The Truth Behind The Madness escrita por Babbi


Capítulo 3
Já é tarde demais


Notas iniciais do capítulo

EU fiquei uma semana sem postar por conta das provas MIL DESCULPAS, espero que gostem, no prox cap. eu volto ao d4, e nao saio mais. O prox vai ser mto melhor que esse então espero que gostem.
Obs: sou a @tributoeverdeen ok ? .-.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/278727/chapter/3

E a manhã do distrito quatro não foi nada comparada a do distrito três, foi mil vezes mais calma. Porém eu quero que vocês saibam todos os fatos dessa história perturbante, cada mínimo detalhe e então eu volto ao distrito três ainda naquela noite quando todos saíram correndo da casa de Silas.

Eleanor, Mia e Jackson tomaram juntos o mesmo caminho, como todos moravam no centro eles viraram á direita para irem juntos ao metrô. Os policiais viram o grupo abandonando a casa, porém como eram muitos e cada um indo para uma direção ficaram um pouco desnorteados, dois deles viram Mia que estava um pouco atrás de Eleanor e Jackson e começaram a segui-la.

Eles viraram na esquina e se depararam com uma avenida, o metrô é apenas a duas quadras, eles estavam muito perto e sem esperar o sinal abrir eles atravessaram e quase que um carro atropela Eleanor que começa a resmungar até eles alcançarem o metrô.

Quando finalmente chegam à quadra descem as escadas do metro correndo e recebem vários xingamentos por saírem empurrando todos á sua frente, e quando os policiais finalmente chegam lá eles já passaram a catraca.

–Ufa!- Exclamou Jackson sentando-se em um dos bancos do metrô. –Essa foi por pouco.

–Foi por pouco?-Grita Eleanor. –Quase que aquele... Aquele... Sei lá o que, me atropela!

–Mas não atropelou, já estamos no metrô, relaxa um pouco. –Pede Jackson e Elle revira os olhos e resmunga.

O metrô começa a andar e subitamente fortes barulhos são ouvidos das paredes do metrô e as portas são escancaradas, uns quinze policiais entram. Mas eles já não são, mas os simples policiais que o Silas pode conter, e sim pacificadores.

Eles entram no metrô que não está lotado, tem apenas um assento vazio e ninguém de pé, e apontam as armas para os lados. Imediatamente Elle, Mia e Jackson abaixam a cabeça disfarçando, rezando para que os pacificadores não vejam seus rostos.

Um deles o mais forte e mais alto está com uma medalha no peito, e parece ser o capitão, ele vai até o centro do metrô e começa a falar bem alto e claro:

–Eu vi, claramente, que uma pessoa saiu hoje da casa daquele homem em uma reunião ilegal, apresente-se! Agora!

Ninguém se movimentou, e o homem suspirou.

–A então vocês querem fazer joguinhos? Muito bem, eu sei que a pessoa está aqui em algum lugar, vou contar até três.

Ele abriu a mão e fez o número um, olhou para os lados ninguém. O dois, deu um suspiro, o metrô deu um solavanco e ele nem sequer piscou enquanto todos os passageiros quase foram ao chão, e por fim o número três, ninguém.

–É assim então que vocês preferem, pois bem... –Ele foi até o fim do metrô e puxou pelos cabelos uma menina de três anos que deixou um ursinho de pelúcia cair no chão e começou a chorar, ele apontou a arma para a cabeça dela e ela começou a tremer. –Eu vou contar de novo até três, se a pessoa não aparecer a garota morre. UM.

Os três se entreolharam, eles não poderiam denunciar o plano, mas aquela garota não podia morrer.

–DOIS!

A garotinha estava ali parada e eles precisavam fazer algo, ela era inocente não merecia uma morte assim, então Mia cochichou: Eu vou, se eu fosse mais rápida eles não teriam me visto e não estaríamos nessa situação.

Sem ter tempo de Elle ou Jackson falarem algo, Mia se levanta. E o policial sorri.

–TRÊS!

Ele atira e a menina cai de lado no chão, morta. Sua mãe vai até ela, e começa a chorar desesperada, desamparada. Não há nada mais que se possa fazer.

Os policiais agarram Mia e saem levando-a para fora do metrô, Eleanor e Jackson querem muito ficar e consolar a mãe, mas aquela menina se foi, nada que eles façam vai trazê-la de volta e por outro lado salvar Mia vai ser muito mais útil naquele momento.

O metrô começa a se movimentar levemente, mas então eles forçam as portas a abrir, pulam e saem correndo novamente para a estação e não vêem nenhum pacificador, nenhum sinal de Mia.

Não podendo gritar para não denunciar sua posição, os dois correm por toda a estação procurando por ela, e depois de cinco minutos passam novamente pela catraca e sobem as escadas.

E então chegam ao o topo e ao verem o medo é tanto, o desespero é tão grande que quase Eleanor cai escada a baixo. Eles haviam demorado demais, novamente.

E na entrada do metrô tinha um corpo no chão, inerte, banhado em sangue, Mia estava morta.

~.~

Jackson abraçou Elle e a guiou escada a baixo, enquanto lágrimas e mais lágrimas desciam pelo rosto dela. Eles pegaram um metrô e dessa vez tudo deu certo, eles ficaram quietos a viajem inteira, não que não houvesse nada para se falar, porque havia muito a se falar. Mas os dois estavam tão chocados com os acontecimentos recentes que suas bocas não emitiram nenhum som.

O metrô parou e eles desceram, Jackson se vira para Elle e limpa suas lágrimas.

–Não podemos ir para casa, envolveram pacificadores na história. Provavelmente já acionaram câmeras e nos descobriram, não sei em quanto tempo chegam em nossas casas ou se já estão lá, o que sei é que devemos dormir na rua, a colheita é amanhã e os pacificadores terão algo muito mais importante á se preocupar, e Silas assumirá o controle.-Ele fala rapidamente.

Elle demora um pouco para processar tudo o que ele disse, e quando entende fala a primeira coisa que veio em sua cabeça.

–Iremos dormir como mendigos? Nessas ruas imundas cheias de poeira? –Ela fala.

–Você tem idéia melhor? –Ele levanta uma sobrancelha.

Ela dá de ombros e eles seguem o caminho para fora do metrô. E as lagrimas começam a rolar novamente.

A rua está pouco movimentada já passavam das sete e todos deviam estar jantando, porém poucas pessoas e bêbados ainda estão nas calçadas rindo e conversando.

–Sabe Jackson, aquela garotinha não podia ter morrido como eles podem ser tão maus? E Mia...

–Eu sinceramente não sei. –Ele apenas diz isso e abaixa sua cabeça, não sabe mais como consolar Mia e então ele continua a andar.

Viram em um beco entre dois prédios muito altos, super escuro e bem escondido, perfeito. Quando ninguém está olhando eles se esgueiram para o canto mais sombrio, onde uma forte sombra impede que qualquer um que passe pela rua, perceba que tem pessoas ali. E então foi como se eles finalmente conseguissem parar de prender a respiração.

Jackson deitou e Elle ficou sentada por um tempo, observando o chão e franzindo a sobrancelha. Por fim ela se deitou e resmungou um pouco.

–Eleanor, sério, você devia tentar parar de resmungar tanto. –Jackson falou.

–Ah, Jackson me deixa vai. –Ela fala e se vira para o outro lado.

Eles ficam em silêncio ouvindo a respiração entrecortada um do outro, a dos dois em sintonia. E um bêbado passa, cambaleando e rindo sem parar, sua garrafa quebra e por um segundo ele parece desnorteado, mas depois volta a rir. Jackson e Eleanor riem baixinho daquilo, mas eles logo voltam a tristeza da noite quieta e sombria.

Jackson vira-se para cima e começa a observar as estrelas, sabendo que em algumas horas ele as veria de outro lugar totalmente diferente, a capital.

–Você está preparada para amanhã, quer dizer, você vai se voluntaria mesmo não vai? –Ele pergunta.

–Ahan. –Ela apenas diz isso e fica quieta.

Os dois não conseguem dormir, e três minutos depois Jackson a ouve chorando.

–Elle, calma. –Ele suspira e se senta, e sorri ao constar que ela não disse para ele não chamá-la assim. –Se você quiser podemos falar com Silas amanhã, você não pode ir forçada.

Ela se vira para ele, seus olhos inchados e seu rosto com raiva.

–Eu preciso ir, eu não vou destruir o plano que vocês tanto querem que dê certo, vou honrar Mia, eu não vou desistir.

Ele a olha nos olhos e sorri. –E você vai, eu sei.

Ela sorri e se vira novamente, e então ela geme de dor baixinho.

–O que foi dessa vez? –Jackson pergunta se sentando, e quando ele olha, vê que uma poça de sangue se formou em baixo do braço de Elle. –O que é todo esse sangue?

Ele se espanta, mas ela encobre o braço.

–Nada, só um arranhão. –Ela diz.

–Arranhão não faz poças, deixe-me ver isso.

Ela bufa e levanta o braço para ele ver.

–Viu não é nada, é que quando estávamos fugindo da policia e eu parei no meio da rua, lembra? O carro quase me atropelou...

–Eu lembro.

–Então eu parei no meio da rua porque um tiro tinha pegado de raspão no meu braço, mas foi só isso, não importa.

Ele arregalou os olhos.

–Mas claro que importa, vamos encontrar um lugar para você lavar isso.

–Jackson se agente tivesse um lugar para lavar isso, agente não estaria dormindo aqui.

Ele solta o braço dela e olha para cima, pensa um pouco.

–Eu acho que eu sei um lugar, sem câmeras, que eu conheço o dono e não é muito longe daqui, mas hum... Não é bem um lugar para você, mas quem liga você precisa lavar isso, vamos.

~.~

Não era longe mesmo, em menos de 10 minutos eles chegaram a uma casa que mais parecia um barracão. Ao abrir a porta encontraram um cômodo enorme, iluminado apenas por luzes neon. No canto direito e esquerdo havia bares, no centro havia umas 20 mesas e á frente um palco com dançarinas de pole dance.

As garçonetes que serviam as mesas usavam apenas lingeries, e eram muito sexy. Uma delas veio à porta, ela tinha pele bronzeada e um corpo escultural, usava um lingerie rosa e cheirava morangos, sua voz era suave, mas ao dirigir o olhar para Elle ela fez uma expressão de desprezo.

–Gostaria de uma mesa gracinha? –Ela falou colocando o dedo no peito de Jackson.

–Eu até que gostaria gracinha. –Ele olhou para Elle que estava revirando os olhos. –Mas eu preciso falar com o Logan ele está?

–Está. –Ela sussurrou em seu ouvido e então colou seu corpo com o dele na porta que estava fechada. –Você pode falar com ele mais tarde.

Ele pareceu confuso e coçou a cabeça, afastou a garota que pareceu ofendida e depois ela cruzou os braços.

–Ele está na sala oito. –Ela falou e saiu andando, ou melhor dizendo, rebolando.

Elle olhou para Jackson e começou a rir baixinho, ele estava ficando vermelho, ela não aguentou e começou a rir mais alto.

–Fica quieta. –Ele pediu rindo um pouco também e tampando a boca dela com mão.

–Vamos logo achar o Logan gracinha. –Elle disse ainda rindo um pouco.

–Como quiser Vossa Majestade.

Ela deu um soco de leve no braço deles e os dois atravessaram o hall principal. No canto direito havia um longo corredor cheio de portas, e no final dele uma escada que provavelmente terminava em outro corredor, também cheio de portas.

Os dois se posicionaram em frente á porta oito e Jackson ia bater na porta, mas Eleanor empurrou-o e fez que não com o dedo, então ela encostou a orelha na porta e se afastou com um sorriso.

–Como eu pensei, ele não é o único lá dentro. –Elle cochichou.

–Que se dane! Ele tem a semana inteira, nós precisamos de um quarto urgente para você lavar esse braço.

Eleanor ia retrucar, mas ele já havia batido. Eles ouviram vozes assustadas vindo lá de dentro e uma agitação. Eleanor olhou para Jackson com uma expressão de que ia matá-lo e ele deu de ombros.

–Só um minuto. –Uma voz masculina saiu do quarto.

E um tempo depois uma menina muito bonita, mas parecida com uma boneca saiu de lá, ela olhou com cara feia e saiu andando toda graciosa.

–JACKSON! Quanto tempo! Você disse que nunca mais ia aparecer por aqui... –O garoto que devia ser Logan falou, ele era bonito. Alto com os cabelos jogados para o lado e lindos olhos azuis.

–Ah, meu amigo, que saudades. –Ele disse dando um tapinha nas costas de Logan.

–AH! Arrumou uma namorada é? E que gata eim? –Ele falou olhando para Eleanor, e então ele beijou á mão dela e ela deu um sorriso.

–Encantada, sou Eleanor. Mas eu o Jackson somos apenas, hum... –Amigos? Eles ainda não eram amigos. – Colegas.

Ele deu uma piscadinha para ela: - Claro, por que não entram? Sentem-se aqui um pouco, vamos conversar. O que aconte...?

Ele falou assim que viu o braço de Elle que ela apressou em esconder.

–Na verdade... - Jackson interrompeu-o. –É por isso que eu vim, nós precisamos de um lugar para ficar, é meio complicado...

Logan logo se apressou para a mesa ao lado da cama no cômodo e pegou uma chave que entregou para Eleanor.

–É no andar de cima, o único quarto disponível, lava isso, toma um banho troca de roupa, tem algumas extras no armário, pode ficar com elas. Eu e o Jackson temos muito o que conversar, pode ficar tranquila que quando ele subir você já vai ter terminado o banho e vocês comem alguma coisa.

–Obrigada, de verdade. –Ela deu um sorriso e subiu ás escadas enquanto Logan fechava a porta.

Ela subiu e encontrou o quarto deles o número 27, era um pouco apertado e tinha apenas uma cama. ‘’Nada bom, nada bom.’’ Pensava ela. ‘’Primeiro banho, preocupações depois, mas de jeito nenhum que eu vou dormir na mesma cama que o suburbano do Jackson!’’

Ela se dirigiu para o banheiro que ao contrário do que ela pensava era bem limpinho, mas ela pegou um chinelinho no armário e não o tirou durante o banho inteiro.

Quando ela saiu de lá encontrou uma blusa de zebra no armário e um mini shorts rosa, além do chinelo que ela já tinha pegado. Não era o que ela queria, mas pelo menos não era uma lingerie e ela agradeceu por isso, e era bom se livrar daquelas roupas suadas.

Eleanor estava morrendo de sono, eram 1h e 15min da manhã, mas sua fome estava imensa. Provavelmente Logan ainda está conversando com Jackson e quem sabe um cochilo... E quando ela ia se deitar ela olhou bem para a roupa de cama, e franziu a sobrancelha.

–De jeito nenhum que eu vou dormir com esse lençol, imagine o que aconteceu aqui, ah, que nojo. –Ela falou consigo mesma e o arrancou da cama e jogou-o para o lado.

Depois disso ela nem quis mais dormir, fechou o quarto e foi procurar o Jackson para comerem alguma coisa, quando chegou perto da porta ouviu algumas vozes alteradas. Ela resolveu bater depois, então se recostou na porta para ouvir melhor.

–... Mesmo assim Jackson você devia ter voltado, ficou tudo uma bagunça depois que você partiu.

–Para acontecer que nem da outra vez? Não, Logan, obrigada. Eu não podia mais fazer aquilo.

–Talvez as coisas tivessem mudado se você tivesse ficado e ajudado.

–Não mudaram até hoje não é?

Alguns segundos de silêncio.

–Assunto encerrado, então. Siga em frente com esse plano louco.

–É o que eu pretendo.

Então ele abriu a porta com tudo que por pouco não bateu em Eleanor, que ficou olhando assustada para ele.

–Há quanto tempo você está ouvindo?

–Aff Jackson , não enche vai.

–HÁ QUANTO TEMPO VOCÊ ESTÁ OUVINDO?

Elle revirou os olhos e cruzou os braços.

–Eu cheguei agora eu juro.

–E o seu braço?

–Muito melhor.

Ele pareceu satisfeito e então disse:

–Vamos comer?

Ela concordou com a cabeça e então os dois comeram um sanduíche de presunto no balcão e depois subiram para o quarto.

Quando eles abriram a porta Eleanor lembrou, eles tinham um problema.

–Eu vou dormir na cama. –Ela disse.

–Eu também.

–De jeito nenhum que nós vamos dormir na mesma cama!

Ele deu uma risadinha e então sentou na cama.

–Como Vossa Majestade sugere que façamos? Eu é que não vou dormir no chão.

Eleanor bufou e resmungou, mas foi até o outro lado do quarto e apagou a luz, depois se deitou.

Ele já estava quase dormindo, mas ela não queria esquecer-se de perguntar.

–Jackson?

–Hum?

–O que aconteceu com você aqui?

–Durma Vossa Majestade, não é da sua conta.

–Mas eu quero saber.

–Acontece que eu não quero contar.

Ela resmungou, mas então se virou para o outro lado.

–Quer que eu pegue o lençol? –Ele perguntou.

–Nem morta, deixe isso ai no chão mesmo.

–Como quiser Majestade, a propósito você ficou uma graça com essa roupa de zebrinha. -Ele deu um risinho baixo.

–Se mata Jackson.

Silêncio.

–Hm, Elle?

–Que?

–Vai dar tudo certo amanhã.

–Espero.

~.~

Na manhã seguinte ás sete horas eles já haviam deixado o local, á colheita aconteceria ás sete e meia, os nomes eram colocados automaticamente e então por isso tudo era muito rápido. Pegaram um taxi com um dinheiro que Logan emprestou e chegaram lá bem á tempo.

Todas as garotas estavam com lindos vestidos chiques e os meninos com ternos e roupas muito caras, mesmo os mais pobres se arrumavam para essa ocasião do ano, pois o prefeito exigia uma ótima impressão do seu distrito.

Todos já estavam lá, e o discurso já havia sido feito, só faltava mesmo era o sorteio.

Uma mulher muito alta e com o rosto cheio de botox, andou até o centro dei um largo sorriso e então começou.

–Primeiro as damas. –A mulher disse.

Jackson apertou firme a mão de Eleanor, ele achava que ela não ia conseguir na hora ela ia desistir, então ele respirou fundo e disse:

–Você consegue, pense nas pessoas da capital, e pense que ficará longe dos suburbanos.

Ela deu um sorriso, nunca tinha ouvido um suburbano falar suburbano, e ela criou coragem para se voluntariar, mas o que veio depois nem precisou de muita coragem.

–Eleanor Miller! –Falou a mulher.

Nos olhos dela deu para ver que ela ficou chocada, mas logo abriu um sorriso e foi acenando até o palco, deu um abraço na mulher que estava sorteando e esperou.

–Uma garota bonita, precisamos agora de um garoto bonito, e quem será então...?

Ela esperou um pouco para criar mais tensão.

–Jackson Cipriano! –Ela disse com o maior sorriso.

‘’Para isso não pode ser coincidência, sério mesmo? Eu nem consigo acreditar, assim vai parecer tudo mais real. ’’ Ela pensava enquanto Jackson subia ao palco.

Ele ao subir olhou para ela com expressão de dúvida, mas ela também não sabia de nada.

O tempo depois disso passou muito rápido, câmeras e mais câmeras, cheios de flashes em volta deles, todos agitados e o povo todo mostrando solidariedade á eles, enquanto o pessoal da capital os desejava parabéns.

–Eleanor, Jackson preciso passar informações para vocês. –Falou um homem inteiro de preto os conduzindo para um canto escondido.

Quando chegaram mais perto viram que era um garoto da reunião de ontem.

–Silas conseguiu se livrar daqueles policiais, mas a coisa ficou feia quando chegaram pacificadores. –Ele começou

–Nós sabemos, Mia morreu. –Eleanor falou.

–Sim, meus pêsames. Mas eu consegui me infiltrar para tentar ajudar vocês, vocês se lembram do plano certo?

–Claro. –Os dois responderam.

–Vai dar tudo certo, apenas sigam tudo como combinado. Todos estão se esforçando ao máximo, Silas até conseguiu que vocês dois fosse sorteados para que parecesse mais real impressionante não?

–Ah... –Eleanor disse. –Entendi agora.

–Agora eu preciso ir, vamos cuidar com seu estilista do figurino, queremos causar uma boa impressão. Vão, acho que em alguns dias nos reavemos. Que a sorte esteja sempre á seu favor.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Reviews? quem puder ajudar a divulgr a fic eu agradeço *u*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Truth Behind The Madness" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.