Como Os Lírios escrita por BiaSiqueira, ThansyS


Capítulo 23
Gosto de Sangue


Notas iniciais do capítulo

Oi amores...
Nem demorei dessa vez!
Desculpem os erros. Não revisei ok?!
Agradeço mais uma vez a cada comentario e cada recomendação!Amo vcs. Vcs são nota 100000 Ok?
Não se assuntem com o capitulo ok?! O outro estava bem pior!rs'
Proximo capitulo já tem nome : VINGANÇA
Que tal?



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–Irônico não é? – Jonas começou a falar enquanto encarava os homens a sua frente. – Irônico eu olhar bem nos olhos do bastardo, filho do desgraçado que eu vi morrer exatamente dessa forma. – Ele disse e cuspiu um pouco de sangue. – O desgraçado em quem eu mesmo dei um tiro. – Ele falou e Derek levantou a arma mais uma vez em direção a ele. – E mais irônico ainda, é saber que você logo vai se encontrar com ele. – Jonas disse levantando a arma em direção a Derek, que apenas o encarava de olhos atentos. Estava estupefado. Incapaz de qualquer tipo de reação.

Logo um disparo foi ouvido e mais um corpo sem vida jazia o chão


O silêncio se fez em seguida. Andrews manteve a posição de segundos atrás e logo o estupor se afastou de Derek dando a ele o entendimento do que havia acabado de acontecer. O seu melhor amigo havia sujado suas mãos para salvar sua vida.

Jonas Haala tinha um tiro no peito e sua boca agora fechada, jamais se abriria n novamente. O sangue que saia do cadáver sem vida, sujava as pontas dos sapatos de Derek, que ainda parecia em estado de pânico.

–Você está bem? – A voz de Andrews soou baixa, mas mesmo assim despertou o amigo.

–Foi ele And. Eles nos traíram por todo esse tempo. – Derek sibilou e Andrews se aproximou mais do amigo.

–Não tínhamos como saber. –Andrews rebateu o encarando firmemente. – Precisamos sair daqui. Por mais que não tenhamos muitos vizinhos, alguém pode ter ouvido os disparos.

–Eles as levaram. – Derek disse em um tom mais alto trazendo Andrews a compartilhar de seu novo estado de desespero.

–Levaram todas elas. Até mesmo mamãe e tia Luciana. – Andrews falou entre dentes se virando para os enormes portões ainda abertos. – E estamos simplesmente de mãos atadas. Sem ter por onde começar a procurar.

–Talvez eles não queiram se esconder. – Derek falou se abaixando próximo ao corpo de Jonas e tirando de sobre ele um bilhete sujo de sangue e um tanto amassado. – Eu vi um deles jogar isso sobre o corpo dele no chão.

Parece que o mundo realmente dá voltas não é senhores? Acharam mesmo que eu deixaria a brincadeirinha de vocês sem uma resposta adequada?

Vocês tomaram de mim, tudo o que eu tinha. Levaram a única coisa que me mantinha vivo. Mas agora que eu a tenho de volta, vocês é que vão perder tudo.

–Foi o desgraçado do Cantini não foi? –Andrews sibilou e Derek assentiu.

–Eu já imaginava desde o primeiro ataque. – Derek falou em um tom de confidencia. – Vamos trancar os portões e tirar todo esse sangue de nós. Temos que encontrá-las de um jeito ou de outro.

–Talvez seja mais fácil do que esperamos. – Andrés falou e logo se abaixou sobre o corpo de Jonas. Apalpou os bolsos do rapaz e de lá retirou um parelho de telefone sorrindo macabramente para Derek em seguida.

Todo ser humano tem o seu lado bom, e o seu lado ruim. Alguns acreditam que o lado que prevalece é aquele que você mais alimenta. Naquele momento, os homens que invadiram a casa daqueles dois jovens homens, quebraram as correntes dos monstros que viviam guardados dentro deles, dando a eles alimento e força o suficiente para serem destrutivos como jamais haviam sido antes.

Tirar de ambos aquilo que eles mais amavam, era não só cruel, como justo. Eles sabiam que estavam pagando pelo mal que fizeram, mas não aceitariam essa condição tão facilmente. A vida os havia ensinado a lutar. Morreriam se preciso fosse, mas não deixariam seus atos refletissem no mal daquelas que eles mais amavam na vida.

O rapaz ajeitou o aparelho na mão e não demorou em discar o numero que era o mais discado da agenda. Logo o nome “papai” aparecia brilhante na pequena tela.

Longe dali, um homem desolado estava apoiado a uma das paredes de um velho galpão. Nos seus olhos, grossas lagrimas se formavam, e na garganta um grito de desespero estava preso desde o momento em que viu seu filho desfalecer em seus braços. Saymon não tinha sido um bom pai. Levou seu único herdeiro para o caminha infeliz que ele havia escolhido seguir, e por conta disso, viu o bebê que segurou no colo se tornar tão parecido com ele, a ponto de ter a morte que ele sempre temeu. De longe ele via Emanuel Cantini velar o sono da filha que repousava em um colchão no chão ao seu lado, ainda desacordada. Próximos estavam também João Paulo Ferrero que mantinha a filha sedada e presa a uma cadeira qualquer, enquanto a encarava com uma expressão furiosa no rosto. Mais tarde era certo de que ele usaria moça como isca para o Derek Andeza e depois a colocaria trancafiada em um hospício qualquer, alegando insanidade.

Mas Saymon não teria seu filho consigo. Nunca mais. Se antes ele queria um império, agora ele queria vingança.

Sentiu no bolso de sua calça um barulho irritante e uma pequena vibração o incomodar. Logo o aparelho de celular estava em sua mão e seu coração explodiu dentro de si assim que viu o nome que estava na tela do aparelho. “Jonas” piscava a cada novo toque e logo ele decidiu atender.

–O que vocês querem? – Ele ouviu sua própria voz dizer antes que alguém falasse qualquer coisa.

–Estou muito desapontado por você ter estragado a surpresa. Imaginei pelo menos, um “Oi filho, que bom que não morreu”, mas pelo visto você está mesmo longe de ser o pai do ano. – A voz fria do outro lado da linha soou.

–Não tenho tempo para suas baboseiras, moleque dos infernos. Não pense que vou me esquecer do que fizeram, mas por hora, tenho mais o que fazer. – Saymon disse tentando soar firme, mesmo que lhe causasse náuseas o simples fato de um dos desgraçados que haviam acabado de matar seu filho estava respirando ainda do outro lado da linha. – Não sei o que pretendem com essa ligação estúpida, mas se querem reaver o que lhes foi tirado, peguem caneta e papel. Vou dar o endereço a vocês.

Derek e Andrews se entreolharam assustados. O que estava acontecendo era no mínimo irreal. Na verdade era obvio e claro como um cristal. Era uma cilada.

–Fale. – A voz de Derek soou firme do outro lado e Andrews logo passou a anotar o que o homem dizia.

Assim que acabou de passar o endereço, Saymon desligou o telefone e lançou um ultimo olhar ao aparelho antes de lançá-lo contra o chão. Nada poderia ameaçá-lo mais.

A armadilha estava pronta. Nada poderia estar mais perfeito do que aquele momento. Sua vingança seria doce. Na verdade, Saymon preferia que ela tivesse outro gosto. Era o gosto de sangue que ele queria. Do sangue de todos eles.


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Notas finais do capítulo

Não deixem de comentarem amores.
Nem tudo é o que parece ok?
Vamos esperar um pouquinho que logo vem as explicações!
Não me deixem na curiosidade ok?
Quanto mais comentarios e recomendações, mais rapido eu posto!
Logo vou tentar atualizar Monsoon tbm...
Mil e três beijo s e fiquem com Deus!