Só mais uma história de amor escrita por Sali


Capítulo 20
Dinner


Notas iniciais do capítulo

Oi, bandimoça mai bunita desse mundo ♥ ♥
Nem demorei dessa vez, né não?
Mas eu tenho um bom motivo. Lembram-se da fic que eu postei a sinopse no último capítulo? Ela foi postada :D E eu adoraria que algumas de vocês fossem dar pelo menos uma olhadinha lá u.u Bom, o link tá nas notas finais.
Esse capítulo tem romance, romance, conversa tensa, romance e, no final, sécso. Se não gosta, pula. Você vai saber quando ^^
E é isso. Espero que gostem :3



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Às seis horas da tarde, Júlia se arrumava em seu quarto. Havíamos ido para o seu apartamento pouco tempo antes, logo depois que eu terminara de me arrumar, já que suas maquiagens, acessórios, vestidos e sapatos se encontravam ali.

Ao chegarmos, tentei ir para o seu quarto e vê-la se arrumar, como sempre fazia, mas Júlia me expulsou para a sala e se trancou no quarto, dizendo que eu só poderia vê-la quando estivesse pronta.

Sem escolha, liguei a TV e me sentei no sofá da sala, dobrando as mangas da minha camisa social preta e amarrando novamente os cadarços dos meus all star.

Depois de pouco mais de trinta minutos, ouvi o som da porta do quarto sendo aberta. E, quando Júlia finalmente apareceu, não consegui evitar de ficar boquiaberta. A minha namorada era linda, mas, naquele momento, estava ainda mais bonita.

O vestido sem alças que ela usava era justo no busto e na cintura, abrindo em uma saia pouco volumosa que terminava pouco antes dos joelhos. O tom celeste do tecido ficava realmente bonito na pele morena de Júlia, e a parte justa demarcava graciosamente as suas curvas. Os sapatos de salto e a suave maquiagem dos olhos dava-lhe um tom de elegância.

– Ju, você está... Meu Deus, você está linda! – Me levantei e sorri, segurando a sua mão e fazendo-a girar diante de mim.

Ela sorriu e enrubesceu levemente, me abraçando.

– Você também está linda, Mari. Amo te ver assim, fica tão sexy. – Disse, deslizando as mãos pela frente da minha camisa social.

– E você fica incrivelmente... – Mordi o lábio e aproximei lentamente os lábios da sua orelha. – Gostosa assim...

Júlia riu e mordeu o lábio, me beijando demoradamente.

– Hm... Eu adoraria tirar cada peça da sua roupa e te levar para a cama agora, mas a gente pode fazer isso mais tarde... Já está quase na hora que reservamos para o jantar.

Ri baixo.

– Tudo bem, amor. Vamos embora. – Sorri e peguei a sua mão, enquanto saíamos do apartamento.

– Para onde nós vamos, Mari? – Júlia perguntou-me enquanto eu dirigia.

– Você vai ver, relaxa.

Ela revirou os olhos.

– Custa tanto me dizer?

– Custa, sim. É surpresa. – Sorri de canto e virei uma esquina. – Mas tudo bem. Já chegamos.

– Já? – Ela arqueou as sobrancelhas e eu assenti, avançando um pouco mais na rua antes de estacionar perto da calçada.

Depois de sair do carro, dei a volta e abri a porta do passageiro para Júlia, fazendo-a rir enquanto lhe ajudava a sair.

Beijei seus lábios e entrelacei os dedos nos dela, acompanhando-a até a entrada do pequeno e um tanto aconchegante bistrô.

– Nossa, Mari! Esse lugar é lindo! Como foi que encontrou?

– Estava passando um dia por aqui e vi esse lugar. Que bom que gostou, amor.

– Eu adorei. – Ela sorriu e nós entramos, sendo conduzidas pela hostess até a mesa reservada.

Pouco tempo depois, Júlia e eu bebíamos taças de vinho tinto, aguardando a chegada das entradas pedidas.

– Você parece cansada, Mari... – Ela disse de repente, se inclinando para frente para tocar as olheiras sob meus olhos. – O que está havendo?

Balancei a cabeça, olhando para baixo e acariciei a sua mão levemente.

– Eu já te falei, Ju. É o negócio do Café.

Ela balançou a cabeça, suspirando.

– Eu te conheço, Mari. Você não costuma ficar tão abalada com uma coisa assim. E, além disso, eu sei bem que a gerente de lá gosta de você, além das outras meninas. Você está me preocupando, Mari. Me fala, o que está havendo?

Suspirei e olhei para baixo, sabendo que, daquela vez, eu não tinha mais escolha.

– Eu estou com medo de te perder. – Disse de uma vez, levantando os olhos e mirando os dela.

Júlia de repente sorriu, e então começou a rir de um modo discreto, balançando a cabeça como se simplesmente desprezasse a ideia.

– Você não vai me perder, Mari! Meu Deus, que ideia. Eu te amo, e só você. – Ela sorriu e eu dei um sorriso pequeno. – Esquece essa bobagem, ok?

– Tudo bem, Ju. Deixa para lá. – Desviei o olhar para onde o garçom chegava. – Olha lá, acho que as entradas chegaram.

Júlia deu um sorriso pequeno e acariciou meu rosto com a ponta dos dedos, voltando a se endireitar na cadeira.

Logo o garçom chegou e deixou sobre a mesa nossas entradas, pequenos pratos com ovos recheados de purê de abóbora e camarões, que eu e Júlia comemos enquanto bebíamos nossas taças de vinho tinto. A conversa não demorou a tomar um rumo mais leve, e logo estávamos sorrindo outra vez.

– Ju... – Chamei enquanto aguardávamos o jantar, mordendo levemente o lábio inferior.

– Sim? – Ela me olhou, pousando sua taça na mesa.

– Eu quero te beijar, sabia? – Mordi novamente o lábio, sorrindo de canto. – A sua boca fica uma delícia quando você bebe vinho...

Júlia sorriu e mordeu o lábio inferior demoradamente, fazendo um arrepio percorrer a minha espinha.

– Vem cá... – Ela disse e inclinou-se para frente, me puxando para si por sobre a mesa e me roubando um beijo longo, que foi o suficiente para que eu sentisse o sabor do vinho na sua boca e sentisse mais arrepios me varrendo o corpo.

– Meu Deus, Júlia. Você realmente não quer que a gente termine esse jantar.

Ela sorriu e me olhou com um olhar tão inocente que me fez sorrir.

– Mas o que eu fiz, amor?

Ri baixo e balancei a cabeça, mordendo o lábio inferior novamente.

– Ah, Ju...

Ela riu e me lançou um olhar malicioso, bebericando mais um gole de vinho tinto.

Não demorou e o jantar chegou. Dois pratos de salmão assado ao molho de iogurte e mostarda, acompanhados de arroz e salada de tomates-cereja.

Eu comi com um misto de ansiedade e lentidão – afinal, eu desejava mais que tudo que aquele jantar terminasse logo, para que eu pudesse levar a minha namorada para casa e, mais especificamente, para a cama, e, ao mesmo tempo, queria apreciar, além do prato, o momento com ela.

Quando o jantar chegou ao fim, eu e Júlia continuamos conversando e trocando alguns gracejos maliciosos enquanto tomávamos mais algumas taças de vinho, até que nossa sobremesa, sorvete de hortelã com chocolate, chegou.

Depois que nós terminamos a sobremesa, eu paguei a conta – sob protestos de Júlia, que queria ajudar – e, então, finalmente deixamos aquele lugar.

O trajeto de carro do restaurante até o meu prédio não demorou, mas parecia penosamente longo a cada olhar acidental que eu lançava para a minha namorada, sentada ao meu lado. Quando finalmente chegamos, estacionei o carro de Júlia diante da entrada e nós saímos, Júlia mordendo o lábio enquanto segurava a minha mão.

Adentramos o prédio e caminhamos direto para o elevador. E então, pouco menos de um minuto depois, quando a porta se abriu, Júlia me empurrou para dentro e pressionou meu corpo contra a parede metálica, beijando-me de um modo ávido e provocante.

Puxei-a mais para mim e a beijei com vontade, sentindo o sabor do vinho na sua boca e ficando ainda mais provocada. Quando o fôlego faltou, beijei-lhe a mandíbula e o pescoço, afastando com delicadeza o seu cabelo, para ter mais de sua pele exposta para mim.

Enquanto eu beijava o pescoço e a clavícula de Júlia, as portas do elevador voltaram a se abrir e nós saímos andando em meio a risos baixos pelo corredor. Ao pararmos diante da porta do apartamento, Júlia desceu a mão pelo meu abdome até o bolso da frente da calça, acariciando a minha coxa antes de pegar a chave e abrir a porta.

Entramos no meu apartamento nos beijando e dessa mesma forma fomos para o quarto. O ruído das chaves e da pequena bolsa dela caindo no chão ficou para trás, esquecido quando a minha namorada começou a desabotoar a minha camisa.

Com a camisa aberta, mas ainda no meu corpo, fui empurrada para a cama e me endireitei ali, sentada, observando Júlia parar de pé, diante de mim.

Ela sorriu, me provocando, e mordeu o lábio, levando as mãos até o fecho do vestido. Depois de descê-lo devagar, olhou para mim e sorriu abertamente, deixando que o tecido azul caísse pelo seu corpo, exibindo o que ela vestia por baixo.

Meus olhos foram em direção ao sutiã branco de renda e sem alças, que ressaltava os seios fartos e a pele morena. Desci lentamente o olhar pelo seu abdome liso, pela cintura fina, pela curva dos quadris, até chegar, finalmente, na calcinha também de renda e também branca, que me fez suspirar e morder o lábio.

Sem que eu precisasse dizer nada, Júlia sorriu e andou até mim, me empurrando deitada na cama e sentando-se sobre os meus quadris.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam? Legal? Nem?
Eu sei que ceis tavam sentindo falta de uma putaria u.u Se não tavam, eu tava, porque sou tarada, pfvr. Mas enfim.
E aí? Agora que cê leu esse capítulo bonitinho, que tal dar uma comentadinha aqui e depois ir lá nesse link aqui embaixo e dar uma lidinha em Unica et Opposita? Tem capítulo novo, sô. Bão demais!
Bora lá, bora lá.
http://fanfiction.com.br/historia/423351/Unica_Et_Opposita/
E é isso. Obrigada pras moças que comentaram o último capítulo e favoritaram. Amo vocês u.u