Faltava uma semana para começar meu terceiro ano em Hogwarts, e eu estava com um ótimo pressentimento ha esse ano. Íamos passar essa última semana no Caldeirão Furado, eu, Hermione, Rony e Harry.

Era 6hr30min da manhã e eu já estava acordada fazia tempo, por mais incrível que pareça. Resolvi aprontar uma com o meu grande amigo James, ele era muito legal, tinha 25 anos, mas, parecia ter 15.

Fui até a casa dele, mas, estava tudo apagado, então ele provavelmente estava dormindo. Em frente á casa dele havia uma árvore que era bem grande, ia até a varanda do quarto dele. Comecei a subir na árvore e pulei para a varanda dele. Como estava muito calor ele havia deixado à porta da varando apenas encostada, então eu entrei no quarto dele e ele dormia tranquilamente apenas com o short do seu pijama. Fui até o banheiro dele e enchi um copo com água e voltei para jogar nele.

_ACORDA SEU DORMINHOCO!! – gritei jogando água em cima dele

_ANNABELLE, SUA MALUCA! – gritou assustado e todo ensopado – ME MOLHOU TODO.

_Relaxa, está calor. – disse rindo

_O que faz aqui tão cedo? – perguntou levantando para secar-se

_Vim despedir-me de você, vou partir hoje à tarde. –respondi, projetando um biquinho.

_O que? Mas, já? – perguntou incrédulo – Mas, eu não tenho morango nem chocolate e nessas férias nem comemos Chocorango.

_Eu trouxe. – disse tirando uma caixa de morango e o chocolate na mochila que eu trazia nas costas. – Por tanto se troque e vamos comer.

Ele se trocou em cinco minutos e fomos para a cozinha preparar o nosso Chocorango. Quando ele terminou de preparar sentamos na bancada e começamos a comer e a conversar. Ele me dava concelhos para o novo ano e disse:

_Fique longe de confusão.

_Como se isso fosse possível. – disse rindo

_Tente pelo menos. – e vendo a minha cara corrigiu-se – Então não deixem que te peguem.

E com isso começamos a rir sem parar. Ele era um ótimo amigo, era como um irmão mais velho que eu nunca tive, ele sabia dar concelhos e me entendia, não brigava comigo só conversava sério quando era preciso e nunca ficava nervoso com as minhas brincadeiras e peças que pregava nele. Afinal ele me conhecia desde que eu fora deixada na casa de meus pais.

A nossa despedida foi muito dura, ele quase chorou.

Quando voltei para casa terminei de fazer minhas malas e fomos a caminho do Caldeirão Furado, quando chegamos lá despedimo-nos de papai e mamãe no carro mesmo, pois, eles ainda tinham que ir trabalhar. Era segunda, e segunda era um grande dia para eles no consultório deles.

Hermione e eu arrastamos nossas malas para dentro do Caldeirão Furado e fomos pedir um quarto para o Tom, o dono do bar hospedeiro.

_Sua coruja acabou de chegar senhorita Granger, e está no seu quarto já. – disse-me

_Ok. Obrigada Tom.

_Depois acertamos, está bem? – perguntou Hermione a ele e ele assentiu

Subimos para o nosso quarto e logo desabamos na cama macia que havia lá.

_Estou com saudades do Draco, Mione. – disse olhando para o teto.

_Não se preocupe, logo verá ele novamente. – disse tranquilizando-me – Belle, eu não sei o que viu naquele garoto.

_Ainda bem, não é? – disse rindo – Mas, agora é sério. Ele é uma boa pessoa, no fundo é. Ele só não deixa ninguém conhecer esse lado dele, mas eu conheci e me apaixonei.

_Só espero que isso não acabe mal. – sussurrou ela.

_Nem eu. – concordei.

Como nem Harry e nem Rony haviam chegado ainda, ficamos lendo alguns livros para nos distrair, na verdade Hermione ficou lendo e eu estava brincando com minha linda coruja, Manchinha.

_Manchinha, o que você acha que vai acontecer esse ano? – perguntei a ela

_Pode ser que ela responda, se ela responder me avise. – disse Hermione

_Não enche Mione. – disse rindo

_Então não pergunte nada para ela. – retrucou rindo também. – Quando formos ao Beco Diagonal eu vou comprar um gato para mim.

_Um gato? Odeio gatos. – disse

_Odeia? Desde quando? – perguntou desconfiada

_Desde... Não. Tudo bem, eu não odeio. Só não sou fã de gatos, mas, pode comprar eu deixo. – disse fingindo mandar nela

_Há! Agora eu vou ter que pedir permissão?

_Claro. Sou mais velha que você – disse

_Palhaça. – falou e jogou um travesseiro em mim.

Eu fiz o mesmo e começamos uma guerra de travesseiros na qual eu saí ganhando fazendo-a se render. Eu sempre ganhava as guerras de travesseiros, eu não sei por que ela ainda insiste em tentar ganhar de mim.