Percy Jackson Na Arena escrita por Vitória


Capítulo 60
Para casa


Notas iniciais do capítulo

GEEENTE, MIL PERDÕES!!!
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Eu deveria ter postado sexta, me perdoem mesmo. Eu dividi esse capítulo em dois, porque se não ia ficar muito corrido e confuso. Tem muita coisa para acontecer e colocar tudo no mesmo capítulo ia ficar estranho. Mas espero que gostem desse capítulo.
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E EU QUERO DIZER MUITO MUITO MUITO OBRIGADA PARA AS DUAS LINDAS QUE RECOMENDARAM A FIC: Sofia Mellark e Angel Black. Duas recomendações lindas demais e que eu fiquei S.U.H.M.M.P FELIZ!! Amei demais. Esse caps é de vcs



AGORA É OFICIAL!! O PRÓXIMO É O ULTIMO CAPÍTULO! DEPOIS SÓ TERÁ EPÍLOGO!!

Obrigada, boa leiturae até as notas finais QUE NÃO DEVEM SER IGNORADAS



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P.O.V Percy

— TRAVIS! — Ouço o grito de Connor ao longe. Minha vontade é parar tudo isso e ir lá. Fazer o que, eu não sei. Ajudar de alguma forma. Mas a situação me obriga a ser insensível. Então, ignoro o grito de dor e continuo a lutar.

Atirar com uma arma não é tão difícil. Muito melhor que um arco, tenho que dizer. É mais fácil também. Você não vê o sangue, não para pra saber se está morto. Se caiu, não é mais problema. Você passa para o próximo, ignorando todos os pensamentos de culpa.

“Ele pode ter uma família”

“Sua filha pode estar esperando por ele”

“Ele pode ter encontrado o amor da sua vida”

Eu só continuo, derrubando um por um. Com o elemento surpresa, nós temos alguma vantagem, e eles não têm tantos soldados quanto pensamos. Enquanto os outros atiram, consigo me esgueirar para o elevador. Assim que chego à porta, ela se abre. Sinto uma mão empurrar meu ombro e, de repente, todos os guardas que estavam ali, estão caídos. Annabeth entra correndo olhando para o chão.

— Não dá para tirar os corpos, vamos logo. — Ela diz, apertando os lábios. Eu só assinto e entro, apertando o número 12.

— Ela provavelmente está no andar doze, é o melhor. — Annabeth não diz nada, e apenas se escora na parede do elevador, de olhos fechados.

— Quando tudo começou a dar errado? — Eu me aproximo, abraçando-a.

— Quando nós nascemos. — respondo. Ela abre os olhos e me encara, com um misto de raiva, dor e transtorno.

— Você acha que a gente vai sobreviver a isso? — eu respiro fundo, fitando seus olhos.

— Eu acho que a gente pode tentar.

— Kate, Nico, Jake, Travis... Quem será o próximo?! — Ela esbraveja, a raiva tomando sua voz. Posso vislumbrar algumas lágrimas enchendo seus olhos, mas ela as enxuga, aprontando a arma para a porta.

Assim que ela se abre, eu e Annabeth começamos a atirar.

—PAREM! — Ouço a voz de Katniss. Eu e Annabeth paramos de atirar mediatamente.

Katniss sai de trás de uma pilastra, as armas em mãos.

— Ela não está aqui. — é tudo o que diz. Dos quartos, saem Peeta, Gale e Finnick.

— Não está em lugar nenhum. — Gale afirma.

— Então em outro andar...? — começo. Katniss me corta.

— Não. Ela não está no prédio.

— Então...?

— Ela fugiu. — É Finnick quem me corta dessa vez.

— Para onde...?

— Distrito 1. — Gale diz. — Ela saiu com pressa, deixou algumas anotações para trás. É o lugar mais perto. Acredito que tenha ido para a casa do prefeito.

— Eu já estive lá. — Katniss diz. — É um lugar horrível. Nós conseguimos chegar hoje, antes do meio-dia, se sairmos agora.

Ninguém pergunta o que faremos quando chegarmos lá. Somos algumas dezenas contra centenas. Pessoas, soldados, que receberam treinamento. Mate primeiro, pergunte depois.

— Tive uma ideia. — Annabeth exclama. — Katniss pode conseguir alguns aliados. As pessoas estão do lado dela. Nós vamos precisar de equipamento, Jake... Connor!

— Eu vou. — digo. — Fiquem aí.

— Vou com você. — Gale diz.

No elevador, nós desviamos os olhos dos corpos, tentando ignorá-los Ele para no andar cinco, onde atiramos em mais alguns soldados. Quando chega ao térreo, Gale pergunta.

— Pronto? — Posso ouvir o som de gritos misturados a tiros e choro de dor.

— Sim.

A porta se abre e sem pensar, eu e Gale começamos a atirar. Parece que os que foram atrás das garotas votaram e pediram reforços. Localizo Connor e vou até ele, com Gale me dando cobertura.

— Precisamos de você. — ele me olha transtornado. — agora.

— E Travis? Não posso deixá-lo aqui.

Eu aperto os lábios, tentando pensar de forma irracional, em vez de sair matando todo mundo em uma missão suicida.

— Não dá. Você vai ter que deixá-lo, se não iremos morrer. Tente pensar de forma racional. Nós podemos fazer justiça, vamos.

Enquanto Connor tenta se despedir de um morto Travis, eu dou cobertura e tento manter os soldados o máximo possível longe deles. Finalmente, após alguns segundos, Connor consegue se separar do corpo de Travis.

— GALE! — Grito. Do outro lado do salão, ele grita de volta.

— PODEM VIR!

Corremos o percurso todo de cabeça abaixada, sentindo e ouvindo os tiros acima de nós. Entramos no elevador rapidamente, onde o andar já está apertado.

Dessa vez, antes de chegar ao doze, ele para no oito, onde Gale atira sem pensar. No doze, Annabeth já está nos esperando, apreensiva.

— Aqui tem tudo o que precisamos, mas eu não sei ligar essas coisas. — ela diz, apontando para um monte de equipamento: câmeras, cabos, fios e aparelhos que nem sei o nome. Mas Connor consegue dar um sorriso triste.

— É fácil. — Então ele começa a mexer em tudo, organizando de forma rápida e profissional.

No meio do processo, Annabeth vem para Connor, com um computador em mãos.

— Eu preciso que você hackeie todas as transmissoras do país, pode fazer isso? — Connor apenas assente, parecendo satisfeito por arrumar algo para fazer.

Em apenas vinte minutos, o filho de Hermes termina tudo.

— E agora? — Katniss pergunta.

— Agora você é o Tordo. — Annabeth responde. — Sente-se no sofá, arrume sua cara mais convencedora e diga tudo o que você precisaria ouvir para nos ajudar. Pode ligar Jake.

Connor liga a câmera, arrumando-a de gente para Katniss, que a encara com um olhar assustador.

— Cidadãos de Panem. — Katniss começa, sua voz confiante como nunca — venho aqui não como a vencedora da septuagésima quarta edição dos Jogos Vorazes, mas como uma de vocês. Cidadã. Prisioneira desse sistema que nos obriga a trabalhar para eles. Agora, acredito que já devem saber que não é mais o Presidente Snow quem comanda esse país. Nesse momento, ninguém é nosso Presidente, ninguém é nosso líder, ninguém nos manda o que fazer. Vocês, pacificadores, não trabalham para mais ninguém, não recebem ordens de ninguém. Todos somos livres. Mas, tem uma pessoa, a Presidente do Distrito 13, que quer tomar o poder. Como nós podemos deixar que uma pessoa que se escondeu de nós todo esse tempo, nos fazendo pensar que não existia, nos deixando nas mãos dessa ditadura, agora se coloque como nossa governante? Esse país é nosso, não dela. Não deixem com que outro ditador tenha vocês em suas mãos. Mande em vocês. Vocês são donos de si mesmo. Vamos lutar pela nossa liberdade!

— Corta! — Jake grita.

— Isso foi incrível! — Peeta exclama, e rapidamente, pega o rosto de Katniss nas mãos e a beija.

— Aleluia! — Finnick exclama. Eles se separam sorrindo um para o outro. Vejo Gale desviar o olhar e recarregar sua arma, ignorando a cena.

— Agora, Finnick. Você. — Annabeth aponta para o sofá. O vencedor do Distrito 4 a olha embasbacado.

— Eu, mas...

— Senta. — Annabeth ordena. — Você vai dizer que está do lado de Katniss. Vai dizer que agora, tem gente lutando contra a Coin e que precisamos de o máximo de apoio possível. Diga que agora ela está no Distrito 1, e que os cidadãos de lá não podem se deixar ser dominados. Diga tudo o que você acha necessário dizer.

E assim ele faz. Com uma voz confiante, e um olhar penetrador.

— Agora é melhor nós irmos. — Gale diz, quando termina — Não sabemos como está a situação lá embaixo.

Vamos até o elevador, de onde Peeta e Finnick puxam os corpos e os colocam no corredor.

No térreo, está tudo vazio. Não ouvimos nenhum som de respiração. Connor corre para onde deixou o corpo de Travis, mas não o encontra. Ao sairmos, sou puxado para o lado. É Thalia.

— Aqui. — Sussurro para os outros. Sigo a garota até uma loja abandonada, uma esquina depois do prédio, onde encontramos os outros.

— Alguém...? — Deixo a pergunta no ar.

— As garotas. —Thalia esbraveja. — As levaram, e mataram Raquel, porque ela tentou reagir.

— Travis? Onde ele está?

— Não achamos o corpo. — Thalia consegue dizer com dificuldade. Connor apenas se senta no chão, escorado na parede, tentando conter as lágrimas inevitáveis.

— O que aconteceu lá? — Annabeth pergunta, sentando-se no chão. Sento-me ao seu lado, com Thalia na frente.

— Nós estávamos no meio da batalha, quando todas as TVs e Telões ligaram. Os caras ficaram desnorteados, então nós conseguimos fazer com que fugissem. — vira-se para Katniss e Finnick — falando nisso, vocês dois estavam ótimos. Me convenceram.

Apoio as costas na parede, tentando por os pensamentos em ordem. E se ninguém vir ajudar? E se as pessoas estiverem com tanto medo que não sairão para as ruas? O que vai ser de nós?

Respiro fundo e me levanto com um pulo.

— Nós precisamos encontrar Will e sair daqui. Não podemos ficar parados.

Os outros assentem, levantando-se com dificuldade.

— E depois? — Louis pergunta.

— Depois nós vamos para o Distrito 1. — afirmo.

Saímos silenciosamente, andando com cuidado pelas ruas desertas. Sem dificuldade, conseguimos chegar à loja dos pais de Júlia. Abro a porta calmamente.

— Somos nós. — anuncio.

Não recebo resposta.

— Will? Sunny? — sussurro para o vazio. Não obtenho resposta. — parece que não há ninguém. Será que eles...?

Começo a ouvir um som de choro ao longe.

— Tem alguém aqui! Júlia? — aproximo-me do balcão, no antigo esconderijo de Júlia.

Mas não é ela que encontro.

— Annie? — pergunto. Ela tira a cabeça do meio dos joelhos. Seus olhos estão esbugalhados, seus cabelos emaranhados e sua face molhada de lágrimas.

— Eles... Eles pegaram todo mundo. Todo mundo. Me deixaram sozinha. Eu quero... Finnick... Finnick.

— Annie? — ouço a voz de Finnick atrás de mim, então ele corre para o seu lado e a abrça.

— Annie! Annie! O que aconteceu?

— Finnick! — ela o abraça com força, como se nunca mais quisesse soltá-lo — eles entraram aqui com aquelas armas. Eu não quero ficar aqui! Me tira daqui Finnick! Me tira daqui! Eu quero voltar para casa!

— Calma, calma. Vai ficar tudo bem. Nós vamos voltar para casa. Vai ficar tudo bem.

Deixo-o com ela e viro-me para os outros.

— Levaram eles. Nós precisamos ir logo.

— Mas como? Como sabiam que estavam aqui? — Chris pergunta.

— Eu não sei.

— Talvez Júlia. Ela podia estar com mito medo então...

— Não importa isso agora. — Annabeth diz. — Nós precisamos ir. E logo. Finnick?

Ele levanta a cabeça.

— Nós precisamos ir. Agora. — ele assente, começando a levantar Annie. Ela imediatamente abr eum sorriso.

— Nós vamos para casa? — pergunta com a alegria de uma criança. Vejo a dor nos olhos de Finnick.

— Sim, nós vamos para casa.

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POV Nico

Do outro lado da sala, observo a cena em silêncio.

— Por que ela fez isso? — pergunto para a deusa ao meu lado.

— Porque ela não é Hazel. É isso que seu pai queria mostrar para você. Você esperaria que Hazel te traísse dessa forma?

— Nunca. — afirmo.

— Mas Sunny o fez. Você esperou que ela agisse como Hazel, e esse foi seu erro. Da mesma forma que você não pode esperar que Hazel aja como Bianca.

Tento conter a raiva, transtornado. Ainda não acredito que Sunny nos traiu dessa forma. Traiu meus amigos. Manteve contato com o inimigo.

— Você entende agora? — ela pergunta.

— Entendo. Então eu falhei? — Juno sorri.

— Não herói, você não falhou. A prova virá em seguir. Isso foi apenas um aviso.

Um aviso muito perturbador, complemento em meus pensamentos.


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Notas finais do capítulo

E então??
MUAHUAHAUHAUAHUA VIRAM VIRAM?? NICO NÃO MORREEEEEU! HAHAHA Agora todos os que me ameaçaram de morte, retirem suas ameças, por favor.
Agradecida.



Por eu ter atrasado tres dias para postar o cap, vou fazer o seguinte. Em vez de 40 dias, será 35. E cada comentário diminuiu um dia. Posso postar semana que vem!!!!

Leitores fantasmas essa é uma ótima hora para vocês aparecerem!!!


ACCIO LEITORES FANTASMAS!