Ele III: Com Ele escrita por MayLiam


Capítulo 29
Calma!


Notas iniciais do capítulo

^^ Nem comento kkkkkkkkkk



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-Você ficou maluco? –pergunto com certa raiva em meu tom. Ele me encara atordoado.

-Essa é sua resposta a minha proposta? – está com o olhar sombrio, trincando o maxilar.

-Eu não considerei isso uma proposta Damon. - eu me solto de seus braços e me afasto, me abraçando.

-Você está brincando comigo Elena? – pergunta com raiva.

-Posso perguntar o mesmo a você. – ele bufa me dando as costas. – Damon, estamos juntos por apenas semanas e você entra no meu apartamento, com este ataque desesperado e me propõe isso assim? Sério? - ele vira pra mim, as mãos correndo pelos cabelos e depois na cintura.

-É claro que estou falando sério. – ele grita indignado. – Eu amo você Elena. - se inclina pra frente abrindo os braços pra mim. -Achei que sentisse o mesmo. – seu tom é amargo. Ele retoma sua postura habitual.

-Eu sinto. -ele sorri.

-Percebo. Está dizendo não!

-Por que isso é uma loucura! – eu grito extravazando minha indignação. Ele não vê?

-Nós nos amamos!

-E desde quando isso é o suficiente em um casamento? – ele me olha com fúria. - Meu Deus Damon, você foi casado por duas vezes, você me disse que as amava e isto bastou?

-Não é a mesma coisa, eu nunca senti por ninguém o que eu sinto por você. – mal posso enxergá-lo. Respiro fundo.

-Me diga, por favor, que isto não tem nada haver com a Rose ou com as porcarias das manchetes desta manhã. – ele me encara perplexo.

-Mais é claro que não! Elena eu não... Porque você faz isso?

-Isso o que? Eu estou sendo sincera com você, você disse a mim na casa de meus pais que era isso que você queria. Ser sincero comigo, fazer as coisas com calma pra não me ferir, pra dar certo. – ele engole e seus olhos estão marejados, acredito que os meus também. – Damon, eu quero que dê certo. Eu não quero que seja como foi com Andie ou com a Rebekah. Não temos pressa. Vamos fazer dar certo, do jeito certo, sem atropelar nada, sem apostar tudo e perder de uma hora pra outra. O que vai nos restar? –uma lágrima escapa dos olhos dele e rapidamente ele limpa. Dou um passo decidido pra perto dele e seguro sua face entre minha mãos, prendendo seu olhar no meu. – Nunca duvide do meu amor por você. Nunca. Só não quero agir por impulso. Damon são palavras suas: eu mal te conheço. Temos tempo. – ele respira fechando os olhos e quando os abre segura minhas mãos em seu rosto e mais lágrimas escorrem por sua face.

-Eu não quero que me deixe. Não quero perder você.

-Damon eu não ligo pra o que dizem estes idiotas da mídia. Você me disse uma vez que também não. Eu estou com você amor. Eles não sabem, mas nós sabemos disso. - Damon avança contra mim me abraçando. Afundando o rosto em meus cabelos.

-Eu não posso te perder Elena. Sinto que esta perda eu nunca iria superar. Mal consigo com as outras. Minha mãe e pai. Minha família e... Me desculpa. –ele começa a chorar e me abraça forte.

- Ei! Calma! –faço ele me olhar. – Vem aqui. – arrasto ele pro meu sofá e sento segurando suas mãos. –Eu não vou a lugar nenhum, porque eu te amo. Somente sairia de sua vida se você não me quisesse mais nela. –me inclino e o beijo.

-Tive medo de você recuar pelas fotos, me deixar. Elena eu preciso tanto de você. Te amo tanto.

-Eu estou aqui Damon. Não vou sair. Vamos nos conhecer melhor, eu tenho meus defeitos, você os seus.Temos muito que crescer e aprender a conviver com o outro. Quero você e quero que dê certo, mas se dermos este passo, assim, do nada, tenho certeza que vamos nos arrepender depois e eu não quero isso.

-Então nada de casamento? –ele fala sem jeito, mas fazendo cara de pidão.

-Não! Além do mais eu não estou pronta para ser morta pelo meu pai ainda. Ou você duvida que ele me mataria se do nada falasse que vamos nos casar? – Damon sorri. – Isso se não quisesse te matar por achar que eu estaria grávida. – ele gargalha e eu o beijo mais uma vez. – Você vê? Há muito em jogo. Não pode ser assim. – ele respira e faz um sinal positivo com a cabeça. Eu alivio. Ele entendeu.

- Você será sempre meu ponto de equilíbrio? – ele pergunta nos colando.

-Eu quero. – ele me beija.

-Hum... Eu tive uma ideia um pouco menos radical pra resolver esta minha crise interna de insegurança. – ele fala num tom enigmaticamente divertido.

-E qual seria? – falo entrando na dele e abraçando sua nuca.

-Vamos sair pra almoçar e nos exibir por aí.

-Como assim? – pergunto sorrindo.

-Você é minha namorada e eu quero levar você pra almoçar no Dawn’s comigo.- eu pisco.

-É um lugar muito badalado. – ele sorri maroto.

-Exato! Acho que chegou a hora de deixar a mídia saber sobre nós. – eu estou tonta. – E além do mais eu não quero correr o risco do idiota do Elijah aprontar mais uma. – fala com cara de nojo. – O que me diz? –morde o lábio e sorri torto. Oh, ele voltou.

-Ah... Você tem certeza?

-Qual é Elena? Já recusou se casar comigo. Agora eu suavizei a proposta. Vai se negar também? É cedo demais pra isto?

Não, já passou da hora.

-Tem razão. – ele ergue as sobrancelhas.

-Tenho?

-Tem!

-Hum...

-Nos amamos, estamos juntos. Está na hora de deixar todos saberem disto. Assim eu me livro de muitas assanhadas que possam querer estar rondando por aí. – Damon gargalha. - Você está solteiro de novo, pelo menos pra eles.Temos que mudar isto agora mesmo.

Damon me ergue do sofá num supetão e me gira me beijando. Depois me põe no chão e segue me enchendo de beijos.

-Vá se arrumar então. – ele diz risonho. Assinto e quando vou me afastar ele me puxa de volta. – Cuidado com o que vai vestir e por favor, prende o cabelo. –reviro os olhos.

-Por que você é tão obsecado com isto? –ele dá de ombros.

-São muito lindos e macios para estarem expostos a olhares e maus tratos. E gosto de pensar que o seu melhor visual, só pertence a mim.

-Só você... – digo incrédula.

-Exatamente! –fala me prendendo com mais força. – Só eu! – me rouba um beijo quente. Quente demais. Estamos ficando afoitos e me separo.

-Preciso tomar banho.

-Vou com você.

-Não! A minutos atrás estávamos gritando um com o outro.

-E...?

-Como consegue ser tão intenso assim?

-Você não gosta?

-Não. Quer dizer, sim. Não é isso.

-Gosta ou não? – pergunta sorrindo, se divertindo com a minha cara.

-Não agora. – ele geme franzindo a testa e fazendo bico. Que criança!

-Tudo bem. Nada de banho junto. Mas não demora, sua rejeição me deu fome. –ai meu Deus. Eu gargalho e ele sorri, estou no meio de uma crise.

-Só fome disso? – falo maliciosa quando paro de sorrir e ele abre a boca cerrando os olhos.

-Elena você é tão... - saio correndo dele antes de terminar e ao entrar em meu quarto ainda ouço seu riso.

Chegamos ao restaurante, realmente muito badalado e sendo num domingo... Damon escolheu uma mesa perto de uma grande janela de vidro, no outro lado da rua era possível notar vários fotógrafos.

-Você estava mesmo falando sério? – digo incrédula e Damon dá de ombros.

-Claro. Vamos dar a eles uma manchete mais... Verdadeira. – sorri torto.

-Boa tarde, senhor Salvatore. – diz um garçom ao chegar perto de nós.

-Richard, quantas vezes tenho que dizer...? Apenas Damon. – o rapaz sorri sem jeito.

-É o hábito. – Damon rola os olhos.

-Pode nos trazer uns aperitivos enquanto providencia o de sempre pra mim. Elena? – ele fala comigo e estou perdida. Ainda nem vi o cardápio.

-Ah... Er... O que seria o de sempre?

-Massa! – ele diz risonho.

-Então o mesmo pra mim. – o rapaz assenti e se vai. Estou nervosa e Damon nota.

-Ei! – me faz o olhar – O que foi?

-Tem certeza? – ele afirma.

Estou batendo minhas mãos nervosamente na mesa e Damon agarra uma e me faz parar e de imediato olhar pro outro lado da rua, ele aperta forte e eu volto a o encarar.

-Ignore eles Elena. Aja naturalmente.

-Muito fácil você dizer isso.- falo mais nervosa.. – Sabe que não gosto dessas coisas.

-Bem, você vai ter que pelo menos aprender a lidar. Você sabe que sou reservado e não gosto de me expor.

-Sério Damon? – ele me encara feio.

-Não seja petulante. Desta vez é preciso. Quero que saibam que estamos juntos. Agora relaxe e curta o almoço. A comida aqui é ótima. – ele diz risonho e solta minha mão.

-Aposto que é. Cobram uma fortuna. – Damon sorri divertido.

-Você é tão reclamona.

-Olha quem fala.

Ficamos conversando. Esperando nossos pedidos, bebemos um bom vinho, acompanhamos com alguns aperitivos. Damon estava a todo tempo tentando dar demonstrações de carinho entre nós. Beijando minha mão, acariciando. Quando a comida chegou ele até colocou na minha boca uma ou duas garfadas.

No fim do almoço estávamos calados e Damon terminava seu café.

-Bem, acho que você já fez o suficiente. – digo querendo voltar pra casa. Chega de exibições. Ele me olha.

-Eu discordo. – pisco.

-Damon... – ele me interrompe com um dedo erguido.

-Falta o principal. – fala se inclinando em minha direção e por seu olhar sei o que tem em mente. E travo. Sinto os lábios de Damon contra os meus de maneira leve, sua mão em minha face. Eu tremo.

-Damon! – uma voz faz ele se afastar. Uma mulher. Eu nunca a vi. O olhar de Damon ao encontrar o dela ganha uma expressão assombrosa de pavor.

-Elena... – ele ofega pra ela. Eu?

-Quanto tempo. – ela diz sorrindo e me olha.

-Desde meu casamento com Rebekah. – ele diz e parece perdido.

-Elena...

-Sim! – dizemos juntas e nos encaramos. Ela responde por Elena?

- Elena, - Damon me olha. –está é Elena Mark. Uma amiga.

-Elena está é Elena Gilbert. – ele sorri como se estivesse perdido e a moça sorri junto. -Minha namorada. – ele termina.

-É um prazer Elena. Que engraçado termos o mesmo nome. – diz estendendo a mão pra mim.

-Uma coincidência – falo a olhando com cautela e seguro sua mão.

-Eu tenho que ir. Foi de verdade um prazer te rever Damon. Estou em Nova York a trabalho. Adoraria ver a Sofia. – ela fala soltando minha mão e encarando Damon que abre a boca.

-Er... Claro. Acho que ela ficaria bem... Surpresa. Ah...Vai ser bom. – ele está nervoso, por que? Ela conhece ele bem, fala com muita intimidade.

 A moça se vai depois de se despedir de nós dois. Damon toma o último gole de seu café.

-Vamos? – ele me pergunta um tanto agitado.

-Quem era? – ele dá de ombros.

-Uma amiga antiga. – sorri tímido e me deixa mais nervosa e curiosa ainda.

-Bem, vamos. – eu digo e ele joga um valor em dinheiro na mesa e se ergue, estende a mão para sairmos e então estamos indo embora.

Damon fica calado todo o caminho de volta, perdido em pensamentos. São pouco mais de seis da tarde quando estamos de volta ao meu apartamento.

-Você ficou estranho e calado demais. O que foi? – ele me olha e encolhe os ombros.

-Nada.

-Certeza?

-Hum rum... O que vamos fazer no resto da tarde? – ele desconversa rápido e não quero forçar.

-Bem, eu pensei em ver uns filmes. O que acha? – ele concorda.

-Estava pensando... Vou trazer umas roupas minhas pra cá. – eu o olho divertida. – Não se importa de perder um pouco de espaço certo? Gosto de seu apartamento.

-Percebo. – ele sorri – Fique a vontade. – falo e lhe dou um beijo. Damon se livra de sua jaqueta e se joga no sofá.

-Quer beber alguma coisa? Eu vou preparar uma pipoca e escolhemos alguns filmes.

-Alguns?

-É. O Matt era viciado em filmes, comprava um monte. Ele levou vários com eles, mas deixou muitos também. Tem uns que nem vi ainda. – Damon faz uma expressão meio estranha.

-Aceito mais café. - fala somente.

-Certo. Escolhe o filme? Estão nas duas últimas gavetas do raque. – ele assenti.

Vou pra cozinha. O preparo a pipoca e o café e quando volto com tudo pronto, Damon está diante dos DVDs e logo vira pra mim sorrindo.

-Só tem filme de retardado aqui. Nada de suspense, ação.

-Não curto estes gêneros. – digo colocando tudo diante do centro e Damon está sentado no chão. Me junto a ele. – Não escolheu nenhum?

-Que tal dragão vermelho?

-O que é?

-É o melhor que encontrei. Pena que não tem a série.

-Já assistiu?

-Faz muito tempo. Topa? – assinto sorrindo porque ele parece estar empolgado com este. – Legal!

Damon se ergue e põe o filme, eu vou pro sofá e ele me segue, nos aconchegamos juntos e é muito gostoso. O filme é puro suspense. Como assim? O que ele define por suspense? Tem cenas fortes e eu quero matar ele.

Damon passou boa parte do filme me fazendo carinho e depois de um tempo conseguiu tirar minha tensão, me aninhei mais em seu colo e soltei um gemido involuntário.

-Não dorme, está acabando. – ele reclama.

-Não gostei do filme.

-É um ótimo filme. – ele rosna.

-Pra você.

-Mulheres. – diz e beija minha testa.

Passamos o resto da tarde vendo filmes, pedimos o jantar, pela primeira vez em semana senti que tive um dia normal com meu namorado. Uma vez. E estava tudo maravilhoso. Logo Damon foi pra casa e me deixou nas nuvens. Com certeza eu o amo mais que tudo.

...

-Já deu uma olhada na manchete desta manhã?

-AH! É você? Eu achei que fosse o Damon.

-Pega a droga do jornal.

-Novo romance hum... O que tem isso?

-Achei que estava cuidando disso pra mim. Eu não te encontrei pra Damon ganhar mais esta.

-Escute bem uma coisa, querido. Eu estou nessa por que eu quero. Desde que eu falei com a pirralha que vi que tenho grandes chances de conseguir tudo o que eu sempre quis. Ou você esqueceu porque Damon era melhor partido que você?

-Não jogue na minha cara que você me trocou pelo dinheiro dos Salvatore. Eu preciso lembrar que depois ele quase foi deserdado e você teve que vazar?

-Elijah querido, a diferença entre você e eu é que eu sei exatamente como atingir o Damon e tirar dele tudo o que eu quiser. E agora que a menina quer uma reaproximação comigo...

-Isso você deve a mim Rose. Damon jamais falaria pra filha sobre você aqui se eu não tivesse te achado.

-Mas é claro, você quer algo.

-Quero a Elena e quero a empresa.

-Há. Ai Elijah, sempre tão ambicioso, você sempre teve futuro, mas não tinha o dinheiro pra começar.

-O que pretende fazer?

-Tem cigarro aí?

-Claro que não. Isso é uma clínica de reabilitação. Nada passa pela revista deles. Bem, me diga o que você tem em mente.

-Quero matar o Damon.

-Está maluca?

-Seria a solução prática pra tudo. Sofia é a única herdeira dele, que está solteiro. Se ele morre r todas as suas ações vão pra garota. Daí apenas eu posso ter a tutela dela, até posso fazer ela exigir, caso Damon tenha outra pessoa pra nomear. Eu sei que ele meio que tem um testamento por conta dos seus problemas no coração.

-Você é mesmo maluca, nunca gostou dele?

-Do dinheiro. Sim.

-Mas você tinha o seu Rose.

-Dinheiro nunca é demais Elijah. Você sabe que é assim, tem tanto e ainda vive de olho no que é dele. Até a songa monga você quer. E por esta manchete aí eu digo que é melhor começar a agir logo. Sabemos como Damos é sobre se casar, ele não consegue se afastar de mim sem ajuda. Maluco possessivo.

-O que tem em mente?

-Algo prático e limpo. Pode ser um acidente, ele tem muitos inimigos. Um atentado em seu carro, sei lá.

-Negativo, um inimigo se destaca entre os demais. Eu.

-Você não é tão burro hein... Bem, estava pensando em fazer algo com a medicação dele. Tornar imprestável. Ele vive se entupindo com remédios, temos que arrumar alguém lá dentro que possa trocar os remédios dele, pelos nossos remédios.

-Isso já soa melhor. Eu posso cuidar disso. Tenho um informante lá. Vou saber quem tem acesso a isso.

-Faça. Damon me fez perder muito tempo de vida. Investi anos de ouro aturando sua mania de controle pra quando finalmente estragar meu corpo com aquela gravidez, descobrir que o velho estava pra falir e ainda pior, que o filhinho revoltado estava disposto a uma vida simples num AP. Argh! Nojo! Ele me trancou aqui. Junto com Alaric provaram em tribunal que eu não era mentalmente capaz. Aquele é outro que eu tenho que lidar depois. Todos vão comer na minha mão depois que eu tirar o Damon de cena.

-Você me assusta.

-Mesmo? Acho que você gosta...

...

-Acho que conseguiu suas manchetes senhor Salvatore. – falo pra Damon entrando em sua sala com o jornal. – Não sei como andar pelos corredores mais.

-Ande como sempre andou oras. – ele sorri. – Finalmente.

-Damon, tem certeza que isto não ai ser um inferno?

-Claro que vai. Vão falar que sua promoção foi por causa disto e blá blá, mas sabemos a verdade e todos com quem nos importamos também, então...

-Não gosto dessas coisas.

-Nem eu, mas fazer o que.? Sou rico, genial e muito lindo. – não consigo prender o riso.

-Esqueceu de convencido.

-Pra que reforçar o óbvio, certo? – sorri. – Conseguiu resolver as coisas na Champions?

-Consegui.

-Boa garota, gostei de ver. Acho que merece um bônus.

-Sério senhor? Que bônus?

-Mais tarde, você, eu, uma cama... - diz e sorri malicioso.

-Tentador.

-Aceite então. Eu cozinho.

-Cada vez mais irrecusável. Na sua casa?

-Na sua. Vou levar algumas roupas comigo, senão se importar.

-Sem problemas. Eu tenho coisas a fazer.

-Eu também. Então volte ao trabalho mocinha. – fala cerrando os olhos em fazendo sorrir.

-Sim, senhor... – ele sorri e lhe dou as costas.

Agora não tem mais volta, a mídia está em cima de nós e falta pico pra uma entrevista ser marcada. Cada vez mais estou presa neste mundo maluco onde Damon vive. É cansativo!

...

-Elena Damon?

-Pois é. Fiquei meio perdido, fazia tempos que não a via.

-E como ela está?

-Está bem. Disse que veio a trabalho e quer ver a Sofia.

-Hum... Elena não estranhou?

-Um pouco, mas ainda não é hora de falar disso com ela.

-Talvez seja, agora que ela está mais perto. Com certeza vai querer te ver mais, gosta tanto de você. Senão esclarecer as coisas com sua namorada ela pode pensar bobagem.

-Não quero pensar nisso agora. Está tudo bem.

-Você que sabe.Vi as manchetes, você é um exibido.

-E você um invejoso. O que quer me ligando agora? Estou de saída.

-Escuta, eu fucei as coisas pra você e tinha razão.Elijah anda visitando muito Rosalie.

-Sabia, desgraçado! Ric, temos que ficar de olho nesse cara e nela. Chame o Jonathan outra vez e ponha a equipe deles na cola dos dois.

-Rose está presa Damon.

-Não me importa.

-Vou fazer isso.

-Não gosto da ideia do Elijah com Rose. Ele sempre envenena ela, nunca se conformou com estarmos juntos e é vingativo,não quero ele estragando esse momento mãe dela com Sofia, nem colocando caraminholas na cabeças dela.

-Tem razão. É uma coisa boa ela ter cedido um pouco.

-Pois é. Me mantenha informado, vou encontrar Elena.

-Qual delas?

-Há há há. Minha Elena.

-Hum... Sei. Tchau!

-Tchau!

Eu sabia que Elijah tinha dedo na nova decisão da Rose. Embora fosse bom em termos ela estar disposta a se aproximar da filha depois de anos, eu sempre tenho o pé atrás com ele. Sempre!


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Notas finais do capítulo

beijos!