Em sua casa, sentado numa velha cadeira, Snape lia uma carta que acabara de chegar, onde dizia em letras desenhadas de uma pena muito fina:

Caro Snape,

Quero saber como andam os planos do Malfoy e dos outros Comensais. Me  encontre na Queen Street, perto do lago. Já estou a sua espera.

Atenciosamente, 

APVBD.

Snape fechou a carta, pegou sua capa e varinha e partiu para Queen Street como o combinado.

Segundos depois, no lago, Snape procurava o emissor da carta, quando de um canto escuro perto de uma moita, saiu Alvus Dumbledore que falou:

- Bela noite não acha? – e olhando do céu para Snape – Quem está na frente desta disputa ainda sem armas?

- Nós. Tudo está ocorrendo como o planejado. O Malfoy nos falou quando chegou do Beco Diagonal que o Hagrid aceitou tudo e ele logo estará dentro de Hogwarts.

- Ótimo! Podemos assim pôr um fim nessa angústia... Não posso ver minha escola sendo tomada por Comensais.

De braços cruzados, observando o diretor falar, Snape apenas concordou com a cabeça e Dumbledore continuou:

- Já que soube por você dessa armadilha, tenho que tomar algumas atitudes, obviamente. Você sempre foi meus olhos e ouvidos dentro daquele covil horrendo. Merece meu total respeito e confiança. – na verdade, Dumbledore falava mais para ele mesmo do que para Snape.

- Lhe devo muita coisa Dumbledore. Sempre o eu que fizer, será o mínimo. – falou Snape respeitoso, com a voz carregada de sinceridade pondo a mão no ombro do diretor.

- Nos veremos – falou Dumbledore sério e preocupado, e com um aperto de mãos, os dois se despediram.