auuu! – uivei, mas Harry tampou minha boca.

_O que acha que está fazendo sua doida? – perguntou-me.

_Salvando nossa pele. – e uivei novamente – Auuu!

O lobisomem parou de se aproximar deles, e veio em nossa direção.

_Que beleza, agora ele está vendo atrás da gente. – disse Harry.

_Sorry? – disse sorrindo sem graça. – Corre!

Começamos então a correr desenfreadamente e sem parar, tropecei e caí várias vezes, mas, levantava e corria novamente para que o tio Aluado não nos pegasse.

De repente Harry desapareceu de minha vista e então eu parei para olhar em volta. Estávamos no meio da floresta proibida e estava escuro, eu quase não enxergava nada e para ajudar, estava frio.

De repente sinto alguém tapando minha boca e me puxando para trás de uma árvore. Eu tentava gritar e me desvencilhar de quem quer que fosse, mas, não conseguia.

_Calma Belle, sou eu. – escutei a voz de Harry.

Ele então tirou a mão da minha boca e me virei cuidadosamente para ele, e dei um lindo tapa em sua cara.

_Ei! – reclamou.

_Isso foi por ter me assustado, seu doido. – sussurrei irritada. – Acho que o despistamos.

_Sim. – sussurrou em resposta.

Foi quando escutamos passos atrás de nós, e assim que nos viramos vimos o tio Aluado furioso olhando para nós com aqueles olhos de lobos, e aquelas presas expostas. Tenho que admitir, ele me deixou com medo naquele momento. E sem pensar duas vezes eu me agarrei ao Harry e ele me envolveu com seus braços.

Porém, Bicuço, entrou na nossa frente atacando-o, e botando-o para correr.

_O professor Lupin está tendo uma noite muito difícil. – lamentou Harry.

Eu apenas concordei com a cabeça.

Um vento muito forte nos atingiu, arrastando todas as folhas caídas com ele, e bem acima de nossas cabeças dezenas de Dementadores sobrevoavam para o lago.

_Meu pai! – eu disse.

_Vamos!

Harry e eu corremos até o outro lado do lago, e assim que chegamos à beira do lago podemos avistar Belle, Harry e meu pai. Belle e Harry tentavam repelir os Dementadores, mas, não conseguiam.

_Não se preocupe Belle, meu pai vai aparecer bem ali e repelirá todos os Dementadores. – dizia ele meio feliz.

_Harry, ele não vem. Ele morreu. – e observando o outro lado do lago acrescentei – Nós também estamos morrendo.

E foi então que Harry sacou sua varinha e foi até o limite do lago, murmurando:

_Expecto Patrono! – e uma luz enorme saia da ponta da sua varinha repelindo todos aqueles horríveis Dementadores para bem longe dali.

Do outro lado do lago todos já haviam desmaiado, mas sei que estavam vivos. Caso ao contrário eu não estaria aqui, e nem o Harry.

Harry havia salvado meu pai. Meu pai e a mim. Ele salvou-nos, e eu devia agradecer.

_Harry! – disse correndo até ele. – Muito obrigada!

_Pelo que? – perguntou retribuindo meu abraço.

_Por salvar a vida do meu pai e a minha. – disse dando um beijo em sua bochecha. – Te devo uma. – e pisquei para ele.

Ele sorriu para mim e ficamos em um silêncio constrangedor, até que me lembrei de uma coisa.

_Temos que buscar meu pai.

Saímos correndo até onde havíamos deixado o Bicuço, afinal para chegarmos até a torre mais alta, precisaríamos voar de algum modo, e como tínhamos Bicuço...

O encontramos deitado sobre as patas e brincando com uma doninha morta, assim que ele nos viu deu uma piada como se desse “oi”. Sentamos em suas costas, Harry na frente e eu atrás dele. Harry disse algo que eu não pude escutar e Bicuço levantou voo e seguia justamente para a torre mais alta, onde meu pai estava.

_O que disse a ele? – gritei para que Harry pudesse escutar.

_Disse que depois que ele me levasse até Sirius daria uma doninha deliciosa. – ele riu e eu o acompanhei.

Em menos de cinco minutos ele pousou perto da torre para que pudéssemos descer de suas costas, Harry disse que quando voltasse com Sirius daria a doninha e então fomos à procura dele.

_Não temos muito tempo. – eu disse pegando a varinha em minha bota. – Temos que correr se não, algo ruim acontecerá.

Saímos correndo pela torre procurando por meu pai.

Eu passava por uma grade e voltei para ver o que havia lá, e vi ser meu pai, mas ele estava de olhos fechados cantarolando alguma música.

_BOMBARDA! – gritei apontando para as grades que se arrebentaram. – Pai!

_Annabelle! – disse aliviado – Sabia que viria me buscar.

_Agora que eu te encontrei acha mesmo que iria deixar que escapasse de novo? Só se eu não fosse a Annabelle Jean Black. – disse piscando. – Alohomora. – disse apontando para as correntes que o prendia.

_Obrigada. – disse ele levantando e dando um beijo em minha testa.

_Agradeça ao Harry também, ele quem nos salvou dos Dementadores.

_James ficaria orgulhoso de você, assim com Lily. – disse meu pai.

_Vamos? – perguntei.

Ele assentiu para mim, mas logo fez uma cara de confuso e disse:

_Como chegaram até aqui?

_Com ele. – disse apontando para o Bicuço. – Agora vamos logo que ninguém pode nos ver. Somos fugitivos. – e sorri – Isso é demais.

Eles riram e balançaram a cabeça descrente. Dessa vez eu fui à frente, atrás vinha meu pai e atrás de meu pai o Harry.

Voltamos voando, literalmente, para o jardim e lá tivemos que nos despedir de meu pai.

_Você promete que não vai me deixar de novo? Vai arrumar alguma maneira de nos vermos, não é? – perguntei preocupada, e triste.

_Sempre estive com você. Aqui dentro. – disse apontando para o meu coração – E é claro que irei arrumar um modo de ver você. Vocês dois. – disse olhando para o Harry.

Harry olhou para o meu pai e para mim e sorrimos para ele.

_Eu te amo pai. – disse abraçando-o.

_Eu amo você, minha bruxinha. – e abraçando o Harry disse – Cuida bem dela?

_Cuido sim. – disse ele – Espero te ver em breve.

_Eu também.

Dizendo isso ele montou no Bicuço e partiu. Para onde, nem ele mesmo sabia, apenas disse que ficaria bem e que nos mandaria notícias por cartas.

DOM

O relógio começou a bater.

_Harry vamos, temos que correr.

Corremos mais do que conseguíamos para chegar até a Ala Hospitalar. E chegamos cansados onde o professor Dumbledore estava, ainda com a cara enfiada na enfermaria.

Ele virou-se para nós e disse:

_E então?

_Tudo certo. Ele conseguiu escapar. – eu disse sem folego.

_Do que estão falando? – disse ele e saiu andando.

Olhei para Harry confusa, e ele espelhou minha expressão, tão confuso quanto eu. Abrimos a porta da Ala Hospitalar, e chegamos a tempo de nos ver desaparecendo.

_O que...? – perguntou Rony. – Estava falando com vocês aqui e agora estão ai?

_Rony, acho que o remédio te deixou com alucinações. – disse Hermione piscando para nós.

_Eu também acho. – Harry e eu dissemos ao mesmo tempo, rendendo-nos risos.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!