Just Close Your Eyes escrita por Gio


Capítulo 13
Dia 5 - Desafio Parte 3


Notas iniciais do capítulo

Aviso aos navegantes: Eu tive que fracionar este capítulo, minha mãe disse que eu tenho que dormir cedo. Humpft.
Enjoy! ;)
XOXO



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Reyna não podia acreditar que ele a deixara cair. “Que garoto mais... Imprevisível! Como eu odeio isso!” pensava ela.

Respirou fundo e contou até três. Três milhões. A raiva tomava conta de seu corpo. “Argh, eu vou MA-TAR aquele ignóbil de baixa capacidade mental!”

Então, começou a correr, percorrendo com velocidade toda a extensão possível. Dois quilômetros, e nada. Leo tinha uma certa vantagem em distância, graças ao tempo que Reyna estava embasbacada demais para esboçar alguma reação.

A pretora não tinha outra opção senão a maldita bicicleta. Mesmo a total contragosto, subiu no transporte em questão e pedalou o mais rápido possível. Evitou dar atenção às crianças que reclamavam por não terem uma e às velhinhas que resmungavam que a juventude não era mais a mesma.

Ia cada vez mais rápido e avistou Leo, que corria com um estúpido sorriso no rosto.

- Maldito! – ela praguejou.

Pedalou mais e mais rápido. A distância diminuía a cada segundo. Leo já não tinha muita vantagem sobre a garota. Seu sorriso se desfez. Correr era a linha que o mantinha vivo. Linha essa, que se tornava cada vez mais tênue com o passar de minutos.

De certo modo, sabia que a namorada não o mataria. Mas talvez, na melhor das hipóteses, teria pelo menos três ossos quebrados.

Reyna estava à 3 metros. A brincadeira deu lugar ao pânico. Apressou-se.

Ela saltou da bicicleta e passou a correr. Leo pensou que teria alguma vantagem, mas se descobriu completamente errado. A garota corria como uma pantera furiosa.

Então, de repente, ela sumiu. Leo soltou um gemido de alívio e parou embaixo de uma árvore para aproveitar os minutos preciosos de descanso.

Reyna estava à espreita em cima da árvore. Sorriu maliciosamente ao vê-lo parado, indefeso e à mercê de seus ataques.

Caminhou discretamente sobre as árvores, evitando todo o barulho possível. Flexionou os joelhos e tomou impulso. Pulou do galho mais alto, caindo exatamente sobre as costas de Leo, que soltou um gemido.

Reyna segurou-se pelo pescoço do namorado e entrelaçou as pernas em seu quadril. Leo não fez por menos, a segurou pelas pernas e correu, percorrendo toda a extensão pública. Ou seja, no meio da rua.

As pessoas reclamavam da falta de educação do dos dois, mas Leo as ignorava completamente. Reyna se debatia e esperneava, gritando adjetivos não agradáveis. O garoto ria de quase chorar. Corria o mais rápido que podia e parava bruscamente, fazendo Reyna vacilar. A garota cravou as unhas no braço do menino, que se sentia dor, não demonstrava.

- Seu acéfalo com material genético élfico! Projeto inacabado de mecânico! Ignóbil de mente fraca! Platelminto de ínfima capacidade mental! – ela praguejava.

- Me responda, de onde você tira esses “Apelidos Carinhosos”? – ele ironizou.

- Desenvolva este projeto um mal acabado de um primitivo e mínimo resquício de massa cinzenta presente nessa sua desproporcional caixa craniana e descubra!

Leo viu o quanto ela estava irritada. Avistou uma poça de lama. E isto lhe deu uma ideia. Ele, sinceramente não se importava em se sujar, já ela...

Correu em direção a poça, e chegando na borda “freou” o corpo, arqueando-se para frente e fazendo que Reyna caísse de cara na lama. A menina deu um grito que provavelmente fora ouvido em todo o estado de São Francisco. Leo acabava-se de rir, e vendo-a desesperada, estendeu-lhe a mão para que pudesse levantar. Reyna o puxou para frente, fazendo-o cair. Imobilizou-o, prendendo seus braços e suas pernas.

- Quem é que está no comando? – ela perguntou.

Leo sorriu.

- Você venceu. – ele admitiu.

Um sorriso vitorioso se formou nos vermelhos lábios da garota. No milissegundo que Reyna se descuidou, Leo reverteu a situação, dessa vez, imobilizando-a.

- Regra número um da guerra: Nunca se deixe distrair. – ele falou.

Reyna mordeu o lábio inferior e semicerrou os olhos. Leo se inclinou para beijá-la e Reyna esfregou seu rosto na lama.

- Regra número um da guerra: Nunca se deixe distrair. – ela ironizou.

- Não vale. Eu deixei você ganhar!

- Vale sim! – ela retrucou, atirando-lhe uma bola de lama na testa.

- É guerra? – ele perguntou.

- O que acha? – ela respondeu com um sorriso malicioso.

Leo sorriu de volta e antes que Reyna pudesse fazer alguma coisa contra, atirou-lhe uma enorme e nojenta bola de lama. Ela gritou e o empurrou na lama. E como quem está na chuva é para se molhar, começaram a brigar no chão mesmo.

Reyna e Leo estavam completamente sujos. Não havia uma parte do corpo limpa.

- Não pense que vai escapar do bolo, mocinho! – ela avisou.

- Anw, eu tenho mesmo que fazer isso? – ele fez birra.

- Eu não andei de skate e bicicleta à toa.

Leo suspirou.

- Droga.

- Vamos logo! – ela falou. – Mas antes, é melhor nos lavarmos lá no rio. E não, eu não vou me despir.

Leo deu um sorriso. Reyna balançou a cabeça e seguiu em direção ao rio, acompanhada por Leo.

Encheu as mãos de água limpa e lavou o rosto e as partes descobertas pela roupa. Leo, por sua vez, despiu-se da camisa e mergulhou no rio, deixando a correnteza fria varrer a sujeira.

- Anda, não pense que se enrolar vai me enganar. – ela avisou. – Já está quase na hora do almoço e além de querer ver seu desempenho ao fazer o bolo, eu quero a minha surpresa.

- Que te garante que eu vou perder o desafio?

- Você realmente acha que é capaz de fazer um bolo?

- Obviamente. Todos conseguem.

- Então não vai se importar se eu filmar.

- De jeito maneira, seria uma maneira de provar para o mundo que eu sou superior.

- Piada, né?

- Como se ver você andar de bicicleta não fosse surreal o suficiente para um dia.

- Vamos coisa acéfala.

Leo fez uma careta e acompanhou Reyna até o alojamento, preparando-se para um banho.

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- Reyna, o que se usa para fazer um bolo? – ele perguntou, adentrando à cozinha do Acampamento.

(N/A: A Receita é fictícia, porque eu sou um desastre na cozinha. Não tentem fazer isso em casa.)

- E depois diz que é superior. Hupft. – ela zombou.

- Mas sou mesmo. Agora, por favor, passe a receita. – ele pediu.

(N/A: Reavisando, nenhum dos ingredientes está (Não sei) na proporção certa, por isso, não copiem.)

- Farinha, ovos, leite, chocolate em pó, margarina, fermento, óleo, açúcar... – ela enumerou.

- E pode me dizer a proporção?

- Conhece uma coisa chamada “Livro de receitas”?

Leo fez uma careta e pegou o livro em questão.

- Página 54. – ela avisou.

Leo seguiu a ordem e abriu o livro na página.

- Bolo de chocolate com ganache? Sério Reyna?

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Ia ficar maior, mas, minha mãe disse que se eu não dormir cedo, meu desempenho escolar vai baixar e se isso ocorrer, nada de fic. Oh yeah.

Espero que tenham gostado. E amanhã, sem falta eu acabo o bolo, e talvez encerre o dia cinco. Fic na reta final. Mandem reviews e recomendações! Eu gostaria de chegar ao número mínimo da outra fic. U.U Se possível, claro.

XOXO



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Notas finais do capítulo

Reviews?