Fire! escrita por zoe potter lightwood


Capítulo 8
Ready to go


Notas iniciais do capítulo

Hey leitores, desculpa a demora, acontece que eu tava passando a fic pro pc e do nada apagou tudo!! Imaginem como eu fiquei irritada! Mas ai eu encontrei paciência e consegui escrever de novo, então ai está!



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Eu tinha minhas dúvidas quanto ao garoto Matt, mas elas se dissiparam no momento em que começamos a lutar.
Nós dois estávamos armados até os dentes com nossas próprias armas, que manuseávamos mais facilmente.
Analisamos um ao outro antes de fazer qualquer movimento.
Ele começou com um movimento rápido com a espada que eu defendi. Ele era bom, nós dois éramos rápidos, mas ele era mais forte e mais alto, isso podia se ruma desvantagem... Ou não.
O duelo estava demorando, estava demorando até de mais na minha opinião. Ele realmente era o melhor espadachim do grupo, misturava os movimentos ágeis de Mike e a técnica e experiência de Steffano que provavelmente o ensinara vários truques.
Minhas flechas já haviam acabado (é claro que eu as usei apenas para prende-lo ou deixa-lo confuso), então usei o arco e dei-lhe um golpe no abdômen, ele se contorceu um pouco mas mesmo assim repeliu o golpe de espada que dei logo em seguida. Ele quase conseguiu me desarmar duas vezes, mas eu resistia.
Aquela altura, nós estávamos lutando apenas pelo orgulho, pois nós dois estávamos suados, ofegantes, doloridos e com pouquíssimas ar,as sobrando.
Nossas espadas se chocaram. Eu caí no chão, mas me esquivei antes que ele conseguisse me dominar, levantei em um pulo mas ele já havia me desarmado. Peguei minha adaga e consegui fazer um pequeno corte na mão em que ele segurava a espada, mas ele não a largou.
Em algum momento eu consegui recuperar minha espada e o duelo voltou a se equilibrar. Ficamos assim por dez minutos mais ou menos, quando nossas espadas se chocaram no ar e ficamos assim por um tempo, um tentando impor mais força que o outro, mas nenhum conseguindo. Se qualquer um de nós conseguisse seria o fim para o outro.
Vendo que não conseguiríamos, peguei minha adaga e encostei no pescoço dele. Infelizmente ele teve a mesma ideia.
Nossos braços estavam cansados de tanto empunhar a espada e elas caíram. Só tínhamos as adagas agora, encostadas na garganta do oponente... Não, ele não estava com uma adaga, estava com a faca de caça que eu havia dado a Steffano em troca das flechas, dei um meio sorriso - parece que elas estão servindo para alguma coisa - pensei comigo mesma
– que tal considerarmos um empate? - sugere Steffano - antes que vocês realmente se matem.
Depois de um tempo retirei a adaga do pescoço de meu oponente, que fez o mesmo com a faca. Ele tinha uma pequena linha de sangue no lugar onde eu havia pressionado a adaga, encostei a mão onde ele havia pressionado a faca e descobri que também tinha.
Eu não havia reparado antes, mas estávamos com uma expressão voraz no rosto.
Minha mão estava fraca, eu estava fraca, soltei a adaga e tirei um pouco do suor do rosto. Estandi a mão para Matt e ele a aceitou.
– sim - disse - vamos considerar como um empata.
Eu não o chamaria mais de garoto, ele provou ser pelo menos um pouco mais do que isso naquele duelo.
Depois de Matt sair do lago, fui me lavar. Me sentir muito melhor depois de um refrescante mergulho no lago e depois de vestir roupas limpas. Fiquei um tempo no sol para deixar meus cabelos secarem, e fiz uma trança que joguei de lado.
Depois de beber o máximo de água que consegui e comer alguma coisa, Matt veio falar comigo.
– oi - disse ele.
– oi.
– então...
Esperei. Ele se sentou ao meu lado e começou:
– Virgínia, eu gostaria de me desculpar por algumas atitudes ruins que venho tomando a seu respeito.
– se você está aqui por causa de seu pai, diga a ele que está tudo bem.
Ele pareceu um pouco surpreso.
– o que? Meu pai? Mas o que... Enfim, eu não sei do que está falando, só vim aqui para me desculpar.
– como eu disse, não tem problema.
– certo.
Ele se levantou e foi embora. Essa palavras foram trocadas frias e rapidamente. Mesmo ele tendo se desculpado eu ainda não confiava muito nele.
Depois de arrumarmos tudo e irmos para "casa", Solence me mostrou o que aprendeu com Estela. Ela já sabia como manejar a adaga e usar um pequeno arco razoavelmente bem. Me impressionei, ela aprendeu muito rápido.
Duas semanas se passaram. Nosso grupo já havia juntado comida, água, armas, dinheiro e conhecimento suficiente. Era hora de partir.
Nós já havíamos bolado um plano para ia até o Distrito5. Já que o Distrito4 era um dos maiores, tínhamos que conseguir um transporte rápido e eficiente para chegar lá. Infelizmente não podiamos usar o mar. Então o Senhor Steffano concordou em vender a maioria das armas e o lugar que usava como loja no anzol. Afinal não precisaríamos mais deles. Ele conseguiu identidades falsas para todos mós. Estava tudo pronto, nós já havíamos conseguido lugar nos trens de recursos (que pegavam o que os Distritos produziam e levava para a Capital, esse trem também transportava pacificadores aos Distritos) e nós pararíamos no Distrito5. Agora só faltavam as despedidas. O Senhor Steffano se "despediu" de todos os amigos e conhecidos no anzol e de alguns vizinhos também (N/A: ele se "despediu" por que eles não podiam causar muitas suspeitas). O resto da família de Staffano também se despediu dos amigos.
Pelo menos eles tinham a família - pensei.
Mas eu também tinha, minha irmã. Ela sempre foi minha família e quando nossos pais morreram, nós fomos o único consolo uma para a outra quando Beetee ia treinar os tributos. Ela, muitas vezes foi o motivo de eu ficar sã, de eu querer ficar sã, por ela. Então os rebeldes chegaram e nos "recrutaram" e eu tive uma causa pela qual lutar. Era exatamente do que eu precisava no momento, vingança contra a Capital, vingança contra aqueles que mataram meus pais. Mas depois a vingança se tornou um censo de justiça, que trouxe paz a mim e que eu queria que algum dia trouxesse paz a Panem.
– o Senhor Steffano disse que já estão todos prontos. Podemos ir? - perguntou Solence, tirando-me de meus devaneios.
Sorrio para ela e respondo:
– sim, podemos ir - pego a mão dela e coloco as mochilas em nossas costas. Dou um beijo em sua testa e vamos nos encontrar com os outros.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por lerem! Deixem reviews, por favor!

E aí, gostaram da narração do duelo!?



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