Inimizade Amorosa escrita por Nat Rodrigues


Capítulo 17
A trégua.


Notas iniciais do capítulo

Oii!! Como vão? Estou tão feliz... Vocês leitoras são, tipo assim, D.I.V.A.S!! Sério! Adorei o fato de várias terem respondido a enquete, não espera tantas respostas, fiquei muito feliz!!! :D Então resolvi que esse cap vai ser dedica a todas, sem exceção alguma! ~antes já eram feitos pra vocês, também, mas agora é official~kkkkkk Pois bem, espero que tenham uma boa leitura! :)) E não esqueçam, LEIAM AS NOTAS FINAIS! É IMPORTANTE! Boa leitura!



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Depois de chegar em casa, fiz alguns deveres da escola e deitei na cama sem sono algum. Minha cabeça doía mais do que nunca, parecia um vulcão em erupção prestes a explodir, era capaz de até estar saindo fumaça... E de nada adiantava tomar qualquer remédio que fosse, porque a dor era emocional. A dor era devido à força que eu estava fazendo para não chorar... Mas não vou chorar pelo Daniel! Não vou! Ele não merece qualquer o que seja de mim! Como ele pode ser tão estranho? Na escola briga comigo, no shopping fica aos beijos com a Roberta, e depois mente que vai embora e vai pra livraria (igual a mim, mas isso não conta), e conversa comigo amistosamente pra fazer um trabalho que ele queria adiar, se bem me lembro... QUAL É O PROBLEMA DELE? Deve ser igual o meu, o dê não saber lidar com si próprio, só pode... –e com isso (e mais alguns minutos de pura dor de cabeça), adormeci.

– Filha, acorda! –minha mãe gritou me despertando. Levantei lentamente, e olhei para meu travesseiro. Ele estava estranho, um tanto úmido. Fui ao banheiro lavar meu rosto e me deparo com uma cena horripilante: Minha imagem no espelho. Meus cabelos estavam cheios de nós, meu rosto amassado e meus olhos vermelho sangue.

– Droga. –falei para mim mesma. Quando meu consciente me manda não chorar, meu subconsciente me ignora e chora enquanto durmo. Droga. Nem eu mesma me obedeço!

– Ahh! Mamãe! Tem um monstro em casa! –gritou Tomás ao entrar no banheiro e me ver. Limitei-me a rir ironicamente e tentar melhorar minha aparência. Depois de alguns minutos me troquei e fui tomar café.

– Isa, você está bem? –perguntou minha mãe tomando café enquanto me analisava.

– Só com dor de cabeça, mas passa... –respondi sem dar uma devida importância.

– Tudo bem então... –respondeu não muito convencida.

– Mãe, hoje eu tenho que ir à casa do Daniel fazer trabalho, o.k? E depois já vamos juntos na aula de Dança... –comuniquei.

– Hum, os dois juntos fazendo trabalho, e depois indo juntos para aula, onde irão dançar juntos... –minha mãe me zoou. Minha mãe! Ai meu Deus, dai-me paciência...

– É... Antes que pense besteira, não estou nem um pouco feliz com isso. –respondi seca me levantando da mesa, indo pegar minha bolsa.

As aulas se passaram no maior tédio possível, e Daniel não teve nem a audácia de olhar na minha cara. Sorte a minha, pois se ele me olhasse, veria o meu estado deplorável, por causa dele. Droga, sou uma fracalhona.

– Que foi? Ainda está assim por causa do traste e do trasgo? –Bianca perguntou-me no intervalo. Ri um pouco com o comentário, e me limitei a sacudir a cabeça dizendo que não. Mesmo que isso seja mentira. Ou não. Não me entendo. Estou triste por conta deles, claro, Roberta brigou comigo novamente, e Daniel prefere ela a mim, mas estou um tanto quanto decepcionada comigo mesma. Não fui forte o bastante para suportar tal coisa sem chorar.

– Então, me conta. Depois que saiu da praça de alimentação, foi embora mesmo? –perguntou Bianca. Então lhe contei que não, que passei na livraria e encontrei Daniel lá. Ela me olhou confusa, como se pensasse: “E você ficou normal?!”. Respondi terminando de contar como foi a nossa “conversa” (Se é que aquilo pode se chamar de conversa). Antes que ela pudesse emitir qualquer opinião, o sinal tocou e voltamos para sala de aula.

Na última aula, foi à aula de literatura, dada por minha mãe, e esta não perdeu a oportunidade de me fazer tentar prestar atenção na aula, sem sucesso, é claro. E assim se seguiu minha rotina, até chegar a hora de ir para casa de Daniel. Vesti uma roupa simples para isso, uma calça jeans e uma bata branca, com umas estrelas pratas desenhada. Ah, e é claro, meus inseparáveis all stars pretos. Se eu fiquei um pouquinho insegura da minha aparência pra ir lá? Não, imagina. Um pouquinho não, e sim um “pocão”. Passei em exagero o perfume Amó Xodó, da natura (meu favorito), e fiz uma maquiagem de leve. Graças a Deus meus olhos já não estavam mais tão vermelho sangue, mas meu rosto ainda continha uma expressão cansada.

– Pode entrar, meu bem! –disse Cecília, quando minha mãe me deixou do lado de fora de sua casa, e esta estava em seu jardim.

– Obrigada. –agradeci sorrindo.

– Daniel deve estar no quarto dele, é só bater na porta que ele acorda pra vida... –brincou. – Depois que aquela amiga dele disse que ele poderia tocar no bar dos pais dela, ele não largou mais aquele violão... –falou. O quê ela quis dizer com isso? Que amiga? Cantar em bares? Desde quando Daniel faz isso?

– Ah... –comentei sem ter o que realmente falar. Entrei na casa, deixei minha bolsa no sofá da sala e me dirigi ao quarto de Daniel. A porta de madeira estava fechada, e de lá vinha um som abafado do violão. Tentei decifrar a música que ele tocava, mas não consegui. Encostei meu ouvido na porta, queria entender que música era.

“Você tem que largar a mão do não....
Não há como doer pra decidir...
Mas você adora um se... ”

Consegui ouvir falhada a música. A melodia era contagiante e agradável aos ouvidos.

– Daniel? –chamei batendo de leve na porta de seu quarto. A música parou e a porta logo se abriu. Daniel colocou a cabeça de fora, deixando aparecer os cabelos negros como o anoitecer, extremamente bagunçados, e os olhos azuis eletrizantes.

– Só um minuto, pode ir lá pra sala que já vou... –ele respondeu olhando para mim. Resmunguei algo como “está bem”, e fui pra sala. Dois minutos depois ele apareceu com os cabelos penteado e vestido devidamente... Estranho. Então tive uma atitude idiota, mas foi impossível segurar... Comecei a rir descontroladamente. Devo ter rido mais por conta do meu nervosismo do que a imagem do Daniel como uma pessoa “normal”.

– Hum... Olá. –ele disse se sentando no sofá ao meu lado e me encarando como se tentasse entender o motivo da minha risada.

– Oi... –respondi sem jeito parando de rir. – Então, como vamos começar o trabalho? –perguntei me lembrando do porque estava ali. Foco, Isabela, foco!

– Bom, analisando os livros...? –ele respondeu a minha pergunta óbvia. É claro que tínhamos que começar assim, que tipo de pergunta foi a minha?

– Ta, o que você achou que mais diferenciou os livros? –perguntei.

– O que eu vi de mais diferente foi o melodrama. Porque os dois eram romances, mas o “Ficar e morrer, ou fugir e amar” sempre batia na mesa tecla, com isso de “Vou morrer por meu amor”, o que é um drama total, mesmo que no final eles demonstrem que morreriam  mesmo por amor. Já o “O que sinto por você” é drama também, mas são conflitos que qualquer adolescente pode vivenciar... –ele disse e fiquei impressionado com o modo inteligente que ele falava. Droga, Foco Isabela!

– Isso é verdade... Reparei também nisso. Digamos que o que diferencia os livros nacionais dos internacionais é que eles são mais ficção do que realidade, quando os lemos embarcamos em aventuras até então desconhecidas, que nos tiram da realidade. Já os nacionais não, eles são puxados mais para o nosso corrido cotidiano... –conclui seu pensamento. Continuamos conversando por mais uns trinta minutos sobre isso, e logo após comecei a por na folha almaço a nossa conclusão. Nunca pensei que seria assim tão fácil fazer o trabalho ao lado do Daniel. Quando ele não está com seu ar conquistador, e eu com o chato, até que nos damos bem. Teve até vezes que eu esqueci que o odiava, e sorri com seus comentários, e vice-versa. Achei estranho essa “aproximação”, mas gostei dela... Teve uma única vez que trocamos olhares significativos, digamos, mas lembrei-me do foco e voltei a escrever. Não ficamos muito perto, mas mesmo assim meu corpo inteiro estava a mil.

– Querem alguma coisa pra comer? –perguntou Cecília entrando em sua casa e nos vendo ainda escrevendo o trabalho. – Vamos! já faz tempo que vocês estão ai concentrados... –ela disse, e concordamos. Fui até a cozinha com Cecília para ajudá-la a fazer os lanches, e sou surpreendida com certas perguntas... Constrangedoras ao extremo. Bem coisa de mãe mesmo (será que elas combinaram, de fazer isso no mesmo dia?).

– E então, quando começa o namoro? –perguntou sorrindo enquanto preparava os sanduíches.

– Hum... Dia 30 de fevereiro... –disse corada rindo.

– Ah, não, to falando da data verdadeira... Pensa que eu não sei? –falou piscando pra mim. Ai Jesus, socorro!

– Cecília... De verdade, não estamos nem próximos de uma amizade fixa... –falei olhando para baixo. Ela me encarou confusa.

– Mas então porque vocês se beijaram? –fiquei branca. Literalmente. Senti meu rosto passando do pálido, ao vermelho e do vermelho à púrpura.

– A-a-a-ah... Não se-sei do que vo-você ta falando... –menti gaguejando que nem uma louca.

– Mas o Daniel me disse... –ela começou a falar, mas foi cortada por Daniel que apareceu na cozinha.

– O quê eu disse? –ele perguntou interessado.

– Que você se acha um tremendo pé de valsa... –disse mentindo, mas foi tão naturalmente, que até eu me enganaria que estávamos falando sobre isso. Mas espera.. Como assim, “Mas o Daniel me disse”...?!?! Ele contou pra mãe dele que me beijou?!?! AHHH!!

– A-hã. Sei. –disse desconfiado sentando a mesa enquanto observava-nos a preparar o lanche. Tentei parecer natural, indiferente ao que Cecília falara, e até que deu certo. Eu já estava tão habituada a ir a sua casa (por conta dos nossos pais serem amigos), que agia com naturalidade pegando os copos e pondo na mesa, e depois fazendo o suco. Depois da mesa pronta, com o suco e os sanduíches, sentamos para comer.

– Filho que dia mesmo vai ser a apresentação? –perguntou Cecília.

– Sexta... –respondeu Daniel fingindo dar de ombros, mas pude perceber que ele estava muito feliz.

– Desculpa a intromissão... Mas que apresentação? –perguntei já morrendo de tanta curiosidade.

– Ah, ele não te contou?! Vai tocar naquela lanchonete da amiga de vocês... –disse Cecília.

– Deixa que eu explique... –falou Daniel vendo que eu não havia entendido muito bem. O raciocínio é lento, foi mau ai. – Lembra que ontem quando você chegou no cinema, e viu eu e a Roberta? –ele perguntou me olhando bem nos olhos. Abaixei o olhar para a mesa e assenti. – Então, eu estava agradecendo a ela. Os pais dela decidiram colocar música ao vivo pra ver se atrai mais pessoas na lanchonete, e me convidou para tocar sexta... Se quiser, pode ir... –ele explicou. Foi ai que me toquei que era verdade, os pais de Roberta tinham mesmo uma lanchonete... Lembro que antes, quando éramos amigas, íamos quase todo dia lá pra ver o “movimento”, se é que você me entende... Como pude esquecer disso? Tantos momentos bons, jogados no lixo como se não fossem nada...

– Ah, nossa, que legal! Vou sim. Vai ser uma apresentação acústica? –perguntei forçando um sorriso. Não que eu não tenha ficado feliz por ele, claro que fiquei, mas porque uma coisa ficou entalada... Ele disse que quando cheguei ao cinema estava “agradecendo” Roberta, mas o que vi foi os dois se beijando, é assim que ele agradece?

– Sim... –respondeu devolvendo o sorriso, só que o dele não era forçado.

– E vai tocar apenas músicas suas? –perguntei enquanto comia o sanduíche.

– Não... Música minha eu só tenho uma, aquela lá que você ouviu de xereta. –brincou.

– Música sua? –perguntou Cecília que antes só observava nossa conversa.

– Am... É, uma vez eu escrevi. Mas foi pra passar o tempo só, a música é bem bobinha... –ele disse.

– Eu não achei bobinha, gostei dela. E você ainda me disse que era pra alguém... –falei rindo internamente, só pra ver a reação de Cecília.

– Hum... Pra quem, filho? –perguntou Cecília com um sorriso malicioso na boca, igual ao meu. Daniel se remexeu na cadeira tentando inventar uma desculpa enquanto me fuzilava com os olhos.

– Eu bem que tentei tirar dele pra quem era, mas ele se negou a me dizer... –comentei.

– Am... Já ta meio tarde, não é? Acho bom terminarmos o trabalho, Isa, senão depois não dá mais tempo... –ele disse fugindo totalmente do assunto, enquanto se levantava da mesa. Eu e Cecília caímos na risada.

– Fugindo do assunto, que coisa feia... –brincou Cecília ainda rindo. Terminei de comer e levei os pratos para a pia. Logo depois voltei à sala e Daniel estava sentado onde antes eu estava, e escrevia algumas coisas no trabalho. Sentei-me ao seu lado e peguei minha bolsa. Fucei até que achei meu celular, que mostrava ter cinco mensagens não lidas.

– Nossa, ta importante em... –Daniel zoou quando virou para o lado e viu as mensagens.

– Nem são muitas... Quando eu estava na praia eram mais, só que eram a Bianca e o Carlos de lá... Agora são todas do Cadu. –admito, falei aquilo pra fazer ciúmes nele... Mas o pior é que era verdade, as cinco mensagens eram do Cadu.

– Hum... E vocês já estão namorando ou algo do tipo? –perguntou agora virado para mim, esquecendo do trabalho.

– Não, claro que não. A gente mal se fala, só ontem que fomos assistir filme e tive um certo... Papo com ele. –falei dando de ombros.

– Um certo papo? –perguntou interessado. Ele tentava se mostrar indiferente, mas cá entre nós. Se ele estivesse indiferente a isso, porque tanta pergunta?

– É... Digamos que ele está interessado por mim... E vice-versa. –menti descaradamente. Ta, que Cadu está interessado em mim não chega a ser mentira, mas que eu correspondo é. Quase não disse o “e vice-versa”, mas sabe, se ele pode gostar de outras pessoas, porque eu não?

– Hum... Está interessada em um cara que mal conhece... Bonito isso. –falou tentando voltar a prestar atenção no trabalho que agora, tenho certeza, nenhum dos dois estava interessado em terminar.

– Fazer o quê? Ele é bonito. E eu mereço um cara que goste de mim também. Cansei desses amores não correspondidos, sabe? Cansei... –falei enquanto respondia Cadu por mensagem. Quando terminei de falar era como se eu ouvisse uma vozinha dentro da minha cabeça dizendo: “Indireta, bem direta, enviado com sucesso”.

– Entendo... –ele disse analisando minhas palavras, que é claro eram tudo uma farsa.

– Posso te fazer uma pergunta bem indiscreta? –perguntei e ele deu de ombros.

– O quê Bianca falou com você ontem? E por que você mentiu que ia embora quando na verdade foi pra livraria...?

– Ela não te falou? Bem, pediu que como eu estava assim tão próximo de Roberta, que enfiasse de uma vez por todas naquela cabeça que você não fez nada pra atrapalhar nosso antigo namoro... E eu estava na livraria porque queria pensar... –respondeu indiferente.

– “Antigo namoro”? Mas vocês não voltaram? –perguntei sem pensar. Poxa, estava morrendo de curiosidade! E mesmo se me machucasse ouvir que sim, eles voltaram, eu queria ouvir isso dele.

– Não... Claro que não! A Roberta é muito grudenta e ciumenta, não vou voltar com ela. Ontem foi ela quem me beijou. Não eu, fiquei até surpreso com aquilo. Ela confundiu as coisas quando eu a agradeci pela oportunidade de tocar, e me beijou. Mas quando fui esclarecer as coisas com ela, fingiu que não me viu e saiu de perto. E acho que devo isso a você... –ele falou me analisando esperando alguma reação. Claro, eu estava mega feliz por saber que fora Roberta quem o beijará, não ele. Mas estranhei sua última frase...

– Porque deve isso a mim? –perguntei séria.

– Porque se você não tivesse discutido com ela, estaríamos numa boa. Ela decidiu se afastar de mim por sua causa. E se afastar de você, por minha causa. Não vejo onde as pessoas vêem que isso acaba com os problemas... Se afastar é a pior coisa que se pode fazer de alguém. –ele disse olhando para o chão. – A ignorância machuca. –completou. Novamente a frase passou por minha cabeça: “Indireta, bem direta, enviada com sucesso”.

– Bem, vamos terminar o trabalho? –perguntei tentando mudar o rumo daquela conversa.

– Vamos. –respondeu. Dali a uns dez minutos o trabalho já estava pronto, e estávamos adiantados para a aula de dança, ela começaria as 18:00 horas, e ainda eram 17:00 horas.

– O quê você quer fazer? –perguntou Daniel depois de termos arrumado a sala da nossa bagunça.

– Am? –perguntei. Estava respondendo Cadu, então não prestei muita atenção no que ele disse. – Ah, sim... Sei lá... –respondi dando de ombros.

– Que tal um “Verdade ou Desafio”? –perguntou com um sorriso meio estranho.

– De dois? Não tem graça. –respondi fugindo da brincadeira. De maneira alguma ia jogar verdade ou desafio com ele! Ainda não perdi todos os meus neurônios...

– Ah, vamos, vai ser divertido! –ele falou.

– Ah... Acho melhor não, que tal um vídeo-game? –ofereci.

– Tem medo de me contar seus segredos, Isa? –perguntou olhando nos meus olhos com um sorriso malicioso que ia de orelha a orelha. Abaixei os olhos. Mas é claro que tinha medo de contar meus segredos a ele!

– Tenho, porque? Você não é lá muito confiável, sabe... –falei debochando dele enquanto segurava a risada.

E então... PLAFT! Daniel tacara uma almofada em minha cara.

– É Guerra, é? –perguntei rindo enquanto pegava uma almofada. Taquei nele ao mesmo tempo em que ele tacava outra me acertando em cheio. Ficamos por mais uns dois minutos fazendo isso, tacando almofadas um no outro, até que eu já cansada por não ter mira alguma, me rendi.

– Ta bom! Ta bom! Você venceu! Desisto. –falei levantando os braços ainda rindo. Estávamos sentados no sofá, e minha cabeça já estava começando a latejar de dor.

– Aah... Só porque eu estava ganhando? –ele disse rindo de mim. Então olhei para ele, digo, olhei mesmo, descaradamente. Uma coisa que eu não costumo fazer nunca. Sua roupa estava meio amassada e os cabelos, antes penteados, agora estavam com um ar rebelde, todo espalhado. Os olhos estavam alegres e com um tom de azul tão profundo que dava vontade de mergulhar neles. O rosto continha um sorriso brincalhão e acho que nunca o vi assim antes, tão bonito e bom humorado. Tão lindo, tão perfeito...

Ele me encarou de volta, estranhando minha reação.

– Am... É, seu cabelo, ta meio bagunçado... –ele disse tentando arrumar alguns fios que aviam se revirado por conta das almofadadas recebidas.

– Ah... -respondi pondo a mão em cima da minha cabeça para arrumar a cabeleira, e de relance encosto minha mão na dele. Retiro assustada e levanto do sofá. Que aproximação foi aquela?

– Am, já não está na hora? Que tal já irmos pra aula de dança? –perguntei meio atrapalhada enquanto arrumava com as mãos o cabelo.

– Ah sim, vamos. –ele disse meio atrapalhado também, passando a mão na nuca.



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Notas finais do capítulo

E ai? Bem primeiro as notícias:

PRIMEIRO AVISO- A ganhadora da enquete é a Filha de Poseidon!! Parabéns!! ~ela não acertou tudo, mas foi a que chegou mais perto... Bem, LEIAM fanfic dela, é muito massa! ~ http://fanfiction.com.br/historia/295327/Victoria

Eu li, e gostei, tenho certeza que se você ler, também vai gostar!!

SEGUNDO AVISO- Alguém me ensina a favoritar reviews? Cara eu vi que tem como fazer isso e boiei.. kkkk Alguém me ensina? ^^

TERCEIRO E ÚLTIMO AVISO- Geeente, comecei a postar uma fanfic sobre Jogos Vorazes, e ela é interativa, ou seja, os tributos(personagens) serão os leitores.. Por favor alguém se candidata pra ser um tributo meu?? *--*? Duas pessoas se manisfestaram, mas tipo, elas nao acompanharam a historia, então o meu numero de leitores é um grande 0... :(( Por favor, alguém lê? Obrigada :) Aqui o link: http://fanfiction.com.br/historia/320610/Amy_Snow/

BOOM, Obrigada se você leu até aqui, e desculpa qualquer coisa, Beijos!!! Fiquem com Deus!