Harry Potter - Novos Caminhos escrita por Carol Stark


Capítulo 26
Acerto Entre Raças - À Luta!


Notas iniciais do capítulo

Olá meus docinhos da DedosdeMel *-*

Saudade de vocês!

Agora tudo começa a se encaixar e todos os planos mais próximos a serem postos em ação! *--*

Continuem acompanhando e revieeeews, ok?! ;)
Bjsss



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Quinta-Feira. 1:30 da madrugada. - Margem do Lago Negro.



–Como vamos acreditar que o Sr. diretor não está mentindo para nós? Colocaremos nossa raça em risco?



– Mas o que nos levaria a mentir, Magoriano?

– Não confio em humanos.

– Pois agora terá que confiar em nós seu centauro insolente! – Falou Dumbledore levantando-se de sua cadeira.

Magoriano, o centauro mais feroz, levantou suas patas dianteiras.

– Temos que manter a calma! – falou uma das grandes aves presentes.

– Calma Dumbledore! Assim essa reunião não irá a lugar algum! – Disse Minerva segurando Dumbledore que continuou:

– Comensais ameaçam nossa Escola, nossas propriedades! Temos que nos unir. Voldemort pretende manter apenas seus aliados e sangues-puros nesta Escola e para isso, ele não mede esforços. A nossa Hogwarts não foi construída para a injustiça, a divisão e o derramamento de sangue! Mas se querem guerra, não devemos ficar parados esperando que o pior aconteça. E chegou a hora de escolhermos entre o que é certo e o que é fácil. Qual é o mais fácil? Fugirmos e deixar que cada um de nós, alunos, professores e vocês, seres que aqui habitam, se defendam da forma que puderem. Cada um por si. Assim teremos mortes de inocentes, famílias destruídas, seres sem lar e a Escola tomada pelo mal (...). Mas é este o certo a fazermos? NÃO! Temos que unir nossas forças e deixarmos nossas diferenças de lado. Lutarmos sim. Lutarmos para que o bem prevaleça e a paz e os dias de calmaria voltem para nossa Escola que é um lar para todos nós.

Uma voz suave, áspera, porém alta e clara, vinda das margens diz:

– Confiemos no Dumbledore. Ele vem até nós com palavras sinceras e tão límpidas como as águas.

Dumbledore olha para a líder dos Sereianos e agradece discretamente pelo apoio.

– Nossa líder tem razão. O diretor vem a nós pedindo nossa ajuda e firme no que diz. – Disse um dos sereianos do Lago.

O Lago estava repleto de serianos, todos com metade do corpo para fora da água de modo a ver, ouvir e participar de toda a reunião enquanto que sua líder, esguia e de estranha beleza, estava sentada a beira do Lago, com parte de sua enorme cauda caída na água profunda.

Às margens do Lago, Dumbledore conjurou cadeiras para ele, Minerva e os gigantes. O restante, os centauros, Aragogue, dois de seus irmãos e as aves formavam um espaçoso círculo.

– Estou bolando planos e já venho tomando algumas medidas para nossa proteção. Por fontes seguras, sei que Voldemort pretende nos atacar em dezembro. O que temos que fazer é surpreendê-los e assim enfraquecê-los. – Explicou Dumbledore.

– Voldemort é o mal em pessoa. Ele foi derrotado uma vez pelo nosso caro Potter, mas cá está novamente entre nós tentando nos abater (...). Porém não há Comensais nem Horcruxes que nos impeçam de juntos, pôr um fim nisso tudo. – Minerva falou compenetrada.

– O Grope falou a nós gigantes, algo sobre plantas (...) – falou um dos gigantes presentes.

– Verdade, sim é verdade. – começou Minerva – As Plantae, são plantas inteligentes e posso dizer que tão grandes quanto o nosso amigo Hagrid. É a ideia extra que o Dumbledore teve...

Uma voz grave ecoou no campo próximo a margem, quando o velho Aragogue perguntou interrompendo a professora:

– Alguém mais sabe sobre os comensais (...) e sobre esta nossa (...) emboscada? – falava pausadamente.

Dumbledore olhou para Hagrid que tremeu rapidamente antes de responder:

– Não Aragogue. Ninguém sabe. – Mentiu.

– Amigo Hagrid? És tu aqui presente? – Aragogue ficara cego devido sua avançadíssima idade.

– Sim. Sou eu Aragogue. Fale com seus filhos e reúna todos eles. Precisamos do máximo de ajuda.

– Claro amigo Hagrid. Se assim pedes, assim farei.

Outro centauro, maior e de feições serenas, com belos e longos cabelos loiros prateados, deu alguns passos à frente se posicionando mais ao centro do círculo formado as margens do Lago e olhando para o céu estrelado, falou:

– Seres aqui presentes, vejo que nos preparamos para algo obscuro, no qual não esperávamos até então e que nada mais nos resta senão irmos à luta com honra e poder. Os céus anunciam tempestade e nuvens negras cobrem essas terras, mas as estrelas voltarão a brilhar, a chuva cairá sobre nós e limpará o que de mal restar. Fogo e água duelarão, mas ao fim de tudo o sol banhará todas as raças. – Falou sabiamente o Fierenze ainda mirando o céu estrelado lendo o que via em tais constelações.

Todos ficaram muito quietos.

– Premonição?! – falam alguns gigantes quebrando o silêncio. – Não gostamos disso (...)

– Não tens que gostar caros gigantes. Os céus assim anunciam.

– Ah, Firenze pare com essa baboseira de visões e previsões! Já não basta você ter aceito dar aulas e se curvar aos humanos e ainda vens com essas previsões?!

– Não envergonhes nossa raça Magoriano. – falou Firenze unindo as sobrancelhas. – Não sejas arrogante meu irmão! Tenhas respeito pelos humanos, pois é um deles que vem até nós nos avisar de tal perigo e nos pedir ajuda e união! – Firenze se voltara para Magoriano que continuava com seu jeito superior.

– Se afastem vocês dois! Ou isso terminará em uma briga feia antes mesmo de concluirmos qualquer coisa sequer! – se posicionou entre os dois o Ronan, irmão mais velho, de barbas e cabelos vermelhos e cauda longa.

– Os deixe Ronan. O Firenze é calmo, mas sabe se defender muito bem. – falou o último dos quatro irmãos, o Agouro. Tinha o aspecto selvagem, de cabelos e corpo negro.

– Tudo o que não queremos agora é uma briga. – falou simples uma das enormes aves que também faziam parte da reunião.

Outra ave concordou com a cabeça e olhou para a que falou com expressão cansada.

– Magoriano, seja flexível como as correntezas. Ouça seu irmão e junte-se por inteiro a nós. – Falou ainda um tanto anestesiada com as previsões de Firenze, a líder dos sereianos.

– Não gostamos de premonições. – Falavam ainda assustados os gigantes.

– Aquietem-se! – falou Dumbledore um pouco mais alto para que todos ali o ouvisse. – Estamos aqui para entrarmos em um consenso. – Voltava o diretor à sua mansidão – Sob qualquer mínima ameaça que eu perceba, darei algum sinal. Usarei Fowkes, minha fênix para deixá-los atentos. Mas fiquem sempre atentos!

– Comuniquem, façam uma reunião, cada raça aqui presente, entre vocês mesmos e nos tragam aliados. Hogwarts jamais perecerá! E os seres que ela acolhe e que nela habitam a defenderá até o fim, certo? – Completou Minerva.

– Conte conosco. As aves estarão ao seu lado. Todas as aves falantes estarão unidas à Hogwarts! – falava uma das representantes estufando o peito cheio de belas penas róseas e douradas.

– Dou minha palavra Dumbledore, Minerva, de que nós os gigantes estamos unidos a vocês. – falou Hagrid – Mas é preciso deixar claro, não somos em total número. Parte de nossa raça está contra nós.

– Não se preocupe com isso caro Hagrid. – falou Minerva amigável.

– Com meu povo, podem contar! Liderarei com garra estas águas a favor de todos aqui! – Falou imponente a líder dos Sereianos.

– Meus filhos e irmãos protegerão e lutarão este lar. – Se pronunciou Aragogue.

– E vocês centauros...? – Perguntou Dumbledore duvidoso.

– Pertencemos a estas terras... – começou o mais velho, Ronan.

– E sempre lutaremos por elas. – falou Agouro.

– Apesar de certas arrogâncias, - começou Firenze olhando para o irmão Magoriano – nossa fidelidade está acima de qualquer coisa.

– Podemos confiar em você Magoriano? – Perguntou uma das aves, seres muito sensíveis a tudo. Enxergam a grandes distâncias a verdade e a mentira, assim como do céu podem ver uma pequena planta se movendo à brisa.

– Sim. – Falou seco. E baixando a vista – Sou fiel a estas terras. Devo minha vida à Hogwarts.

As aves se entreolharam e sérias balançaram a cabeça afirmativamente umas para as outras. Uma delas reforçou:

– Que estas seis raças aqui presentes se unam como nossas asas se unem ao vento, pois sem ele seríamos seres incompletos.

Firenze olhou para os céus como em agradecimento e abraçou o irmão.

Os quatro irmãos centauros que ali representavam toda a raça, se alinharam lado a lado e levando a mão direita as costas, curvaram-se para frente em sinal de respeito, aliança e agradecimento, mirando o diretor e a professora vice-diretora.

Ao ver este gesto de respeito, os outros fizeram o mesmo.

Todos, completamente todos os sereianos que enchiam o Lago, junto a líder, como se fossem um só, levaram seus bastões ao céu azul- petróleo estrelado e em seguida cruzando ao peito.

As aranhas pinçaram freneticamente suas quelíceras como se batessem palmas.

Os oito gigantes representantes levantaram-se e levaram um joelho ao chão baixando levemente a cabeça e as aves alçaram um belo voo na noite e pousando suavemente em frente aos dois líderes de Hogwarts abriram as asas tocando o chão.

Minerva se emocionara com tamanha cena de lealdade de todas aquelas raças ali unidas na Escola e para a Escola, em sinal de respeito não exatamente à eles, ela e Dumbledore, mas ao que eles representavam: o aconchegante e harmonioso lar. A Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

Dumbledore e Minerva se entreolharam com os olhos marejados de lágrimas e levantando as mãos para o alto:

– Juntos?

– JUNTOS! – Responderam todos em uma só voz.



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Notas finais do capítulo

E então?

Reviews? #Aguardando opiniões! :D



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