Entre Risos E Perigos escrita por Agniz
Notas iniciais do capítulo
Genteeeeeeeeeeeeeeeee Ultima Linha Puro Love.
Como vão?
O Filme continuou, quando chegou à parte que o cara do desenho começa a procurar o outro, me lembrei da Renesmee.
– Droga. Praguejei baixinho me levantando e indo em direção ao banheiro. Algumas pessoas protestaram quando me levantei, respirei fundo e sai.
Quando cheguei ao banheiro vi duas meninas conversando. Entrei e comecei a olhar em baixo da porta Acho que uma mulher ia tentar me matar quando abriu a porta e me viu olhando de baixo da porta dela. A situação foi cômica, acho que só não ri porque tinha preocupação maior. Comecei a me preocupar, não acredito que ela ia fazer isso comigo. Sai do banheiro e fui em direção às lojas mais próximas, entrei que nem uma louca dentro.
Já estava a uma meia hora procurando e nada. Peguei meu celular e liguei pro Edward.
–Alo?
– Er... Edward?
– Eu?
– Então... A Renesmee e eu decidimos ver um filme, é desenho, daí eu fui e pedi pipoca, que por sinal está ótima, no ponto sabe? Então, e com isso é lógico que precisaríamos de uma bebida, e eu fui e pedi um refrigerante, daqueles enormes, mas ao contrario da pipoca estava sem gás... E
– Bella! Calma, respira e depois fala, ou melhor, vai direto a ponto.
– Renesmee pediu para ir ao banheiro, e não voltou, e estou a er... Trinta minutos procurando ela, mas não estou achando.
– Você perdeu a Renesmee?
– Tecnicamente não. Ela ainda está por aqui, só não sei onde. Eu disse meio nervosa.
–Ok. Qual shopping?
–O central, na saída 152, na verdade foi a Renesmee que disse que ia querer vir nesse.
– Ela conhece esse shopping na palma da mão. Estou ai em dez minutos.
Ele não ouviu minha resposta e desligou o celular. Fiquei com medo da reação dele pessoalmente, medo não talvez assustada, eu realmente não sabia o que ele ia fazer. Poxa eu perdi a única filha dele, e dentro de um Shopping, imagine o que ele vai pensar de mim então dentro da sala de aula.
Eu estava andando de um lado para o outro, esse shopping para piorar tudo devia ter uns três andares. Fora o tamanho de tudo, a única coisa boa era que não estava lotado.
A hora ia passando e o desespero ia aumentando. Comecei a entrar nas lojas e perguntar.
– Com licença senhorita posso te ajudar? Uma mulher perguntou.
– Hum... Você viu se uma menina de uns dez anos entrou aqui sozinha?
– Deveria?
– É por isso que estou perguntando. Viu ou Não? Perguntei aflita quase berrando.
– Olha aqui moça, não te devo satisfação.
– Mas eu fiz uma pergunta alheia! Só quero saber da menina!
– Olha aqui, se você não cuida nem da sua própria filha, imagine de si mesma. Ela disse me olhando de cima a baixo.
Respirei fundo, meu sangue já estava fervendo. Eu ia sair, mas antes me virei e a encarei.
– Ela não é minha Filha. Mas...
– Então porque se dá um trabalho a procurar uma pirralha que nem sua filha é, e que some do nada?
Não aguente.
– Primeiro: Ela não pode ser minha filha, mas eu me preocupo com ela, Segundo: Você é uma inútil que não sabe nem responder a minha pergunta.
– Não mesmo, não sou sua empregada, sua bisca, ou melhor, garota mimada que deve olhar o filho dos outros só para sair com o patrão e ganhar dinheiro nas custa de uma criança.
– A antes de mais anda deixa eu te dizer uma coisa: Vá ver se o seu galinheiro está limpo, sua babaca.
Antes que eu terminasse de falar ela segurou o meu cabelo, me emburrando, bati em uma arara de roupas, levando tudo ao chão. Ajeitei-me e mandei um tapa na cara dela., que a mesma me empurrou, eu ia me cara no chão, mas mãos fortes me seguraram.
–Bella? Eu ia responder mais um homem apareceu.
– O que esta acontecendo aqui? Varias pessoas estavam nos olhando e a mulher estava vermelha de raiva ou do tapa?
– Essa louca! Ela disse apontando para mim.
– Louca? Eu só perguntei uma coisa e você já desviou a conversa.
– Moça você não tem provas para acusar minha funcionaria.
– Não é? Então tá. Mas antes que eu vá embora e nunca mais volte, deixe-me esclarecer umas coisainhas aqui. Primeiro sua funcionaria me chamou de praticamente vadia, dizendo que eu era imprestável, daí eu fui e infelizmente me rebaixei o nível e disse outras coisas, ela bateu em mim e eu bati nela. Agora antes de você dizer algo, olhe suas fitas de segurança, se é que esse lugar tem.
– Sim, temos câmeras por toda a loja.
– Ótimo. Com Licença.
Eu disse saindo da loja, com a cara vermelha de vergonha.
– Bella você está bem?
– Só um minuto, preciso respirar.
Eu disse me sentando à mesa da praça de alimentação. Respirei fundo e olhei Renesmee ao lado dele.
– Você está bem?
Ela está quieta, seria. Vi Edward olhar para ela que a mesma assentiu.
– Você não brigou com ela não é?
Perguntei a ele.
– Ela não deveria ter feito isso, mas mudando de assunto... O que aconteceu agora pouco?
Ele perguntou olhando nos meus olhos.
– Uma briga? Tentei dizer.
– Isso eu vi... Mas o por quê?
– Er... Eu fui perguntar da Renesmee, daí ela falou umas coisas, coisas bem feias, e eu disse coisas, e ela me bateu e eu revidei. Que por sinal foi bem vergonhoso.
Eu disse apoiando a cabeça nas mãos e suspirando.
– Que tipo de coisas?
– Por favor, não me faça repetir. Eu disse suspirando.
– Isabella, você deu um belo tapa na cara dela. Renesmee disse segurando o riso, que na hora parou quando viu o Pai olhando-a.
– Vamos guardar segredo?
– Posso pensar. Ela disse, fazendo-me rir e o Edward revirar os olhos.
– Já que estamos aqui... Podíamos comer algo Sabe.
– Fugir deu fome? Perguntei pra ela, que a mesma riu. – Posso te pedir mais um favor, por favor; não faça mais isso, eu realmente fiquei preocupada. Ela assentiu e desviou o olhar.
– Renesmee vai La pedir o que você quiser, e já sabe, se sumir eu e a Bella vamos embora e te largaremos aqui.
– Ela não iria fazer isso.
– Porque ela é boa de mais. Mas não duvide da minha paciência. Quando chegar em casa conversamos melhor. Ele disse entregando dinheiro a ela, que a mesma saiu andando em direção à doceria.
– Você está bravo comigo?
– Não. Por quê?
– Porque eu perdi sua filha. Eu disse em um tom de voz baixo.
– Que isso Bella, foi ate fácil achar ela. Ela ama aquela loja de brinquedos.
– Droga.
– O que foi?
– Lojas de brinquedos. Porque não pensei nessa antes. Ele riu e rolou os olhos.
– Boba.
– Eu realmente fiquei preocupada. Eu disse seria.
– Imagino, mas não é a primeira vez que ela faz isso. A secretaria do consultório insistiu em pega-la na escola, e a Renesmee insistiu em vir aqui, e resultou na mesma coisa. Ele disse serio.
Lembrei-me que Renesmee tinha mencionado dessa tal secretaria. Baixei o olhar, mordi meu lábio inferior.
– Bella?
– Hum...?
– É impressão minha ou você quer me perguntar algo?
– Eu não deveria passado é passado, mas é que sou uma pessoa curiosa, e eu... Era... Por que você nunca me contou que namorou a tal de Jessica?
Ele me olhou confuso.
– Não entendi.
– Ah qual é, qual parte que você não entendeu? Edward eu não tenho anda a ver com a sua vida, na verdade eu deveria ter perguntado. Eu disse seria.
– Bella, eu nunca fiquei com a Jessica, ela da sim em cima de mim, mas nunca fiaria com ela.
Fiquei calada, analisando a situação, Renesmee sentou entregou o troco ao Pai e começou a comer o enorme doce.
– Por falar nisso, creio que a Renesmee que disse isso.
– Ah, por favor, não ponha uma criança no meio, era só me responder.
– Eu respondi, mas você não acreditou!
Revirei os olhos e resolvi ignorar, sinto que uma parte era puro ciúme. Quando Edward mencionou o nome dela a mesma pareceu disfarçar.
– E você, não tem nada a dizer? Ele perguntou a ela.
– Sobre?
– Suas mentiras.
– Eu? Magina?! Ela disse disfarçando.
– Renesmee Chega! Ele disse com a voz seria, e um tanto bravo. – Estou cansado dessas suas mentiras. Dessas suas brincadeirinhas. Primeiro some, e mente para a Bella. Qual é o seu problema? Não gosta de ver seu Pai feliz?
A mesma congelou, ela me olhou, comendo mais doce, eu vi seus olhos começarem a lagrimejar. Ela começou tossir.
– Para de fingir que esta mal, e converse direito. Edward disse se virando para ela.
Ela começou a ficar vermelha e tossir sem parar.
– Edward acho que não é brincadeira. Eu disse me levantando e me agachando ao lado dela.
– Ate parece, é só mais uma escapatória.
– Edward ela está suando, tossindo. Renesmee tentou falar, mas não conseguiu. –Você é alérgica a algo?
– Castanha. Ela conseguiu sussurrar. Na hora cheirei o doce que ela estava comendo, me virei e olhei para o Edward.
– Sabia disso? sabia que ela é alérgica a castanha? Anda logo, pelo amor de deus vamos a um hospital, esse doce é pra castanha! Ela está tendo uma reação alérgica. Eu disse alto de mais, Renesmee estava ficando vermelha. Assustada me levantei. Edward na hora a pegou no colo e saiu correndo, eu o segui.
– Vou pegar o meu carro.
– Não dá a avenida esta congestionada, tem um hospital aqui perto. Ele quase gritou, ele corria muito rápido.
– Te encontro Lá! Eu gritei, estava nervosa de mais, mas nunca, nesse tanto tempo que estou com o Edward nunca o vi tão assustado. O perdi no meio das pessoas quando saímos do Shopping, eu sabia qual hospital ele estava se referindo, havíamos passado em frente quando estava vindo para cá.
POV Edward.
Quando a Bella insistiu em dizer que Renesmee estava tendo reação alérgica eu me assustei. Eu realmente não sabia dessa alergia dela, minha mente travou, minha filha estava sufocando, o pior é que ela poderia até morrer, sem pensar duas vezes, peguei-a no colo e corri, corri o mais rápido que pude.
Perdi noção de força, não liguei para os carros, nem para Bella falando atrás de mim. Não me importei quando trombei nas pessoas. Nesse momento era a minha filha. A Minha pequena grande criança. Eu me culparia se algo acontecesse a ela. Sai do shopping que nem louco, minha filha estava mole no meu colo, corri o mais rápido e quando percebi estava gritando por ajuda na entrada do hospital.
– O que foi Senhor? Uma medica de meia idade veio ao meu encontro.
– Reação Alérgica. Eu disse colocando Renesmee em uma maca, logo vieram vários enfermeiros, e começaram os procedimentos, sumindo por uma porta no final do corredor.
– O senhor não pode entrar! A enfermeira me barrou.
– Eu sou o Pai dela, e médico!
– Então como médico o senhor sabe as regras. Ela disse me olhando feio.
– Droga. Murmurei.
Ver minha filha na maca, vermelha e sem ar, enquanto os médicos falavam e agiam. Passei as mãos pelos meus cabelos, nervoso e me sentei ali no chão mesmo, e rezei, rezei pela saúde da minha filha. Como médico eu sabia muito bem sobre as complicações, ainda mais com o tempo que levei para chegar aqui. Quando levantei a cabeça dos meus joelhos, vi minha família entrando. Rosalie, Alice e minha Mãe praticamente corriam. Levantei-me e abracei minha mãe.
– Oh Filho, Bella nos ligou. Emmett foi buscar seu carro, e seu Pai o da Bella. Ela praticamente não conseguia falar, não deve estar em condições de falar.
– Mãe. Eu como Pai, não sabia que a minha própria filha tem alergia.
Eu disse balançando a cabeça negativamente. Sentei-me no banco.
– Ninguém sabia meu filho. Mas me diz, como que você soube?
– Eu como medico estou envergonhado, pensei que era mais uma pirraça dela quando ela começou a tossir. Mas a Bella quase me chutou da cadeira para fazer algo.
Eu disse e todos ficaram em silencio.
– Você tem sorte de ter Bella. Ela é uma ótima pessoa.
Alice disse se sentando ao meu lado e me abraçando. Todos se sentaram. Quando em levantei para ir pegar com copo com água a porta de entrada se abre e uma Bella descabelada entra assustada.
– Edward?! Ela sussurrou vindo ao meu encontro. Abracei-a e ali ficamos, senti lagrimas dela em minha camisa levantei seu rosto e observei.
– O que foi?
– Eu... Estou preocupada. Isso é muito serio.
Ela disse tristonha. E naquele momento eu percebi que a Bella realmente se preocupava com a minha filha, ela não é aquelas mulheres que fingia gostar para impressionar. Todas às vezes ela a protegia, tinha paciência, cuidava, por mais que Renesmee aprontava. Todos estavam na sala de espera. Puxei Bella para os meus braços e ali sussurrei.
– Bella... Eu te amo.
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