A Filha Da Morte E O Príncipe Dos Mortos escrita por Ana Flávia Souza


Capítulo 2
descoberta


Notas iniciais do capítulo

como eu ja tinha esse capítulo pronto decidi postar... talvez eu poste o próximo no domingo...
espero que esteja bom



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POV Nico

Cheguei a tempo de ver a garota que aparecia em meus sonhos já fazia um tempo ser enforcada por uma dracanae. Saquei minha espada de Ferro estígio e a cortei na altura do pescoço, ela se desfez em pó e a garota ficou de pé com dificuldade. Eu queria poder ajuda-la, mas eu tinha outras quatro coisas com que me preocupar. Duas delas avançaram em mim ao mesmo tempo. Pulei para o lado e golpeei a primeira na perna, isso foi o suficiente para que ela virasse pó.

Segui reto e ataquei as duas que haviam ficado paradas, uma delas também virou pó, mas a outra segurou a lâmina da minha espada e a arrancou da minha mão. Concentrei-me no solo abaixo de mim e evoquei dois esqueletos armados de espadas e escudo.

Enquanto eles tomavam conta das mulheres serpente corri em direção à menina que estava semi consciente na beirada da rua. Peguei-a no colo e a levei para sua casa, e não me pergunte como eu sabia aonde era sua casa. Deitei-a na cama e fitei o machucado em sua cabeça. Seria muito arriscado leva-la ao acampamento através das sombras com ela neste estado. Resolvi dar a ela um pouco de néctar e esperar que acordasse.

-durma bem! Quando acordar você terá que ser muito forte para aguentar as novidades. – era um dia quente, mas ela usava um casaco grosso, nem eu estava com o meu casaco estilo aviador que eu adorava.

Retirei seu casaco e descobri o que ele escondia. M braço lotado com cicatrizes antigas e algumas bem recentes. Passei o dedo com suavidade pelos cortes me perguntando qual motivo a teria levado a fazer aquilo. A menina encolheu ao sentir meu toque em seu braço então parei de toca-lo e a cobri com um lençol fino. Seus cabelos escuros e levemente enrolados se espalhavam pela cama. Seu rosto estava com uma expressão suave.

Fui até a sala a procura de algum parente, não encontrei nada além de um bilhete deixado em cima da mesa. O bilhete dizia que a mãe da menina estaria fora até sexta e que ela sabia o que tinha que fazer e também avisava sobre um frango que ela poderia preparar.

- parece que temos cinco dias para que possamos sair daqui.

Voltei ao quarto e deitei em um sofá no canto do aposento e adormeci. Sonhei com uma casa, essa casa estava lotada de monstros de espécies variadas como ciclopes, harpias, telquines entre outros tantos, em um quarto vejo o minotauro cercado com elmos e outras armas de semideuses derrotados.

Uma forma humana parece quase brilhar no meio dos monstros. Ela era a líder daqueles monstros, ela os incitava a querer matar os gregos e a querer destruir o acampamento e uma semideusa em especial, algo sobre a filha da morte.

 Acordei suando frio, um despertador tocava ecoando pelo quarto inteiro, mas a menina não acordou. Levantei e desliguei o despertador. Percebi que ainda não sabia qual era o nome daquela garota, a única coisa que eu sabia era que ela era muito poderosa.

Enquanto eu a olhava ela abriu os olhos e ao me ver os arregalou. Provavelmente não é uma visão muito comum acordar depois de ser atacada e ter um menino sentado ao lado de sua cama olhando fixamente para você.

- Calma! Eu não vou lhe fazer mal. Eu estou aqui para leva-la para um acampamento para pessoas como você.

- Eu não sou louca e não sou assassina. Eu não preciso de um acampamento assim. – ela parecia atordoada e eu não a culpo, não é fácil dar nem receber uma notícia dessas, mas ela era uma semideusa.

- você me entendeu mal. Bom... Conte-me como foi o seu ano? Disse meio sem jeito, pois nunca tinha tido esse tipo de conversa com ninguém.

-Curioso em? Mas enfim... Por onde começo?

- Que tal me contando o seu nome? Disse dando de ombros em uma falsa indiferença.

- Ok, meu nome é Jayne! O seu é Nico não é?

- como sabe? Disse corado

-um sonho, eu ando tendo bastante esses tempos e na maioria deles você aparece. – percebi que ela estava vermelha. Achei que fosse de vergonha, mas então ela teve uma tontura e percebi que ainda devia estar fraca.

Ela voltou a dormir e eu resolvi dar uma volta pela cidade. Estava passando em frente a uma escola quando ouço pessoas sussurrando algo que me chama a atenção. Duas meninas com mais ou menos a minha idade estão conversando baixo:

- eu soube que foi ela quem matou o prof. Mauri.

- pois é, e pelo que parece ela lançou uma maldição nele e ele caiu morto.

Congelei na mesma hora, eu precisava saber se as minhas suspeitas estavam certas. Aproxime-me das duas e perguntei tentando manter a expressão neutra:

- de quem vocês estão falando? Sem querer ser intrometido.

-da Jayne é claro. – disse a mais alta das duas

- Aquela menina me da medo. E se eu fosse você nem chegaria perto dela eu soube que ela é capaz de matar uma pessoa só olhando para ela.

Bingo. Minhas suspeitas estavam certas. Agora mais que nunca eu precisava leva-la ao acampamento e o mais rápido possível. 


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Notas finais do capítulo

deixem comentários por favor...
eu quero poder agradar meus leitores por isso façam críticas e elogios ^^



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