BORN TO KILL - versão Clove escrita por Mrs Delacour


Capítulo 31
Johanna tagarela e Madge sábia


Notas iniciais do capítulo

OOOOOOOOOOOOOI coisas lindas da minha vida !
Óia a minha felicidade, rá.
Então, aah... Eu to feliz pra caramba não sei porque... Mas eu vou dedicar esse capítulo pra coisinhas mais fofa do mundo: ClatoS.
Saudade de vocês, tributas lindas. Minhas fãs perfas.
CAPA NOVA, entrando no clima A Esperança. A Kristen Stewart (mais conhecida como Bella Swan - A Dramática - por favor não me matem) irá ser a minha Coin.
Eu andei pensando: antes eu postava diariamente e agora estou postando semanalmente. ME DESCULPEM POR ISSO. Só queria deixar isso claro. Beijos e boa leitura.



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Então essa é a diversão deste ano? Uma seção de horrores a cada badalar do sino. Raios, chuvas de sangue, tubarões, névoa... E às dez horas, a onda. Neste momento a chuva de sangue cai. Os ataques só acontecem no limite da selva? Ou não?

- Acordem – grito, sacudindo os outros – Levantem, já, precisamos sair logo daqui. – consigo tempo suficiente para lhes explicar tudo o que sei. Tempo suficiente para lhes explicar que estamos presos num circo de horrores e cada hora que passa um espetáculo mortal acontece para divertir a população da Capital.

Convenci á todos da minha teoria sobre o relógio, menos Johanna, que naturalmente se opõe a tudo. Mas concorda que é melhor que estejamos seguros do que arriscar. Uma coisa inesperada nos pega desprevenidos. Madge analisa o sol como se soubesse o que estava fazendo. Além do mais, o que ela está fazendo?

- Alguém tem ideia de que horas são? – pergunto.

- Pela posição do sol – Madge faz uns gestos esquisitos... E não é que a danada está mesmo entendo o negócio – Uma e meia. Uma e meia em ponto. Exatamente.

- Parabéns, Madge. Parabéns de verdade – digo, surpreendida. Todos parecem tão chocados quanto eu. Onde, no universo, Madge serviria para alguma coisa, além de carregas nossas armas para cima e para baixo? Para todos nós, a pobre coitada é quase uma serviçal. Ás vezes eu sinto pena dela por ter que carregar tantas coisas, e nem agradecemos por ela não reclamar. Juro! Ela não diz um a e ainda anda com um sorriso de orelha á orelha. Quem diria... Maluca dos Morangos – Parabéns.

- Obrigada – seu sorriso sincero e chatinho.

Não demora muito até que Peeta vá se engraçar para o lado da Maluca. Tudo bem, não é só porque ela descobriu que são dez horas que ela merece tanto. Oras, eu que descobri que a arena é um relógio e não ganhei nem sequer um: Clove, você é demais; Clove você é uma ótima observadora. Ah, pelo amor de Deus! Ciúmes, vai entrar para minha lista negra. 

- Ta ta ta, vamos logo – digo, empurrando uma Johanna ainda em choque com a sabedoria de Madge.

- Tique-taque – diz Johanna – Tique-taque, Wiress! A doida sabia do que estava falando – pela primeira vez vi um sorriso estampado no rosto da durona.

- Já chega, Johanna. Fique quieta e não fale besteiras – diz Finnick. Ainda bem que eles estão gravando tudo isso, porque se eu disse para algum ser em sã consciência que Johanna Mason se calou e nem ao menos protestou, eu provavelmente seria chamada de mentirosa.

- Sinos – disse Wiress.

- Nós ouvimos o badalar dos sinos – diz Finnick – Então quer dizer que...

- Começou á meia-noite – continuo. Eles seguem meu raciocínio – Podem dizer que eu tenho uma mente brilhante, agora.

- Não fica aí toda prosa, não – disse Johanna, com um olhar estreito e perigoso. Finnick lhe lançou um olhar furioso e ela murchou como uma rosa.

- Uma e meia – diz Madge – E ás duas, a névoa começa ali – ela aponta para a selva – Temos que ir para um lugar seguro longe da névoa. Seguir a direção oposta.

- Parabéns sábia – diz Johanna – Vou calar a boca.

- Ótimo, muito obrigado – diz Finnick.

- Fio – murmura Beetee – Fio.

- Por mais que eu só fale besteira e seja mal educada, neste momento eu preciso falar. Tudo bem, dane-se! – ela atravessa a praia e nos traz um cilindro – Ele arriscou a vida dele para pegar esse negócio aqui. É um fio ou alguma coisa assim. Acho deve ser alguma arma importante a ponto de ele levar uma facada por essa coisinha inútil. É melhor que sirva para alguma coisa! – ela ameaça Beetee, que ainda está meio fora do mundo. 

- Precisamos ir para Cornucópia – grita Cato, onde ele está que não o avisto? Ele não estava do meu lado agora pouco? – Aqui em cima!

- O que você faz em cima desta árvore? – pergunto.

- Analisando – ele grita de volta.

- Tudo bem, agora desça. Não quero que caia aí de cima e se machuque – ordeno. Está aí a Clove, preocupada.

Pensando bem, ir para Cornucópia não é uma má ideia. Alguma hora terei que me livrar de Wiress, Beetee, Johanna, Finnick, Madge e... Peeta – por mais que eu não queria me livrar de Peeta. Convenhamos, ele é um ótimo amigo. A dupla do Distrito 3 encontrará uma maneira de morrer por conta própria. Eu mataria Madge sem problema algum, ela não me fará falta, eu acho. Finnick eu deixarei para algum Carreirista, que não seja nem eu e nem Cato, Cashmere e Gloss talvez. Johanna é um problema enorme, além dela não desgrudar de Finnick - que já é um outro problema -, ela é mais alta que eu e provavelmente mais forte.

Estou sendo um pouquinho fria, eu sei. Mas isso não é nada mais do que um jogo. Se eu não matar, eu morrerei. E Cato, também – ele não viveria sem mim, aposto! Sou uma Carreirista. Carreiristas entram em jogos para vencer. Não sou eu quem vai perder essa.

Andamos e andamos e andamos sem parar. Não há ninguém no local além de nós. Os outros vitoriosos simplesmente sumiram. Andamos mais até que Wiress se joga na areia quente.

- Duas – ela sussurra.

- São duas horas, então a névoa já começou – diz Peeta.

- Como um relógio suíço – diz Madge.

- Ei, bonitinha! Já chega disso, está bem? Já sabemos que você não é tão tonta como pensávamos ser – diz Johanna. Agora sim, Johanna. Você mereceu meu respeito. Acho que a durona não é tão ruim assim, uma ótima aliada, não?

- É, Madge – digo. Provavelmente vermelha de tanta raiva.

- Wiress é intuitiva – diz Beetee, concentrando toda a nossa atenção nele – Ela consegue sentir as coisas antes de qualquer outra pessoa.

- Legal! E aí, eu vou ganhar essa edição, ou não? – Johanna pergunta á  Wiress.

- Ela é intuitiva e não vidente – diz Finnick, sorrindo para Johanna e lhe dando um beliscão logo depois.

- A Cornucópia está logo ali, vamos logo antes que nos encontrem – diz Cato. Reconheço seu tom frio e possessivo. Desde que entramos nesse inferno, ele não tem dado opiniões e nem nos deu uma ordem – como acabou de fazer -, como fazia na septuagésima quarta edição dos Jogos Vorazes. Ele está diferente.

Enquanto mexíamos nas armas e procurávamos alguma coisa útil, Peeta permaneceu agachado no chão rabiscando na areia alguma coisa com a ponta da faca.

- O que faz aí? – pergunto, curiosa.

- Ah, vem cá, quero te mostrar isso aqui – ele diz. Me aproximo e percebo um mapa desenhado – Legal, não? É o mapa da arena. Eu vim observando detalhe por detalhe e resolvi colocar tudo numa folha. Nós estamos aqui – ele aponta para um pequeno chifre desenhado. Sorrio ao ver os traços perfeitos – A Cornucópia em seu círculo de areia e as doze faixas indica cada uma das seções.  Este outro círculo representa a linha da água – observo tudo atentamente – e este outro representa o limite da selva.

- Como conseguiu fazer tudo isso?  Quero dizer, é brilhante – dou um sorriso fraco.

- Eu sou um ótimo observador – ele sorri. Deus, que sorriso lindo! Trocamos olhares diversas vezes e por mais que eu tente desviar, seus olhos ficam tão fixos nos meus que pareço hipnotizada – E você é uma ótima atiradora de facas.

- As facas, não posso me esquecer delas – sorrio, mas estou pensando em outra coisa: - O que foi aquilo da Madge saber as horas pela posição do sol? É a Madge!

- Ela consegue ser surpreendente quando quer. Madge é uma menina determinada e muito bonita. Gosto dela de verdade – ele diz. E o meu sorriso se esvai. Rápido. Olá ciúmes, senti saudades de você.


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Notas finais do capítulo

Beijos... Ah, bom... Quer quiser mandar recomendação, eu aceito, rá.



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