Breathe escrita por xDarkDreamX


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Yo. Sim eu demorei e peço imensas desculpas para aqueles que eu duvido muito que estejam lendo essa fanfic no momento. '-'
Vou postá-la no Anime Spirit, ok?
=)

.
Enfim, tenho andado muito depressiva por alguns problemas aqui em caso. Sabem?
É doloroso sofrer sozinha.
Mas não, minha situação não é desesperadora, até por que eu tomei vergonha na cara e voltei a escrever. ^^



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Capítulo 13 – Travessura.

Sesshoumaru caminhava para seu quarto, pensativo. Abriu a porta e entrou, trancando-a em seguida. Foi até seu banheiro, despiu-se calmamente e entrou debaixo do chuveiro.

Estava frustrado.

Seu emprego o deixava assim, e ele tinha plena consciência de que esse tipo de coisa poderia acontecer quando ele estava estudando para se tornar o que era hoje.

Ele havia estudado muito. Lia e relia seus livros, várias e várias vezes. Mas, em nenhum deles, aquela situação aparecia.

Suspirou levemente irritado enquanto saía da água quente. Desligou o chuveiro e enrolou uma toalha branca na cintura.

Saiu do banheiro e foi até o guarda roupa. Antes de abrir a porta dele, ouviu seu celular tocar.

Suspirou novamente e sentou-se na cama, pegando o aparelho que estava em cima da mesma.  Deu uma rápida olhada no número e resolveu atender.

- Alguma pista? –Perguntou.

Após a pessoa dizer algo na outra linha, Sesshoumaru suspirou frustradamente.

- Já imaginei que fosse essa reação. –Ele comentara.

Dessa vez, o albino fez uma cara irritada, franzindo o cenho.

- Você quer que eu faça o que? Desculpe se eu passei todo esse tempo pesquisando, buscando informações, investigando... –Ele dissera com ironia. –Ah, claro, claro. Eu acabei de voltar, você não acha que isso ficaria estranho?

Suspirou e fechou os olhos. Mas, a pessoa na outra linha parecera ter uma ideia, talvez genial...

Um pequeno sorriso brotou nos lábios de Sesshoumaru.

- Sua ideia não é de todo mal, ruim. Mas não ficaria mal visto? ... Nunca se sabe quem poderá ver isso, não é? Então. Se fossemos pegos, isso resultaria em vários problemas, além de polêmicas, não?

A pessoa na outra linha disse algo e o albino suspirou.

- Certo, certo. Farei isso então. –Ele dissera. –Mande-me uma foto dela que eu me encarrego do resto, você já sabe. ... Sim, dessa vez ela vai ter que falar algo. Ok, até mais.

E desligou a ligação, jogando o celular na cama logo depois. Ficou durante alguns segundos, pensativo, até que se levantou caminhando até o guarda roupa e pegando uma roupa qualquer.

Terminou de se vestir e viu uma foto, pendurada em mural que ele insistia em manter em seu quarto. Encarou a imagem durante um bom tempo.

Nela, apareciam Inuyasha e Kikyou abraçados no gramado, sorrindo de olhos fechados. Sesshoumaru estava próximo a eles, mas de pé e segurando um balde de água.

Seus olhos pararam numa foto mais em baixo, era a cena seguinte àquela.

Inuyasha estava sentado, gritando com o irmão que gargalhava.

Sesshoumaru lembrava-se de qual a reação de Kikyou.

“Eu estou toda molhada!” –Ela havia gritado incrédula. “Por que você fez isso?!”

Ele sempre a achara um pouco fresca e um tanto quanto metida às vezes. Da mesma maneira que a achava irritante em certas situações.

Aquele dia, ele havia feito aquilo para “vingar-se” da garota, de uma maneira bem hilariante. Combinara tudo com seu pai, que concordava plenamente em fazer aquilo.

E certo dia... Kikyou, estava supostamente esperando por Inuyasha que chegaria do treino de basquete, sentada aos pés da escada. Quando Sesshoumaru chegara em casa, querendo subir para seu quarto e fazer algumas pesquisas.

Mas a garota o impedira, segurando o pulso direito do rapaz quando ele passara por ela nas escadas.

Ela havia se insinuado para ele, de forma atrevida e sensual, achando que o albino realmente trairia o irmão.

Porém, Sesshoumaru apenas a ignorara e continuara o caminho até seu quarto, friamente. Realmente, Kikyou não merecia Inuyasha. E no dia seguinte a aquele... Aquilo havia acontecido.

O albino mais velho havia ficado com raiva da garota, chegando a odiá-la mais que tudo.

Apesar de ele sempre implicar com o irmão, ou então de os dois estarem sempre em pé de guerra... Sesshoumaru não admitia ver Inuyasha sofrendo por uma garota maldita como Kikyo.

Depois daquilo, ele nunca mais viu Inuyasha gostar de alguém novamente.

O irmão nunca mais trouxe uma garota em casa.

E oito meses atrás, Sesshoumaru havia ido fazer uma viagem com sua “parceira”.

Ambos eram investigadores, e estavam cuidando de um caso que envolvia uma família. E... Infelizmente, aquele caso não havia acabado. Era o caso mais doloroso que ele já havia pegado.

E o mais complicado.

Principalmente por que algum tempo após ele ter aceitado fazer investigações... Algo ruim acontecera.

E ele sentia culpa por não poder ter feito nada.

E desde aquilo, tudo se complicava ainda mais naquele caso.

Suspirou pesadamente e ouviu seu celular vibrando em cima da cama. Caminhou até ele e o pegou.

Abriu a mensagem que sua parceira havia enviado e arregalou os olhos.

- Não acredito... Kikyou? –Ele sussurrou cerrando os olhos enquanto apertava o aparelho. –Então essa maldita voltou?

Sesshoumaru chegava a tremer de raiva, e se segurou para não atirar o celular no chão.

Vontade e força não faltavam para que o aparelho fosse espatifado no chão. Mas precisava manter-se calmo. Iria resolver suas pendências com “Kikyou”.

Mas Sesshoumaru não imaginava que aquela foto...

Fosse de Higurashi Kagome.

E não de Kikyou.

[. . .]

Kagome abria os olhos calmamente. Um sorriso estava formado em seus lábios rosados. Olhou o horário no despertador ao seu lado. 05:30 da manhã.

Ela havia dormido bastante, então não estava mais cansada.

Teve uma ideia. Levantou-se da cama e caminhou apressadamente até o banheiro. Despiu-se enquanto ligava as torneiras da banheira e entrou na água quente.

Seus músculos relaxaram e ela soltou um suspiro. Enquanto a água quente tomava conta de seu corpo nu, ela pensava com um sorriso nos lábios.

Era bom ver seus pais como antigamente. Era bom vê-los cuidando de si. Era menos doloroso ao pensar no estado de seu irmão.

Suspirou desanimada ao perceber que já começava a se lamentar por Souta.

Mesmo se passando meses ela não parava de se lamentar. Tantas repetições de pensamentos...

Mas o que ela podia fazer?

Realmente a culpa fora sua do acidente ter acontecido.

Igual ao seu pesadelo.

Mergulhou na banheira, querendo voltar a esquecer por alguns momentos de pesadelos ou da realidade.

[...]

Depois que Sesshoumaru saíra de seu quarto, Inuyasha fora dormir suspirando.

Ele podia não entender os problemas de Kagome, mas queria ajudá-la. Isso por que ele realmente gostava dela como achou que nunca mais fosse gostar de alguma outra garota.

Durante seu sono, memórias o incomodaram.

O que era para ser um sonho com Kagome...

Tornou-se num pesadelo com Kikyou.

Acordou às quatro da manhã, suando frio com suas lembranças. O garoto estava ofegante, com os orbes dourados arregalados.

Respirou fundo e se sentou na cama.

- Por que essas malditas memórias não desaparecem? –Sussurrou a si mesmo, irritadamente.

Deitou-se na cama novamente, mas não obteve sucesso em voltar a dormir.

Tinha medo de voltar a ter aquele pesadelo.

Remexeu-se no colchão, enquanto partes de seu pesadelo passavam novamente em sua mente, feito um filme.

“Por que me trocou por essa daí, Inu?” –A garota tão odiada perguntava no meio do pátio, apontando para Kagome.

“Foi você quem me deixou Kikyou! Vai embora, suma da minha vida!” –Ele respondeu já gritando, fora do controle. “E não chame a garota que eu gosto, por “essa daí”! Você é a vadia da história, aquela que me deixou! A Kagome é muito diferente de você!”

“Eu não aceito isso, Inuyasha! Você não vai ficar com essa maldita!” –Kikyou avançara em Kagome.

O garoto mexeu a cabeça rapidamente. Não queria se lembrar do que acontecia depois, em seu pesadelo.

Ah... Como ele odiava ter se passado meses, mas ele não conseguir parar as memórias com Kikyou.

Odiava o fato da garota sempre aparecer em seus sonhos e os tornar pesadelos.

Odiava o fato de ela ser a causa de seu sofrimento.

E por fim...

Ele a odiava por completo.

.

Suspirou pela décima vez, sem conseguir dormir. Olhou o horário no celular e constatou que o melhor de tudo seria levantar, tomar um bom banho para relaxar e se arrumar para ir ao colégio.

E foi o que fez.

Inuyasha se levantou da cama calmamente e caminhou até o banheiro de seu quarto.

Ligou o chuveiro enquanto se despia e em seguida entrou na água quente. Seus músculos relaxaram ao entrarem em contato com a água quente, fazendo-o suspirar aliviado.

Ficou algum tempo apenas sentindo a água em contato com a sua pele e sorriu ao lembrar-se dos beijos que tivera com Kagome.

Agora que ele parava para pensar...

Será que a garota já havia tido um relacionamento antes?

Um namorado?

Franziu o cenho. Apenas aqueles pensamentos já o deixavam com ciúmes, mas ele sorria. Os ciúmes comprovavam que ele realmente gostava dela.

Sorriu e começou a lavar seu corpo. Algum tempo depois encarou os fios brancos de seu cabelos.

Ah, céus.

Quando alguém o conhecia, a primeira impressão que tinha dele, era que ele era um delinquente para ter pintado os cabelos de brancos.

Por que pessoas com cabelos de cores diferentes –para não dizer, exóticas ou estranhas, tinham que ser delinquentes?

Lembrou-se de quando era pequeno e as outras crianças não se aproximavam dele. Sua mãe sempre ficava ao seu lado, confortando-o.

Mas um dia, ela partiu.

Ele não chorava mais ou se culpava pelo acontecido. Pois ela havia partido, amando-o e sorrindo.

Inuyasha sabia que sua mãe deveria estar num lugar bem melhor e cuidando dele.

Depois, ele foi morar com seu pai e sua nova “mãe”. E claro, com seu “querido e amado” meio irmão mais velho, Sesshoumaru.

Soltou um riso alto ao lembrar das incontáveis brigas que ambos tiveram.

Socos, chutes, arremessos de brinquedos, pedradas... Tudo aquilo fazia parte do relacionamento dos irmãos.

E seu pai não ficava de fora, claro.

Apesar de ele ser um empresário, várias vezes ocupado com seu entediante trabalho –na visão de Inuyasha e Sesshoumaru, é claro...

Ele se juntava às brigas cotidianas dos filhos.

E não. Não era para apartá-las.

Inu no Taisho realmente entrava na briga.

Inuyasha terminou de lavar seus cabelos e pegou uma toalha, desligando o chuveiro em seguida. Secou-se rapidamente e enrolou o pano felpudo e branco ao redor de sua cintura, caminhando para fora do banheiro após ter escovados seus dentes.

Outra coisa que fazia com que várias pessoas o achassem um delinquente, eram seus dentes. Motivo tolo, não?

Apenas por que ele possuía caninos mais pontudos e afiados.

Riu novamente. Dessa vez ao lembrar-se do medo que impunha a certas pessoas.

Claro, não que ele se orgulhasse de colocar medo em alguém.

Mas ele gostava de ver a reação das pessoas ao seu redor, nos primeiros momentos de convivência.

Ele não se importava mais com o fato de ter sido excluído de brincadeiras, quando menor.

Inuyasha havia feito bons amigos.

Apesar de ele continuar apanhando de Sango e Ayame, ou se envolvendo em brigas com Miroku e Kouga, ou ver Rin, rindo da sua cara na maioria das vezes.

Seus amigos eram os melhores –mesmo que ele não admitisse isso em alto e bom som.

Vestiu a camisa do uniforme e a típica calça jeans. Calçou seu all star e novamente checou o horário em seu celular.

- Bom, hora de ir tomar café. –Deu de ombros enquanto colocava o aparelho no bolso da calça e seus fones de ouvido junto.

Saiu de seu quarto e desceu as escadas –ou melhor dizendo, escorregou pelo corrimão, como de costume.

Foi até a cozinha, deparando-se com Satori colocando à mesa.

- Ohayo, acordou cedo hein? –Ela perguntou brincalhona.

O garoto a analisou de cima em baixo.

Todos naquela casa possuíam os cabelos albinos e longos. Embora o de Satori fosse sempre preso em um alto rabo de cavalo.

- Ohayo. Tive um pesadelo e não consegui dormir mais. –Ele deu de ombros enquanto se sentava.

- Ah, sim. –Ela sorriu enquanto lhe oferecia panquecas.

Inuyasha começou a devorar as deliciosas panquecas preparadas por Satori, a mãe biológica de Sesshoumaru.

A mulher fora bem gentil e alegre desde que ele chegara em sua casa, embora isso o tivesse deixado intrigado muitas vezes.

Afinal, ele era o fruto de uma relação fora do casamento.

Mas, passado à parte, ele não a chamava de madrasta ou a achava má pessoa. Satori Arina-Hime ou apenas Satori no Taisho, era como uma mãe para ele.

Assim que ele terminou de comer seu café da manhã, Sesshoumaru deu as caras na cozinha.

- Quando eu voltar, vou ver se te mostro uma foto da Kagome. –Avisou o mais velho.

- Kagome? –Satori perguntou sorrindo. –Hm... Depois quero saber mais sobre ela, hein?

Inuyasha revirou os olhos, mas riu enquanto assentia em confirmação e pegava sua bolsa, indo para a porta.

Seu pai ainda devia estar dormindo, o que com toda a certeza resultaria em um Inu no Taisho acordando desesperado para ir para o trabalho.

Pegou seu skate, subiu nele e foi andando pelas calçadas.

Sentiu seu celular vibrar em seu bolso e o pegou. Era uma mensagem de Miroku.

“Não precisa passar aqui de casa, vou chegar um pouco atrasado no colégio. XX -Monge pervertido.”

Mandou uma de volta.

“Beleza, a gente se vê lá. XX- Inuyasha.”

Voltou a fazer seu caminho para o colégio e quando chegou lá, se deparou com apenas alguns poucos alunos.

Procurou Kagome entre ele, mas lembrou-se que provavelmente a garota já estaria na classe.

Entrou no prédio e seguiu seu caminho até o local do apocalipse –chamem de sala de aula, se preferirem.

Antes de abrir a porta, viu Kouga e Ayame no chão, com a ruiva em cima do garoto. Sorriu travesso, nada como uma boa travessura para começar o dia, não?

Trancou a porta e pegou um papel em branco de sua mochila, assim como um canetão.

Escreveu um grande e chamativo “NÃO PERTURBE NOSSO QUERIDO CASAL” com uma caricatura dele mesmo rindo.

Pendurou na porta e deu as costas indo para a biblioteca rir enquanto imaginava o que aqueles dois fariam além de quererem se matar. –Ou não.

Assim que entrou, foi procurar algum lugar para ficar em paz.

E em meio a livros, encontrou uma portinha bem escondida. A abriu e entrou no lugar nem tão pequeno.

Começou a ouvir música por seus fones de ouvido, até que se deparou com um papel no chão. Pegou-o e começou a ler após ler o nome de Kagome em um dos cantos da folha.

~~

Sabe o que é ver seu mundo desabando?

Ver seus pais começarem a brigar mais e mais, sem se importar com você ou com a sua existência?

Passar noites em claro, chorando? Pensar em como tudo deveria ser melhor sem você por perto?

Claro, e como se já não bastasse todo esse sofrimento em silêncio...

Você descobre que seus amigos são falsos?

Ir para o colégio doente e quando for entrar para a aula de teatro, os ouvir falando mal de você sem nem se importarem?

É. Descobri que meus “queridos amigos” do colégio Harusen não passam de um bando de falsos.

Legal a vida, não?

Como se não bastasse meus problemas, descubro isso.

É realmente melhor me mudar e ir para o tal colégio “Shikon no Tama”.

Aliás... O que a Joia de Quatro Almas, da era Feudal... Tem haver com um bando de estudantes?

~~

Inuyasha riu com o último comentário da garota e resolveu parar de ler o que estava escrito no papel.

Claro que ele queria descobrir o que ela tanto escondia, para poder ajudá-la.

Mas ela só contaria o que a atormentava, se quisesse.

Guardou o papel na bolsa, resolvendo esquecer por hora o que havia lido.

Deu de ombros e saiu da pequena salinha, escondendo a porta com os livros novamente, resolvendo voltar para a sala de aula.

Já era quase hora da aula.

Seria divertido ver a reação de Ayame e Kouga ao verem que estavam presos.

Riu com seus pensamentos e foi caminhando calmamente.

Quando chegou ao corredor da sua sala...


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Notas finais do capítulo

Aliás, peço mais desculpas ainda para a JamillyFlora. Lá no AS, ela me mandou o link de uma fanfic dela sobre Inuyasha, eu até comecei a ler, mas tive curso de inglês e saí do notebook às pressas.
Desde então, eu não li mais por estar bem ocupada.

Já ouviram dizer que vida de representante de classe em época de formatura, é dura? Pois é... É a mais pura verdade '-'.

Enfim, agora que estou de férias, devo postar normalmente. ^^
e...
Yey! Já se passou 1 ano de Breathe! =P
Até mais.