A Filha Da Morte E O Príncipe Dos Mortos escrita por Ana Flávia Souza


Capítulo 22
Quase viramos churrasco


Notas iniciais do capítulo

Olá povo, esse capítulo eu fiz na pressa então eu não tenho certeza se ficou bom ou não ^^
Mas enfim, como amanha e sábado eu acho que não vou entrar já deixo aqui o capítulo...
Boa leitura, não deixem de comentar...



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POV. Giullia

Assim que chegamos ao fim da escada e demos de frente com as duas portas eu senti como se meu estômago tivesse dado um salto mortal dublo e caído de mal jeito. Ignorei completamente a sala cujas luzes estavam acessas e corri em direção à outra.

Antes que eu tivesse a chance de alcançar a porta para abri-la, algo pulou na minha frente e me fez recuar. E como eu recuei muito rápido acabei perdendo o equilíbrio e caindo sentada no chão. Depois de me recuperar do susto, o que levou cerca de dois segundos, levantei e segurei minha espada em frente ao meu corpo.

Não desviei os olhos do monstro, que era uma mulher estranha. Ela tinha uma cabeça humana, um corpo que lembrava vagamente uma cobra com escamas verdes. Quando ela sibilou pude ver duas presas grandes o bastante para dar inveja a qualquer basilisco. E esqueci de mencionar que ela tinha uns dois metros, mais ou menos, de altura.

– O que é essa coisa? - Perguntei sem tirar os olhos daqueles olhos reptilianos.

– Essa coisa Giullia, é uma Equidna! - Respondeu A filha de Hades estraga prazeres. - E se eu fosse você eu não a chamaria de coisa.

– Sábia filha de Hades, você deveria ter mais respeito com quem vai matá-la sabia filhinha de hermes, pena eu não posso matar a filha da morte, ela é importante para os planos da minha senhora...

– Tanto faz, como se mata isso? - Perguntei para Meggy, geralmente as pessoas chatas e certinhas tem um plano para momentos como esse.

– Boa pergunta... - Não precisei nem olhar para saber que elas estavam agora do meu lado, Jayne do lado direito e Meggy do esquerdo.

– Bem, eu tinha a estátua dela no mitomagia, ela tem um veneno bem poderoso, quase 20 pontos e podia matar quase todos os personagens que não eram deuses ou que tivessem defesa maior que 25 pontes, mas em compensação ela tinha poucos postos de defesa. Acho que eram só... - Ela se calou quando percebeu que nós não estávamos entendendo. - Ou seja, ela ataca muito bem mas não sabe defender.

– Muito melhor. - Completei. - Então vai se fácil. - Disse enquanto pulava para o lado para evitar o que parecia uma junção de braço humano e cauda de alguma serpente.

– Quase, ela é bem ágil e se você bobear ela te mata.

– Muito animador. - Revirei os olhos. Tentei cortar as pernas da Equidna mas ela apenas desviou com facilidade. Fraca em se defender né Jayne? Aonde isso que eu não estou vendo?

Continuei tentando furar essa defesa que deveria ser fraca, sem sucesso.

– Eu juro que já estava começando a achar que você não viria nunca ajudar os seus irmãos, Giullia! Mas agora que está aqui eu posso matar os três!

–Ei Jayne! Ela tem algum ponto fraco? Algo para nos ajudar a chegar perto? - Perguntou Meggy que tentava bloquear alguns ataques do monstro com sua espada.

– Deixa eu pensar, só um minuto.

– Um minuto está em falta no momento. - Gritei irritada.

– E você filha de Hades? Já não deveria estar morta? Ou seu pai apiedou-se de você e a libertou?

– Cale a boca sua víbora imunda. - Uau, as vezes eu me surpreendo com os incríveis xingamentos que a Meggy usa... Ela realmente não tinha nada melhor do que imunda? O que será da próxima vez? Pestinha? Chata? Feia?

– Já sei! Ela enxerga como a maioria das cobras, ou seja ela vê as diferenças de temperatura.

– Isso não é de grande ajuda.

– Na verdade é sim. Giullia, consegue fazer fogo?

– Estou com cara de filha de Hefesto? Mas para a sua sorte, eu tenho alguma coisa pra fazer fogo na minha mochila e tem bastante palha no chão daqui.

Dei um pulo para trás e por sorte Jayne pulou para o lado impedindo que o monstro fosse em minha direção.

Peguei uma caixa que fósforo na minha mochila e também um pouco de álcool, e nem me perguntem porque eu tenho álcool na minha mochila. Fiz um montinho com a palha para que o fogo não se espalhasse descontroladamente pela sala e nos matasse.

Enfim, eu joguei um pouco do líquido na palha, apenas algumas gotas em um dos cantos, só para começar o fogo, depois a palha seca cuidaria do resto. Assim que o fogo se alastrou a Equidna ficou meio confusa, ela olhava para os lados atordoada, mas ainda era capaz de desviar das lâminas frias das armas das duas.

Sem pensar muito, enfiei a minha própria espada no fogo e em seguida me movi devagar até estar entre a Jayne e a Equidna. Estava ainda a uma certa distância do monstro então resolvi lançar a minha espada em sua direção, ideia maluca eu sei, mas fazer o que...

Teria adorado dizer que eu a acertei bem na cabeça e que ela virou pó na hora, mas não foi o que aconteceu, no último segundo aquela coisa conseguiu desviar a espada e ela apenas ficou cravada um pouco para o lado direito do umbigo dela, que urrou de dor e provavelmente me xingou em grego, antes de cair de joelhos, se é que aquilo era um joelho. mas eu nem prestei atenção.

Nessa hora eu reparei na fumaça que se formava no teto e que ficava cada vez mais grossa e mais baixa.

– Droga. Alguém tem água? Temos que apagar o fogo, e rápido.

Ouvi alguém tossindo dentro do quarto que ainda estava com as luzes apagadas e praguejei baixinho.

Saio correndo, mais uma vez, em direção ao quarto e quando estou quase chegando tropeço em algo, ou melhor, algo agarra o meu pé.

– Me larga Esfinge!! - Gritei.

– É Equidna!! Eu já falei.- Gritou meggy cortando o braço da coisa e em seguida cravando uma adaga no peito do monstro transformando-o em pó. -

– E eu já falei que tanto faz. - Voltei minha atenção para o quarto novamente depois de ouvir outra tosse. A porta estava trancada, mas não por muito tempo, dei um chute com toda a minha força e a porta acabou cedendo.

– Connor! Travis! Vocês estão bem? - Perguntei desesperada ao ver os dois encolhidos em um canto tentando de sentar. Rapidamente tirei o meu cantil de néctar da bolsa e dei para eles beberem. - Meggy, vá com a Jayne buscar algo para apagar o fogo e mande o meu grifo descer aqui, ele deve ter subido quando a Equidna apareceu.

Quando fiquei sozinha com meus irmão não aguentei e abracei os dois enquanto um alívio imenso invadia o meu corpo. É claro que não era o fim da nossa missão, mas só de estar com eles já era muito bom e eu poderia me dar ao luxo de esquecer os outros problemas por enquanto.

– Finalmente! Achei que nunca fosse chegar. - Como o Travis conseguia falar com tanta tranquilidade no estado em que eles estavam? Eles pareciam muito mais magros do que no meu sonho, suas roupas estavam em frangalhos e tinham várias partes chamuscadas e rasgadas.

– Vocês se meteram em uma grande confusão dessa vez. - disse segurando uma lágrima que queria escorrer, afinal fazia quase 3 ou 4 meses que eles tinham sumido.

– E parece que dessa vez quem teve que proteger a gente foi você, nossa menininha está crescendo. - Disse Connor bagunçando meus cabelos.

– Para com isso, eu não sou mais uma criancinha. - Podia sentir minhas bochechas ficando quentes, droga. E outra coisa que estava quente era o fogo que agora estava ocupando quase metade do salão entre as duas portas e a escada.

– Giullia! - Gritou Meggy da base da escada. - Tem como vir aqui um momento?

– Estou indo! - Devolvi no mesmo volume. - Conseguem se levantar? - Eles fizeram que não com a cabeça. - Certo então esperem aqui.

– Se nós não conseguimos nos levantar é claro que vamos esperar aqui. - Disseram em uníssono. Eu tinha esquecido como eles podiam ser irritantes de vez em quando.

– Achamos uma ajuda lá fora, mas ela precisa de uma coisinha que está com você.

– Que? - Fiz aquela típica cara de quem não entendeu nada. - Como assim?

– Oi, minha varinha por favor! - Era o segundalgumacoisa da Grifinória. Demorei uns cinco segundos para entender o que ele pretendia e devolver a varinha, com certa relutância é claro. - Obrigado, e se não se importa eu também quero o meu mapa, digo, papiro de volta.

– Folgado você em moleque?!

–Giullia!! - repreendeu-me Meggy.

– Está bem, está bem eu devolvo. - Falei já devolvendo o papiro pra ele.

– Ótimo, agora se me permite. - Ele ergueu a varinha e falou algo em latim eu acho, segundos depois o local estava livre do fogo, não tinha mais fumaça e eu até podia sentir uma brisa fresca.

– Obrigada, mas você não devia estar no castelo?

– Sim, mas eu queria minha varinha de volta e a minha capa também... - Disse meio constrangido.

– Entendi, sem a capa você não conseguiria chegar no seu quarto né? - Perguntei dando uma piscadela para quebrar a tensão.

Depois disso ele subiu as escadas e desapareceu de vista. Jayne desceu as escadas com Spike no colo.

– Spike, ei garoto! Venha aqui. - Chamei. Ele atendeu na mesma ora, pulando nos meus braços. - Ei garoto, você consegue ficar maior? De um tamanho que dê pra carregar uma, no caso duas, pessoas?

Como resposta ele se atirou no chão e começou a crescer até ficar com a metade do tamanho do cão infernal do Percy.

– Bom garoto, você vai ter que carregar os meus irmão certo? Tome bastante cuidado com eles.

Com todo cuidado eu Jayne e Meggy acomodamos Connor e Travis nas costas do Spike. O mais difícil foi fazer ele subir as escadas sem derrubar os meus irmãos. Ms depois que já estávamos fora da Zonkos foi fácil levá-los até o quarto onde estávamos hospedadas.

– Que noite! - Resmungou Jayne se jogando em uma das camas.

– É melhor vocês descansarem bem, amanha teremos que arrumar um jeito de voltar para os estados unidos. E eu vou acordar vocês cedo.

– Eu só acordo depois das onze! - avisei. E em seguida deitei no colchão, só então reparei em como eu estava cansada. Nem me dei ao trabalho de me olhar no espelho para constatar que eu tinha alguns cortes e arranhões e que minha roupa estava com buracos chamuscados por causa do fogo.

Nem escutei o sermão que Meggy estava dando pois em menos de cinco minutos eu já estava dormindo. E graças aos deuses eu não sonhei com nada.

Mas eu não posso dizer que dormi bem, poque não devo ter dormido nada. Meggy me acorda cedo como prometeu, eram oito da manha e eu era a única dormindo, com exceção do Spike.

– Temos más e boas notícias, qual você quer ouvir primeiro?


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Notas finais do capítulo

Comentem, favoritem e recomendem a fic *--*
Deixem essa autora feliz!!! E se vocês gostarem de naruto leiam minha outra fic (projeto tenten)



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