Just Close Your Eyes escrita por Gio


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Pois é, como o prometido, aqui está o prólogo da nova fic. Resta saber se vale a pena continuar.
Enjoy! ;)
XOXO
P.S: a capa não está das melhores, mas eu estou resolvendo isso.



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Leo Valdez estava em um castelo antigo. E isso era a única coisa que poderia reconhecer do lugar.

Um chão de mármore preto. Paredes de pedra rústica decoradas com condecorações de batalha, prêmios e armaduras.

Dou outro lado, a decoração completamente oposta: O chão de granito branco como a neve. Paredes rosadas, decoradas absolutamente com fotos de casais felizes.

E no encontro das duas metades, Leo podia distinguir duas silhuetas discutindo. Esgueirou-se entre a decoração no intuito de se aproximar. Chegou à poucos metros das duas e pôde escutar a conversa.

- Sua louca descabida! Como pensa que pode fazer isso com a minha filha? – gesticulou uma.

- Deixe de ser possessiva! Reyna não é mais um bebê! E, além disso, o garoto a ama de verdade. – retrucou a outra.

Leo estremeceu. E pelo rumo da conversa, pôde descobrir quem era quem. Belona e Afrodite.

- Pensas que só por ser a deusa do amor podes fazer os outros sofrerem? Invente ideias com as suas filhas e deixe Reyna em paz! – Belona reclamou.

- Belona, minha querida, nós já conversamos sobre isso. Não vê o quanto o garoto está confuso? Ele não fez por querer. É apenas um garoto. – retrucou a deusa do amor. – Não é mesmo, docinho? – ela falou, apontando diretamente para Leo.

A mãe de Reyna virou a cara.

- Não assuste o garoto! – Afrodite pediu. – Não se acanhe, juro que não lhe faremos mal.

- Jure por si mesma. Eu não prometo nada enquanto ele não esquecer minha filha.

Leo deu um passo à frente, obtendo assim, uma visão das duas deusas. Belona, a mãe de Reyna, vestia uma reluzente armadura de ouro puro sob uma clássica túnica branca. Portava nas mãos, um capacete e um escudo, e em sua cintura, uma espada estava embainhada. Focou em seu rosto: os mesmos traços de sua namorada. Os olhos amendoados e expressivos. A sobrancelha arqueada. Os longos cabelos castanhos. A boca vermelha e bem desenhada. O porte altivo. Tudo lhe remetia à Reyna.

A outra, já possuía uma beleza sem comparação. Usava um esvoaçante vestido vermelho que batia na altura dos tornozelos. E de uma certa forma, seus traços lhe remetiam à Piper.

Os mesmos olhos caleidoscópicos. O mesmo cabelo. A mesma boca. E o mesmo tom de voz. Elas eram incrivelmente parecidas.

- Leo Valdez. – falou a mulher de armadura. – Venha até aqui.

O garoto obedeceu e caminhou até a deusa, parando poucos passos a sua frente.

- Você realmente ama minha filha? – ela perguntou. O mesmo tom ameaçador que Reyna usava.

- Mais que qualquer coisa. Mais que a minha própria vida. – ele afirmou.

- Então não hesitaria em escolhê-la ao invés de Piper. Certo?

Por um momento, Leo vacilou e sentiu um tremor percorrer seu corpo. Não poderia ser Belona, a sogra fofa que faz biscoitos de avelã?

- Não terei uma resposta? – ela replicou.

- Sim senhora. Eu não hesitaria em escolhê-la ao invés de Piper. – ele respondeu, ainda nervoso.

- Seus argumentos ainda não me convenceram.

- Belona! Deixe o garoto! Foi para isso que eu desenvolvi aquele teste. – falou Afrodite.

- Você e suas ideias estúpidas. Ainda não acredito que me deixei ser convencida. – resmungou a deusa da guerra.

- Desculpe a pergunta, - interveio Leo. – mas que teste as senhoras estão falando?

- Oh meu querido! Sabia que perguntaria isso! – exclamou Afrodite. – Eu e ela passamos um tempo conversando. Depois de ontem, nós vimos o quanto você ficou arrependido. E eu lhe concedi a chance de concertar seus erros.

Leo arregalou os olhos. Sentiu seu coração pulsar tão rápido quanto a batida das asas de um beija-flor.

- Isto é verdade? – ele perguntou, extasiado.

- Sim! – respondeu Afrodite.

- Não! – contrariou Belona.

Afrodite lançou a mãe de Reyna um olhar ameaçador. A mulher suspirou, como se tivesse sido vencida.

- Tudo bem. Dê continuação a este maldito teste. Agora, Leo Valdez, se por algum motivo a minha filha se magoar, acredite. Eu não hesitarei em te matar.

Afrodite pigarreou, voltando a atenção para si.

- Posso explicar o teste? – ela perguntou. Ninguém fez nenhuma objeção, então, prosseguiu. – Ótimo. Bom docinho, eu estive pensando no quanto sua vida amorosa é chata. Então, eu pensei em acrescentar uns pequenos desafios para torná-la mais divertida! Dúvida, medo, perigos, adversários... – ela falou. – Não é excelente?

- Sim? – ele arriscou.

- Sim, eu sou um gênio. Ou seria uma gênia? Pouco importa! – ela se interrompeu. – O importante é que você contará com a nossa ajuda.

- E o que seria nossa ajuda? – perguntou Leo.

- Simples! Piper se lembra de tudo e Reyna não se lembra de nada. – ela respondeu.

- Como? – ele perguntou.

- Que garoto idiota! – reclamou Belona. – O que ela quer dizer, é que Piper se lembra de tudo que vocês passaram juntos e Reyna não se recorda de nada. Não faz ideia de quem é você. E se esqueceu principalmente da briga de ontem.

- Ou seja: Você tem uma semana para decidir entre reconquistar Reyna ou voltar para Piper. – explicou Afrodite.

- E se, por alguma razão, eu não conseguir? – ele perguntou. – Hipoteticamente.

- Se Belona não te matar primeiro, você perderá para sempre a chance de ser feliz no amor.

- Mas como eu farei isso? Afinal sou só um garoto.

- Não force sua mente limitada, queridinho. – ironizou Belona. – Afrodite já resolveu isso.

Ela assentiu, dando um enorme sorriso.

- Exatamente! Já cuidei de tudo. Mas cabe a você, apenas a você, a decisão final. Nós não podemos intervir diretamente. Mas, - Afrodite fez suspense. – vamos te dar algumas dicas. E todo dia irei te mandar os relatórios do meu Amorômetro.

Leo franziu o cenho, confuso.

A deusa sorriu e conjurou um pequeno aparelho vermelho. Assim que apertou um botão, um gráfico holográfico dividido em duas barras surgiu.

- Esta, - ela falou, apontando para a barra rosa. – é a que indica o amor de Piper por você. E a outra indica o amor de Reyna. Obviamente seria bem mais fácil conquistar minha filha, uma vez que ela já gosta de você. Mas...

- Você também pode tentar reconquistar minha filha. – interrompeu Belona. – Que por mais que me doa admitir, ama você.

- Então o que eu faço?

- Nós te damos o benefício da dúvida. – elas responderam em uníssono.

Leo sentiu uma tonteira súbita.

- Eu ainda não sei se posso acreditar que isso é verdade. – ele admitiu.

- Que garoto mais petulante! Como ousas? – Repreendeu Belona.

- Simples: Acorde. E veja com seus próprios olhos que tudo é real. – falou Afrodite, com a voz mais doce que podia.

Belona sorriu sarcástica e tudo se desfez.

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Leo acordou. Ainda não podia acreditar que tudo fora um sonho. Ainda estava no quarto de Reyna. A lista ainda estava em suas mãos. Tudo parecia normal, mas ele ainda sentia dúvida. E medo.

Se levantou da cadeira e caminhou pelo quarto. Nada estava diferente. Reyna dormia serenamente na cama. Ela inspirava e soltava o ar pela boca de forma delicada.

*Onomatopeia referente à batidas na porta*

Leo caminhou até a porta e girou a maçaneta. Dando de cara com a última pessoa no mundo que queria ver.

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Então? O que acharam? Vale à pena continuar? Ideias?

XOXO



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Notas finais do capítulo

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